Díli, 20 Out (Lusa) - Uma comissão do Senado australiano discute terça-feira a situação de um ex-torcionário timorense que entrou na Austrália com um visto de peregrino.
A situação de Gui Campos, um colaborador da inteligência militar indonésia desde os primeiros anos da ocupação de Timor-Leste, vai ser abordada numa das comissões do Senado australiano.
É a segunda vez que o Governo federal vai ser questionado em relação a Gui Campos, que entrou no país há poucos meses com um visto concedido para participar no Dia Mundial da Juventude, durante a visita do Papa Bento XVI à Austrália.
Na sessão de 13 de Outubro, o senador Bob Brown, líder dos Verdes australianos, questionou o ministro da Imigração e Cidadania, o senador Chris Evans, sobre a presença de Gui Campos no país e exigiu saber também se as autoridades australianas pretendem agir contra o ex-torturador ou deixá-lo fugir.
Vários activistas timorenses na Austrália e também vítimas ou familiares de pessoas interrogadas, torturadas ou mortas por Gui Campos ou por sua indicação pretendem que o ex-colaborador dos indonésios seja preso e julgado por esses crimes.
Gui Campos, de 55 anos, residente em Díli, foi reconhecido numa rua de Sydney por uma mulher timorense que é irmã de um rapaz de onze anos que morreu em 1978 na capital timorense depois de ser interrogado e espancado pelo temido agente.
No seguimento dessa descoberta e da denúncia de Gui Campos na televisão australiana, vários outros testemunhos vieram a público confirmando as acusações contra o agente indonésio.
José Belo, um dos jornalistas timorenses mais conhecidos e director do jornal Tempo Semanal, e Naldo Rei, autor de um livro recente sobre a experiência da resistência timorense, acusam Gui Campos de os ter torturado nos anos 1990, com choques eléctricos e espancamentos.
Muitos outros episódios do currículo de Gui Campos estão documentados quer pelas suas vítimas em Díli quer pelos arquivos das comissões que investigaram a violência em Timor-Leste entre 1975 e 1999.
No Senado australiano, a oposição pretende saber como foi possível um homem com este currículo obter um visto de peregrino, que, segundo informação oficial, Gui Campos pretende renovar.
PRM.
Lusa/fim
terça-feira, outubro 21, 2008
Ex-torturador timorense provoca debate na Austrália
Por
Malai Azul 2
à(s)
03:33
0
comentários
segunda-feira, outubro 20, 2008
Galp Energia entrega livros a escolas timorenses
Díli, 20 Out (Lusa) - Cerca de sete mil livros recolhidos numa campanha da Galp Energia em Portugal foram hoje entregues ao Ministério da Educação timorense na Embaixada de Portugal em Díli.
Os livros foram entregues simbolicamente pelo embaixador de Portugal, João Ramos Pinto, ao vice-ministro da Educação de Timor-Leste, Paulo Assis.
Os títulos, em português, serão distribuídos pelas escolas em todo o país.
Ao mesmo tempo, foi apresentada uma exposição de trabalhos efectuados pelos formandos timorenses dos cursos intensivos de português, que decorreram entre Julho e Setembro de 2008.
Paulo Assis declarou que “a escolha de reintroduzir a língua portuguesa em Timor-Leste foi dos timorenses, de mais ninguém, não de Portugal ou do Brasil”.
O vice-ministro da Educação agradeceu o esforço dos professores que trocaram os meses de férias no calendário anual para concretizar os cursos intensivos.
Durante dois meses de férias escolares, os cursos abrangeram 90 professores portugueses e 2100 formandos timorenses.
PRM
Lusa/fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
20:06
1 comentários
"Vizinhos" das Nações Unidas em Díli regressam a casa
Díli, 20 Out (Lusa) - Mais de 400 famílias deslocadas desde a crise de 2006 começaram hoje a sair do campo de Obrigado Barracks, em Díli, Timor-Leste.
As Obrigado Barracks são o quartel-general em Díli da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT) e o campo de deslocados com o mesmo nome situa-se diante da entrada principal do recinto.
Desde 2006 que a área, em pleno centro da cidade, era usada para os milhares de deslocados e como parque de estacionamento de apoio à UNMIT.
Finn Reske-Nielsen, representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país e número dois da UNMIT, agradeceu “a boa vizinhança” dos deslocados.
O responsável da UNMIT pediu também, diante de algumas dezenas de pessoas presentes na cerimónia de encerramento do campo, que os deslocados regressassem a suas casas ou comunidades “sem incidentes”.
O secretário de Estado da Assistência Social e Desastres Naturais, Jacinto Rigoberto Alves, agradeceu a “paciência e boa vontade” da UNMIT em assegurar abrigo durante dois anos e meio aos deslocados do Obrigado Barracks.
Ao todo, o campo alberga 408 famílias registadas para receber apoio do Governo ao abrigo do programa de realojamento dos deslocados, inserido na Estratégia de Recuperação Nacional.
O Ministério da Solidariedade Social (MSS), conforme explicou Jacinto Rigoberto Alves, apenas garante apoio aos deslocados que pretendem e estão em condições de regressar às suas comunidades.
Os casos de conflitos pendentes ou outras impossibilidades serão analisados pelo MSS e PNUD, a partir das equipas de diálogo no terreno, esclareceu o secretário de Estado.
Apenas as famílias cujas casas foram destruídas ou danificadas entre 01 de Abril de 2006 e 31 de Outubro de 2007 têm direito ao pacote de apoio do Governo, de acordo com o nível de estragos em casa.
Para as famílias que não tenham tido as suas casas danificadas, o Governo decidiu, de qualquer forma, atribuir um subsídio de 200 dólares norte-americanos (cerca de 150 euros), para ajudar a sua reintegração nas comunidades.
O MSS decidiu também atribuir uma ajuda no mesmo montante a grupos de jovens que tenham vivido na mesma tenda nos campos de deslocados, sendo o subsídio atribuído por tenda.
O anúncio destas ajudas pelo secretário de Estado, ao megafone, foi recebido hoje com aplausos pelos deslocados do Obrigado Barracks.
“Não é um programa de ajuda à juventude”, ressalvou, no entanto, Jacinto Rigoberto Alves.
A 16 de Outubro, 106 famílias começaram a sair das instalações provisórias em Tasi Tolu, a oeste de Díli, com a assistência do MSS.
Com o regresso das famílias do Obrigado Barracks e do centro transitório de Tasi Tolu, eleva-se a 8.600 o número de famílias que receberam um pacote de ajuda à reintegração no âmbito da Estratégia de Recuperação Nacional.
Um total de 28 campos, de cerca de 50 existentes até há poucos meses na capital, foram já encerrados com este programa de realojamento.
Um décimo da população timorense, cerca de cem mil pessoas, ficou deslocada após a crise política e militar de 2006.
PRM
Lusa/fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
20:03
0
comentários
O MENINO QUE ROUBOU O SOL
Carlos Correia Santos
Imaginem um tempo sem luz. Um tempo de escuridão total. Breu eterno e por todos os lados. Assim estava o mundo. As trevas tinham tomado conta da terra. Uma interminável noite se arrastava pelos segundos, pelos minutos e pelas horas. O responsável por isso? Um menino!... Sim, um garoto que, por mera traquinagem, havia decidido apagar a luminosidade da vida. Pode até parecer absurdo... Pode até parecer loucura...
Mas Hélio tinha roubado o sol do céu. É verdade. Hélio roubou o sol do céu e o escondeu dentro de seu armário. A razão? Ele queria o Astro-Rei só para si. Não queria que mais ninguém o visse. Não. Não queria que mais ninguém sentisse seu calor. A força e magia solar seriam só suas. Só suas. Sozinho, Hélio ria e ria de sua façanha quando ouviu alguém bater a sua porta. Foi atender e deparou-se com uma estranha situação: uma mulher. À porta de sua casa havia uma mulher pálida como papel. Toda vestida de prateado. Uma dama que chorava e chorava. “Por favor, ajude-me”, foi pedindo ela.
O rapaz não soube como reagir. Acabou murmurando: “Mas ajudar em que? Ajudar como?”. Soluçando muito, a outra respondeu: “Meu amado... Quando essa escuridão toda começou, meu amado desapareceu... Por favor, ajude-me a encontrá-lo” O jovem ficou confuso. Imediatamente, pensou: o que tinha a ver com aquilo? Não tinha nada a ver com aquilo!... Ia fechar a porta com desinteresse e falta de tato, mas a senhora insistiu: “Ele trazia calor para tudo em volta... Ele enchia a existência de energia e cores... Era ele quem fazia as flores ficarem mais bonitas para mim... Era ele quem fazia meu horizonte ficar mais azul”.
Hélio começou a ficar tenso. Não era possível... Será que aquela mulher estava falando...? A dama prosseguiu: “Sem ele, o mundo vai morrer, entendes? Sem ele tudo vai secar. O amor se alimenta da luz que ele irradia... Sem amor não há vida... Por favor, ajude-me...”. Nosso pequeno amigo ficou comovido. Por fim, decidiu tomar a visitante pela mão e levou-a para o seu quarto. Lá chegando, tratou de abrir o armário para deixar o sol sair. A dama e o Astro-Rei primeiro se olharam com profunda emoção. Depois se abraçaram e foi como se todo planeta tremesse. Choraram estrelas. Muitas estrelas. O sol, agradecido, falou para o menino: “Obrigado por atender ao pedido de minha amada... No final das contas, foi bom isso tudo ter acontecido. Raramente podemos nos encontrar. O arrependimento transforma em luz qualquer ação ruim. Graças ao teu arrependimento... eu e minha amada Lua tivemos a chance de nos vermos de perto. Obrigado”.
Assim, de mãos dadas, o Sol e Lua saíram da casa de Hélio e caminharam lentamente para o firmamento. O curso natural das coisas se restabeleceu. Os dias e as noites voltaram a se alternar. Tudo no mundo recuperou sua beleza. O peito de Hélio passou a brilhar. E nunca mais se apagou.
*Carlos Correia Santos é poeta, contista e dramaturgo, autor selecionado no Edital Curta Criança do Ministério da Cultura e premiado pela Funarte na categoria teatro infanto-juvenil. Contatos: carloscorreia.santos@gmail.com / contista@amazon.com.br
Por
Malai Azul 2
à(s)
20:03
0
comentários
Antropólogos forenses procuram as "vozes" do massacre de Santa Cruz
** Pedro Rosa Mendes, da Agência Lusa **
Díli, 18 Out (Lusa) - Entre a ciência e a tradição, há duas maneiras de fazer “falar” os mortos em Timor-Leste: com rituais ou com escavações.
Rituais acontecem mas, fora do trabalho da Unidade de Crimes Graves das Nações Unidas sobre os crimes de 1999, quase todos os ossos da violência em Timor-Leste estão por exumar.
Mesmo em relação a massacres como o do Cemitério de Santa Cruz.
