quinta-feira, junho 14, 2007

Identificados locais para instalação de sete novas ESQUADRAS DA policia

Gabinete do primeiro-ministro
Informação à Comunicação Social


PRIMEIRO-MINISTRO OUVIU CHEFES DE SUCO SOBRE O REALOJAMENTO DE DESLOCADOS

Díli, 12 de Junho de 2007 - O Primeiro-Ministro, Engº Estanislau da Silva, reuniu-se 3ª.feira 12 de Junho, com os Chefes de Suco do Distrito de Díli para os ouvir sobre as medidas do Governo para resolver o problema dos deslocados.

Uma reunião anterior com Chefes de Suco, realizada há duas semanas, ajudou a resolver oproblema dos deslocados do Hospital Nacional de Guido Valadares, os quais vão para o Suco de Becora.

“Estou satisfeito pela disponibilidade da população de Becora para receber de novo os deslocados que se encontram no Hospital Nacional Guido Valadares. Este campo é a maior prioridade quanto aos deslocados.”, disse o Primeiro Ministro.

“Estou satisfeito também por o diálogo e a consulta que o Governo iniciou estar a dar frutos. Na minha opinião, a coordenação entre as várias entidades é melhor maneira de resolver problemas.”, afirmou o Engº Estanislau da Silva.

“Para o Governo é urgente a solução do problema de todos os deslocados. Estamos a preparar medidas e quero manter este diálogo permanente para adequar as medidas aos problemas de cada bairro e de cada campo de deslocados”, disse o Primeiro-Ministro.

Na passada semana, o Engº Estanislau da Silva recebeu em audiência no seu Gabinete representantes dos deslocados, que lhe transmitiram as principais dificuldades de cada um dos campos do Distrito de Díli.

“A solução pode ser, em alguns casos, bairros temporários onde o Governo poderá assegurar às pessoas condições melhores do que as que têm agora nos campos”, disse o Engº Estanislau da Silva.

O Primeiro-Ministro disse que o Governo tem em preparação a construção de novos bairros, não só em Díli como nos Distritos.

“O governo acolherá as sugestões dos interessados. Mas quero avançar rapidamente na solução definitiva deste problema que ainda afecta tantas pessoas”, afirmou.

Estiveram presentes na reunião com os chefes de suco de Díli três responsáveis máximos da polícia – o comandante da UNPOL, comissário Rodolfo Tor, o comandante da UNPOL do Distrito de Díli, António da Silva, e o comandante interino da PNTL, Afonso de Jesus.

A reunião teve também a participação da Ministra das Obras Públicas, Odete Vítor, do Ministro do Interior, Alcino Barris, e do Ministro do Trabalho e da Reinserção Comunitária, Arsénio Bano.
Os chefes de Suco disseram que muitos deslocados querem regressar a casa mas têm receio da situação de segurança nos bairros.

Aproveitando a presença dos comandos da polícia, vários chefes de Suco falaram das preocupações de segurança e pediram mais policiamento. Alguns solicitaram a abertura de esquadras da polícia nas respectivas áreas.

O comissário Tor anunciou que há sete locais identificados pela UNPOL para criação de novas esquadras policiais, embora não seja possível avançar já para a sua instalação.

O comandante Tor revelou que um levantamento feito pela UNPOL em Díli concluiu justificar-se a abertura de esquadras no Bairro Pité, no Campo Liberdade (Comoro), em Campo Alor, em Fatuhada, em Ailok Laran, em Tuana Laran e em Fatumeta.

No entanto, os efectivos que a UNPOL e a PNTL têm em Díli são muito limitados e não são suficientes para avançar já com a instalação de novas esquadras.

“Precisamos de cerca de 20 polícias e de 3 viaturas por cada nova esquadra. A PNTL tem actualmente em Díli 303 agentes em actividade operacional plena”, revelou o comandante António da Silva.

“Se dispersássemos agentes e viaturas por sete novas esquadras iríamos ter falta de agentes para fazer outras missões importantes, que também são muito necessárias. Acabariámos por ter na mesma dificuldades de segurança”, explicou.

Afonso da Silva afirmou lembrou também que, nos últimos meses, a Segurança na cidade de Díli melhorou muito significativamente.

“A segurança na cidade, neste momento, não tem comparação com a de há um ano, nem sequer com as dificuldades que a população sentia há apenas 3 ou 4 meses. A situação actual é aceitável e a população, no seu dia a dia, sente bem essa diferença, para melhor”, declarou o chefe policial do distrito.

O Primeiro-Ministro disse que o Governo anunciará em breve novas decisões, e que elas terão em conta o resultado das consultas feitas aos chefes de Suco e aos representantes dos deslocados.

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Traduções

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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