quarta-feira, janeiro 31, 2007

Comunicado - PM

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE

GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

Comunicado de Imprensa


Dili, 30 de Janeiro de 2007

PRIMEIRO-MINISTRO ESTIMULA AGENTES A DEFENDEREM
OS DIREITOS DOS CIDADÃOS CONTRA OFENSIVA CRIMINOSA


Reactivada a Unidade de Intervenção Rápida DA pntl

Após uma semana de treino intensivo, regressaram ao activo 40 elementos da Unidade de Intervenção Rápida da Polícia Nacional de Timor-Leste. A ocasião foi assinalada por uma cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, Dr. José Ramos Horta, realizada na Segunda-feira, 29 de Janeiro e 2007.

O Primeiro-Ministro sublinhou que a reactivação da Unidade de Intervenção Rápida é um momento importante porque a partir de agora ela está em condições de assumir as suas responsabilidades ao serviço do país e do povo de Timor-Leste. O Primeiro-Ministro acrescentou depositar a sua confiança nos elementos da Unidade de Intervenção Rápida para servirem os cidadãos e defendê-los contra a acção de criminosos que, em alguns dias, têm tentado dominar a cidade de Díli.

O Primeiro-Ministro classificou aqueles elementos criminosos, como terroristas e milícias, os perdedores de 1999, que começaram a actuar no país, de novo. “Em 2000 e 2001, esconderam-se sob a capa de grupos de artes marciais, como os SH e 77, e temos de lutar contra eles, de novo, porque pretendem destruir o nosso país, como fizeram em 1999”, disse o Dr. José Ramos Horta, acrescentando: “O que estão a fazer é criminalidade e gangsterismo, porque assassinaram inocentes e também cidadãos estrangeiros que vieram para aqui para servir o povo de Timor-Leste”.

O Primeiro-Ministro encorajou os agentes da Unidade de Intervenção Rápida a estarem, corajosamente, à altura das responsabilidades. “Têm de lutar contra gangsters, usando a força. Não tenham medo e quem invocar os Direitos Humanos, pode vir e falar comigo, porque temos de defender os Direitos Humanos dos cidadãos e das vítimas da criminalidade, incluindo os das vítimas de Ailoklaran e de outros lugares”, afirmou.

O Dr. José Ramos Horta anunciou que para reforçar as capacidades da polícia, o governo vai legislar, no sentido de criar um sistema de recompensa para quem der à polícia informações que contribuam para a captura de criminosos. O governo vai falar com o Parlamento Nacional e o sistema judiciário, no sentido de se adoptar legislação que permita buscas policiais em habitações, nas circunstâncias próprias. “Vamos utilizar várias formas para alcançar a sua captura. Métodos políticos, legais, incluindo o uso da força, porque essa gente está a tentar lutar contra o governo legítimo e não permitiremos o regresso a situações como tivemos em 99. Eles não podem ser considerados praticantes de artes marciais, não venham acusar-nos”, disse o Primeiro-Ministro.

O chefe do governo de Timor-Leste lembrou ainda aos elementos desta unidade da Polícia Nacional de Timor-Leste as suas obrigações na protecção das populações, na defesa dos Direitos Humanos das pessoas inocentes, pelo que os agentes da UIR não têm de estar preocupados, porque o governo e o Primeiro-Ministro depositam neles a sua confiança. O Primeiro-Ministro declarou estar pronto para assumir a responsabilidade, perante quem acuse os agentes da polícia.

Por seu lado, o Ministro do Interior, Alcino Barris, informou que estes 40 efectivos da UIR estão prontos para actuar, estando a iniciar-se novas acções de formação para treinar mais 100 agentes da Unidade de Intervenção Rápida, que vão operar, nomeadamente, em Díli e em Baucau.

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Pergunta:

E o que acontece Senhor Primeiro-Ministro, quando tiverem de soltar os suspeitos por não terem feito as prisões de uma forma legal, não respeitando os direitos humanos?..

Provavelmente dirão que a culpa é dos tribunais.

Show off. Mais do mesmo.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Imaginem só a berraria do Horta se alguma vez o PM Mari Alkatiri tivesse sequer escrito um décimo do que o laureado escreveu...e imaginem o que é que todas aquelas tão diligentes ONG's teriam dito. Mas agora, parece que emigraram todas, nem um pio! E a Gomes? Estão a imaginar a peixeirada que já teria desencadeado?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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