Soren Blau, da Austrália, e Luis Fondebrider, da Argentina, antropólogos forenses, iniciaram em Julho deste ano a escavação relativa ao massacre de 1991, com a escavação de vários locais, nos arredores de Díli, em busca de restos mortais.
A primeira série de escavações, realizada na área de Tíbar, na periferia oeste da capital, “não revelou a existência de nenhuns restos humanos”, afirmou hoje Soren Blau à Agência Lusa.
O número de corpos por encontrar, ou de vítimas do massacre de Santa Cruz, “situa-se entre os 19 e os cerca de 400”. Os relatos diferem e muitos não são credíveis “ou são propaganda indonésia”, notam os especialistas.
O massacre de 12 de Novembro de 1991 nunca foi seriamente investigado, apesar de se tratar do momento de viragem na luta pela independência de Timor-Leste.
Esta lacuna e a importância histórica do massacre foi a motivação da Equipa Forense Internacional, um projecto de colaboração do Instituto de Medicina Forense de Victoria, Austrália, onde trabalha Soren Blau, e da Equipa Argentina de Antropologia Forense (EAAF), que Luis Fondebrider fundou em 1984 em Buenos Aires.
Soren Blau e Luis Fondebriderr trabalham neste projecto com financiamento da Cooperação Australiana (AusAid) e na base de um memorando de entendimento assinado com o governo de Timor-Leste.
“Isto não é chegar a um sítio e cavar um buraco. A nossa abordagem é diferente”, nota Luis Fondebrider.
O trabalho de Soren Blau e Luis Fondebrider foi explicado e articulado em contacto com cerca de 60 famílias de vítimas do massacre de Santa Cruz.
A mediação com os especialistas foi feita por Gregório Saldanha, um dos organizadores da manifestação de estudantes que foi reprimida no massacre, e de Jacinto Alves, membro de duas das comissões criadas para investigar a violência dos 24 anos de ocupação e de 1999.
“Antes de escavar é preciso conhecer os familiares e as comunidades (das vítimas) e tentar incorporar os rituais e processos religiosos no trabalho”, contou Luis Fondebrider.
A falta de resultados da equipa forense em Tíbar provocou a insistência das famílias na continuação do projecto.
“As famílias com quem trabalhamos não ficaram necessariamente satisfeitas com a nossa resposta e usaram os seus meios espirituais para tentar encontar o local” das valas-comuns, conta Soren Blau.
“Isso conduziu-nos a escavar em vários outros locais em Tíbar, que é uma área muito grande”.
As escavações continuaram a não produzir resultados.
“Passaram 17 anos do massacre. Há muita frustração (das famílias) e diferenças de aproximação entre ciência e espiritualidade”, acrescenta o seu colega argentino.
“Não é fácil explicar os conceitos científicos. A resposta era, por vezes, dizerem-nos que não tínhamos escavado suficientemente fundo”, recorda Soren Blau.
Luis Fondebrider integrou a equipa que, em 1997, descobriu na Bolívia os restos mortais do argentino-cubano Ernesto “Che” Guevara, o líder mítico da Revolução Cubana.
Essa descoberta aconteceu “ao fim de dois anos e meio de escavações”, sublinha o especialista argentino.
“Às vezes demora-se muito tempo. Não podemos abordar as escavações com um prazo fechado”, adianta o responsável da EAAF, que tem experiência da América Latina, Balcões e África (incluindo Angola).
“É um projecto de longo-prazo. O problema é que não temos uma equipa em permanência no terreno para recolher informação. Estamos a tentar criar essa equipa com pessoas daqui, para recolher provas, avaliar e decidir” onde escavar a seguir, afirmou o antropólogo argentino.
Apesar de tudo, explicou a especialista australiana, os mortos de Santa Cruz “falaram” por omissão: as escavações em Tíbar permitiram, pela “interpretação da paisagem”, negar relatos e falsas informações de que teria havido escavações anteriores ou mudança das valas-comuns.
Os dois especialistas vão voltar em Fevereiro, para continuar as escavações em Hera, alguns quilómetros a leste de Díli. Lá se encontram as únicas campas identificadas como sendo de vítimas de Santa Cruz.
As famílias estarão, como em Tíbar, velando dia e noite para ouvir os seus desaparecidos falar. E esperam ouvir o mesmo de sempre. “Querem a verdade”, resume Luis Fondebrider.
Lusa/fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
06:24
0
comentários
Blog de um Engenheiro Timorense
FUTURE ENERGY / ENERGY IS ESSENTIAL
Acerca de Luis Pereira:
I am an engineer, area specialized in Petroleum Engineering, Recently I am deepening my research on ALTERNATIVE ENERGY such as: Solar energy, wind energy and bio-diesel.
Por
Malai Azul 2
à(s)
06:16
1 comentários
FRETILIN Leader: Parliament failed to fight government corruption (Timor Post)
PN leaders allow govt to do corruption, says opposition leader - Timor-Post, 10 October
Fretilin's parliamentary leader Aniceto Guterres said last Thursday that the National Parliament under the leadership of Fernando de Araújo 'La Sama' had been allowing the AMP government to engage in corruption by being passive in not demanding the requisite level of transparency from the AMP government.
Aniceto said that the president of the parliament had not kept his own promise he had made to the people in his maiden speech when he took office, in which La Sama said he would never allow the parliament to become a mouthpiece for the government.
"The promise of the President of the Parliament has gone with the strong winds and it has left us with the reality we can all see and witness today of corruption everywhere," said Guterres.
He also said that the President, Vice Presdients and parliamentary executive had systematically made the parliament a second rate state constitutional pillar and that it has blurred the principle of separation of powers between the pillars of the state.
He added that the leadership of the parliament failed to demand that the government present documents requested on the number of national and international advisers working for the ministry of finance and also the documents for the purchase of patrol boats.
He said that the Presidency of the parliament had also totally denied the democratic rights of the opposition during the debate proceedings on the 2008 state budget.
Answering these statements, president of the National Parliament Fernando de Araújo 'La Sama' said that the parliament can never be an opposition to the government because it's the parliament that forms the government.
He said that the parliament cannot evaluate the performance of the government and that this has to be done by the public.
Por
Malai Azul 2
à(s)
06:13
1 comentários
domingo, outubro 19, 2008
Timor Leste Minister Lucia Lobato SMS tenders
From Wikileaks
Jump to: navigation, search
Unless otherwise specified the document described here:
Was first publicly revealed by Wikileaks working with our source.
At that time was classified, confidential, censored or otherwise withheld from the public.
Is of political, diplomatic, ethical or historical significance.
Any questions about this document's veracity are noted.
The summary is approved by the editorial board.
Talk to others about this document, join our chat.
To sponsor reportage of this document by mainstream journalists submit a targeted donation.
For press enquiries, see our media kit.
If you have similar or updated material ACT NOW.
For an explanation of the page you are looking at please look here.
October 13, 2008File
timor-leste-minister-lucia-lobato-sms-tenders.zipDownload from: Sweden, US, Sweden2, Latvia, Slovakia, UK, Finland, Netherlands, Tonga, SSL, TOR
Context
East Timor
Political group (ruling)
Primary language
Tetun
File size in bytes
1223262
File type information
Zip archive data, at least v2.0 to extract
Cryptographic identity
SHA256 67de69a17faf2491d2f1fd87ac8b26c8023e846d086c3b35a4d35ce6b93af573
Description (as provided by the original submitter)
These are SMS messages between the Minister of Justice Timor-Leste and friends / associates suggesting improper activities with regards to government tenders pertaining to Ministry of Justice areas such as prison guard uniforms and prison construction. The Minister is now attacking, Tempo Semanal, the newspaper that broke the story on 13 October 2008. It is urgent it be published asap so as to limit the damage to Timor's only real free press.
Por
Malai Azul 2
à(s)
17:10
0
comentários
sábado, outubro 18, 2008
NOTICIAS – 17 Outubro 2008
Fretilin calls on UN police and Timorese security forces to guarantee security for long march
*Radio Timor-Leste, October 17, 2008 Translated from Tetun
Fretilin Secretary General Mari Alkatiri has called on the UN police and the Timorese security forces to help provide security when the long march is held.
Alkatiri said Fretilin would mobilize mobs from villages and districts throughout the country to participate in the long march.
According to the law Fretilin would not get any authorization from a Government institution, but asked for the UN police and the country’s security forces to help watch over the party’s followers that would participate in the long march, Alkatiri said
“We will inform the security authorities, day before the long march is held. This is done to coordinate together about security matter. Anyone who tries to infiltrate will be captured and handed him over to the police,” Alkatiri said.
Alkatiri called on all the country’s people to not spread false information within the community, as it would make people panic.
Penal code is important for an independent country, says PM Gusmão
*Radio Timor-Leste, October 17, 2008 Translated from Tetun
Prime Minister Xanana Gusmão, said the Penal Code was an important part of the country in promoting judicial sector.
The prime minister made the comments Thursday (16/10) during a public presentation on the Timorese Penal Code at Hotel Timor.
Gusmã said an independent country like Timor-Leste should have its own penal to regulate criminal acts.
“We really need a judicial instrument like the penal code, so that it can help support the lawyers’ works, as we are still using the Indonesian Penal Code,” Gusmão said.
Gusmão called on all the participants to be proactive in the discussion, because the penal code was very important to the people’s lives.
Penal Code is important to respond real situation: Deputy Prosecutor general
*Televizaun Timor-Leste, October 17, 2008 Translated from Tetun
Deputy Prosecutor General Ivo Jorge Valente, said the Timor’s Penal Code was very important to respond current situation of the country.
The deputy prosecutor general made the comments yesterday after participating in a public presentation on the country’s Penal Code at Hotel Timor.
Valente stressed the Penal Code played very important role in responding the country’s current situation, because the Timorese lawyers had got many experiences over few years past.
“This penal code is an extraordinary one, because Timorese lawyers have learned it for about two years and that is positive for the country,” Valente said.
Valente explained the Timor’s Penal Code was divided into two parts, general and special one, the special one was about type of crimes and the general one was about international crime, such as crime against humanity and war crime.
Valente also said the penal code was very important to the Government in improving the country’s judicial system.
He added it was important how the penal code could be explained to the Timorese people, so that they could understand it.
A man charge over sexual intercourse with an under age girl
*Radio Timor-Leste, October 17, 2008 Translated from Tetun
Baucau District Court has made verdict giving provisional sentence to Octaviano Ximenes Belo who is suspected of being involved in having sexual intercourse with an under age girl in Lutumutu-Trilolo of Baucau District.
Baucau Porsecutor Chief, Jose Ximenes said the court made decision to provisionally lock the suspect up based on the investigation findings from police and the court.
Ximenes said based on the Article of the Penal Code 287 and 291 about having sexual intercourse with the under age girl, the suspect would be threatened 12 years in prison.
Ximenes added the victim was currently receiving mental health treatment at the Casa de Audian of Dili.
Mari Alkatiri: Bigger crisis may happen
*Timor Post October 17, 2008 Translated from Tetun
Secretary General of a historic party, Fretilin, Marí Alkatiri predicted that in the near future East Timor will face a bigger crisis.
