sábado, junho 10, 2006

Do timor-verdade

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Não é de agora que se sabe a envolvente, só não se sabia que um dia iriam tão longe e com a cumplicidade de José Ramos Horta que cada vez mais se perfila como o "chefe da banda australiana" no seu próprio país - se assim não fosse não deixaria no ar a possibilidade de Marí Alkatiri ter formado um grupo de anormais como snipers (os unicos que estão em Timor são americanos e chegaram em avião privado, qutro deles), e não daria tanta bandeira em posições de ataque ao primeiro ministro que se propõe a substituir como salvador da pátria.

Até que ponto irá a Austrália, mas até onde irá a ONU? sabendo nós que a ONU nada faz sem que seja determinado pelos USA, pelo George Bush, então Marí vai mesmo cair nem que seja a tiro...

Até este momento ninguém, mas mesmo ninguém, questionou pelo não desarmamento dos pseudo rebeldes (empregados australianos, pelos vistos) pelas tropas australianas. Vão para casa.

A única saída é o povo de Timor-Leste levantar-se contra a situação que está criada e desmascarada.

Só o povo de Timor-Leste se pode libertar desta farsa. Não pela força das armas, pela da palavra, apoiando o estado de Direito e a Democracia. Timor-Leste está quase a ser uma Papua Nova Guiné para os australianos...

2 comentários:

Anónimo disse...

Um comentário ao comentário do Basílio Horta. Não ouvi ou vi o comentário (imagem, som), mas demos o benefício da dúvida, e não fiquemos cegos pela nossa vontade em defender os símbolos da soberania Timorense, nomeadamente o seu Governo e o seu Primeiro-Ministro. O que o Ramos Horta terá até pode fazer todo o sentido. As acusações são muito graves (apesar de achar natural que alguém com espírito guerrilheiro tenha achado ser necessário criar uma rectaguarda estratégica face a uma previsível «invasão»), mas a «limpeza» do todos os líderes da oposição parece-me ser de uma estupidez e «primarice» tal...! Se se trata de uma difamação é igualmente muito grave e carece de ser devidamente punida, e ir-se até às últimas consequências. A verdade (por mais frágil e evanescente que seja) não pode ser ignorada, não há alternativa. Será que é isso que o Ramos Horta quis dizer ou estarei a ser simplesmente demasiado ingénuo entre pessoas sem escrúpulos, que finalmente não se sabe bem o que querem (para além dos australianos que andam obviamente atrás do petróleo)?

Anónimo disse...

Eu ouvi-o a dizer (em inglês) que caberá ao PM responder a essas alegações, que são alegações muito graves, que se deve ar ao PM a oportunidade de responder...assim como quem sacode a água do capote. Foi ontem à noite numa TV qualquer portuguesa, com Mr. Horta composto no seu casaquinho de gola à Mao. Ouvi e não gostei. Tentei caçar essa reportagem noutro canal qualquer para apanhar os termos exactos das suas declarações mas não consegui. Mas confesso que essas declarações de Mr. Horta me deixaram agoniada e desgostada. Penso que ele deu corda a mais a uma atoarda infame.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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