AAP – March 14, 2007
United Nations police will hold an inquiry into the deaths of five East Timorese killed by Australian troops pursuing fugitive rebel Major Alfredo Reinado.
Reinado escaped and remains on the run after Australian troops surrounded his stronghold in Same on March 4 and killed five of his supporters.
The raid and the deaths of Reinado supporters have raised anti-Australian feelings in East Timor. UN media representative Allison Cooper said UN police would hold an official inquiry into the attack at Same, near East Timor's south coast.
The inquiry is expected to look at the Australian troops' rules of engagement in the clash.
However, Cooper said such an inquiry was "standard practice".
She said UN police were already conducting an inquiry into the deaths of two East Timorese killed by Australian soldiers near Dili airport on February 23.
Australia says the two were shot in self defence because they were firing steel arrows at the troops. Meanwhile, lawyers for Reinado have appealed to the East Timor government to reconsider an offer that he surrender through the mediation of the Catholic church.
"We don't want him killed through military operations," Benevides Barros said on behalf of a group of lawyers representing the hunted man. "Our client is 100 per cent willing to commit himself to justice. "The government should take into account our proposal, the peaceful resolution accord. "The church has said it is ready to mediate."
Barros said the proposal had been the subject of high-level talks last Friday and on Monday involving the UN chief Atul Khare, President Xanana Gusmao, Prime Minister Jose Ramos Horta and other senior officials, but had been rejected.
He said Dili Bishop Alberto da Silva was willing to mediate during a meeting on Monday with Ramos Horta, but had asked that church involvement be requested in a formal letter.
Press spokesman Antonio Andre said today that Ramos Horta would order "an immediate freeze" of Australian military operations if the fugitive soldier said when and where he would surrender. Ramos Horta would also guarantee his "safe and humane treatment, on capture and in prison".
But he said: "There is no mediation, because we don't see anything to mediate about."
Barros said Reinado would not surrender to the government or Australian forces, calling instead for a guaranteed ceasefire to turn himself over to house arrest, not prison.
"Convicted interior minister Rogerio Lobato has not spent a day in prison since his arrest last year," he said. "Nor did ex-prime minister (Mari) Alkatiri, during investigation for arms dealing. Major Alfredo should also have the right to house arrest."
Barros said the fugitive wanted New Zealand or American soldiers, not Australians, as guards while awaiting trial - a proposal already made to the respective Dili embassies.
Finally, the lawyers want charges against Reinado to be confined to those which led to his imprisonment in 2006 - attempted murder, resulting from a military clash on Dili's outskirts in May last year, and revolt against the state.
They want charges of prison break and raiding a border police post for guns to be dropped. Reinado escaped from jail with around 50 other prisoners soon after his arrest late last year and has been on the run ever since.
quinta-feira, março 15, 2007
UN to investigate Timor deaths
Por Malai Azul 2 à(s) 00:03
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
ONU vai investigar mortes em Timor
AAP – Março 14, 2007
A polícia da ONU fará um inquérito à morte dos cinco Timorenses mortos por tropas Australianas em perseguição do do fugitivo amotinado major Alfredo Reinado.
Reinado escapou e mantém-se em fuga depois das tropas Australianas terem cercado a sua fortaleza em Same em 4 de Março e ter morto cinco dos seus apoiantes.
A investida e a morte dos apoiantes de Reinado levantaram sentimentos anti-Australianos em Timor-Leste. A representante da ONU para os media Allison Cooper disse que a polícia dfa ONU fará um inquérito ao ataque em Same, perto da costa sul de Timor-Leste.
É esperado que o inquérito veja as regras de engajamento das tropas Australianas no confronto.
Contudo, Cooper disse que tal inquérito era uma "prática normal ".
Disse que a polícia da ONU já estava a fazer um inquérito à morte de dois Timorenses mortos por soldados Australianos perto do aeroporto de Dili em 23 de Fevereiro.
A Austrália diz que os dois foram baleados em auto-defesa porque estavam a disparar setas metálicas contra as tropas. Entretanto advogados de Reinado apelaram ao governo de Timor-Leste para reconsiderar uma oferta de rendição através da mediação da igreja católica.
"Não queremos que ele seja morto em operações militares," disse Benevides Barros em nome do grupo de advogados que representam o homem perseguido. "O nosso cliente está 100 por cento disponível para se entregar à justiça. "O governo devia tomar em consideração a nossa proposta, o acordo de resolução pacífica. "A igreja disse estar pronta para mediar."
Barros disse que a proposta tinha sido assunto de conversas de alto nível na última Sexta e Segunda-feiras envolvendo o chefe da ONU Atul Khare, o Presidente Xanana Gusmão, o Primeiro-Ministro José Ramos Horta e outros funcionários de topo, mas que tinha sido rejeitada.
Disse que o Bispo de Dili Alberto da Silva desejava mediar durante uma reunião na Segunda-feira com Ramos Horta, mas que tinha pedido que o envolvimento da igreja fosse requerido numa carta formal.
O porta-voz da imprensa António André disse hoje que Ramos Horta ordenaria um “congelamento imediato" das operações militares Australianas se o soldado fugitivo dissesse quando e onde se renderia. Ramos Horta também garantirá "um tratamento humano e seguro, na captura e na prisão ".
Mas disse: "Não há qualquer mediação, porque não vemos nada sobre que mediar."
Barros disse que Reinado não se renderá ao governo ou às forças Australianas, apelando a um cessar-fogo com garantias para se entregar não à prisão mas a detenção no domicílio.
"O ministro do interior Rogério Lobato não passou um dia na prisão desde a sua detenção no ano passado," disse. "Nem o ex-primeiro-ministro (Mari) Alkatiri, durante as investigações sobre as armas. O major Alfredo devia ter também direito a detenção no domicílio."
Barros disse que o fugitivo queria soldados da Nova Zelândia ou Americanos, não Australianos, a guardá-lo enquanto esperasse pelo julgamento – uma proposta que já fez às respectivas embaixadas em Dili.
Finalmente, os advogados querem que as acusações contra Reinado sejam confinados às que levaram à sua prisão em 2006 – tentativa de homicídio, resultante de um confronto militar nos subúrbios de Dili em Maio do ano passado, e rebelião contra o Estado.
Querem que sejam retiradas as acusações de fuga da prisão e de ataque a postos de fronteira da polícia. Reinado escapou da prisão com cerca de outros 50 presos depois da sua detenção no ano passado e tem estado em fuga desde então.
Enviar um comentário