domingo, setembro 10, 2006

E.Timor rebel slams govt over international troops

Reuters
09 Sep 2006 10:51:12 GMT
Source: Reuters
East Timor nation-building


DILI, Sept 9 (Reuters) - An East Timorese rebel leader who escaped from jail last month says the presence of international peacekeepers in the strife-torn country shows the government is incapable of ruling.

Major Alfredo Reinado was one of the key players behind a revolt that plunged East Timor into chaos in May, prompting Australia to lead an international peacekeeping force to restore order.

International troops and police have been searching for him since his escape from prison, along with about 50 others, which has raised fresh concerns about fragile security in the former Portuguese colony.

"I think when you need the international force to interfere (in) the internal problem that means your government doesn't have (the) capability to rule this country," Reinado told Reuters Television from his hideout.

"If the government doesn't have any credibility any more then people have a right to ask them to step down."

Dili suffered a series of protests that evolved into widespread violence in May after 600 members of East Timor's 1,400-strong army were sacked.

An estimated 100,000 people were displaced and at least 20 killed in the violence, which led to the deployment of a 2,500-strong international peacekeeping force.

Violence breaks out in the tiny nation sporadically, and some Timorese say gangs often fight one another with stones and homemade weapons.

On Saturday, dozens of youth threw rocks at a refugee camp in Dili, prompting international peacekeepers to intervene to end the brawl.

An Australian police officer told Reuters from Dili there were no deaths and calm had returned to the area.

Reinado denied responsibility for the violence in the tiny nation. "Why are they (international forces) looking for me? I am not the troublemaker, I didn't do any criminal act or anything."

The United Nations has agreed on a new mission to East Timor, comprising some 1,600 police, despite a dispute over whether Australian-led troops already there should remain independent or be part of a U.N. force.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Amotinado de Timor-Leste censura o governo por causa das tropas internacionais
Reuters
09 Set 2006 10:51:12 GMT
Fonte: Reuters
Construção de nação de Timor-Leste


DILI, Set 9 (Reuters) – Um líder amotinado Timorense que fugiu da prisão no mês passado diz que a presença de tropas internacionais no país dividido por lutas mostra que o governo é incapaz de governar.

O Major Alfredo Reinado foi um dos jogadores chave por detrás duma revolta que mergulhou Timor-Leste no caos em Maio, estimulando a Austrália a liderar uma força internacional para restaurar a ordem.

Tropas e polícias internacionais têm-no procurado desde que fugiu da prisão, juntamente com cerca de outros 50, o que tem levantado preocupações novas sobre a segurança frágil na antiga colónia Portuguesa.

"Penso que quando se necessita da força internacional para interferir (nos) problemas internos isso significa que o governo não tem (a) capacidade para governar este país," disse Reinado à Reuters Television do seu esconderijo.

"Se o governo não tem mais credibilidade então as pessoas têm o direito para lhe pedir para se afastar."

Dili sofreu uma série de protestos que evoluíram em violência alargada em Maio depois de 600 membros das forças armadas de Timor-Leste de 1,400 elementos terem sido despedidos.

Uma estimativa de 100,000 pessoas foram deslocadas e pelo menos 20 mortas na violência, o que levou ao destacamento duma força internacional de 2,500.

A violência rebenta na pequena nação esporadicamente, e alguns Timorenses dizem que gangs lutam muitas vezes uns com outros com pedras e armas caseiras.

No Sábado, dúzias de jovens atiraram pedras a um campo de deslocados em Dili, levando tropas internacionais a intervirem para acabar com a briga.

Um oficial da polícia Australiana disse à Reuters de Dili que não houve mortes e que a calma regressou à área.

Reinado negou a responsabilidade pela violência na pequena nação. "Porque é que estão (as forças internacionais) à minha procura? Eu não sou o causador de problemas, não cometi nenhum acto criminoso nem nada."

As Nações Unidas concordaram com uma nova missão para Timor-Leste, compreendendo alguns 1,600 polícias, apesar duma disputa sobre se as tropas lideradas pelos Australianos que já lá estão deviam manter-se independentes ou ser parte da força da ONU

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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