terça-feira, outubro 23, 2007

District Women Participate in training on Domestic Violence and Gender

Alola Foundation - October 22, 2007

Three day workshops in six districts

The District Support Worker team are flat chat between now and Christmas as they roll out training in response to requests made by women in the Districts.

When our team visited all six districts in August and September the message was loud and clear - we need more information and resources about domestic violence, leadership, gender issues and group management and finance skills.

So, in collaboration with Oxfam Australia and Pradet (Pradet provides mental health services and survivors of sexual assault), Alola is providing six, three day workshops in Ermera, Liquica, Manatuto, Baucau, Lospalos and Viqueque.

11 - 13 October 2007 Gleno, Ermera District

The first workshop was held in Ermera District in the town of Gleno and 30 women participated representing three groups from remote and local sub-districts of Ermera. Two police women from the Vulnerable Person's Unit (VPU) also participated in the workshop. Their contribution was most valuable. The opening of the workshop was covered by both community radio and Radio Timor-Leste.

Domestic Violence - Women in Timor-Leste remain vulnerable

Many of the women reported cases of domestic and sexual violence (or Gender Based Violence, 'GBV') in their communities and also raised concerns about sexual violence against young children. One woman reported that a young child had been attacked in March 2007 but had not received any followup support or intervention since then. Aware of this case, the VPU officers said that like many other GBV reports, cases can wait many months before the Prosecutor General gives the go ahead for an investigation to be carried out. By that stage it is difficult to collect evidence and bring a comprehensive case before the courts to prosecute the suspect.

The VPU police women also talked about the difficulties they face. Currently on very low salaries, they struggle to make ends meet but they often have to pay for fuel or telephone credit out of their own pocket. Prepared to be called out 24 hours a day, these women often go hungry on the long trips to Dili to court, or to investigate a case in remote areas as they cannot afford to buy meals along the way. Without access to a camera and other specialist investigative equipment, it is very difficult to collect evidence.

Too often, communities resort to the traditional justice because the criminal justice system is just too hard and too slow to negotiate. Traditional justice usually means negotiating some kind of compensation for the family of the child or woman who has been attacked. Invariably, that means the father, uncle or older brother receives compensation while the survivor of the attack receives nothing.

The first step is for women to know their rights and to support each other to exercise those rights. The introductory workshop helps women to understand their rights, explore gender issues, learn about support services and networks and to establish groups that will help strengthen their voice in the community and promote economic independence.

Gender Awareness and Economic Independence

The following sessions helped women explore the relationship between leadership, advocacy, gender, culture and economic independence. But it wasn't all serious hard work!

We discussed the cultural practices that descriminate against women like the bride price. In areas where the bride price is high domestic violence rates are high too. The wise woman below suggested reducing the bride price to a much smaller symbolic amount. That way, the cultural tradition is protected but so are the rights of women.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Mulheres do Distritos Participam em formação sobre Violência Doméstica e Género
Fundação Alola - Outubro 22, 2007

Workshops de três dias em seis distritos

A equipa de Trabalhadores de Apoio nos Distritos está cheia de trabalho entre agora e o Natal dado que estão a dar formação em resposta a pedidos feitos por mulheres nos Distritos.

Quando a nossa equipa visitou em Agosto e Setembro os seis distritos a mensagem era clara – precisamos de mais informação e recursos acerca da violência doméstica, liderança, questões de género, gestão de grupo e capacidades de finanças.

Por isso, em colaboração com a Oxfam Australia e Pradet (Pradet fornece serviços de saúde mental e sobreviventes de assalto sexual), a Alola deu 6 workshops de três dias em Ermera, Liquica, Manatuto, Baucau, Lospalos e Viqueque.

11 - 13 Outubro 2007 Gleno, Distrito de Ermera

A primeira workshop realizou-se no Distrito de Ermera na cidade de Gleno e participaram 30 mulheres representando três grupos de locais remotos do sub-distrito de Ermera. Duas mulheres policies da Unidade de Pessoas Vulneráveis (VPU) também participaram no workshop. A contribuição delas foi muito valiosae. A abertura da workshop foi coberta pela rádio da comunidade e pelo Rádio Timor-Leste.

Violência Doméstica – Mulheres em Timor-Leste continuam vulneráveis

Muitas das mulheres relataram casos de violência doméstica e sexual (ou Violência com base no Género, 'GBV') na sua comunidade e levantaram também preocupações sobre violência sexual contra crianças. Uma mulher relatou que uma criança fora atacada em Março de 2007 mas que não obtivera nenhum apoio ou intervenção desde então. Conhecendo este caso os oficiais da VPU disseram que como muitos outros relatórios de GBV, os casos podem esperar muitos meses antes do Procurador-Geral dar a luz verde para se fazer uma investigação. Nessa altura é difícil juntar a evidência e levar perante os tribunais um caso compreensivo para processar o suspeito.

A mulher polícia da VPU falou acerca das dificuldades que enfrentam com os salários baixos. Correntemente com salários muito baixos, lutam para fazer que o ordenado chegue e muitas vezes têm que pagar o petróleo ou as chamadas telefónicas da sua algibeira. Preparadas para serem chamadas 24 horas por dia, estas mulheres passam muitas vezes fome nas longas viagens para o tribunal em Dili ou para investigar um caso numa área remota dado que não têm dinheiro para pagar refeição pelo caminho. Sem acesso a uma câmara e outro equipamento especializado de investigação é muito difícil juntar evidência.

Demasiadas vezes as comunidades deitam mão à justice tradicional porque o sistema da justiça criminal é simplesmente demasiado difícil e vagaroso para negociar. A justiça tradicional geralmente significa negociar determinado tipo de compensação para a famílias da criança ou mulher que foi atacada. Invariavelmente isso significa que o pai, tio ou irmão mais velho recebe compensação enquanto a sobrevivente do ataque nada recebe.

O primeiro passo é a mulher conhecer os seus direitos e apoiarem-se umas às outras para exercerem esses direitos. Esta workshop introdutória ajuda as mulheres a entenderem os seus direitos, a explorar questões de género, a aprender acerca de serviços de apoio e redes e a estabelecer grupos que ajudarão a reforçar as suas vozes na comunidade e a promover a independência económica.

Conhecimento do Género e Independência Económica

As sessões seguintes ajudaram as mulheres a explorar as relações entre liderança, defesa, género, cultura e independência económica. Mas não foi apenas trabalho sério!

Discutimos as práticas culturais que descriminam contra as mulheres como o preço da noiva. Em áreas onde são altos os preços das noivas é também alto o nível da violência doméstica. A mulher sábia em baixo sugeriu reduzir o preço da noiva para uma quantia muito mais simbólica. Desse modo, a tradição cultural e os direitos das mulheres são ambos protegidos.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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