Agência Ecclesia – 15/03/2007, 17:25
Governo e rebeldes pedem a mediação da Igreja, numa altura em que se aproximam eleições presidenciais.
Novos apelos de paz surgem em Timor Leste onde os violentos distúrbios ainda não permitem chegar a uma pacificação social. Apesar da presença de forças internacionais de segurança, a tensão continua alta.
Nos últimos dias, o líder rebelde Alfredo Alves Reinado, um militar que tem estado na origem dos distúrbios do último ano que causaram já a morte de algumas pessoas e milhares de desalojados, manifestou a sua disponibilidade para conversar através da mediação da Igreja, em particular através do Bispo Ricardo da Silva.
A proposta foi abordada num colóquio na segunda feira passada, entre sacerdotes e o primeiro ministro timorense, José Ramos Horta, que também expressou a intenção do governo, manifestando-se favorável a uma negociação com a mediação da Igreja.
A tensão em Timor Leste é grande, desde os confrontos que no passado mês envolveram os soldados australianos da Força Internacional de Estabilização.
Entre as razões que causaram a espiral de violência, é a escassez que alastra em todo o país. Um apelo ao fim da violência e à construção de uma “cultura de paz e respeito mútuo” foi sublinhado pelo novo Núncio Apostólico de Timor, o Arcebispo Leopoldo Girelli e pelos Bispos Alberto Ricardo da Silva e Basilio do Nascimento na mensagem conjunta por ocasião da visita pastoral do Núncio ao país.
É neste contexto que se aproxima uma fase decisiva na curta história de Timor: as eleições presidenciais marcadas para o dia 9 de Abril.
- Com Rádio Vaticano
sexta-feira, março 16, 2007
Solução de paz para Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 21:29
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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