Bloomberg
By Emma O'Brien
June 29 (Bloomberg) -- East Timor's parliamentary election will probably return to power the Fretilin Party, the dominant political force since independence, in a country divided by civil unrest and where 50 percent of the workforce is unemployed.
``Our base, the rural people, the poor people, they've seen what we've done with education and with health and we have secured their support,'' said Jose Teixeira, minister for natural resources and energy and a Fretilin candidate.
The National Congress of Timorese Resistance, or CNRT, created last month by former President Xanana Gusmao, is too new to have formed the policies needed to challenge Fretilin, the International Crisis Group said in a report. The parties are vying to win 33 of the 65 seats in Parliament, the number required for an absolute majority, in voting tomorrow.
The former Portuguese colony, also known as Timor Leste, has been unstable since 37 people were killed more than a year ago in clashes between groups from the western and eastern regions. The violence drove 150,000 people from their homes, mostly in the capital, Dili, and saw Fretilin Prime Minister Mari Alkatiri removed from power over accusations he spurred the violence by firing a third of the army.
Jose Ramos Horta, a Nobel Peace Prize winner who replaced Alkatiri as prime minister, won a run-off presidential election standing as an independent last month. He took 69 percent of the vote compared with 31 percent for Fretilin's candidate.
Heal Divisions
Ramos Horta promised to heal divisions in the southeast Asian nation where almost half of the 1 million people live below the poverty line. East Timorese voted in a 1999 referendum for independence, 24 years after Indonesia invaded the territory. It became independent in 2002.
More than 500,000 people are expected to vote at the 1,228 polling stations and centers in the 13 electorates, Martinho Gusmao, spokesman for the electoral committee, said from the capital. Counting may not be completed for nine days, he added.
The Fretilin-led government rebuilt 1,000 schools, employed 5,000 teachers and registered 85 percent of children into the education system since it took power, Teixeira said from Dili. There are now 440 doctors in the country and a hospital in every district, he added.
Gas Field
Parliament in February ratified an agreement with Australia to split royalties from the Greater Sunrise gas field in the Timor Sea, operated by Woodside Petroleum Ltd. There is about $1.3 billion currently in the government's petroleum fund, Teixeira said.
``We've spent a quarter of the petroleum funds on building this country and last year's budget was the first that was fully funded by the East Timorese nation, no donors,'' he added.
The Greater Sunrise field could start production in 2013 and generate $10 billion in revenue over its productive life, the Asian Development Bank said in March.
Neither Fretilin nor the CNRT will win enough seats in tomorrow's balloting to form a government and will probably have to create a ruling coalition from among the 12 smaller parties, the ICG, a Belgium-based research body, said in a June 13 report.
Fretilin won 55 seats in the previous 88-seat parliament and has the largest number of registered supporters. It could win 30 percent of the vote, it said.
Gusmao's Charisma
Should Gusmao's party win as much as 25 percent of the vote, it may be more successful in forming an alliance because of the popularity of its leader Gusmao, the ICG said. CNRT probably won't win an outright majority because it has ``no policies and little more going for it than its leader's charisma,'' the organization said in the report.
Gusmao led the armed resistance against the Indonesian occupation and was imprisoned for more than six years for his activities. He is CNRT's greatest asset, the former president's spokesman Dionisio Babo said from Dili.
``Xanana is still loved for his role in the struggle, we've seen it in the support we've been getting at rallies,'' he said.
CNRT plans to use the petroleum fund to build homes and infrastructure, particularly in areas outside Dili. It wants to develop a social security program for the elderly, Babo said. ``Xanana is very concerned for the veterans who have been neglected by the previous government.''
The United Nations boosted security for the ballot after political parties alleged supporters were harassed during campaigning and the death of two activists, one a CNRT supporter.
About 1,700 UN police and 1,000 Australian-led peacekeepers will provide security. They will be assisted by about 3,000 Timorese police, said Allison Cooper, spokeswoman for the UN's mission in Dili.
As many as 400 international election observers will monitor voting, an increase from the 250 that observed the presidential run-off. The election will be the first parliamentary ballot run chiefly by local authorities.
East Timor borders part of Indonesia on an island about 500 kilometers (310 miles) north of Australia. The World Bank said today it will provide $2.5 million to overhaul the electricity distribution system in Dili because blackouts could put security in the capital at risk.
To contact the reporter on this story: Emma O'Brien in Wellington on eobrien6@bloomberg.net
sexta-feira, junho 29, 2007
East Timor's Election May Return Fretilin to Power (Update1)
Por Malai Azul 2 à(s) 17:09
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Eleição em Timor-Leste pode levar de volta a Fretilin para o poder (Actualização1)
Bloomberg
Por Emma O'Brien
Junho 29 (Bloomberg) – as eleições legislativas de Timor-Leste levarão provavelmente a Fretilin para o poder, a força política dominante desde a independência, num país dividido por desassossego civil e onde 50 por cento da força de trabalho está desempregada.
``A nossa base, as pessoas rurais, as pessoas pobres, têm visto o que temos feito na educação e na saúde e aguentámos o apoio delas,'' disse José Teixeira, ministro dosa recursos naturais e da energia e candidato da Fretilin.
