quarta-feira, agosto 16, 2006

East Timor gas pact debate at least a month away

Business News
16-August-06 by AAP

East Timor parliamentary consideration of an agreement critical to advancing development of the Timor Sea's biggest gas resource is at least a month away, the young country's energy minister said today.

Oil and gas producers have said they are waiting for the deal to be ratified before committing to development of the Greater Sunrise area, estimated to hold 8 trillion cubic feet of gas and up to 300 million barrels of condensate.

About 20 per cent of Greater Sunrise lies in a Joint Petroleum Production Area between Australia and East Timor and the rest in what Australia calls its exclusive jurisdiction.

East Timorese energy minister Jose Teixeira, 42, told Reuters in an interview it was not his place as part of the executive branch to forecast when parliament would take up the agreement.

But he added: "At least it won't within a month because parliament goes on recess after tomorrow for a month... So at least not within a month, perhaps not two."

Under the JPDA 90 per cent of royalty revenues go to East Timor and 10 per cent to Australia, while the new agreement would share remaining revenues 50-50, potentially delivering up to $19.12 billion to impoverished East Timor over 20 years.

Australia has been putting off its own ratification waiting for East Timor to act first.

Greater Sunrise operator Woodside Petroleum Ltd froze the $6.59 billion project in 2004 while waiting for Canberra and Dili to iron out their differences.

Another sticking point has been whether to build a liquefied natural gas processing plant for Greater Sunrise in East Timor or to use a plant being built in Northern Australia, which Teixeira said was out of the respective governments' hands.

"It's a commercial question for the developers of Greater Sunrise and we've been discussing both with the developers of Greater Sunrise as well as with the investors, other third party foreign investors," he said.

Asked if that issue might hold up a start to the project, Teixeira said: "We're working towards a timeframe of getting all the necessary technical studies done. There's no reason why it should hold it up even more than any other option."

In addition to Woodside, Greater Sunrise's stakeholders include ConocoPhillips, Royal Dutch/Shell and Japan's Osaka Gas Co Ltd. Woodside is 34 per cent-owned by Shell.

East Timor experienced many weeks of violence, arson and looting earlier this year, largely quelled only after an international peacekeeping force began arriving at the end of May, allowing the return of technical advisers who had left.

Teixeira said the turbulence had slowed energy development programs only a "little bit. A month maybe ... mainly because some of the countries that provided technical assistance to us in the way of advisers pulled their advisers out."

East Timor is in the process of awarding some offshore oil and gas deals in areas it controls and is near signing production sharing contracts with Italy's Eni SpA and India's Reliance Industries, who won exploration rights earlier this year, said Teixeira, a lawyer who was educated in Australia.

"The companies have been notified ... and we expect in the first week of September to be signing the production sharing contracts with the two winning bidders."

Production from those deals as well as from Sunrise is not expected to kick in until around 2010 or 2011, but East Timor has already started to get significant revenues from energy projects which the nation of less than a million hopes to use to diversify its economy and for developing health, education and jobs.

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2 comentários:

Anónimo disse...

They do not need any gas for now! Their leaders are farting around!
Ze Cinico

Anónimo disse...

Tradução:

O debate do pacto do gás de Timor-Leste demora pelo menos um mês
Business News
16-Agosto-06 por AAP

A consideração parlamentar de Timor-Leste de um acordo critico para avançar o desenvolvimento do maior recurso de gás do Mar de Timor demora pelo menos um mês, disse hoje o jovem ministro da energia do país.

Produtores de petróleo e de gás têm dito que estão à espera do acordo ser ratificado antes de se comprometerem com o desenvolvimento da área do Greater Sunrise, estimada ter 8 triliões de pés cúbicos de gás e mais de 300 milhões de barris de condensado.

Cerca de 20 por cento da Greater Sunrise está na Área Conjunta de Produção de Petróleo entre a Austrália e Timor-Leste e o resto no que a Austrália chama de jurisdição exclusiva.

O Ministro da Energia de Timorense José Teixeira, 42 anos, disse à Reuters numa entrevista que não lhe competia como parte do executivo prever quando é que o parlamento discutiria o acordo.

Mas acrescentou: "Pelo menos não dentre de um mês porque o parlamento fecha depois de amanhã por um mês... Assim pelo menos não dentro de um mês, talvez não dois."

Sob a JPDA 90 por cento dos rendimentos de royalty vão para Timor-Leste e 10 por cento para a Austrália, enquanto o novo acordo divide os restantes rendimentos 50-50, entregando potencialmente até $19.12 biliões para o empobrecido Timor-Leste durante 20 anos.

Austrália tem adiado a sua própria ratificação esperando que Timor-Leste actue primeiro.

O operador de Greater Sunrise, Woodside Petroleum Ltd congelou o projecto de $6.59 biliões em 2004 enquanto espera que Canberra e Dili resolvem as suas diferenças.

Outra questão divisora tem sido se se constrói uma fábrica de processamento de gás natural liquefeito para o Greater Sunrise em Timor-Leste ou se se usa uma fábrica que está a ser construída no Norte da Austrália, que Teixeira disse está fora da mão dos respectivos governos.

"É uma questão comercial para os pesquisadores do Greater Sunrise e temos discutido quer com os pesquisadores do Greater Sunrise quer com os investidores, outra terceira parte de investidores estrangeiros," disse.

Perguntado se essa questão poderia atrasar o começo do projecto, Teixeira disse: "Estamos a trabalhar para um calendário de ter todos os necessários estudos técnicos feitos. Não há razão para que uma opção demore mais do que a outra."

Em adição à Woodside, os accionistas da Greater Sunrise incluem ConocoPhillips, Royal Dutch/Shell e Japan's Osaka Gas Co Ltd. A Shell tem 34 por cento da Woodside.

Timor-Leste experimentou muitas semanas de violência, fogo posto e pilhagem mais cedo este ano, largamente acalmada somente depois de uma força internacional começar a chegar no fim de Maio, possibilitando o regresso de conselheiros técnicos que tinham partido.

Teixeira disse que a turbulência tinha atrasado os programas de desenvolvimento da energia somente "um pouco. Um mês talvez ... principalmente porque alguns dos países que provêem à nossa assistência técnica mandaram os seus conselheiros para fora."

Timor-Leste está no processo de entregar alguns acordos de petróleo e gás offshore em áreas que controla e está perto de assinar contratos de partilha de produção com a Eni SpA da Itália e a Reliance Industries da Índia, que ganharam direitos de exploração mais cedo neste ano, disse Teixeira, um advogado que foi educado na Austrália.

"As companhias foram notificadas ... e esperamos na primeira semana de Setembro assinar os contratos de partilha de produção com os dois vencedores."

A produção destes dois acordos bem como dos da Sunrise não se espera que arranque até à volta de 2010 ou 2011, mas Timor-Leste já começou a receber rendimentos significativos de projectos de energia que a nação de menos de um milhão tem esperança de usar para diversificar a sua economia e para desenvolver a saúde, a educação e empregos.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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