sexta-feira, maio 02, 2008

Salsinha recusa prestar declarações ao juiz

Sol, 01/05/08

Por Felícia Cabrita

O tenente Gastão Salsinha e outros quatro rebeldes timorenses foram hoje levados a tribunal, ao juiz de instrução criminal Ivo Rosa, que acompanha o inquérito criminal ao atentado de 11 de Fevereiro (em que morreu o major Alfredo Reinado e em que foi gravemente ferido o Presidente José Ramos-Horta)

Nem Salsinha, nem nenhum dos seus homens (Alarik, Gilberto Mota, Joanino e José Espelho) quiseram prestar declarações ao juiz Ivo Rosa, um magistrado português em comissão de serviço no território.

O juiz marcou para amanhã o anúncio de uma decisão quanto à situação dos rebeldes face ao inquérito, bem como as medidas de coacção que poderá fixar.

Os rebeldes entregaram-se há uma semana às autoridades timorenses. Ontem, foram recebidos pelo Presidente, Ramos-Horta, que lhes deu o seu «perdão», salientando que o problema agora é com a Justiça.

Vários arguidos no inquérito em curso sobre os acontecimentos de 11 de Fevereiro acusaram Salsinha de ter estado nesse dia em casa do primeiro-ministro, Xanana Gusmão.

Salsinha já declarou que apenas se limitou a conversar com os seguranças do primeiro-ministro, que já conhecia.

Mas os registos detalhados do seu telemóvel indicam que, na noite do atentado, Salsinha fez sucessivos e prolongados telefonemas.

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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