The Age
November 1, 2006 - 5:49PM
The UN has warned of the potential for more violence as East Timor marks two major religious holidays that remember the dead.
Locals said they feared visiting cemeteries for the traditional All Saints holiday, and Day of the Dead, or All Souls day on Thursday, which could spark fresh violence between rival gangs in the capital Dili.
It is estimated about 90 per cent of East Timorese are Catholic, with most traditionally visiting cemeteries on the two holy days to clean up their relatives' graves and pray.
UN Police Commissioner Antero Lopes said it was a potentially volatile time because many of the dead had been killed in the violence that has plagued East Timor.
"If people especially at the end of the day ... are intoxicated and they remember their relatives, and some of them died as a result of acts of violence, we hope that it will not be transported into revenge activities outside of the cemeteries," he told AAP.
Authorities were working with village chiefs and local families as part of a security plan implemented for the holidays.
"That will hopefully help deter the situation but ...there is potential for some violence," he said.
He described the security situation as "volatile".
In the current climate, a minor conflict between two people could easily flare into a large fight among youths, many affected by drugs and alcohol.
Clashes between rival gangs have killed up to eight people and injured about 50 in Dili in the past two weeks.
Head of the Australian Defence Force, Air Chief Marshal Angus Houston, said some of the recent unrest was politically motivated.
"In the last few days, the last week, there was some violence and some of it was in my view politically motivated," he told a Senate estimates committee in Canberra.
"Some of the violence has been politically motivated. At other times we have seen tensions within the society boil over into the streets. Sometimes we see criminal activity. There is element of all of that in some of the violence we have seen in recent times."
Hundreds of Timorese attended church services across the capital on Wednesday.
Head of the Immaculada Concecao Catholic Church in Balide, Father Demetrio Barros Soares, was aware violence could "spark again".
"But we cannot be afraid. It is our obligation to pray on that day and we must do it, despite anything," he said.
Judite Dos Santos, 33, visited the graves of her two children at Santa Cruz cemetery - where more than 270 people were killed by Indonesian military 15 years ago - on Tuesday rather than attend on Wednesday.
"I already burn candles, so ... I don't have to come again," she said.
"Because I'm afraid if the condition go worse. If things gone wrong, we don't know where to run."
Others, like Bambina Rodriguez, 25, said they were aware of the "issues" but visited anyway.
"It is the big day for the dead ones, and we have to come," Rodriguez said.
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quarta-feira, novembro 01, 2006
Unrest feared on religious days in Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 13:14
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Receio de desassossego em feriados religiosos em Timor
The Age
Novembro 1, 2006 - 5:49PM
A ONU avisou do potencial para mais violência quando Timor-Leste comemora dois importantes feriados religiosos que lembram os mortos.
Os (residentes) locais dizem que receiam visitar os cemitérios no tradicional dia de todos os santos, e no dia dos mortos, ou o dia de todas as almas na Quinta-feira, porque pode desencadear nova violência entre gangs rivais na capital Dili.
Estima-se que cerca de 90 por cento dos Timorenses são católicos, com a maioria a visitar tradicionalmente os cemitérios no feriado de dois dias para limpar as campas de familiares e rezar.
O Comissário da Polícia da ONU Antero Lopes disse que é uma época potencialmente volátil porque muitos dos mortos foram vítimas da violência que tem atormentado Timor-Leste.
"Se as pessoas especialmente no fim do dia... estiverem drogadas e se lembrarem dos seus familiares, e alguns deles morreram em resultado de actos de violência, temos esperança que isso não leve a actividades de vingança fora dos cemitérios," disse à AAP.
As Autoridades trabalharam com chefes de aldeia e famílias locais como parte de um plano de segurança implementado para os feriados.
"Esperançosamente isso ajudará a deter a situação mas ...há potencial para alguma violência," disse.
Descreveu a situação de segurança como "volátil".
No ambiente actual, um conflito menor entre duas pessoas pode facilmente transformar-se numa grande luta entre jovens, muitos afectados por drogas e álcool.
Confrontos entre gangs rivais mataram oito pessoas e feriram cerca de 50 em Dili nas últimas duas semanas.
O responsável das Forças de Defesa Australianas, Air Chief Marshal Angus Houston, disse que algum do desassossego recente foi motivado politicamente.
"Nos últimos dias, na semana passada, houve alguma violência e alguma dela na minha opinião foi politicamente motivada," disse nem comité de avaliação do Senado em Canberra.
"Alguma da violência tem sido politicamente motivada. Noutras alturas temos visto tensões na sociedade a transvazarem para as ruas. Outras vezes vemos actividades criminosas. Há elementos disto tudo nalgumas das violências que temos visto recentemente."
Centenas de Timorenses participaram nos serviços da igreja em toda a capital na Quarta-feira.
O responsável da igreja católica da Imaculada Conceição em Balide, o padre Demétrio Barros Soares, estava ciente que a violência pode "irromper outra vez ".
"Mas não podemos ter medo. É nossa obrigação rezar neste dia e devemos fazê-lo, apesar de tudo," disse.
Judite dos Santos, 33 anos, visitou as campas dos seus dois filhos no cemitério de Santa Cruz – onde mais de 270 pessoas foram mortas por militares Indonésios há 15 anos – na Terça-feira em vez de ir na Quarta-feira.
"Já acendi as velas, para que ... não tenha que vir outra vez," disse.
"Porque tenho medo que as condições piorem. Se as coisas derem para o torto, não sabemos para onde correr."
Outras como Bambina Rodriguez, 25 anos, disse que estavam cientes das “questões” mas que visitariam de qualquer modo.
"É o grande dia dos mortos e temos de vir," disse Rodriguez.
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