He explained the crisis will happen when the people who may be fatigue with the current government may come and demand a lot from the government where the government itself is unable to tackle.
He added if that kind of crises happened, then the government would collapse, similar to collapse of Soeharto in Indonesia.
He said the crisis will happen if the AMP government failed to curb corruption in the government itself.
Meanwhile, MP Mário Carrascalao of PSD said that there will be no such crisis to happen since the AMP government is doing its best to improve itself such as through cabinet reshuffle.
Marí Alkatiri: Distributing weapons to reservists is not a crime
*Timor Post October 17, 2008 Translated from Tetun
Former Prime Minister Marí Alkatiri said during a press conference at the National Parliament Thursday that distributing weapons to former Falintil members in times of crises in 2006 is not a crime because it is a normal process in many newly independent countries.
“To give weapons to reservists to defend the country is not a crime,” argued Alkatiri.
He explained that as former combatants for national liberation, if a county is destabilized former combatants can be called as reservists to defend the country.
He admitted there was no law on reservists because as a new nation everything was not yet in place.
However, he added, it was not the case that F-FDTL distributed weapons to civilians but to reservists.
“At that time, frankly speaking, the President of UNDERTIM party also got a weapon,” he said.
He said that that he was puzzled by the notification letter issued by UNPOL to Lere and Falur and that even a lieutenant questioned a colonel.
Taur: I am expecting the notification letter
*Timor Post October 17, 2008 Translated from Tetun
F-FDTL’s Commander Brigadier General Taur Matan Ruak said Thursday (16/10) that he is expecting the notification letter from the office of public prosecution so that his immunity can be lifted to face investigation process.
“I am expecting for the arrival of the letter,” said Ruak after meeting the President of the Republic.
Asked about the joint military exercise with other CPLP countries, Ruak said the exercise was successful.
Meanwhile, asked about different ideas between Renan Selak and Lere, he said that it is everyone’s to exercise his or her freedom of expression since East Timor is a democratic country and is based on rule of law.
UN calls on Timorese to not believe in rumors
*Televizaun Timor-Leste October 17, 2008 Translated from Tetun
Acting UNPOL Commissioner Juan Carlos Arevalo said during a press conference on Thursday that the population should not believe in rumors widespread in Dili since rumors only serve as rumors.
“As long as there is not evidence of real threat to security in the country, we should not contribute to these rumors,” said Arevalo.
He explained that since rumors are only rumors there is no need to create unnecessary alarm or concern within the communities.
He also added that by keeping calm and not be easily influenced by rumors the population can contribute to peace and stability in the country.
Meantime, the Acting PNTL Commander called on the population to work with PNTL by over consuming alcohol because many cases registered are triggered by alcohol.
AMP is yet to make reforms, says Gusmão
*Timor Post, October 17, 2008 Translated from Tetun
Prime Minister Xanana Gusmão, said the Parliamentary Majority Alliance (AMP) was yet to make reforms to its current cabinet, because they were currently waiting for consultation result among them.
“It is not the time to make forms over the cabinet, yet the reforms would be about capacity building to the cabinets,” Gusmão said.
Gusmão has also denied rumors on the appointment of another new deputy prime minister which had been on the public record.
In response to the proposed ant-corruption commission, Gusmão said it would be decided in the Parliament, so that the commission could be a really independent body.
PM Gusmão has good will to reform AMP Government: Mario Carrascalão
*Diario Naciona, October 17, 2008 Translated from Tetun
Social Democratic Party President Mario Viegas Carrascalão, said Prime Minister Xanana Gusmão has good will to make changes to the Parliamentary Majority Alliance (AMP) Government.
Carrascalão made the comments yesterday after having conversational dialog with Prime Minister Gusmão at the Parliament House.
“All people aware that the Government’s administration is not going well and many people have criticized corruption practices appear within the Government. However, PM Gusmão has good will to reform this Government,” Carrascalão said.
Carrascalão stressed the ministers who were not working properly should be expelled from their posts and that PM Gusmão should not play too much with the ministers.
He added PM Gusmão would make decision based on what he had declared and would be on his own conscience.
A man kills his sibling in Laga of Baucau
*Radio Timor-Leste, October 16, 2008 Translated from Tetun
Baucau District Police has reported that a man has killed his younger brother Wednesday (16/10) in a fight.
During a telephone interview, Police Officer, Miguel Mendonsa said this acts of crime took place due to family problems.
“We got a phone call from the village of Tekinaumata of Laga that there was a fight between with a man and his young brother. The suspect has escaped and police is now at the scene,” Mendonsa said.
Meanwhile, a group task force police has dispatched to the place of occurrence for chasing up the suspect.
BBC Monitoring Asia Pacific - October 16, 2008
Timorese party to hold anti-government protest
Source: RTP Internacional TV, Lisbon, in Portuguese 1200 gmt 16 Oct 08
[Presenter] Mari Alkatiri [leader of Fretilin, Revolutionary Front for an Independent East Timor leader] has compared the illegitimacy of the government led by Xanana Gusmao to the Indonesian occupation in Timor. Fretilin is to hold a major demonstration with the aim of bringing down the government.
[Reporter] Fretilin is going to say once again, loud and clear, that the government is illegal. Alkatiri has promised a mega demonstration on the streets of Dili - 50,000 people to say no to Xanana.
[Alkatiri, 12: 36:22] The objective of the march is clear: it is to once again show that the current government does not have the legitimacy to govern. The current government is unconstitutional. [12:36:41]
[Reporter] Fretilin is angry. Alkatiri speaks of illegal occupation, just like the Indonesian occupation was illegal.
[Alkatiri, 12:36:50] When the Indonesians arrived here we did not go to court to complain, we engaged in politics. The occupation was illegal. [12:36:57]
[Reporter] In 2006 the crisis took to the streets. The Fretilin government's opponents held demonstrations, protests which contributed to the fall of the Alkatiri government. It could happen again, except this time it will be Alkatiri leading the protest. Although Fretilin obtained the most votes in the last elections, the president of the republic [Jose Ramos Horta] chose to ask Xanana Gusmao to form a government backed by a parliamentary alliance. According to Fretilin this was illegal. Mari Alkatiri now wants to tell the Xanana Gusmao's government enough is enough. Ramos Horta does not agree with the mega demonstration.
[Ramos Horta, 12:37:40] It is serious. The government is legitimate and internationally recognized - there is not a single world government which does not recognize the fourth constitutional government. Constitutionally I am the only person responsible and if there is anything unconstitutional it is serious, and in any country in the world if the president does something unconstitutional then he resigns. [12: 38:03]
[Reporter] Ramos Horta takes responsibility for not choosing the most voted party to form a government.
Australian Broadcasting Corporation - October 16, 2008
Timor President pushes for Vatican agreement
East Timor's President is calling for the state to sign an agreement, known as a 'concordata' with the Vatican, following his recent visit to the Holy See.
The nation is 97 per cent Catholic and Jose Ramos-Horta strongly believes there will be no opposition to the proposal.
The president announced his plans for East Timor to sign a concordat with the Vatican, during his visit to Manatotu district to attend a catholic celebration
While the agreements differ among countries, the principle is to provide formal recognition for the Catholic Church and give it certain privileges.
"In which first it provides, the Government recognise the legal status of Churches in Timor-Leste," said President Ramos-Horta.
"As of now, everyone takes for granted that the state recognizes the churches but there is nothing stated or written in law."
While the draft concordata for East Timor is not yet complete, it is likely to cement the Church's claim to large tracts of land and property, and allow it to develop education programs independently of the state.
Mr Ramos-Horta says, more importantly, it will ensure East Timor adopts in law the Vatican's views on abortion and prostitution.
The nation's constitution recognises the valuable role of the church in the nation's 24-year struggle for independence from Indonesia.
Mr Ramos-Horta says Christianity is the reason the country has a strong national identity.
"97 per cent of the people are Catholic, most are practising and 100 per cent are believers, and the church for them is the symbol of their belief," he said.
"They will listen first to the church before they listen to the sinful politicians."
But almost a decade after independence East Timor's leaders are still struggling to eradicate widespread poverty.
The president believes the young nation can draw on the experience of the Catholic Church in areas like education, health care and rural development to move the country forward.
Dili , 16 October 2008 (IRIN) - The UN World Food Programme(WFP) is helping the government of Timor-Leste to boost foodsecurity by giving two warehouses a facelift and building a third, to be operational by December.
For years President Jose Ramos-Horta has pledged to make Timor food secure, but every year the government finds itself struggling to transport food to villages cut off by floodwaters or landslides.
These warehouses should allow the government to provide food to the neediest first. Though one of the refurbished warehouses is in Dili, the capital, another is in Lautem in the east and one will be built in Same, in the south. These district capitals and their satellite communities are often hardest hit by food shortages and these three warehouses could provide food for more than 100,000 people - about a tenth of the population.
"If you look at it strategically, you should not focus all your warehouse space in one area," said Maarten van Driel, the WFP logistics officer in charge of the project. "Especially now as the wet season is coming."
Following a countrywide survey, the Ministry of Social Solidarity determined that these two districts were at highest risk from food emergencies. Timor-Leste has 13 districts and, besides warehouses in Dili, had only two food warehouses elsewhere before the WFP project. One of the warehouses is in Oecusse, an enclave separated by Indonesia from the rest of the country and the other is in Maliana, a western district capital. But Lautem and Same are also in two of the poorest districts in the country, and a warehouse could provide big benefits.
Van Driel said the government had stored 22 metric tonnes of contingency rice in each existing warehouse.
"There's an opportunity to give people food near their place of residence when it's urgently needed," said Jacinto Gomes de Jesus, the secretary of state for social assistance for natural disasters in the Ministry of Social Solidarity. "Another advantage is we can buy local produce when it's available."
De Jesus said he would be happy to stock the warehouses with whatever locally produced goods he could find, including beans and corn, though his first priority was rice.
According to the UN Food and Agriculture Organization, farming is the only source of income for 80 percent of all households in Timor but so far - due in part to underdeveloped markets - whatever cash a farmer received was marginal. De Jesus said Timor-Leste had some way to go before it could feed itself.
"Right now there's just not enough Timorese product to buy," he said. At present, WFP filled the Dili warehouse with 800-1,200 metric tonnes of rice, which goes to school-feeding programmes and other such projects.
Toxic storage
Before the warehouses were restored, food in these districts had been kept in decrepit buildings, sometimes next to toxic substances.
"Dedicated food storage facilities are necessary to keep stock separate," said Van Driel. "You don't want to store fuel next to food items."
De Jesus said he planned to take the project further next year and establish three more warehouses in other districts.
"But that's all in the planning stages right now," he said. "The budget still has to be approved first."
Australian Broadcasting Corporation - October 16, 2008 -transcripts-
Hunger pains as food crisis deepens
Asia, Pacific countries face severe food shortages: report
Jane Cowan
TONY EASTLEY: All eyes might be on the financial crisis at the moment lashing world markets, but for families living in parts of East-Asia and the Pacific, right on our doorstep, there is a more immediate problem and that is getting enough food to survive.
