quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Criminal syndicate in Timor

Smh.com.au

Lindsay Murdoch in Darwin
February 28, 2008

AN INVESTIGATION ordered by East Timor's President, Jose Ramos-Horta, has identified a crime syndicate with links to former pro-Indonesian militiamen, which supplied drugs to youth gang members involved in violent attacks in Dili.

The investigation also found that girls as young as 12 were being trafficked into East Timor for prostitution, some of them at a brothel frequented by UN staff.

A report on the investigation criticises the Australian-led International Stabilisation Force and United Nations police in East Timor for failing to "recognise the importance and gravity of this new phenomenon" in the troubled country of 1 million people.

"The swiftness in which international drug syndicates mobilised into Timor Leste [East Timor] was underestimated by the international security forces," the report says.

But last month, within days of Mr Ramos-Horta receiving the report, Timorese and United Nations police began a series of raids on a number of premises in Dili and arrested almost 100 Timorese and foreign nationals on drugs and prostitution charges.

Mr Ramos-Horta is recovering in Royal Darwin Hospital from the serious gunshot wounds he suffered during attacks in Dili on February 11. One of his confidants headed the investigation, which was independent of both the stabilisation force and UN police.

The confidential report says Timorese and Indonesian girls aged between 12 and 15 were being brought from Indonesian West Timor and held in a number of safe houses in Dili and "only brought out on request" to a brothel operated by a drugs and human-trafficking syndicate.

The head of syndicate, an Indonesian, had established "strong and lucrative" links to martial arts gangs, the report says. The gangs have been blamed for widespread violence in Dili since April 2006.

The report identifies two shipments of methamphetamine, known as sabu sabu or ice, into Dili in December by a syndicate "controlled by Timorese-Indonesian nationals with clear ties to, and possibly funded, by ex-militia elements in West Timor".

There is no suggestion Indonesian authorities are behind any illegal activities in East Timor.

The report names a brothel in Dili that "caters to Asian commercial elites as well as NGO and UNMIT [United Nations] staff".

The UN mission in East Timor, which employs 3253 foreign and Timorese staff, enforces a strict "zero tolerance" towards sexual exploitation and abuse after outrageous behaviour by a small number of UN personnel in the past. The UN mission has a list of premises in Dili from which UN personnel are banned.

The UN Security Council this week extended the UN mission's mandate in East Timor for 12 months at a cost of $US153 million ($163 million).



Tradução:

Sindicato do crime em Timor

Smh.com.au

Lindsay Murdoch em Darwin
Fevereiro 28, 2008

Uma investigação ordenada pelo Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, identificou um sindicato do crime com ligações a antigos milícias pró-Indonésios, que forneceram drogas aos membros dos gangues envolvidos nos ataques violentos em Dili.

A investigação descobriu ainda que raparigas tão jovens quanto 1 anos estavam a ser traficadas para dentro de Timor-Leste para prostituição, algumas delas em bordéis frequentados por pessoal da ONU.

Um relatório da investigação critica a Força Internacional de Estabilização liderada pelos Australianos e a polícia da ONU em Timor-Leste por falharem "reconhecer a importância e a gravidade deste novo fenómeno " no país inquieto de 1 milhão de habitantes.

"A rapidez com que os sindicatos internacionais de drogas se mobilizaram para dentro de Timor-Leste foi subestimada pelas forças internacionais de segurança," diz o relatório.

Mas o mês passado, a dias do Sr Ramos-Horta receber o relatório, a polícia Timorense e da ONU começaram uma série de incursões numa série de instalações em Dili e prenderam quase 100 cidadãos Timorenses e estrangeiros com acusações de droga e prostituição.

O Sr Ramos-Horta está a recuperar no Royal Darwin Hospital duma série de ferimentos por tiros que sofreu durante ataques em Dili em 11 de Fevereiro. Uma das pessoas de confiança dele liderou a investigação, que foi independente de ambas a força de estabilização e polícia da ONU.

O relatório confidencial diz que raparigas Timorenses e Indonésias entre 12 e 15 anos estavam a ser trazidas do Oeste Timor Indonésio e mantidas numa série de casas seguras em Dili e "apenas trazidas a pedido " para um bordel operado por um sindicato de drogas e tráfico humano.

O responsável do sindicato, um Indonésio, tinha estabelecido ligações "fortes e lucrativas" com gangues de artes marciais, diz o relatório. Os gangues têm sido acusados por violência alargada em Dili desde Abril 2006.

O relatório identifica dois carregamentos de metafetamina, conhecida como sabu sabu ou ice, em Dili em Dezembro por um sindicato "controlado por nacionais Timorenses-Indonésios com laços claros com, e possivelmente financiado, por ex-elementos de milícias em Oeste Timor".

Não há nenhuma sugestão de que as autoridades Indonésias estejam por detrás de qualquer actividade ilegal em Timor-Leste.

O relatório nomeia um bordel em Dili que "fornece elites comerciais Asiáticas bem como ONG’s e pessoal da UNMIT ".

