Thursday, August 16 2007 @ 04:04 AM PDT Contributed by: WorkerFreedom
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Riots have broken out in East Timor's two largest cities, as opponents of new Prime
Minister Xanana Gusmao confront Anzac police and soldiers. Gusmao's National Congress for Timorese Reconstruction party won only 22% of the vote in last month's parliamentary elections, trailing behind its rival Fretilin. Gusmao has been able to take power this week because of the intervention of his close ally, President Jose Ramos-Horta, who invoked a clause in East Timor's constitution that gave him the power to decree a government.
Anti-ANZAC riots rock East Timor
Scott Hamilton
09 Aug 2007
Riots have broken out in East Timor's two largest cities, as opponents of new Prime Minister Xanana Gusmao confront Anzac police and soldiers. Gusmao's National Congress for Timorese Reconstruction party won only 22% of the vote in last month's parliamentary elections, trailing behind its rival Fretilin. Gusmao has been able to take power this week because of the intervention of his close ally, President Jose Ramos-Horta, who invoked a clause in East Timor's constitution that gave him the power to decree a government.
Fretilin activists have been outraged by Horta's act, insisting that their party has the right to form an administration because it won the largest share of the vote and the largest number of seats in parliament. Fretilin leader and former Prime Minister Mari Alkatiri told the Sydney Morning Herald that 'People are really frustrated…they voted for Fretilin, expecting Fretilin to govern the country and suddenly with some kind of interpretation of the constitution, the second party was invited in'.
The riots began after protesters in the capital Dili and the eastern town of Baucau were confronted by Australian and New Zealand soldiers and police. Refusing orders to disperse, the protesters, who chanted 'Down with John Howard!' and held banners denouncing Horta as an Australian puppet, built barricades of burning tyres and threw rocks at police and soldiers.
Australian troops opened fire after youths smashed the windows of their vehicle near the pro-Fretilin Comoro refugee camp on the outskirts of Dili. The camp has been a centre of anti-occupation protest since Australian troops shot and killed two of its residents on February the 22nd. The Australian embassy was targeted by rock throwers, and in Baucau a building associated with the UN was burnt down. Protesters attacked New Zealand army vehicles in both cities.
It is not surprising that protesters have chosen to express their anger at Gusmao's illegitimate government by attacking Anzac forces and property. For more than a year now, John Howard's administration has been flagrantly interfering in Timorese affairs on behalf of its close allies Gusmao and Horta. In the first half of 2006 Howard's government waged a campaign to destabilize the Fretilin-dominated government of Alkatiri by splitting the army and police forces, funding anti-secular demonstrations by the country's powerful Catholic Church, and spreading anti-Muslim and anti-communist smears against Alkatiri. The result was a wave of violence which was used to pressure Fretilin into agreeing to the deployment of an Anzac 'peacekeeping force' of soldiers and police.
Howard used the occupying force to secure Alkatiri's resignation, and to make Horta temporary Prime Minister in his place. In response, Horta lavishly praised Australian and American foreign policy and took a much more conciliatory attitude to plans to expand Australian exploitation of oil fields in the Timor Gap. But political and social stability proved hard to restore, and last February and March riots shook Dili in response to the killings of Timorese civilians by Anzac troops who had been deployed against Horta's enemies.
During this year's Presidential and parliamentary elections, Anzac troops were often used to bully Fretilin opponents of Horta and Gusmao. When John Howard visited Dili at the end of July to give his support to a Gusmao government he was met by protesters demanding an end to the Anzac presence in their country. The new uprising in Dili and Baucau only proves how widespread opposition to the occupation has become.
sexta-feira, agosto 17, 2007
Anti-ANZAC riots rock East Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 18:06
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
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Motins anti-ANZAC atingem Timor-Leste
Quinta-feira, Agosto 16 2007 @ 04:04 AM PDT
Contributed by: WorkerFreedom
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Motins têm rebentado nas duas maiores cidades de Timor-Leste quando opositores do novo Primeiro-Ministro Xanana Gusmão confrontaram polícias e militares da Anzac.