A new report released today by aid agencies including Oxfam shows that people in parts of East Timor are now facing up to five months a year without enough to eat.
Jane Cowan reports.
JANE COWAN: The only crisis Ego Lemos knows is the food crisis.
He's lucky enough to live in Australia but he has family back in East Timor.
EGO LEMOS: It's really hard actually because that assess the health and it's called malnutrition within the community.
JANE COWAN: The East Timorese were already struggling.
But now the so-called "hunger season" has stretched out from two months to five.
ANDREW HEWETT: Despite efforts by the Government, people are suffering.
JANE COWAN: Andrew Hewett is the Executive Director of Oxfam Australia.
A new report released today by his organisation and other international aid agencies shows that in some parts of East Timor 90 per cent of families aren't confident they can find enough to eat each day.
Rice is the staple food but half of it is imported rather than grown locally.
So when prices doubled in the last few years, it hit hard.
It's a problem exacerbated by biofuel production, growing demand from consumers in places like China and India and increasingly erratic weather.
ANDREW HEWETT: We are finding that climate change is causing problems for people's livelihoods and people's food security in that country. It was already a pretty desperate situation in East Timor. People were used to the idea that for at least a couple of months a year that they just did not have enough food.
The problem is that that period has got greater.
JANE COWAN: There are similar troubles in Cambodia and the Solomon Islands where children are increasingly surviving on just one meal a day.
The World Bank estimates the food price crisis will plunge 100-million more people into poverty.
Oxfam's Andrew Hewett says the solution is two pronged.
ANDREW HEWETT: The solution is both short term, getting emergency food aid in, in appropriate areas and appropriate ways but it also to rethink our investment in agriculture, is to give it a greater level of priority. It is to recognise that we need to rethink the ways in which we have done agricultural development.
That is how we can get a sustainable improvement in the situation.
JANE COWAN: He urges the Australian Government to boost immediate assistance to the region and to lead a renewed push to end subsidies for US, European and Japanese farmers at the expense of their counterparts in developing countries.
TONY EASTLEY: Jane Cowan reporting.
Investigador australiano quer catalogar crioulos da Ásia com base no português
Macau, 14 Out (Lusa) - O investigador Alan Baxter, da Universidade de Macau, lidera uma equipa que procura catalogar todos os crioulos da Ásia com base no português.
Estes crioulos estão localizados na Índia em Damão, Diu e Korlai, na Malásia em Malaca, e na China em Macau.
Alan Baxter, australiano, reconhecido como um dos mais importantes especialistas em crioulos de base lexical portuguesa e director do departamento de Português da Universidade de Macau, explica que o trabalho não é fácil.
Sobretudo, a situação do Sri Lanka é mais complicada, explicou Alan Baxter à Lusa, devido às dificuldades de contacto com as comunidades de Trincamalee e Baticaloa, situadas na costa oriental e sob domínio tamil.
"Depois em 2004 aconteceu o tsunami que afectou vários países da Ásia entre os quais o Sri Lanka, e sendo estas comunidades costeiras não há informação sobre o que aconteceu", disse.
No entanto, Alan Baxter mantém viva a esperança de conseguir "estudar a tipologia linguística destes crioulos para poder comparar e compreender melhor o seu desenvolvimento e até ligação".
"Há características em todos estes crioulos de base lexical portuguesa na Ásia que só podem ter vindo da Índia e aqui olhamos para o mapa dos Descobrimentos e percebemos que os crioulos foram sendo implantados e desenvolvidos com as transferências a partir da Índia, e de entreposto para entreposto, de grupos de pessoas relacionadas com o comércio e a administração do Estado", explicou.
JCS - Lusa
Por
Malai Azul 2
à(s)
17:44
0
comentários
sexta-feira, outubro 17, 2008
UAb organiza o 1º. Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa
NOTA DE IMPRENSA
A Universidade Aberta (UAb), sob o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, e com o apoio do Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), organiza, nos dias 30 e 31 de Outubro, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, Portugal), o 1º Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa (http://www.univ-ab.pt/eventos/simposio_ead/).
A iniciativa é realizada com o objectivo de proporcionar uma reflexão alargada que congrace instituições de ensino, agentes políticos, empresários, docentes e estudantes em torno da educação a distância, no seio da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
O Simpósio visa também “criar uma oportunidade para o aprofundamento da cooperação entre aqueles países, com destaque para o domínio da educação”, sublinha o Reitor da UAb, Prof. Doutor Carlos Reis.
O evento apresenta três conferências plenárias, proferidas por personalidades de reconhecido prestígio, e cinco painéis moderados acerca dos seguintes temas: A Educação a Distância como factor de desenvolvimento; Metodologias de ensino a distância na formação de recursos humanos; A educação a distância e a produção de conteúdos em Língua Portuguesa; Um Modelo Pedagógico Virtual na Universidade Aberta; Por uma plataforma de ensino a distância nos Países de Língua Oficial Portuguesa.
“A UAb realiza este Simpósio consciente das suas responsabilidades no domínio do ensino a distância”, afirma o Reitor Carlos Reis, acrescentando que a Universidade Aberta, único estabelecimento universitário público português especificamente consagrado ao ensino a distância, “é uma das instituições que neste campo mais experiência acumulou, ao longo das duas décadas em que tem exercido a sua actividade”.
O Reitor lembra também que cerca de 30% dos alunos da UAb são cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). “Acresce a isto que, nos últimos tempos, a UAb estabeleceu contactos e firmou protocolos com instituições universitárias africanas e brasileiras, directa ou indirectamente empenhadas na educação a distância”, enfatiza.
Para mais informações, contacte Denise Henriques (Telf.: 00 351 21 391 63 32; Tlm: 00 351 969 053 669; E-mail: deniseh@univ-ab.pt).
UNIVERSIDADE ABERTA
R. da Escola Politécnica, 147 1269-001 Lisboa Portugal
Tel.: (00351) 213 916 300 Fax: (00351) 213 973 229
Por
Malai Azul 2
à(s)
02:26
1 comentários
FÓRUM ACADÉMICO DA FRETILIN EM COIMBRA] TIMOR-LESTE ESTÁ LONGE DAS EXPECTATIVAS
No debate realizado pelos membros do F.A.F.C (Fórum Académico da Fretilin em Coimbra), no passado dia 11 de Outubro, esteve em discussão “o primeiro ano da governação de AMP”.
Os membros do F.A.F.C consideram que o primeiro ano da governação de AMP foi insucesso, o povo continua sentir a sua ausência. Tem-se assistido uma aliança política que não está preparada para servir o país.
Está a funcionar como uma força que serve para proteger os interesses dos outros e não do povo.
Confrontando com o tema intitulado, F.A.F.C decidiu reunir os seus membros para mais um debate de ideias.
Considerando que o povo deve ser informado sobre a política deste governo.
Os elementos do F.A.F.C continuam achar que o país está afastado das expectativas.
Verifica-se de facto um governo que ainda sem ideias para garantir as aspirações do povo. A situação política que se encontra no país é uma realidade, referindo-se com isso, os membros do F.A.F.C são chamados para mais uma discussão de ideias.
A forma como está a conduzir o país, este governo não merece elogios. O governo perdeu o controlo e o equilíbrio políticos em todos os sectores, a taxa de corrupção e do nepotismo permanece elevada principalmente no sector da administração pública. Há uma desorganização total na estrutura política deste governo. Os elementos do F.A.F.C reconhecem que o governo não sabe por onde deve começar e não sabe para onde quer chegar.
Quanto a sua política económica, os membros consideram que foi uma desilusão para o país. Ao aprovar um orçamento que segundo os economistas internacionais, é um orçamento maior para um país como Timor-Leste. Mesmo assim, o governo continua incapaz de colocar o país em desenvolvimento. O desemprego invade todo o território do país, a pobreza mantêm-se fixa na sociedade.
Os membros do F.A.F.C pensam que com este orçamento, o governo tinha as condições necessárias para garantir a estabilidade do país, mas infelizmente não aconteceu. Não há transparência na implementação do orçamento. Visto que há mais despesas do que receitas, colocando assim o país em grande deficit económico.
Os membros afirmam que o país está a ser colocado num cenário complicado e apelam ao povo para que participasse na fiscalização da acção deste governo.
É um panorama inadmissível. Sobretudo, quando o Banco Mundial fez o aviso ao actual executivo, dizendo que “os planos económicos deste governo podiam pôr Timor-Leste no caminho para uma maldição”. Os membros do F.A.F.C asseguram que o dinheiro gasto em subsídios pelo governo é mal orientado e, temem que os subsídios possam contra disparar, ameaçando a estabilidade económica, criando incerteza e tudo isto tornaria muito mais difícil para o país livrar-se da sua dependência do petróleo e do gás.
Os membros do F.A.F.C lamentam que o governo adoptou uma posição diferente e ignorou o aviso do Banco Mundial. E continua apostar nos gastos excessivos, optando por um plano económico de misericórdia que põe a economia do país em queda livre.
O governo falhou na sua política económica, é imprescindível que o governo pudesse reavaliar os seus planos económicos, se não, será muito difícil construir um Timor-Leste melhor.
Aos nossos queridos leitores, a nossa atenção especial: o F.A.F.C continua ser um espaço de debates e de produção de conhecimentos, estamos aqui pelas nossas ideias, pelas nossas convicções com o único objectivo de fazer mais e melhor por Timor. De certeza que no futuro levaremos connosco um projecto, uma ideia de desenvolvimento para Timor que nós julgamos ser o caminho certo rumo à democracia.
Coimbra, 11 de Outubro de 2008
Fórum Académico da Fretilin em Coimbra
(F.A.F.C)
Por
Malai Azul 2
à(s)
02:23
3
comentários
quinta-feira, outubro 16, 2008
Xanana Gusmão pode ter Mário Carrascalão no Governo
Díli, 16 (Lusa) - Mário Viegas Carrascalão, presidente do Partido Social Democrata (PSD) e ex-governador sob a ocupação indonésia, poderá integrar em breve o Governo de Timor-Leste, afirmou hoje o primeiro-ministro em Díli.
O líder do PSD deverá ocupar um dos dois cargos de vice-primeiro-ministro previstos na Constituição timorense, confirmou o próprio Mário Viegas Carrascalão à Agência Lusa.
Xanana Gusmão nomeou, em 2007, apenas um vice-primeiro-ministro, José Luís Guterres.
“Ainda não convidei oficialmente Mário Carrascalão mas está-se a pensar nisso”, afirmou hoje o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, quando questionado sobre a hipótese de o líder do PSD integrar o Governo.
O PSD é um dos quatro partidos que forma a Aliança Para Maioria Parlamentar (AMP), que constituiu o IV Governo Constitucional após a indigitação de Xanana Gusmão, em Agosto de 2007.
O partido de Mário Viegas Carrascalão tem três pastas no actual Governo, incluindo a Justiça, Negócios Estrangeiros e Economia e Desenvolvimento.
