domingo, abril 27, 2008

Timor rebel comes out of hiding

The Age
Lindsay Murdoch
April 26, 2008

A REBEL leader who played a key role in attacks on East Timor's top two political leaders has come out of hiding to start negotiating his surrender.

Gastao Salsinha, who led a dozen heavily armed rebels to the home of Prime Minister Xanana Gusmao, yesterday met Government leaders, Timorese army chiefs and local Catholic church leaders at a house in Gleno in the country's western mountains.

A United Nations spokeswoman in Dili, Allison Cooper, confirmed the talks. "It appears Mr Salsinha is taking a step towards surrendering," she said.

For weeks Salsinha had told negotiators he would surrender only to President Jose Ramos Horta, who returned to Dili last week after nine weeks in Darwin recovering from gunshot wounds. But Mr Ramos Horta refused to go to the mountains to accept the surrender, saying Salsinha must give himself up.

A former army lieutenant who led 600 soldiers sacked in 2006 after they went on strike, Salsinha joined forces last year with rebel leader Alfredo Reinado, shot dead at the home of Mr Ramos Horta during the February 11 attacks.

Political leaders in Dili urged Timorese security forces not to kill Salsinha after he fled because they wanted him to tell them the identities of the figures behind Reinado.

Mr Ramos Horta has revealed that Reinado and his Timorese-born Australian lover, Angelita Pires, had been given access to $1 million in a Darwin bank account. Australian Federal Police have been asked to trace the source of the money.

If Salsinha surrenders, he is expected to play a key role in a Government offer to give the sacked soldiers their jobs back or to pay them the equivalent of three years' salary — about $US7000 ($A7493).

Government officials have been reluctant to finalise the deal while Salsinha is on the run, fearing some of the men would take the money and rejoin him in the mountains. Negotiations over the offer have been at a sensitive stage for weeks.

Although 80% of the men want to rejoin the army, analysts say their return to the ranks could revive hostilities over accusations that soldiers from western parts of the country were discriminated against by those from the east.

Mr Gusmao needs to secure the deal if the country is to return to peace, analysts say.

Since the attacks, Salsinha has often changed his account of what happened when speaking to journalists on his mobile telephone. At first he even denied going to Mr Gusmao's house.

Most recently, he claimed that Reinado was drunk, stressed and angry the night before the attacks and that he and the other rebels were not given any instructions to attack.

Investigators want to find out why the men under Salsinha's command at Mr Gusmao's house opened fire on the Prime Minister's vehicle. Reinado could not have ordered them to as he had been dead for up to an hour.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Amotinado de Timor sai do esconderijo
The Age
Lindsay Murdoch
Abril 26, 2008

Um líder amotinado que teve um papel chave nos ataques aos dois líderes de topo de Timor-Leste saiu do esconderijo para começar a negociar a sua rendição.

Gastão Salsinha, que liderou uma dúzia de amotinados pesadamente armados para a casa do Primeiro-Ministro Xanana Gusmão, encontrou-se ontem com líderes do Governo, chefes das forças militares Timorenses e líderes locais e da igreja católica numa casa em Gleno nas montanhas do oeste do país.

A porta-voz da ONU em Dili, Allison Cooper, confirmou as conversas. "Parece que a Srª Salsinha está a dar passos para se render," disse ela.

Há semanas que Salsinha tinha dito aos negociadores que apenas se entregaria ao Presidente José Ramos Horta, que regressou a Dili na semana passada depois de nove semanas em Darwin a recuperar das feridas das balas. Mas o Sr Ramos Horta recusou ir às montanhas para aceitar a rendição, dizendo que Salsinha se deve entregar.

Um antigo tenente das forças militares que liderou 600 soldados despedidos em 2006 depois de entrarem em greve, Salsinha juntou forças no ano passado com o líder amotinado Alfredo Reinado, morto a tiro em casa do Sr Ramos Horta durante os ataques de 11 de Fevereiro.

Líderes políticos em Dili pediram às forças de segurança Timorenses para não matarem Salsinha depois de ter fugido porque querem que ele diga os nomes das figuras por detrás de Reinado.

O Sr Ramos Horta revelou que a Reinado e à sua amante Australiana, Timorense por nascimento, Angelita Pires, tinha sido dado acesso a $1 milhão numa conta bancária em Darwin. Foi pedida à Polícia Federal Australiana para seguir a pista da fonte do dinheiro.

Se Salsinha se render, espera-se que tenha um papel chave numa oferta do Governo para dar aos soldados despedidos os seus empregos de volta ou para lhes pagar o equivalente de três anos de salário — cerca de $US7000 ($A7493).

Autoridades do Governo têm estado relutantes a finalizar o negócio enquanto Salsinha anda foragido, receando que alguns dos homens peguem no dinheiro e se re-juntem a ele nas montanhas. As negociações acerca da oferta têm estado há semanas num estágio sensível.

Apesar de 80% deles quererem re-integrar as forças militares, analistas dizem que o regresso às fileiras pode re-activar as hostilidades sobre acusações dos soldados da parte do oeste do país serem discriminados contra os do leste.

O Sr Gusmão precisa de garantir o negócio se quer que o país volte a ter paz, dizem analistas.

Desde os ataques, Salsinha mudou muitas vezes o seu relato do que aconteceu ao falar com jornalistas por telemóvel. Ao princípio negou mesmo ter ido à casa do Sr Gusmão.

Mais recentemente, afirmou que Reinado estava bêbado, estressado e zangado na noite antes dos ataques e que não dera instruções aos outros amotinados para atacar.

Os investigadores querem descobrir porque é que os homens sob comando do Salsinha em casa do Sr Gusmão abriram fogo contra o veículo do Primeiro-Ministro. Reinado não podia ter dado essas ordens dado que já estava morto há mais de uma hora.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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