O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse hoje que quer que as Nações Unidas parem a sua investigação ao derramamento de sangue que se seguiu ao referendo à independência do país da Indonésia, em 1999.
Líderes de Timor-Leste e da Indonésia disseram em Julho que o assunto estava encerrado, depois de terem expressado arrependimento, na sequência das descobertas feitas por uma comissão da verdade conjunta que culpou a segurança indonésia e forças civis por "violação grosseira dos direitos humanos".
Mas as Nações Unidas, que boicotaram a comissão da verdade, disseram que continuarão a apoiar acusações, através da sua Unidade de Crime Grave, criada especificamente para apoiar o gabinete do procurador público timorense na investigação de actos de violência que, segundo a ONU, levaram à morte de mais de mil pessoas em Timor-Leste.
"Como chefe do Estado, não autorizo nem permito a investigação da ONU aos crimes de 1999. A nossa posição é de manutenção de bons laços com a Indonésia", disse Ramos-Horta à Reuters durante uma visita a Soibada, a cerca de 100 km de Díli, a capital do país.
Vários oficiais militares indonésios foram julgados em tribunais de direitos humanos da Indonésia após a violência de 1999, mas nenhum foi condenado.
A antiga colónia portuguesa de Timor-Leste foi invadida pela Indonésia em 1975 e tornou-se independente em 2002, na sequência de um referendo, envolto em violência, organizado pela ONU em 1999.
Reuters
segunda-feira, outubro 13, 2008
Ramos Horta pede à ONU que pare investigação sobre violência após o referendo de 1999
Por Malai Azul 2 à(s) 18:52
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
Sem comentários:
Enviar um comentário