Blog Alto Hama
Sábado, Dezembro 15, 2007
O major fugitivo Alfredo Reinado "foi convidado pelo Governo" a encontrar-se amanhã, domingo, em Díli, com o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, diz a Lusa depois de ouvir diferentes fontes internacionais e timorenses com responsabilidade nas forças de segurança.
O major Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar timorense, começou a ser julgado a 3 de Dezembro, mas o julgamento foi adiado para 24 de Janeiro de 2008, porque o principal arguido continua em fuga desde que se fartou de estar na prisão de Becora, em Díli, e a 30 de Agosto de 2006 resolveu ir dar um passeio.
Alfredo Reinado é acusado de vários crimes de homicídio, de rebelião e de posse ilegal de material de guerra. Apesar disso, o Governo timorense acha por bem dialogar com ele e, quem sabe, condecorá-lo ao abrigo de um qualquer feito.
A captura do militar fugitivo foi, nos últimos meses, motivo de opiniões divergentes entre o juiz do processo, Ivo Rosa, e o presidente timorense, José Ramos-Horta, que ordenou em Setembro a suspensão de todas as operações contra Alfredo Reinado.
E aí temos o cenário completo. À australiana dupla Xanana/Horta deverá agora juntar-se mais um dos exemplares fabricados por Camberra. Talvez por querer pôr os timorenses acima de qualquer outro interesse, ao contrário do que hoje se passa, é que Mari Alkatiri foi derrubado. Ou seja, foi mais fácil demitir o primeiro-ministro do que prender um major rebelde.
posted by Orlando Castro.
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Já faltou mais para que Reinado seja condecorado por... Xanana
Por Malai Azul 2 à(s) 07:20
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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