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e Cooperativas era também ocupada por um elemento do PSD até à demissão, o mês passado, de Papito Monteiro.
O cargo “será de novo preenchido por alguém do PSD”, afirmou Mário Viegas Carrascalão à Lusa.
A AMP realizou no fim-de-semana passado um retiro em Dare, a sul de Díli, para definir a estratégia de cada ministério na discussão orçamental que se avizinha.
A hipótese de alargar o Governo e de o primeiro-ministro delegar algumas das funções que concentra actualmente foi também abordada no retiro de Dare, afirmaram à Agência Lusa vários participantes.
“Vamos ainda ter mais outro encontro já que no encontro em Dare, o PSD teve que vir a Díli por causa da reunião do partido”, explicou hoje Xanana Gusmão sobre a hipótese de Mário Viegas Carrascalão ser chamado ao Governo.
“As coisas andam na boca do mundo”, comentou Xanana Gusmão aos jornalistas, no final da sessão de apresentação do anteprojecto do novo Código Penal, em Díli.
“O primeiro-ministro reconheceu que está sobrecarregado e quer delegar funções”, explicou Mário Viegas Carrascalão à Lusa.
Xanana Gusmão, além de chefe do Governo, é ministro da Defesa e da Segurança.
PRM.
Lusa/fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:27
1 comentários
VICTORIA UNIVERSITY INVITES YOU TO:
"A BRIDGE FOR CONSTRUCTIVE PARTNERSHIP BETWEEN ASIA AND THE PACIFIC"
A PUBLIC LECTURE BY EAST TIMOR’S FORMER PRIME MINISTER, DR MARI ALKATIRI
Thursday, 23 October 2008 at 6:00pm
Victoria University, Queen Street Campus (near Flagstaff Station)
Sir Zelman Cowen Centre Lecture Theatre
295 Queen Street, Melbourne, Victoria, Australia
RSVP by Tuesday, 21 October
to Jean McLean Phone: 9919 1284
or email: jean.mclean@vu.edu.au
Dr Mari Alkatiri had his early training in surveying. During the twenty four years of the occupation of his country he studied and later taught Law at Eduardo Mondlane University in Mozambique, while representing the Timorese independence movement each year at the United Nations.
He held the position of Prime Minister in Timor-Leste from 2002 to 2006 where his greatest achievement was securing a favourable deal from Australia in relation to oil and gas in the Timor Sea, and securing the country’s financial future with the establishment of the Petroleum Fund.
He is Secretary General of FRETILIN, the largest party in the Parliament of Timor-Leste, of which he is a founding member.
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:24
0
comentários
Timor-Leste é o mais afetado por crise alimentícia regional, segundo Oxfam
Da EFE
Sydney (Austrália), 16 out (EFE).- Timor-Leste é a nação mais afetada pela crise alimentícia na Ásia Oriental e no Pacífico Sul, informou hoje a organização humanitária Oxfam na Austrália.
O último relatório da ONG aponta que o número de crianças menores de cinco anos que sofrem desnutrição crônica no país oscila entre 50% e 59%.
Além disso, mais de 70% das famílias enfrentam a cada dia à incerteza de se conseguirão comida para o dia.
O diretor da Oxfam Austrália, Andrew Hewett, explicou em comunicado que "os preços do arroz, que é um alimento de primeira necessidade, duplicaram desde 2006, e quase 50% do grão é importado".
"A estação da fome aumentou. Cresceu desde uma média de dois meses ao ano para cinco em algumas partes do país", acrescenta o comunicado.
A organização humanitária aponta que a situação não afeta unicamente o Timor-Leste, e que é similar em outros países da área como o Camboja, onde cerca de 2,6 milhões de pessoas são afetadas pela crise alimentícia.
O relatório, divulgado hoje por causa do Dia Mundial da Alimentação, foi preparado com o apoio do Programa para a Segurança Alimentar da União Europea, do Fundo Cristão para as crianças, do Concern Worldwide e do CARE Internacional.
Entre as soluções colocadas pelo diretor da Oxfam Austrália ele destacou o envio de emergência de alimentos para atenuar a crise de fome a curto prazo, e o início de investimentos agrícolas a longo prazo.
Após quatro séculos de colonização portuguesa e 24 anos de invasão indonésia, o Timor-Leste proclamou sua independência no dia 20 de maio de 2002, e ingressou na comunidade internacional como uma das nações mais pobres do mundo. EFE
mg/ma
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:22
0
comentários
QUEM GOVERNA TIMOR-LESTE É A IGREJA DO VATICANO
Blog Timor Lorosae Nação
QUEM GOVERNA TIMOR-LESTE É A IGREJA DO VATICANO
Por MÁRIO MOTTA – Portugal Direto
Creio num Deus, mas não todo-poderoso, nem criador do céu e da terra, assim como creio na existência de um homem chamado Jesus Cristo, filho de José Carpinteiro e de Maria, mas não muito mais que isso. Assim como creio que Jesus foi concebido sem pecado. Eu também fui, todos fomos. Desde quando as relações sexuais são “pecado”, às vezes são é um bom bocado… que sabe a pouco.
Se na atualidade sabemos que Deus não é todo-poderoso, que não criou o céu nem a terra, porque assim foi cientificamente provado, que não há quem engravide sem ter relações sexuais e que ter relações sexuais não é pecado, porque não se atualiza a igreja e deixa de nos andar a querer enganar com patranhas que não passam de milenares contos da carochinha. Que falta de honestidade.
Pegando pela rama, a conclusão a que podemos chegar è que a igreja está repleta de mentirosos que nos andaram a vigarizar durante séculos. Compreende-se que ao princípio pudesse ser por ignorância e que até estivessem convencidos de serem os detentores da verdade mas na atualidade não se compreende tal comportamento. Enganarem-nos mais para quê?
Repare-se que em todas as religiões as bases são místicas. Dizemos isso agora porque conhecemos a realidade mas antes era essa a verdade. Evidentemente que estávamos a ser enganados e os profissionais da igreja já o sabiam. Por isso eram os detentores do conhecimento, que fechavam a sete chaves e promoviam o obscurantismos, as crenças que lhes levassem vantagens, bem como aos seus aliados, os ricaços, os exploradores, os vigaristas, os inumanos que eram detentores de escravos e de reinos terrenos conseguidos por cima de milhares de cadáveres. Quem quer uma igreja assim?
Estive a ler a conversa que o bispo de Baucau teve com Pedro Rosa Mendes e ponho sérias dúvidas que ele acredite no que diz. D. Basílio do Nascimento é um homem inteligente, muito inteligente, e sabe que essa coisa de fé, apesar de poder mover montanhas, não é mais do que muitas vezes acreditar em mentiras ou inexatidões que permitam consolidar o poder de elites que mais não fazem do que enganar e tirarem vantagens desmedidas que mais tarde surgem como seus bens pessoais. Aliás, não é por acaso que o Vaticano é riquíssimo, a igreja é riquíssima. Alia-se aos que sonegam os “crentes” para que daí retire os seus dividendos, as fortunas que vai amontoando em Roma e sucursais.
Apesar de tudo a igreja passa a vida a choramingar e na pedincha, dizendo-se pobre, sem fortuna, e até fazendo com que os mais pobres também lhes dê. E zuca, vai para o monte! Até nos seus ricos e faustosos paramentos se nota. Mas que ostentação!
Descartando-se com Descartes, filosofando barato, aquilo que o bispo de Baucau acabou por dizer foi que a igreja timorense é quem governa Timor-Leste por via dos seus nomeados e principalmente de José Ramos Horta. O que se percebeu desta entrevista foi retórica estafada e hipócrita, assente num papa-missas chamado Ramos Horta, que mistura misticismos, aldrabices, com a orientação e governação de um país. Assim é demais.
Também em entrevista de Pedro Rosa Mendes, da Lusa, Ramos Horta fala da “crise de 2006” e deixa claro que a mãe da referida crise foi a igreja timorense, os pais foram os bispos e, quiçá, o próprio Vaticano na pessoa deste papa retrógrado até mais não poder. Decerto que tudo em nome da cristianização e contra os muçulmanos, feios, porcos e maus, como sempre nos disse esta igreja que cometeu e comete as maiores atrocidades em nome de umas cruzadas sanguinárias exemplificadas no Iraque ou em Timor-Leste, apesar de em escalas diferentes.
Com uma igreja assim nem é preciso petróleo no Mar de Timor para aquele país passar a vida agitado se disser não a alguns dos interesses da histórica opressora dos povos, que se mascara de santidade para obter as suas lautas vantagens em nome da sua predominância.
Claro que na Europa e em muitas partes do mundo já sabemos que assim é. Cada vez são mais a saber. Cada vez são menos os que vão papar missas ou que vêem os representantes do Vaticano como na idade das trevas. Os timorenses também irão adquirir conhecimentos bastantes para o seu número decair nas missas, no cego credo, na possibilidade de apoiar quem afinal sobrevive há dois mil anos sem evoluir no essencial, na verdade e na honestidade. Note-se que quanto mais religião mais obscurantismo existe, também mais miséria e mais guerras.
Os padres e os bispos podem ser muito boas pessoas mas é certo que estão a servir interesses que não são os dos povos que querem evoluir, que querem fazer e saber, que querem ser auto-suficientes. Coisas positivas a igreja terá, tem, mas depois estraga tudo com esta sede de poder, de controlo, de governar por interpostas pessoas, seus fiéis, que acabam por, como o Vaticano, ver os seus bens terrenos crescerem por resultado das suas intervenções. Isso é roubar, para depois darem umas migalhas e os pobres enganados julgarem que até são muito bonzinhos. Em todas as religiões é assim. Já chega.
Por
Malai Azul 2
à(s)
04:44
10
comentários
quarta-feira, outubro 15, 2008
FRETILIN investment strategy protects Timor-Leste's petroleum fund
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN
Media Release
15 October 2008
FRETILIN today said its conservative investment strategy for Timor-Leste's petroleum fund had prevented the fund from losing as much as 30% of its value during the current global financial crisis.
By the end of 2008 the petroleum fund is expected to be worth USD$4 billion.
FRETILIN parliamentarian Jose Teixeira said, "The world class legislative framework and investment strategy devised by FRETILIN has helped the petroleum fund withstand some of the shocks of the global financial crisis.
"When the petroleum fund was created FRETLIN took the view that money earned from petroleum exploration be invested in what is regarded internationally as safe investments.
"We took this approach because there was a very low level of financial literacy in Timor-Leste and a real need to build public confidence and understanding of the petroleum fund."
Teixeira said although the entire amount of the petroleum fund was invested in US Treasury Notes, the petroleum fund investment strategy allowed up to a maximum of 10% to be invested in equities.
He said, "The 10% limit was put in place to allow the manager of the petroleum fund, the Banking and Payments Authority, to build capacity within the institution to invest in equities.
"Once the BPA had proven it could successfully manage a small amount in equities, their performance over a period of time could be evaluated and careful consideration given to whether the BPA should be allowed to invest a greater amount in equities."
