quinta-feira, março 15, 2007

Dos leitores

Comentário sobre a sua postagem "Novas Medidas combatem milícias infiltradas":

Quando o governo anterior quis tomar a mesma decisao, foram acusados ir contra os direitos humanos e de ser ilegal...

e agora ninguem diz nada?

6 comentários:

Anónimo disse...

From Dr. Damien Kingsbury RE Ramos-Horta's new tax policy:

While I am sure that JRH is trying to do the right thing by the people of East Timor, he should be expected to know that it is inappropriate, in a democracy, for an existing politician to initiate or announce new policy after formally entering an election period. JRH would argue that he is leaving the PMship to run for president. The point is that once he has declared that he will leave the PMship, and the electroal process has started, he is a care-taker - not an executive - prime minister only. This is compounded by the fact that the electoral period for the presidency has begun, for which he is a candidate. The electoral period is supposed to be 'neutral', in which no policy developments are initiated or announced.

The reason? The electoral contest is supposed to be 'level playing field', in which candidates do not use the advantage of office to promote their candidacy, regardless whether or not this is intentional.

Cheers,

Damien


Quoting ETAN fbp@igc.org:



GABINETE DO PRIMEIRO MINISTRO



14 March 2007

PM UNVEILS HIS PROPOSED NEW TAX SYSTEM

IT IS SIMPLE, PRO-POOR, PRO-BUSINESS DEVELOPMENT AND PROMOTES JOB CREATION

The Prime Minister, Dr José Ramos-Horta has issued the following statement regarding his proposed new tax system for Timor-Leste

“When I took office as Prime Minister of the second Constitutional Government I requested UNDP and IMF a review on the possibility of a complete overhaul of the tax system.

Anónimo disse...

Claro que ninguem diz nada. porque ja nao convem...

e para quem pensa que F-FDTL ja nao tem credibilidade, esta muito enganado... tem tanta credibilidade, que as tentativas de os queimarem nao param.

e para que eh que se vai por a F-FDTL a caca do Reinado? para mais tarde serem novamente acusados de criminosos? os australianos que resolvam os problemas por eles criados.

Anónimo disse...

Timor:Alargado período recenseamento eleitoral por segurança

A Comissão Nacional de Eleições de Timor-Leste alargou hoje o prazo, de sexta-feira para quarta-feira, 21 de Março, para os eleitores se poderem inscrever para as eleições presidenciais de 09 de Abril, por razões de segurança.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições, Faustino Cardoso Gomes justificou esta medida com a insegurança que se vive em algumas zonas da capital, Díli, e pelo impacto desestabilizador e de revolta que o caso do major rebelde Alfredo Reinado, em fuga desde Agosto de 2006, está a causar junto da população.

Alfredo Reinado lidera uma rebelião armada, cujos confrontos com as autoridades já causaram a morte de pelo menos 37 pessoas e cerca de 155.000 refugiados.

Hoje, as forças de segurança indonésias anunciaram a prisão de dezenas de timorenses, que entraram no seu território, na sequência dos problemas de segurança.

O governo Indonésio já ordenou às tropas nacionais o reforço da fronteira com Timor-Leste.

Diário Digital/Lusa

14-03-2007 13:53:37
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=267140

Anónimo disse...

porque alguma entidade dos seviços para os direitos humanos não actuam de maneira imparsiál.

Anónimo disse...

Xanana reconhece crise de autoridade em Timor
Diário de Notícias, 15/03/07

Por: Armando Rafael
Xanana Gusmão despiu ontem o fato de Presidente timorense e voltou a vestir o camuflado de herói da resistência à Indonésia para lamentar a crise que se vive em Timor-Leste, onde "alguns jovens decidiram que se podia brincar à violência" pela simples razão de que "já não têm receio da lei e da ordem".

Declarações proferidas numa entrevista conjunta à Lusa e RTP, em que Xanana faz o balanço dos seus cinco ano de mandato, a três semanas da data marcada para a primeira volta das eleições que irão escolher o novo presidente timorense.

"Mentiria se dissesse que estou satisfeito", confessou, naquela que foi a sua primeira entrevista de fundo aos media portugueses desde o início da crise político-militar que eclodiu, em Abril do ano passado. Levando Díli a solicitar o auxílio de Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia para normalizar a situação.