O CNRT, criado no mês passado pelo antigo Presidente Xanana Gusmão, é demasiado novo para ter formado as políticas que precisava para desafiar a Fretilin, disse num relatório o ICG (International Crisis Group). Os partidos estão a disputar ganharem 33 dos 65 lugares no Parlamento, o número necessário para se ter uma maioria absoluta, na votação de amanhã.
A antiga colónia Portuguesa, também conhecida como Timor-Leste, tem estado instável desde que foram mortas 37 pessoas há mais de um ano em confrontos entre grupos das regiões do oeste e do leste. A violência levou mais de 150,000 pessoas das suas casas, principalmente na capital, Dili, e viu o Primeiro-Ministro da Fretilin, Mari Alkatiri removido do poder por acusações de ter desencadeado a violência ao despedir um terço das forças armadas.
José Ramos Horta, um laureado do Nobel que substituiu Alkatiri como primeiro-ministro, ganhou a segunda volta das presidenciais como independente no mês passado. Teve 69 por cento dos votos comparados com os 31 por cento do candidato da Fretilin.
Curar Divisões
Ramos Horta prometeu curar as divisões na nação do Sudeste Asiático onde quase metade de um milhão de pessoas vivem abaixo da linha de pobreza. Os Timorenses votaram num referendo em 1999 pela independência, há 24 anos depois da Indonésia ter invadido o território. Tornou-se independente em 2002.
Espera-se que votem mais de 500,000 pessoas em 1,228 estações e centros de voto, disse da capital Martinho Gusmão, porta-voz da comissão eleitoral,. A contagem pode estar terminada dentro de nove dias, acrescentou.
O governo liderado pela Fretilin reconstruiu 1,000 escolas, empregou 5,000 professores e matriculou 85 por cento das crianças no sistema educativo desde que foi para o poder, disse de Díli Teixeira. Há agora 440 médicos no país e um hospital em cada distrito, acrescentou.
Campo de Gás
Em Fevereiro, o Parlamento ratificou um acordo com a Austrália para dividir as royalties do campo de gás de Greater Sunrise no Mar de Timor, operada pela Woodside Petroleum Ltd. Há cerca de $1.3 biliões no fundo do petróleo do governo, disse Teixeira.
``Gastámos um quarto do fundo do petróleo na construção deste país e o orçamento do ano passado foi a primeira que foi totalmente financiado pela nação Timorense, sem dadores,'' acrescentou.
O campo do Greater Sunrise pode começar a produção em 2013 e gerará $10 biliões em rendimentos na sua vida produtiva, disse em Março o Banco de Desenvolvimento Asiático.
Nem a Fretilin nem o CNRT ganharão suficientes lugares na votação de amanhã para formar um governo e provavelmente terão de criar uma coligação de governo com os partidos mais pequenos, disse o ICG, a organização de pesquisa com base na Bélgica num relatório de 13 de Junho.
A Fretilin ganhou 55 lugares no anterior parlamento de 88 lugares e tem o maior número de membros filiados. Pode ganhar 30 por cento dos votos, disse.
Carisma de Gusmão
Caso o partido de Gusmão ganhe 25 por cento dos votos, pode ter mais sucesso na formação de uma aliança por causa da popularidade do seu líder Gusmão, disse o ICG. Provavelmente o CNRT não terá uma maioria absoluta porque não tem ``nenhum programa e tem pouco mais a seu favor do que o carisma do seu líder,'' disse a organização no relatório.
Gusmão liderou a resistência armada contra a ocupação Indonésia e esteve preso mais de seis anos por causa das suas actividades. É a maior vantagem do CNRT, disse de Dili o antigo porta-voz do presidente Dionisio Babo.
``Xanana é ainda amado pelo seu papel na luta, temos visto isso no apoio que estamos a ter nos comícios,'' disse.
Os planos do CNRT para usar o fundo do petróleo para construir casas e infra-estruturas, particularmente em áreas fora de Dili. Quer desenvolver um programa de segurança social para os idosos, disse Babo. ``Xanana tem muita preocupação com os veteranos que foram negligenciados pelo governo anterior.''
A ONU reforçou a segurança para as eleições depois de alegados apoiantes de partidos políticos terem sido molestados durante a campanha e da morte de dois activistas, um apoiante do CNRT.
Cerca de 1,700 polícias da ONU e 1,000 tropas lideradas pelos Australianos farão a segurança. Serão assistidos por cerca de 3,000 polícias Timorenses, disse Allison Cooper, porta-voz da missão da ONU em Dili.
Tantos quantos 400 observadores internacionais monitorização a eleição, um aumento dos 250 que observaram a segunda volta das presidenciais. A eleição será a primeira votação parlamentar conduzida principalmente por autoridades locais.
Timor-Leste faz fronteira com a Indonésia numa ilha a cerca de 500 quilómetros (310 milhas) a norte da Austrália. O Banco Mundial disse hoje que providenciará com $2.5 milhões para reparar o sistema de distribuição de electricidade em Dili porque os cortes de luz põem em risco a segurança da capital.
Para contactar a reórter desta história: Emma O'Brien em Wellington em eobrien6@bloomberg.net
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