Lisboa, 01 Abr (Lusa) - A assessora legal do militar rebelde timorense Alfredo Reinado, Angela Pires, reclamou hoje em comunicado a sua inocência nos acontecimentos de Fevereiro, em que o Presidente da República foi alvo de um atentado e Reinado foi morto.
No documento, Ângela Pires condena "veementemente" os acontecimentos de 11 de Fevereiro, em que Alfredo Reinado liderou um ataque à residência particular do presidente Ramos-Horta em Díli, no qual acabaria morto.
No ataque, o presidente timorense ficou gravemente ferido, tendo sido transferido para Darwin, Norte da Austrália, onde presentemente está em convalescença.
Ângela Pires, prima da ministra das Finanças do actual executivo timorense, Emília Pires, começa o comunicado, que foi distribuído à imprensa, afirmando que "simpatiza totalmente" com o Presidente Ramos-Horta, lamentando que tenha passado pelo que passou.
"Ele sempre foi uma pessoa que lutou pela paz, justiça e igualdade. Como tal, ele nunca deveria ter passado por este sofrimento todo e continuar a sofrer tanto com esta prolongada crise", destacou.
Ângela Pires, ou Angie Pires, como também é conhecida, chegou a ser detida a 17 de Fevereiro, por ordem do Ministério Público de Timor-Leste, tendo sido constituída arguida no processo que envolveu Alfredo Reinado.
Posteriormente, Ângela Pires foi libertada, ficando a aguardar a conclusão do processo do Ministério Público sobre os acontecimentos do 11 de Fevereiro.
No comunicado, Angela Pires refere que disse tudo o que sabia ao juiz de investigação "para ajudar a chegar à verdade", e garante não pretender, por enquanto, "mencionar nomes nem difamar qualquer pessoa sob processo de investigação ainda em andamento".
Entretanto, no passado domingo, numa entrevista publicada no diário Público, José Ramos-Horta não esconde a opinião negativa que tem de Ângela Pires, a quem acusa de ter influenciado Alfredo Reinado.
"Influenciado por uma tarada (em todos os sentidos) de nome Angie Pires com a qual estava amantizado, decidiu agir contra a minha pessoa", disse Ramos-Horta na entrevista ao Público.
No comunicado, Ângela Pires negou que exercesse qualquer influência sobre Reinado.
"Eu nunca influenciei Alfredo Reinado ou qualquer outra pessoa para magoar ou matar alguém", frisou.
Ângela Pires termina o comunicado, fazendo votos para que a justiça prevaleça em Timor-Leste.
EL.
Lusa/Fim
quarta-feira, abril 02, 2008
Assessora legal de Alfredo Reinado reclama inocência e diz condenar atentados de 11 Fevereiro
Por Malai Azul 2 à(s) 23:08
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Sim e verdade: a Angie ou "Angie gila" foi o veneno do Alfredo. "Angie gila" tem a fama de ser desesperada por homens de influencia. O late Alfredo nao foi o unico homem que ela amantizou. Timor cuidado com essas primas Pires... umas cacadoras e umas boas "ratoeiras". O Alfredo fiou na Angie, veja o que se deu. O Xanana fia na Emilia e vera o que se vai dar
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