"Foi o momento mais difícil do meu mandato", revelou Xanana, confessando nunca ter esperado que as divergências entre os dirigentes do país fossem tão profundas. "Haverá outras crises no futuro, mas nunca tão graves com esta."

Presidente desde 20 de Maio de 2002, Xanana Gusmão aproveitou também para fazer uma retrospectiva das diferentes crises que o país já viveu nestes cinco anos de independência. "Desde o início, tentei acorrer a todas as situações que produzissem um bocado de nódoa ou erosão na vida social, desde os eventos de 4 de Dezembro de 2002", aludindo aos protestos estudantis que eclodiram nas ruas de Díli e que deram origem a confrontos com a polícia. "Fui lá e recebi gás lacrimogéneo", disse, enquanto enumerava as suas intervenções nos momentos que, na sua opinião, só contribuiriam para dividir o país: "ofereci a pele."

Uma forma de chegar ao ponto que pretendia. "Há um ano, não consegui que isso acontecesse", explicou, sem se referir às suas próprias responsabilidades. Nomeadamente quando demitiu o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, quando tentou afastar o responsável pelas forças armadas timorenses, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, ou quando travou a prisão de majores rebeldes. Como Alfredo Reinado, Alves Tara ou Marcos Tilman.

"É preciso que o povo rejeite, de uma vez por todas, a violência", declarou Xanana Gusmão, revelando aos seus interlocutores aquilo que lhe irá passar pela cabeça quando abandonar o Palácio das Cinzas: "até que enfim!"
http://dn.sapo.pt/2007/03/15/internacional/xanana_reconhece_crise_autoridade_ti.html

Anónimo disse...

Reinado na televisão – ABC acerta onde as tropas australianas falharam
Diário de Notícias, 15/03/07
Por: Armando Rafael
A televisão australiana ABC conseguiu este fim-de-semana aquilo que as tropas especiais do seu país não foram capazes de fazer: localizar o major Alfredo Reinado, que continua a monte em Timor-Leste, três semanas depois de ter furado o cerco de Same.
O que altera, por completo, o panorama que se vivia em Timor-Leste. Quanto mais não seja por força das imagens que o Foreign Correspondent projecta, a menos de um mês das presidenciais de 9 de Abril. Até agora, o ex-comandante da Polícia Militar (PM) timorense limitava-se, com maior ou menor grau de fanfarronice, a fazer declarações aos jornais, às agências e às rádios, deneficiando da cumplicidade de um telemóvrl. É certo que corria o risco de ser detectado. Mas, para todos os efeitos, tanto as autoridades timorenses, como os militares australianos, sabiam onde ele estava.

Depois de Same tudo mudou. Em especial porque o mais célebre foragido timorense conseguiu iludir o cerco que australianos e neo-zelandeses lhe tinham feito, escapulindo-se em direcção às montanhas e às florestas.

Terá sido de propósito? Não se sabe. O que se sabe é que a reconstrução feita pela edição asiática da revista Time revela que, a dado momento da operação, australianos neo-zelandeses pararam de disparar. Foi precisamente aí, que Reinado desapareceu. Coincidência?

Desde então, o major desdobrou-se em entrevistas: à Lusa, à AFP, aos jornais australianos e ao AdnKronos International (AKI), um portal de informação global. Até este fim-de-semana, quando se deixou filmar pela equipa da ABC. Basicamente para garantir que não pretende disparar sobre australianos. Um dia antes já se tinha deixado fotografar pela AFP, vestindo um camuflado das forças australianas, que estão a ser acusadas por timorenses de terem danificado várias casas em Same.

Como se isso não bastasse, soube-se, entretanto, que a ONU anda a negociar com Reinado, que se diz estar perto da capital. A avaliar pelas revelações feitas pelo jornal The Australian, a primeira ronda falhou. Em parte porque o ex-comandante da PM, que já fora afastado do comando da força naval do país por indisciplina, pediu uma casa na zona do Farol em Díli (o equivalente ao Restelo), segurança neo-zelandesa e que lhe retirassem algumas das acusações que a justiça timorensa lhe faz.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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