Teixeira said recent comments by de facto Finance Minister Emilia Pires stating that the AMP Government's conservative investment approach helped insulate Timor-Leste from the financial crisis were off the mark.
Ms Pires comments were reported by Australian's Herald Sun on 14 October 2008.
Teixeira said, "The conservative investment strategy was devised by FRETILIN and it was only as recently as June this year when Ms Pires and the de facto Prime Minister [Xanana Gusmao] were saying that 40% of the petroleum fund should be invested in equities.
"If Ms Pires and Mr Gusmao got what they wanted the petroleum fund would have lost as much as 20% or even 30% of its value; this equates to losses of at least USD$350 million."
"Losses of this scale for the petroleum fund would have been disastrous not only from a financial perspective but also for public confidence in the petroleum fund.
"Luckily for the people of Timor-Leste, the prudent investment strategy created by FRETILIN did not allow the de facto government to carry out their disastrous investment strategy."
Under the guidance and leadership of then Prime Minister Mari Alkatiri, Teixeira was one of the key architects of the internationally renowned petroleum fund. He led a nationwide consultation process of the Petroleum Fund Law which created the petroleum fund and is to date the only law in Timor-Leste's history to receive the unanimous support of all members of National Parliament.
For more information, please contact Jose Teixeira +670 728 7080.
Por
Malai Azul 2
à(s)
20:14
0
comentários
"Descartes não se aplica aqui" - bispo Baucau
14 de Outubro de 2008, 12:17
Díli, 14 Out (Lusa) - O bispo de Baucau, Basílio do Nascimento, costuma dizer aos colegas europeus em Timor-Leste que "os princípios de Descartes não se aplicam aqui".
"Os pensamentos lógicos cartesianos não são inteiramente aplicados", explicou o bispo de Baucau à Agência Lusa este fim-de-semana, em Soibada, distrito de Manatuto (centro).
Abordar a concordata entre Timor-Leste e o Vaticano, que está a ser finalizada em Díli, implica falar da influência da Igreja no Estado e também questionar a experiência religiosa de José Ramos-Horta no seu desempenho como chefe de Estado.
"A afirmação da fé do líder aproxima o povo da liderança", responde Basílio do Nascimento.
Basílio do Nascimento ressalva que não pretende arriscar um "processo de intenção" e que "a caminhada espiritual de Ramos-Horta é uma coisa pessoal".
"No entanto, como todos os fenómenos, é observável do exterior" e, portanto, passível de análise, que o bispo de Baucau admitiu fazer para a Lusa.
"Se ler a constituição de países europeus, como Portugal ou França, é claro que os políticos não têm o direito de afirmar a sua religião. Mas aqui na Ásia é diferente", nota Basílio do Nascimento.
"Na Ásia, a dimensão religiosa do líder é muito apreciada e é muito importante para o seu currículo", diz.
O Presidente da República, que foi aluno no Colégio de Soibada, foi este ano o peregrino "de honra" na peregrinação anual de Nossa Senhora de Aitara, um santuário sobranceiro à aldeia.
"Não sei qual é a influência da fé no trabalho de Ramos-Horta como Presidente. Mas como homem, sim, tem uma influência nele e, indirectamente, pode actuar no seu trabalho", admite.
"É muito possível que Ramos-Horta não tenha recebido uma formação muito estruturada sobre o conhecimento de Jesus Cristo mas penso que é alguém que, ao longo da sua vida, fez perguntas sobre isso mesmo", acrescenta.
"Há uma busca muito profunda do lado religioso e de Cristo na vida de Ramos-Horta. Penso que passa a dimensão cultural apenas para entrar na dimensão do sentido da vida", afirmou ainda Basílio do Nascimento.
"O que o levou a isso? Tenho a certeza que a experiência do 11 de Fevereiro ajudou Ramos-Horta a aprofundar um bocado mais ou a sentir-se correspondido na sua busca", responde o bispo.
"Ele próprio usa as imagens e sensações que ele teve como sendo intervenção divina na sua vida. São muito pessoais", conclui Basílio do Nascimento.
José Ramos-Horta, na sequência de um ataque pelo grupo do major Alfredo Reinado à sua residência em Díli, foi atingido a tiro e transferido para Darwin, Austrália, em coma profundo.
O próprio chefe de Estado afirmou que a sua sobrevivência é algo que "só os bispos ou o Vaticano podem explicar".
"A vida é curta e a vida é bela", disse José Ramos-Horta à Lusa em Soibada sobre o que mudou nele depois de Fevereiro.
"Deus deu-me uma segunda oportunidade para nenhum outro objectivo que ajudar o meu povo e o meu país", explicou.
José Ramos-Horta manifestou o seu total apoio à concordata com a Santa Sé e adiantou que "os valores do Vaticano são os valores de Timor-Leste".
"Não há timorenses que não sejam religiosos", frisou também o chefe de Estado sobre reacções adversas à assinatura da concordata.
"A sociedade timorense reage (à experiência de fé do Presidente) partilhando e admirando", resumiu o bispo Basílio do Nascimento antes da missa vespertina, sábado passado, em Soibada - a que o Presidente decidiu não ir porque, "com a missa de domingo, seriam missas a mais".
PRM.
Lusa/fim
Quer o Bispo queira, quer não, a Terra continua a andar à volta do Sol e Timor-Leste não vive na Idade Média...
Patético.
Por
Malai Azul 2
à(s)
20:07
1 comentários
Increasing corruption detrimental to Timor-Leste's selection for the Millennium Challenge Account
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN
Media Release
15 October 2008
"The increasing levels of corruption in the de facto government of Prime Minister Jose Alexandre Gusmao is proving detrimental to Timor-Leste's prospects for obtaining funding from the Millenium Challenge Account," said Aniceto Guterres, the leader of the parliamentary bench of Timor-Leste's largest party FRETILIN.
Guterres' comments were made following the release of a report by the Centre for Global Development "Which countries make the FY2009 corruption cut? A preview into round 6 of Millennium Challenge Account Country Selection" (see:
http://www.cgdev.org/content/publications/detail/205642/).
The report analyses the prospects of several countries seeking to be eligible for selection for the Millenium Challenge Account (MCA), a development fund managed by the Millennium Challenge Corporation (MCC), a US government corporation.
The report states on page 4 that "Timor-Leste fails the corruption hurdle for the second year in a row, falling from the 43rd percentile to the 39th percentile."
To be eligible for selection for the MCA a country must score above the 50th percentile.
Guterres said, "The release of this report is yet more evidence of the increasing levels of corruption and maladministration under the Gusmao government which is having a negative effect on Timor-Leste's international reputation and its ability to access development funding
from the MCC.
"Under the FRETILIN government in 2005-6, Timor-Leste had become eligible for the MCA, and was working on the submission of a large infrastructure funding package to the MCC. The MCC had deemed that though Timor-Leste had many development challenges that it was on the
right track to good governance and a corruption free environment.
"However this good work is being undone by the incompetence and corruption of the Gusmao government. Mr. Gusmao himself has to take responsibility for this huge backward step for Timor-Leste. It happened during his governance and he cannot blame anyone else for it."
The release of the report by the Centre for Global Development follows the release of Transparency International's 2008 international Perceived Corruption Index report (see
http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2008 )
The index showed Timor-Leste under the leadership of Gusmao's 'Parliamentary Majority Alliance' (AMP) de facto government registered the most significant deterioration of any country.
Timor-Leste's position fell 22 places from 123rd to 145th. This was the nation's second successive year of decline in the index, following a drop from 112th to 123rd place in the corresponding period for 2006-2007 when Dr. Jose Ramos-Horta was Prime Minister.
For more information, please contact Jose Teixeira +670 728 7080.
Por
Malai Azul 2
à(s)
20:02
0
comentários
terça-feira, outubro 14, 2008
COMO PODERIA RAMOS HORTA SER ALTO COMISSÁRIO PARA OS DIREITOS HUMANOS?
Blog Timor Agora
Segunda-feira, 13 de Outubro de 2008
COMO PODERIA RAMOS HORTA SER ALTO COMISSÁRIO PARA OS DIREITOS HUMANOS?
Há meses atrás houve um grande alvoroço por parte de José Ramos Horta, presidente de Timor - que dizia ir para um cargo da ONU - e em determinada altura foi quase dado como certo na preferência do SG da ONU, Ban Ki-moon, para ocupar o cargo de Alto Comissário para os Direitos Humanos. Ramos Horta foi quem o divulgou mas a ONU não sabia de nada, nem sequer o seu nome estava para consideração como candidato. Desconhece-se a origem da confusão que fez correr tanta tinta. Surpreendente, como muita coisa acontecida em Timor.
Ramos Horta, presidente da República de Timor-Leste, tem vindo a provar que nos tempos que correm os Direitos Humanos poderão ser importantes mas fazê-los respeitar e usar de medidas justas e punitivas contra os que as violem já não será assim tão importante. Pelos visto até concede bastante impunidade aos que violam esses mesmos direitos nas suas formas mais graves, independentemente de as vidas tiradas serem ou não de milhares. Mesmo que sejam timorenses.
A conclusão deve tirar-se nas imensas declarações do Presidente timorense relativamente aos crimes praticados pelos militares indonésios no seu país ocupado durante o último quarto de século. Para Ramos Horta os crimes gravíssimos devem ficar impunes, alegadamente por razões de boa vizinhança entre os países.
Esquece-se este distinto Nobel da Paz que a melhor contribuição para as boas relações futuras com o Estado Indonésio passa exatamente por fazer questão em que os atropelos aos direitos humanos não fiquem impunes, devndo-lhe essa sintonia o Governo democrático indonésio. Será uma forma de ajudar a democracia do país vizinho a consolidar-se, mostrando aos criminosos que os seus crimes foram repudiados por toda a comunidade nacional e internacional, devendo pagar por eles. É o melhor modo de fazer com que futuros assassínios em massa não voltem a ocorrer. Mostrar-lhes o longo braço da lei, da ordem, do humanismo e humanitarismo, com suporte nas Nações Unidas.
Com declarações e práticas destas, tão minimalistas e inadmissiveis, como queria José Ramos Horta ser empossado no cargo de Alto Comissário para os Direitos Humanos? Seria para oferecer impunidade aos criminosos de todo o mundo, como o faz no seu pequeno e conturbado país?
PUBLICADA POR FERNANDO LISTOPAD
Por
Malai Azul 2
à(s)
19:23
0
comentários
Programa Parlamento Jovens 2008/2009
EMBAIXADA DE PORTUGAL EM DILI
Infomacao Imprensa
À semelhança dos anos anteriores e tendo por objectivo a participação de jovens provenientes das Comunidades Portuguesas no Programa supra mencionado, informa-se que as escolas poderão inscrever-se na edição 2008/2009 (dois alunos e um professor), até ao próximo dia 31 de Outubro. Os temas escolhidos para esta edição são:
- Ensino Secundário: \"Participação Cívica dos Jovens\";
- 2º e 3º ciclos do ensino básico: \"Alimentação e Saúde\";
Todas as informações sobre o programa do Parlamento dos Jovens 2008/2009 estão disponíveis em www.parlamento.pt/webjovem2009/ , incluindo o formulário de inscrição online.
