segunda-feira, novembro 19, 2007

NINGUÉM MANDA CALAR RAMOS HORTA?

18.11.2007
Blog Alto Hama
Orlando Castro

As eleições presidenciais em Timor-Leste deram no que deram. Ramos Horta, a exemplo dos outros congéneres lusófonos, quer ser dos poucos que têm milhões e, também como os outros, estar-se nas tintas para os milhares que, em democracia, continuam com a barriga vazia. Bem vazia.

Ramos Horta, como ficou mais uma vez visível na pomposa visita à capital das ocidentais praias lusitanas, é o tipo de político que espera que o povo suba até ele em vez de, como se esperaria de alguém que queira servir o seu país, ser ele a subir até ao povo..Ramos Horta garantiu que em caso de vitória nas presidenciais iria assumir com "humildade" e "com total determinação" as suas novas responsabilidades "procurando trabalhar com todos os partidos, incluindo a Fretilin".

Pois. A cada dia que passa se vê que Ramos Horta não nasceu para servir mas para ser servido.

E quando alguém, como é o caso do Juiz Ivo Rosa (no âmbito das suas funções no quadro da ONU e no respeito pela Constituição timorense), diz que o rei vai nu, Horta vais aos arames e aproveita o areópago lisboeta para mentir com todo o descaramento sem que ninguém, como fez o rei Juan Carlos a Hugo Chávez, o mande calar.

E assim, com um café e um pastel de nata, Ramos Horta vai mostrando ao mundo que quem nasce para cêntimo nunca chegará a euro, por muitos dólares que traga no bolso..

Orlando Castro Jornalista (CP 925) -

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Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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