A missão da ONU em Timor-Leste, que emprega 3253 empregados estrangeiros e Timorense, força uma rigorosa "tolerância zero" em relação à exploração e abuso sexual depois de comportamento vergonhoso por parte dum pequeno número de pessoal da ONU no passado. A missão da ONU tem uma lista de instalações em Dili do qual o pessoal da ONU está proibido.

O Conselho de Segurança esta semana prolongou o mandato da missão da ONU por mais 12 meses em Timor-Leste com um custo de $US153 milhões ($163 milhões).

3 comentários:

Anónimo disse...

Tradução:
Sindicato do crime em Timor
Smh.com.au

Lindsay Murdoch em Darwin
Fevereiro 28, 2008

Uma investigação ordenada pelo Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, identificou um sindicato do crime com ligações a antigos milícias pró-Indonésios, que forneceram drogas aos membros dos gangues envolvidos nos ataques violentos em Dili.

A investigação descobriu ainda que raparigas tão jovens quanto 1 anos estavam a ser traficadas para dentro de Timor-Leste para prostituição, algumas delas em bordéis frequentados por pessoal da ONU.

Um relatório da investigação critica a Força Internacional de Estabilização liderada pelos Australianos e a polícia da ONU em Timor-Leste por falharem "reconhecer a importância e a gravidade deste novo fenómeno " no país inquieto de 1 milhão de habitantes.

"A rapidez com que os sindicatos internacionais de drogas se mobilizaram para dentro de Timor-Leste foi subestimada pelas forças internacionais de segurança," diz o relatório.

Mas o mês passado, a dias do Sr Ramos-Horta receber o relatório, a polícia Timorense e da ONU começaram uma série de incursões numa série de instalações em Dili e prenderam quase 100 cidadãos Timorenses e estrangeiros com acusações de droga e prostituição.

O Sr Ramos-Horta está a recuperar no Royal Darwin Hospital duma série de ferimentos por tiros que sofreu durante ataques em Dili em 11 de Fevereiro. Uma das pessoas de confiança dele liderou a investigação, que foi independente de ambas a força de estabilização e polícia da ONU.

O relatório confidencial diz que raparigas Timorenses e Indonésias entre 12 e 15 anos estavam a ser trazidas do Oeste Timor Indonésio e mantidas numa série de casas seguras em Dili e "apenas trazidas a pedido " para um bordel operado por um sindicato de drogas e tráfico humano.

O responsável do sindicato, um Indonésio, tinha estabelecido ligações "fortes e lucrativas" com gangues de artes marciais, diz o relatório. Os gangues têm sido acusados por violência alargada em Dili desde Abril 2006.

O relatório identifica dois carregamentos de metafetamina, conhecida como sabu sabu ou ice, em Dili em Dezembro por um sindicato "controlado por nacionais Timorenses-Indonésios com laços claros com, e possivelmente financiado, por ex-elementos de milícias em Oeste Timor".

Não há nenhuma sugestão de que as autoridades Indonésias estejam por detrás de qualquer actividade ilegal em Timor-Leste.

O relatório nomeia um bordel em Dili que "fornece elites comerciais Asiáticas bem como ONG’s e pessoal da UNMIT ".

A missão da ONU em Timor-Leste, que emprega 3253 empregados estrangeiros e Timorense, força uma rigorosa "tolerância zero" em relação à exploração e abuso sexual depois de comportamento vergonhoso por parte dum pequeno número de pessoal da ONU no passado. A missão da ONU tem uma lista de instalações em Dili do qual o pessoal da ONU está proibido.

O Conselho de Segurança esta semana prolongou o mandato da missão da ONU por mais 12 meses em Timor-Leste com um custo de $US153 milhões ($163 milhões).

Aicurus disse...

Alo Dili

Estes antigos milicias pro-indonesias entre eles o Rui Lopes o irmao Lino Lopes empresa de transportes em Timor.O filho do Lino deve estar tambem envolvido na venda e fornecimento das drogas aos membros dos gangues envolvidos nos ataques violentos em Dili.Ele faz parte do sindicato de drogas em Darwin.
Estes milicias vieram apoiar a crise de 2006 Xanana e Horta para a queda do governo da Fretilin. Por isto que temos no governo de agora elementos autonomistas.Os sindicatos internacionais de drogas se mobilizaram para dentro de Timor-Leste nao so da Indonesia mas tambem da Australia.A prostituicao e uma profissao antiga onde esta as Nacoes Unidas e forcas internacionais ha sempre um aumento da prostuicao desde 1999no tempo de Sergio Vieira de Mello onde havia nas Nacoes Unidas um Clube de lesbians and guys.Nao se misturam a crise de 2006 com a prostuicao e a droga.Os milicias vieram foram politicamente motivados para fomentar a crise.A prostuicao vindas nao so da indonesia mas sim filipinas, malasias, chinesas,tailandesas etc.Entao os senhores das Nacoes Unidas vem com grandes titulos de investigacao criminal o que estao a fazer?deixam os sindicatos andar a solta Dili e tao pequeno isto nao e New York ou Rio de Janeiro do Brasil.

Adeus

Anónimo disse...

Que vergonha agora a UnAMET permite o abuso de menores e o trafico da droga no tempo da UNTAET com os Jordanos nem os cabritos escaparam.

BIBI Tuno

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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