Por
Malai Azul 2
à(s)
19:14
0
comentários
Obrigado, FRETILIN
In all the woe and strife, here's something worth smiling about
Herald Sun
October 14, 2008 12:00am
EAST Timor, one of the world's poorest nations, has outsmarted the economic giants in the global financial meltdown.
As investment banks collapsed and share markets were hammered, the fledgling nation's wealth - about $US3 billion-plus ($A4.45 billion), mostly from oil and gas - was tucked safely away in US Treasury bonds.
Although the oil price has slumped, the country is still earning more than $A100 million a month in oil revenue and its sovereign wealth fund, dubbed the Petroleum Fund, is on track to hit $US4 billion by the end of 2008.
Based on a Norwegian model, the fund was set up to save money for the future and provide a steady income flow to the government.
Finance Minister Emilia Pires told BusinessDaily yesterday that East Timor, like other developing nations, was not immune from the financial turmoil.
But she said the government's conservative investment approach, and a healthy dose of luck, had so far helped insulate it.
"We have managed to escape the financial crisis simply because we were not in equities," she said.
"The bad luck of others has not touched us."
Ms Pires was speaking from New York, where she has attended World Bank and International Monetary Fund talks and also caught up with a personal friend, billionaire George Soros.
Mr Soros has strongly criticised US and European officials for taking too long to address the financial crisis and blamed a lack of regulation for the mess.
Ms Pires reflected on how East Timor's government was criticised by the IMF earlier this year for intervening to combat rising food and fuel prices.
The government dipped into the Petroleum Fund to lift the year's budget by more than 120 per cent to $US788 million, allocating $US240 million to an economic stabilisation fund to limit the price rises.
The tiny nation has effectively done first what governments in the US and Europe are now scrambling to do with their multi-billion dollar economic rescue packages.
"In a developing country like ours the government has to intervene because you don't have any other solution so we are kind of used to this sort of thing," said Ms Pires.
"I think it is a shock to developed countries because they have better systems and now they are going through this phase of distress.
"Maybe it's hitting them harder because psychologically they weren't prepared for it."
Before the financial crisis took hold, East Timor had planned to diversify the Petroleum Fund wealth from simply US bonds to include other investments.
Ms Pires said yesterday the government was still working on ways to improve its financial returns and ensure "all its eggs are not in one basket".
Despite East Timor's growing oil wealth, most of its people still live on less than $US1 a day.
As the global financial wrangles continue the country's biggest challenge is to develop vital infrastructure such as roads, electricity and transport services.
Ms Pires said the government was intent on helping East Timor's people by investing in industries such as agriculture.
"All they want is a chance to get on with their own lives and as the government we have to create the opportunities for them."
E vá lá que este Governo não foi a tempo de mudar o investimento de Fundos do Tesouro americanos para outro tipo de investimento como pretendia...
Por
Malai Azul 2
à(s)
01:55
2
comentários
segunda-feira, outubro 13, 2008
PRESIDENTE HORTA ESTÁ AFETADO COM O EXCESSO DE CARGA
Blog Timor Lorosae Nação
Segunda-feira, 13 de Outubro de 2008
PRESIDENTE HORTA ESTÁ AFETADO COM O EXCESSO DE CARGA
Por TEODORA CAETANO
Por TEODORA CAETANO
“Como chefe do Estado, não autorizo nem permito a investigação da ONU aos crimes de 1999. A nossa posição é de manutenção de bons laços com a Indonésia”, disse Ramos-Horta à Reuters durante uma visita a Soibada, a cerca de 100 km de Díli, a capital do país.
Li e reli a notícia da Reuters reportada por Lírio da Fonseca, em que nos dava conta das palavras e intenções declaradas pelo Presidente da República José Ramos Horta, não quis acreditar.
Penso que o nosso PR perdeu de vez o tino e nem sabe o que diz, não sabe as competências para que foi eleito, não sabe que não tem poderes para fazer com que a ONU, a comunidade internacional, não faça cumprir as leis internacionais e investigue os crimes que tem de investigar, seja em Timor-Leste ou na Patagónia.
É triste quando chegamos à conclusão de que elegemos um PR que passa a vida a dizer disparates, passa vida a fazer disparates. Quando acerta uma já tem dez erradas. Isto é carga a mais para o cargo para que o elegemos, já nem ponho dúvidas. Ainda se dissesse estes disparates para consumo interno… ainda vá que não vá, mas não sabe ele que o mundo inteiro se farta de rir por a República de Timor-Leste estar representada ao mais alto nível por um senhor que faz colecção disparates e extrapola as suas competências, julgando-se com mais autoridade do que aquela que na realidade tem? Livra!
Já estamos fartos de tanta falta de humildade, de tanta falsa modéstia, de tanto sabermos que estamos a ser ridicularizados por quem não devíamos de ser, o Presidente da República. É tempo de Ramos Horta deixar de estar convencido de que não é dono de Timor-Leste nem do mundo só por ter sido agraciado com um Prémio Nobel, isso deixa de ter a importância que deve se for gerido pela cabeça de um tonto.
O que Ramos Horta diz proibir e propõe não se investigar terá um correspondente em escala menor mas que seria não se ter julgado o regime nazi de Hitler porque, por exemplo, a França seria de opinião de que queria manter boas relações com a Alemanha. Mas o que é que uma coisa tem a ver com outra? Mas que descabido.
A Presidência está a ser carga demais para Ramos Horta, pelos vistos, o que origina termos um PR com os pés no ar e a cabeça na lua. Sem noção do que deve fazer e dizer para seu e nosso prestígio. Assim sendo, o melhor é estar calado para não errar.
Já agora, que alivie a carga e assente os pés no chão, pode ser que resulte e que assim não dê azo a chacotas. Ainda mais por defender a impunidade dos autores de um milhar de assassínios em 1999, para não referir as centenas de milhares de vítimas durante as mais de duas décadas de ocupação indonésia.
Alivie a carga, senhor Presidente, desça à terra.
Por
Malai Azul 2
à(s)
22:33
2
comentários
"Só um ateu ou idiota governaria contra a Igreja", diz Ramos-Horta
Díli, 13 Out (Lusa) - O Presidente da República, José Ramos-Horta, afirmou este fim-de-semana à Agência Lusa que "só um ateu ou um idota governaria contra a Igreja" em Timor-Leste.
"Não é possível nem deveria ser", respondeu José Ramos-Horta quando questionado pela Lusa sobre a hipótese de alguém governar em Timor-Leste afrontando a Igreja Católica.
"Só um ateu ou um idiota é que faria isso", sublinhou José Ramos-Horta numa entrevista realizada este fim-de-semana durante uma peregrinação em Soibada, Manatuto (centro).
José Ramos-Horta declarou também que o conflito entre o Governo de Mari Alkatiri e a Igreja, em 2004, foi "totalmente desnecessário".
"Eu defendi sempre, desde o início, parceria, parceria, parceria com a igreja", explicou o chefe de Estado timorense à Lusa.
"Não vou nada nessas cantigas da Europa, do Estado secular. Temos uma realidade bem diferente. A Igreja faz parte da História, da tradição, da identidade e da realidade corrente de hoje em Timor-Leste", acrescentou José Ramos-Horta.
"O país, para andar para a frente, tem que ser apoiado pela Igreja e o Estado deve apoiar a Igreja nas suas próprias missões nesta terra", defendeu também o Presidente da República.
"Para além da missão espiritual, a Igreja tem outras responsabilidades: na saúde, educação cultura, promoção da paz, no desenvolvimento técnico-científico, até no desenvolvimento rural", afirmou.
"Nós somos como alunos comparados com a experiência da Igreja. Temos que desenvolver uma parceria sólida com a Igreja", frisou José Ramos-Horta.
Questionado sobre o conflito entre o Governo de Mari Alkatiri e da Fretilin com a hierarquia católica, no final de 2004, José Ramos-Horta defendeu o ex-primeiro-ministro e responsabilizou "alguns ministros".
O Presidente da República recordou que "a ideia de abrir uma embaixada no Vaticano veio de Mari Alkatiri, nem sequer de mim".
"Amo o Santo Padre, os bispos, mas a prioridade para mim era abrir a embaixada em Berlim e noutras capitais", recordou o chefe de Estado, que integrava o I Governo Constitucional.
Mari Alkatiri, "pelo contrário, viu a importância da embaixada no Vaticano e foi ele, também, o primeiro a falar da importância da concordata, há cerca de três anos".
"Mari Alkatiri na realidade era extremamente sensível à Igreja católica", defendeu José Ramos-Horta sobre o ex-primeiro-ministro, membro da min emoria muçulmana timorense.
"Alguns ministros é que queriam ser mais papistas que o Papa e armavam-se em ser mais seculares que o próprio Alkatiri", adiantou o chefe de Estado, e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, sem referir nomes.
"Talvez pensando agradar a Mari Alkatiri, esses ministros tinham posições incompreensíveis em relação à Igreja", recordou ainda o Presidente da República.
"Garanto que todo o conflito com a Igreja 2004 não foi responsabilidade de Alkatiri", disse José Ramos-Horta.
"Mari Alkatiri deu ordens em Outubro de 2004 para um determinado membro do Governo encetar negociações com a Igreja sobre o currículo escolar e o ensino de religião e moral, sobre quem ia ensinar e quem fornecia os professores", disse o chefe de Estado.
"Mas esse membro do Governo não fez nada", declarou o Presidente da República à Lusa.
"Como não houve diálogo, começaram a surgir rumores, totalmente mal-entendidos, dizendo que o ensino de religião não iria ser contemplado e coisas assim".
"Quando o conflito rebentou, eu, que estava em Jacarta, dispus-me a começar o diálogo com a Igreja", contou o Presidente da República.
"Fui eu que trabalhei com o bispo Basílio do Nascimento, até altas horas da noite, para chegar a um acordo. Depois fui à residência de Mari Alkatiri e, com ele ao meu lado, telefonámos a dom Basílio para finalizar o acordo quue pôs termo a um mês de manifestações", contou José Ramos-Horta.
"Foi mesmo embaraçoso para todos, incluindo a Igreja e o Estado, e foi totalmente desnecessário", concluiu José Ramos-Horta.
PRM
Lusa/fim
Por
Malai Azul 2
à(s)
21:26
1 comentários
3ª edição internacional do CADAP – Curso de Alta Direcção em Administração Pública
EMBAIXADA DE PORTUGAL EM DILI
Infomacao Imprensa
O INA vai realizar a 3ª edição internacional do CADAP – Curso de Alta Direcção em Administração Pública, que terá lugar de Fevereiro a Junho de 2009, nas instalações do INA, em Oeiras.
