quarta-feira, agosto 16, 2006

Timor still in fear of attacks

Herald Sun
Jerry Norton, Reuters

August 16, 2006 12:00am

MORE than 100,000 East Timorese are still in camps, afraid to go home, four months after violence and bloodshed rocked the capital Dili.

Surrounded by the jam-packed tents at a displaced persons' camp, Rosa Soares, 29, waits for leaders to reconcile their differences so she will feel safe enough to go home with her two children.
Despite the arrival from late May of an international military and police force of 2500, widespread looting and arson continued for weeks, and still occurs.

Some of the displaced have gone home, but others are reluctant.

"We're waiting for the big people to embrace each other and to sit down together and talk among themselves, and then we'll feel safe," Ms Soares said at the Don Bosco camp, in a complex of Catholic institutions.

A dispute over sacked soldiers spiralled into widespread violence in which more than 20 died.

But the roots of the violence are complex.

Much of it relates to differences between the eastern and western regions of East Timor.

"If we went back home, we're afraid of what people would do at night. Probably we're going to be dead, we're going to be killed," Ms Soares said.

"Even among the big people there's a separation between the people from the west and the east," she said.

The man whose policies many blame for sparking the violence, Mari Alkatiri, stepped down as prime minister in June.

But accusations still fly in parliament, and the process of bringing those involved in the disorder to justice has far to go.

Those in the camps say night is still a dangerous time in Dili and nearby villages.

"Outside of camp at night, there are people throwing rocks at each other and chasing each other," said Martino Doutel, 30.

Some in the camps have no homes to return to.

Madelena Carvalho, 28, shares a tent with her four children, her husband and mother. Her house in Baru village was burned and looted.

"Even though we go back home we can't rely on anything. Everything is destroyed, our animals. The only thing we can rely on is to stay here," she said.

Adriano de Jesus, a camp co-ordinator, said: "The Government has a plan to rebuild all the houses but it's still under process . . . so we do not know when it will start."

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5 comentários:

Anónimo disse...

XANANA...22 Junho 2006

AGORA MOE BA!

"Nudar Presidente da República, nebé Povo hili, la os foti liman, maibé ho voto directo no secreto, ha’u moe tebes, tamba ha’u la kaer didiak ha’u nia responsabilidade. Né duni, ha’u pronto atu assume responsabilidade ida né. Presidente da República mak órgão soberania. Ema ida deit, ha’u mesak deit, mak Órgão Soberania né."

Anónimo disse...

Oh Presidente Tanis Ten, Ema la fiar ona oh nia mata ben falso

Anónimo disse...

Tradução:

Timor ainda com medo de ataques
Herald Sun
Jerry Norton, Reuters

Agosto 16, 2006 12:00am

Mais de 100,000 Timorenses ainda estão nos campos, com medo de ir para casa, quatro meses depois de violência e derramamento de sangue terem agitado a capital Dili.

Rodeada por tendas apertadas num campo de deslocados, Rosa Soares, 29 anos, espera que os líderes reconciliem as suas diferenças para que se sinta suficientemente segura para regressar a casa com os seus dois filhos.

Apesar da chegada no final de Maio duma força internacional com militares e polícias de 2500 elementos, alargadas pilhagens e fogos postos continuaram durante semanas e ainda ocorrem.

Alguns dos deslocados voltaram para casa, mas outros estão relutantes.

"Estamos à espera que os grandes de abracem que se sentem juntos e discutam entre eles, para depois nos sentirmos seguros,"disse a senhora Soares no Campo Don Bosco, num complexo de instituições Católicas.

A dispute over sacked soldiers spiralled into widespread violence in which more than 20 died.

Mas as raízes da violência são complexas.

Muita está relacionada com diferenças entre as regiões leste e oeste de Timor-Leste.

"Se voltarmos para casa, temos medo do que as pessoas possam fazer à noite. Provavelmente vamos estar mortas, vão-nos matar," disse a senhora Soares.

"Mesmo entre os grandes há uma separação entre as pessoas do leste e do Oeste," disse.

O homem cujas políticas muitos acusam de ter despoletado a violência, Mari Alkatiri, saiu do cargo de primeiro-ministro em Junho.

Mas as acusações ainda voam no parlamento e o processo de levar à justiça os envolvidos nas desordens ainda tem muito para andar.

Os que estão nos campos dizem que a noite ainda é perigosa em Dili e nas aldeias próximas.

"Fora do campo à noite, há gente a atirar pedras uns aos outros e a perseguirem-se uns aos outros," disse Martino Doutel, 30 anos.

Alguns nos campos não têm casas para onde regressar.

Madalena Carvalho, 28 anos, partilha uma tenda com as suas quatro crianças, o seu marido e a mãe. A sua casa na aldeia de Baru foi queimada e pilhada.

"Mesmo se voltarmos para casa não temos nada em que nos apoiar. Tudo está destruído, os nossos animais (também). A única coisa em que nos podemos apoiar é ficar aqui," disse.

Adriano de Jesus, um co-ordenador do campo, disse: "O Governo tem um plano para reconstruir todas as casas mas ainda está em processo . . . assim não sabemos quando começará."

Anónimo disse...

La hetan boy!!! Povu sei fiar nafatin ba Kay Rala Xanana Gusmao.
Diak liu imi preokupa ho imi nia partidu lai. Haree deit ba imi nia uma laran imi nia membru barak la fiar no lakohi ona Mari.
Diak liu imi buka deit jeitu ruma hodi hadia imi nia uma laran lalais, lae too oras eleisaun imi nia uma laran runguranga hela.

Anónimo disse...

Loos duni! Bainaka sira hare kois deit lakohi tama. Rona ba bikan rahun iha dapur laran.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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