O CNRT de Gusmão teve apenas 22% dos votos nas eleições legislativas do mês passado, ficando atrás da sua rival Fretilin. Gusmão conseguiu tomar o poder esta semana por causa da intervenção do seu aliado próximo, Presidente José Ramos-Horta, que invocou uma cláusula na constituição de Timor-Leste e lhe deu poder para formar governo.
Motins anti-ANZAC atingem Timor-Leste
Scott Hamilton
09 Agosto 2007
Motins rebentaram nas duas maiores cidades de Timor-Leste, quando opositores do novo Primeiro-Ministro Xanana Gusmão se confrontaram com polícias e soldados da Anzac. O CNRT de Gusmão teve apenas 22% dos votos nas eleições legislativas do mês passado, ficando atrás da sua rival Fretilin. Gusmão conseguiu tomar o poder esta semana por causa da intervenção do seu aliado próximo, Presidente José Ramos-Horta, que invocou uma cláusula na constituição de Timor-Leste e lhe deu poder para formar governo.
Activistas da Fretilin têm estado indignados com o acto de Horta, insistindo que o seu partido tem o direito de formar a administração porque ganhou a parte maior dos votos e o maior número de lugares no parlamento. O líder da Fretilin e antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri disse ao Sydney Morning Herald que 'as pessoas estão verdadeiramente frustradas…votaram na Fretilin, esperavam que a Fretilin governe o país e de súbito com uma espécie de interpretação da constituição, o partido que ficou em segundo lugar foi convidado '.
Os motins começaram depois de manifestantes na capital Dili e na cidade de Baucau no leste terem sido confrontados por soldados e polícias Australianos e da Nova Zelândia. Recusando acatar as ordens para dispersar, os manifestantes, que cantavam 'Abaixo John Howard!' e agitavam faixas a denunciar Horta como marioneta Australiana, construíram barricadas com pneus a arder e atiraram pedras a polícias e soldados .
Tropas Australianas abriram fogo depois de jovens terem partido as janelas dos seus veículos perto do campo de deslocados pró-Fretilin de Comoro nos subúrbios de Dili. O campo tem sido um centro de protestos anti-ocupação desde que as tropas Australianas mataram a tiro dois dos seus residentes em 22 de Fevereiro. A embaixada Australiana foi alvo de atiradores de pedras e em Baucau um edifício associado com a ONU foi incendiado. Os manifestantes atacaram veículos das forças armadas de Nova Zelândia em ambas as cidades.
Não é surpreendente que os manifestantes tenham escolhido expressar a sua ira ao ilegítimo governo de Gusmão atacando forças e propriedades da Anzac. Há mais de um ano a administração de John Howard tem interferido descaradamente nos assuntos Timorenses a favo dos aliados próximos, Gusmão e Horta. Na primeira metade de 2006 o governo de Howard desencadeou uma campanha para desestabiliza o governo dominado pela Fretilin de Alkatiri ao dividir as forças militares e policiais, ao financiar manifestações anti-seculares pela poderosa Igreja Católica do país, e ao espalhar difamações anti-Muçulmanas e anti-comunistas contra Alkatiri. O resultado foi uma onda de violência que foi usada para pressionar a Fretilin a concordar no destacamento de tropas e polícias da Anzac.
Howard usou a força ocupante para assegurar a resignação de Alkatiri, e para fazer de Horta Primeiro-Ministro temporário e pô-lo no seu lugar. Em resposta, Horta louvou abundantemente a política estrangeira Australiana e Americana e tomou uma atitude muito mais conciliatória para planos para expandir a exploração Australiana dos campos de petróleo no Timor Gap. Mas a estabilidade política e social provou difícil de restaurar, e em Fevereiro e Março últimos motins atingiram Dili em resposta ao assassinato de civis Timorenses por tropas da Anzac que foram enviadas contra inimigos de Horta.
Durante as eleições Presidenciais e legislativas deste ano, tropas da Anzac foram usadas muitas vezes para intimidar a Fretilin, opositora de Horta e de Gusmão. Quando John Howard visitou Dili no fim de Julho para dar apoio ao governo de Gusmão, manifestantes foram ao seu encontro exigindo o fim da presença da Anzac no país. O novo levantamento em Dili e Baucau apenas comprova a oposição alargada à ocupação.
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