domingo, setembro 10, 2006

A ordem ‘restaurada’ em Timor-Leste

Tradução da Margarida.

Gulf Times

Publicado: Quarta-feira, 6 Setembro, 2006, 12:32 PM Doha Time

JAKARTA: A Indonésia disse ontem que a ordem tinha sido efectivamente restaurada em Timor-Leste, mesmo se a Austrália diz que serão necessárias mais tropas para manter a paz na pequena nação do que a ONU encarou.

Timor-Leste “conseguiu em essência restaurar a ordem, apesar de aqui ou ali ainda se poder ver alguns distúrbios,” disse o Ministro dos Estrangeiros Hasan Wirajuda um dia depois das suas conversas sobre segurança com os colegas Australiano e Timorense em Dili.

Alguns 3,200 soldados liderados pelos Australianos foram destacados para a capital Timorense Dili desde Maio, quando a cidade sofria de confrontos mortais entre facções rivais da polícia e dos militares.

A violência esporádica tem continuado desde então e na semana passada o líder amotinado Major Alfredo Reinado e outros 56 presos fugiram da prisão de Becora em Dili, fazendo crescer medos de mais problemas.
A violência de Maio deixou 21 pessoas mortas, e forçou milhares a fugir das suas casas.

Desde o desassossego, as Nações Unidas, estabeleceram uma missão maior no país, concordando em destacar mais de 1,600 polícias internacionais para Timor-Leste.

Contudo o Ministro dos Estrangeiros da Austrália Alexander Downer disse ontem, que as forças planeadas pela ONU para Timor-Leste eram demasiado pequenas.

Downer disse na ABC que enquanto a ONU fornece só 350 tropas, Canberra queria manter cerca de 650 soldados Australianos no empobrecido Estado da meia ilha.
Wirajuda da Indonésia que se devia dar mais treino internacional à força de polícia de Timor-Leste.

“O modo como países como a Indonésia e a Austrália podem ajudar, é através da construção de capacidade para a sua (Timorense) força de polícia,” disse. – AFP

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2 comentários:

Anónimo disse...

Os jovens dizem que "ou ha justica ou a intifada continua"

Anónimo disse...

Como é? A Indonésia diz uma coisa e a Austrália outra? Isto dá que pensar.
Os militares australianos, mais de três mil, não conseguem controlar umas dezenas de jovens?
Porque tem Dili de ver o seu quotidiano perturbado com escaramuças que aterrorizam a população?
Não será porque a instabilidade convém à Austrália?
As outras forças fazem o que podem, os GNRs são pouco mais de uma centena e, pelos vistos, apresentam mais serviço.
Num estado policial, como o que se vive em Dili, não é dificil referenciar os agitadores e consequentemente detê-los tempo bastante para que tudo volte ao normal. Se não existirem leis para isso façam-nas com caracter de urgência, ao abrigo dos interesses da população.
Os jovens têm de ir trabalhar e estudar. A ONU que os utilize na reconstrução do país, que os alicie para o bom caminho e que se deixe de andar ás ordens dos USA e da Austrália. A ONU que se deixe de panaçeias e os governantes de TL também.
A situação exige um racionalismo e a urgente tomada de medidas que as capacidades de José Ramos Horta podem satisfazer. Só tem de ser claro e não ter medo!
Assim, salvará Timor e o seu povo.
Urge pôr o terror atrás das grades e não são os militares australianos que o vão fazer porque o seu governo não está interessado nisso!
A ONU só tem de disponibilizar militares e polícias de países reconhecidamente democráticos e isentos de interesses económicos em Timor-Leste. Nada mais.
Assim é o caminho para a justiça e para a impraticabilidade das "intifadas".
Alguns jovens são propensos a fazer grandes asneiras, é proprio da idade. Quando se prejudicam só a eles...ainda vá...mas prejudicar os seus concidadãos e o seu país é mau, muito mau.
Quando se arrependerem será tarde.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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