UN News Center
12 August 2006
11 August 2006 – The three officials serving on the United Nations Independent Special Commission of Inquiry for Timor-Leste today completed the first of two visits aimed at looking into the violence that exploded in the country earlier this year, causing dozens of deaths and forcing 15 per cent of the country’s entire population to flee their homes.
At a departure news conference, Commission Chairman Paulo Sergio Pinheiro of Brazil said its aim was to “to provide an honest, truthful, narrative of the establishment of the facts” of the shootings of April and May and their causes.
The violence broke out after the government dismissed some 600 soldiers who had been on strike, claiming discrimination in promotions and benefits. A total of 37 people were killed and an additional 155,000 were forced to flee their homes and seek shelter in makeshift camps or with host families.
Mr. Pinheiro said the three commissioners – himself, Zelda Holtzman of South Africa and Ralph Zacklin of Great Britain – would return in September and complete their report to the Secretary-General Kofi Annan by the first week in October.
He noted hat the body aims to gather facts. “We do not have power to summon individuals, no power to prosecute or to judge anyone,” he said, stressing that the experts did not form a court or a tribunal.
But he added that their recommendations “will include some measure of accountability for individuals or institutions for the crisis that erupted in April and May.”
During their visit, commissioners met the Timorese President, the Prime Minister, and the former Prime Minister, leaders of political parties, military leaders, police authorities, church leaders, the diplomatic community, the UN country representative and the UN country team and leaders of other institutions.
The Secretary-General, in a report on Timor-Leste released today, underscored the importance of ensuring that perpetrators answer for their crimes. “Reconciliation must be based on truth, and on the accountability of those with responsibility for violations of human rights, whether criminal or political,” he said. “The Independent Special Commission of Inquiry will, I am confident, offer a good basis for this in relation to recent events.” The report also called on officials of the small country to foster understanding and get beyond past discord. “It is time for the Timorese leadership to rise above both recent conflicts and older divisions, going back to the 1970s, to enable the Timorese people to look together to a better future,” Mr. Annan said. “The east-west tensions which have emerged in the violence may not be deeply rooted, but they have acquired a reality which now needs to be addressed through the active efforts of the political and religious leadership if community reconciliation is to be achieved, especially in Dili.”
In another development today, the Secretary-General’s Special Representative in Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, visited Becora Prison, east of Dili, to assess the conditions of the detention facilities and the well-being of the prison inmates.
He said he found that the basic needs of inmates were met but that prison facilities need improvement.
Mr. Hasegawa’s visit to Becora Prison followed a period of unrest and insecurity that has led to an increased number of arrests and detentions over the last few weeks.
While there, Prison Manager Carlos Sarmento told the UN envoy that there was a need for further improvement of existing prison facilities. Mr. Hasegawa agreed that, “Proper maintenance of detention facilities is vital to ensure that human dignity and respect for human rights are preserved.”
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sábado, agosto 12, 2006
UN commissioners probing violence earlier this year end visit
Por Malai Azul 2 à(s) 06:00
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Comissários da ONU que investigam a violência mais cedo este ano terminam visita
UN News Center
12 Agosto 2006
11 Agosto 2006 – Os três funcionários destacados para a Comissão Especial Independente de Inquérito para Timor-Leste da ONU completaram a primeira de duas visitas que visam o estudo da violência que explodiu no país mais cedo este ano, causando dúzias de mortes e forçando 15 por cento da inteira população a fugir das suas casas.
Numa Conferência de imprensa de partida o Presidente da Comissão Paulo Sérgio Pinheiro do Brasil disse que o seu objectivo era “prover uma honesta, verdadeira, narrativa do estabelecimento dos factos” dos tiroteios de Abril e Maio e das suas causas.
A violência irrompeu depois do governo demitir alguns 600 soldados que tinham estado em greve, queixando-se de discriminação em promoções e benefícios. Um total de 37 pessoas foram mortas e um adicional 155,000 foram forçadas a fugir das suas casas e a procurar abrigo em campos improvisados ou com famílias de acolhimento.
Mr. Pinheiro disse que os três comissários – ele próprio, Zelda Holtzman da África do Sul e Ralph Zacklin da Grã Bretanha – regressarão em Setembro e completam o seu relatório para o Secretário-Geral Kofi Annan pela primeira semana em Outubro.
Ele realçou que o órgão visa juntar factos. “Não temos poder para convocar indivíduos, nem poder para processar ou julgar alguém,” disse, sublinhando que os especialistas não formaram um tribunal.
Mas acrescentou que as suas recomendações “incluirão algumas medidas de responsabilidade para indivíduos ou instituições pela crise que irrompeu em Abril e Maio.”
Durante a sua visita, os comissários encontraram-se com o Presidente Timorense, o Primeiro-Ministro, e o antigo Primeiro-Ministro, líderes de partidos políticos, líderes militares, autoridades policiais, líderes da igreja, a comunidade diplomática, o representante da ONU no país e a equipa da ONU no país e líderes de outras instituições.
O Secretário-Geral, num relatório sobre Timor-Leste emitido hoje, sublinha a importância de assegurar que os perpetradores respondam pelos seus crimes. “A reconciliação deve ser baseada na verdade, e na responsabilidade dos (que têm) responsabilidade na violação de direitos humanos, seja criminal ou política,” disse. “A Comissão Especial Independente de Inquérito, estou confiante, oferecerá uma boa base para isso em relação com eventos recentes.” O relatório também apelou aos funcionários do pequeno país para alimentar a compreensão e ultrapassar desacordos passados. “É a altura da liderança Timorense ultrapassar tanto conflitos recentes como divisões mais antigas, que vêm dos anos de 1970s, para possibilitar ao povo Timorense procurar junto um futuro melhor,” disse Mr. Annan. “As tensões leste-oeste que emergiram na violência podem não ter raízes fundas, mas adquiriram uma realidade que agora precisa de ter resposta através de esforços activos da liderança politica e religiosa se a reconciliação comunitária é para levar a cabo, especialmente em Dili.”
Noutro desenvolvimento hoje, o Especial Representante do Secretário-Geral em Timor-Leste, Sukehiro Hasegawa, visitou a Prisão de Becora, leste de Dili, para avaliar as condições da instalação de detenção e do bem-estar dos presos.
Disse que encontrou que as necessidades básicas dos presos eram satisfeitas mas que a instalação prisional precisa de melhorias.
A visita de Mr. Hasegawa à Prisão de Becora seguiu-se a um período de desassossego e insegurança que levou a um aumento do número de prisões e detenções nas últimas semanas.
Enquanto (esteve) lá, o Director da Prisão Carlos Sarmento disse ao enviado da ONU que havia necessidade de mais melhorias nas instalações prisionais existentes. Mr. Hasegawa concordou que, “a manutenção adequada de instalações de detenção é vital para garantir que são preservados a dignidade humana e o respeito pelos direitos humanos.”
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