Este curso integra o programa da Escola Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas e visa contribuir para a formação de uma nova geração de dirigentes públicos nos países membros do CLAD – Centro Latino Americano para o Desenvolvimento e da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
O Governo português, através do IPAD – Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, e a CPLP oferecem 21 bolsas, que incluem a propina de frequência do curso e um montante de 3.333 euros para cada candidato aceite no curso e seleccionado para bolseiro. Estas bolsas serão atribuídas aos primeiros 21 candidatos seleccionados, um por país, sendo 15 bolsas destinadas aos países ibero-americanos e 6 aos países da CPLP.
Para mais informações consulte os sites www.fdir.com e www.clad.org.ve
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:57
0
comentários
FRETILIN guarantees stability in Timor-Leste; calls on all to do same for March of Peace
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN
Media Release
October 10, 2008
FRETILIN leaders yesterday reconfirmed that the proposed March of Peace will
take place, and rebuked a government minister for alleging that the March
would destabilize the young nation. FRETILIN President Francisco Guterres
Lu'Olo said that it was the de facto Minister for Economy and Development
who had to answer for his support for rebel soldier Alfredo Reinado in 2006,
when political violence engulfed the capital.
FRETILIN has guaranteed that the proposed March of Peace will be peaceful
and lawful, but is yet to determine when the March will go ahead, despite
repeated rumors and clear attempts by some to whip up emotion on the issue.
Other parties like PPT and Kota, and ASDT who have withdrawn from the AMP
government, will join the March of Peace.
On September 27, 2008, the Prime Minister, Mr Gusmao, said during a speech
in Ainaro, "I hear from here that you are preparing a March of Peace to
Dili. I will wait for you there and put you all in jail." FRETILIN has
called this an attempt to intimidate people from exercising their
constitutional and democratic rights, and shows his dictatorial tendencies
yet again.
"FRETILIn is the political party that ushered in Timor-Leste's historic and
successful struggle for national liberation and independence, and today is
the largest political party. We will continue to make every effort to
promote and maintain peace, stability and democracy in Timor-Leste and for
the people of Timor-Leste, said Lu'Olo yesterday.
"I myself spent 24 years in the mountains and rivers and valleys of
Timor-Leste, fighting the invader in our country. We no longer have anyone
to fight. I have a young family, I want this country to be peaceful and
stable so that my children can grow up with peace and can gain an education
to continue to realize the dream I carried during all the years in the
struggle. I have read a media release from the de facto Minister for Economy
and Development in the AMP. I have to say that I don't need someone who
spent the whole struggle in the comfortable surrounds provided by Australia,
and financial benefits just for being a Timorese in the diaspora, to lecture
me on peace and conflict," he said.
Lu'Olo was elected to the Constituent Assembly that drew up Timor-Leste's
constitution in 2001, to which he was then elected as President. He then
served as the President of the National Parliament between May 20, 2002 and
August 7, 2007.
"It was people like the de facto Minister who supported criminals like
Alfredo Reinado and those demonstrators who burnt the houses of FRETILIN
supporters in 2006. They were the ones who stood clapping whilst the
so-called army petitioners marched into Dili to demonstrate in April 2006,
which then resulted in a violent end and triggered the suffering and mayhem
that came from the violence.
"Just ask the displaced people, they can tell why they were forced from
their homes. Ask the families of people still exhuming their sons why they
were killed? It's because of the division of the nation by those whom the de
facto Minister supported, Mr Alfredo and the petitioners. So, I ask, who
needs to answer for the 2006 crisis? Who was it that had constant contact
with Mr Reinado?" asked Lu'Olo.
"FRETILIN will do everything to ensure that there will be no violence
resulting from the proposed Peace March. That is precisely what it is, a
Peace March. That is the intention and the goal: a reaffirmation of FRETILIN
as a force for Peace, Democracy, the Rule of Law and Justice, all things
people are thirsting for in this country.
"FRETILIN as a party has since 2001 held the largest demonstrations and
rallies in Timor-Leste, involving hundreds of thousands of people without
violence and respecting law and order and the rights of others. That's more
than we can say for the demonstrations organized by people now in the de
facto government and their allies in the National Parliament, including the
President of the Parliament himself, whose supporters brought down to Dili
in May - August 2006 attacked FRETILIN supporters and even killed many,"
said Lu'Olo.
"Despite having been the victims of the 2006 violence, organized and
orchestrated to bring down the then FRETILIN Prime Minister Dr Alkatiri,
FRETILIN and its supporters will never do to them what they did to us. We
respect them as fellow Timorese and part of the human family. We have
suffered too much from conflict to do that ourselves," Lu'Olo stressed.
"We ask the National Police, the UN Police, the International Stabilisation
Force, who have the role of maintaining law and order, to ensure that when
the Peace March is held, it proceeds in peace and without attack from others
who don't agree with it. We ask them to be remain totally independent and
just follow the law, whatever attempts the government is currently engaged
in. We undertake to fully cooperate with PNTL and UNPOL.
"Let's close all avenues to some external to our party who want to open up
for violence. There is no place for it. It is important that the March go
ahead and that it is peaceful, for the sake of democracy in this country. If
the largest party cannot demonstrate peacefully and lawfully, then what of
the small parties and civil society? That will mean the end of democracy. We
will not permit that to happen," Lu'Olo concluded.
For information contact: José Teixeira MP on +670 728 7080
Nilva Guimarães (media officer) on +670 734 0389
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:53
0
comentários
Ramos Horta pede à ONU que pare investigação sobre violência após o referendo de 1999
O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse hoje que quer que as Nações Unidas parem a sua investigação ao derramamento de sangue que se seguiu ao referendo à independência do país da Indonésia, em 1999.
Líderes de Timor-Leste e da Indonésia disseram em Julho que o assunto estava encerrado, depois de terem expressado arrependimento, na sequência das descobertas feitas por uma comissão da verdade conjunta que culpou a segurança indonésia e forças civis por "violação grosseira dos direitos humanos".
Mas as Nações Unidas, que boicotaram a comissão da verdade, disseram que continuarão a apoiar acusações, através da sua Unidade de Crime Grave, criada especificamente para apoiar o gabinete do procurador público timorense na investigação de actos de violência que, segundo a ONU, levaram à morte de mais de mil pessoas em Timor-Leste.
"Como chefe do Estado, não autorizo nem permito a investigação da ONU aos crimes de 1999. A nossa posição é de manutenção de bons laços com a Indonésia", disse Ramos-Horta à Reuters durante uma visita a Soibada, a cerca de 100 km de Díli, a capital do país.
Vários oficiais militares indonésios foram julgados em tribunais de direitos humanos da Indonésia após a violência de 1999, mas nenhum foi condenado.
A antiga colónia portuguesa de Timor-Leste foi invadida pela Indonésia em 1975 e tornou-se independente em 2002, na sequência de um referendo, envolto em violência, organizado pela ONU em 1999.
Reuters
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:52
0
comentários
The English language version of the "UNMIT Weekly" No. 62 is now available on-line.
UNMIT-MEDIA
Featured stories this week: Gender Resource Centre opens at National Parliament World Mental Health Day 2008 UN launches first-ever online version of the ‘Yearbook of the United Nations’ Initiative to help develop management, governance skills Upcoming UNMIT Public Outreach Meetings – October 2008
To view the newsletter, click on the link below. If your email software does not allow this, simply paste this URL into your browser's location bar. http://unmit.unmissions.org/Default.aspx?tabid=221&language=en-US
Kind regards,Communications and Public Information Office/UNMITAll feedback and suggestions for stories are kindly welcomed. Please e-mail us at: unmit-media@un.org.
+ +++ +
Versaun língua Tetun "UNMIT Semanál" Núm: 62 daudaun eziste ona. Konabá istória iha semana ne'e: Sentru Rekursu Jéneru loke iha Parlamentu Nasionál Loron Sáude Mentál Mundiál tinan 2008 nian ONU lansa website ba ‘Livru Anuál Nasoins Unidas nian’ Inisiativa atu ajuda dezenvolve koñesimentu sira iha aréa jestaun no governasaun Eventu no Observánsia sira NU nian tuir mai – Octubru 2008
Atu hetan “UNMIT Semanál” ne'e, klik ba link tuir mai ne'e. Se ita nia e-mail software la permite, halo kopia URL ne'e no paste ba iha ita nia situ ou lokasi bar nebé ita uza daudaun. http://unmit.unmissions.org//Portals/UNMIT/Newsletters/62.weekly.tetun.131008.pdf
Ho Respeita,Seksaun komunikasaun no Informasaun Públiku/UNMIT nianBa imi nia informasaun no sujestaun tomak konabá istória ne’e. Favor haruka e-mail ba: unmit-media@un.org .
Por
Malai Azul 2
à(s)
18:51
0
comentários
domingo, outubro 12, 2008
Timor pode ser alvo de onda de violência, diz ex-premiê
Maputo, 10 out (Lusa) - O ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri afirmou que, "a todo o momento", o Timor Leste "pode ser alvo de uma onda de violência", devido à "fragilidade" da situação política, económica e social do país.
Alkatiri descreveu a situação no país asiático após uma reunião com o presidente moçambicano, Armando Guebuza, em Maputo.
"Felizmente, agora não há violência. E é uma vantagem. Mas as fragilidades que persistem fazem-nos pensar que a todo o momento, o país pode desembocar novamente numa onda de violência", disse o ex-premiê timorense e também secretário-geral da Fretilin, maior partido de oposição timorense.
Alkatiri foi forçado a se demitir do cargo de primeiro-ministro em 2006, depois de ter sido acusado de responsabilidades na violência registada naquele ano.
O fato de a Fretilin não reconhecer a legitimidade do actual primeiro-ministro, Xanana Gusmão, torna o cenário político timorense "mais complicado".
"A relação entre a Fretilin e Xanana Gusmão é mais complicada, porque nós não o reconhecemos como primeiro-ministro, consideramos que Xanana Gusmão usurpou o poder que assume actualmente".
Partido
Apesar de a Fretilin ter sido o partido mais votado nas eleições de 2006, embora sem maioria absoluta como na anterior legislatura, o chefe de Estado timorense, José Ramos-Horta, optou por convidar Xanana Gusmão para formar o governo, que tem o apoio de uma aliança parlamentar maioritária.
"A Fretilin é que ganhou as eleições legislativas, por isso devia ter formado governo, mas não é o que se passou", disse Alkatiri, explicando as razões por que recusa a legitimidade do Executivo liderado por Xanana Gusmão.
A legenda anunciou que vai promover uma Marcha da Paz em Díli, que esteve inicialmente prevista para Outubro, mas que poderá ocorrer em Janeiro, segundo disse Alkatiri numa entrevista recente à Agência Lusa.
Nesta semana, Xanana Gusmão se manifestou preocupado com o risco de uma nova onda de violência, referindo-se à iniciativa do maior partido da oposição.
"Vamos permitir que haja manifestação porque é um direito constitucional, mas estamos preocupados com o risco de uma nova onda de instabilidade", afirmou o premiê timorense.
Por
Malai Azul 2
à(s)
19:04
1 comentários
Traduções
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "