segunda-feira, novembro 19, 2007

A fight with Indonesia neither Howard nor Rudd wants

The Age
Damien Kingsbury
November 20, 2007

THE finding by the NSW deputy state coroner that the five Australia-based newsmen killed at Balibo, East Timor, in 1975 were murdered by the Indonesian military has the potential to again derail Australia's often fraught relationship with Indonesia. It has also injected a foreign policy consideration into an election campaign that has been largely bereft of foreign policy debate.

Prime Minister John Howard's comment that he will seek the repatriation of the remains of the five newsmen looks, at best, like a minimal effort to placate their families, even if decades too late.

But neither he nor pro-Indonesia Opposition Leader Kevin Rudd will get tough with Indonesia. Neither wants the complication of dispute with Indonesia in their election campaigns, and neither wants it in government.

Yet if war crimes charges are formalised, whoever is in government will have to handle the flak generated from an Indonesia that regards the Balibo five case, like so much else of its brutal history, as closed.

Like the Indonesia-East Timor "truth and friendship commission" that was roundly rejected by the international community as a whitewash, with little truth and imposed "friendship", Indonesia now wants the claim that the newsmen were killed in a crossfire to remain the official "truth".

Should charges go ahead, there is little Australia can do to press the case. There is no extradition treaty between Australia and Indonesia so Australia's meaningful capacity to pursue this matter is limited.

The Indonesian Government will also not go outside its own judicial process to hand over alleged war criminals, regardless of international procedures.

Within Indonesia, accounting for the past is set against what was, and which to some extent remains, a culture of impunity. In short, there are so many individuals guilty of so many crimes that a full accounting is next to impossible, especially given Indonesia's still malleable judiciary. Further, while Indonesia's military is politically weakened, it still retains influence. Importantly, it can count on allies within Indonesia's fractious legislature who will oppose any war crimes trial on narrow political grounds.

From Australia's perspective, whoever forms the next government will have to watch more or less helplessly as the judicial process takes its course. It will then be left to explain to an angry Indonesia that the separation of powers means that there is no executive capacity to influence judicial processes. Indonesia should understand the separation of powers, given it has used the same claim in recent trials of Australian citizens. But some in Indonesia are unlikely to accept that position at face value, as they did not accept the legitimate acceptance as refugees of the 43 Papuan asylum seekers.

Australia's relationship with Indonesia has been characterised by regular diplomatic rows, and many observers believe that this is a sign of consistently poor relations. These rows have continued despite frequent claims that the relationship is strong. It is possible for Australia and Indonesia to have more secure and consistent relations.

Australia needs to say to both the Indonesian Government and people that it wants to have a positive and constructive relationship, and that it is there as a friend. It must explain that real friendships are based on honesty and transparency.

There is a claim that Australia and Indonesia clash over what amounts to cultural difference, and that frankness is not appreciated by Indonesian politicians. The lack of appreciation was certainly true, although it much less reflected culture than it did the untrammelled abuse of power. As Indonesia democratises, it is learning that transparency and accountability are a part of that process.

It may be that no Indonesians will ever stand trial in Australia, or Indonesia, or East Timor, or elsewhere, for war crimes. But it would be useful for the Indonesian Government to finally admit that those crimes were committed, against their own citizens as well as ours, and that they should never happen again.

Associate Professor Damien Kingsbury is associate head of the School of International and Political Studies at Deakin University.

This story was found at: http://www.theage.com.au/articles/2007/11/19/1195321692337.html

Tradução:

Uma briga com a Indonésia que nem Howard nem Rudd querem

The Age
Damien Kingsbury
Novembro 20, 2007

A conclusão pela vice-investigadora do Estado de NSW de que cinco jornalistas com base na Austrália mortos em Balibo, Timor-Leste, em 1975 foram assassinados por militares Indonésios tem o potencial para fazer descarrilar outra vez as relações muitas vezes tensas da Austrália com a Indonésia. Injectou também uma consideração de política externa na campanha eleitoral que tem estado largamente livre do debate da política estrangeira.

O comentário do Primeiro-Ministro John Howard de que procurará a repatriação dos restos dos cinco jornalistas parece, no melhor dos casos, um esforço mínimo para acalmar as famílias deles, mesmo se décadas demasiadamente tarde.

Mas nem ele, nem o líder pró-Indonésia da Oposição Kevin Rudd serão duros com a Indonésia. Nenhum deles quer a complicação da disputa com a Indonésia nas suas campanhas, e também nenhum a quer no governo.

Contudo se forem formalizadas acusações de crimes de guerra, seja quem for que esteja no governo terá que lidar com a artilharia da Indonésia que encara o caso dos cinco de Balibo, como tantos da sua história brutal, como encerrado.

Como a “comissão da verdade e amizade” Indonésia-Timor-Leste que foi totalmente rejeitada pela comunidade internacional como um branqueamento, com pouca verdade e a “amizade” imposta, a Indonésia quer agora que a afirmação dos jornalistas terem sido mortos num fogo-cruzado se mantenha a “verdade” oficial.

Caso avancem as queixas, há pouco que a Austrália possa fazer para pressionar o seu caso. Não há tratado de extradição entre a Austrália e a Indonésia por isso é limitada a capacidade significativa da Austrália em perseguir esta matéria.

O Governo Indonésio não ultrapassará também o seu próprio processo judicial entregando alegados criminosos de guerra, independentemente dos procedimentos internacionais.

Dentro da Indonésia, responsabilização pelo passado está montado contra o que era, e que permanece nalguma extensão, uma cultura de impunidade. Em resumo, há tantos indivíduos culpados de tantos crimes que uma responsabilização total é quase impossível, especialmente dado o ainda flexível sector judicial da Indonésia. Mais ainda, conquanto os militares da Indonésia ainda estejam políticamente enfraquecidos, mantém ainda influência. Mais importante, pode contar com aliados dentro de fracções da legislatura Indonésia que se oporão a qualquer julgamento por crimes de guerra em estreitas razões políticas.

Da perspectiva da Austrália, seja quem for que forme o próximo governo terá que observar com mais ou menos impotência quando o processo judicial seguir o seu curso. Depois terá que explicar a uma Indonésia zangada que a separação de poderes significa que nenhum executivo tem capacidade para influenciar processos judiciais. A Indonésia terá que entender a separação de poderes, dado que tem usado os mesmos argumentos em julgamentos recentes de cidadãos Australianos. Mas alguns na Indonésia é improvável que aceitem essa posição de caras, dado que não aceitaram a legitimidade da aceitação como refugiados dos 43 procuradores de asilo Papuanos.

As relações da Austrália com a Indonésia têm sido caracterizadas por brigas diplomáticas regulares, e muitos observadores acreditam que isto é um sinal de relações consistentemente pobres. Essas brigas têm continuado apesar das afirmações frequentes de que as relações são fortes. É possível que a Austrália e a Indonésia tenham relações mais seguras e consistentes.

A Austrália precisa de dizer a ambos ao Governo e ao povo Indonésio que quer ter uma relação positiva e construtiva, e que está lá como amiga. Deve explicar que as amizades verdadeiras são baseadas na honestidade e na transparência.

Há a afirmação de que a Austrália e a Indonésia se confrontam por diferenças culturais, e que a franqueza não é apreciada por políticos Indonésios. A falta de apreciação era de certeza verdadeira, apesar de reflectir muito mais o abuso de poder. Quando a Indonésia de democratiza, está a aprender que a transparência e a responsabilização fazem parte do processo.

Pode acontecer que nenhum Indonésio enfrente julgamento na Austrália, ou na Indonésia, ou em Timor-Leste, ou noutro sítio qualquer, por crimes de guerra. Mas seria útil para o Governo Indonésio finalmente admitir que esses crimes foram cometidos, contra os seus próprios cidadãos bem como contra os nossos, e que nunca mais devem tornar a acontecer.

Professor Associado Damien Kingsbury é responsável associado da Escola de Estudos Internacionais e Políticos na Universidade Deakin.

Esta história encontra-se em:
http://www.theage.com.au/articles/2007/11/19/1195321692337.html

2 comentários:

Anónimo disse...

HALO LEI BAZE KONA BA ATRIBUISAUN PENSAUN VITALISIA KA PENSAUN REFORMA BA EX-TITULARES KARGUS ESTADU NIAN TENKE REFLETE BA JUSTISA SOSIAL
HALO LEI BAZE KONA BA ATRIBUISAUN PENSAUN VITALISIA KA PENSAUN REFORMA BA EX-TITULARES KARGUS ESTADU NIAN TENKE REFLETE BA JUSTISA SOSIAL

Husi : Victor Tavares
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Timor-Leste nian ukun an hakur susar oi-oin, terus, lakon riku soin no Timor aon sira mate rihun atus ba atus. Povo nebee susar no terus nanis ona maibe iha ukun an ida ne’e nian laran mos sei terus nafatin, la hatene bainhira los bele moris livre husi todan ida ne’e. Ita hotu, ema Timor oan tomak hanoin katak terus no susar liu-liu povo ki’ik sira nian todan nebee iha sira nian leten to’o deit iha tinan 1999. Maibe laran susar tebes no laran dodok liu tan hasoru provas nebee mos nian kbiit wa’in tebes hahu husi loron nebee Timor oan mesak hasa’e nian bandeira rasik nudar Nasaun Independente. Basa, mesmo ukun an ona maibe Timor aon sei lakon nafatin nian vida, povo ki’ik sira hasoru todan nafatin no aat liu tan mak iha ona instituisoins soberanas estado nian atu rezolve kondisoins mizeraveis povo nian maibe parese ukun na’in balun seidauk iha korajem atu rezolve povo nian situasaun moris ho serio. Ezemplo ba ukun na’in balun nebee la iha seriedade atu kasu povo ki’ik nian terus no susar ne’e mak hanesan hatudu iha lei “pensaun vitalisia” ba ex-titulares kargus estadu nian, nebee hatudu momos insultos ba Povo Timor em jeral, hamosu klases sosiais ho diskriminasaun iha fahe riku soin Timor nian.

Proposta de Lei kona ba “pensaun mensal vitalisia” nebee partido Fretilin aprezenta iha 2006, nebe mos hetan aprovasaun iha Uma Fukun – PN. Ema hotu hein desizaun final kona ba aplikasaun lei pensaun vitalisia ida ne’e, desizaun final nebee sei iha PR José Ramos Horta nian liman. Depende tomak ba PR atu iha ka lae lei nebee Parlamento aprova ne’e iha nian efeito, katak aplikasaun lei ne’e depende tomak ba PR nian sensibilidade ba povo nian susar.

Maibe ita hotu bele anteve kona ba aplika ka lae lei ida nee. Bazeia ba pozisaun publika nebee Presidente da Republika hatudu, karik la iha duvida, kona ba obstakulu nebee lei ba pensaun vitalisia bele hasoru. Tanba PR la hatan atu lei ne’e bele aplika iha situasaun rain no iha kondisoins nebee Povo Timor maioria aktualmente hasoru.
Razaun nebee halo PR husu atu halo debate barak hodi bele halo alterasaun nebee profunda tan lei ba Pensaun Vitalisia ba ex-titulares kargus publikus ne’e hamosu injustisa boot nebee ameasa ba prinsipius atu harii nasaun nebee luta ba justisa sosial iha sosiedade Timor nian laran. Ho pensaun vitalisia ida dadaun ne’e la’os deit hamosu insjustisa maibe hakiak diskriminasaun entre funsionarius publikus sira rasik.

Pensaun Vitalisia hamosu klasse sosial oin tolu :

Primeira; Klases sosial elite sira nebee kompostu husi politikus sira nebee okupa kargus publikus.

Segunda; Klase sosial media nebe kompostu husi empresárius sira, aktivistas akademikus sira (dosentes, senadus) husi eskolas publikas ka privadas sira, no funsionarius publikus la ho kargus ka pessoal adminitrativu sira.

Terseira, Klase sosial sira nebee iha limiar da pobreza, kompostu husi funsionarios ka empregadus husi sektor privadu sira, populasaun aktiva dezempregadus sira, populasaun idozas sira, populasaun portadoras defisientes sira, faluk no orfauns tanba funu sira no mos trabalhadores nebee forsa fizika sai hanesan instrumento prinsipal (maioritaria) luta ba defende no hatutan sira nian moris.

Bazeia ba klasifikasaun tolu neebe hada tui-tuir malu iha leten no haree husi realidade sosial ho kondisoins moris Povo Timor LoroSa’e mak, pensaun vitalisia sei hamosu desigualdade sosial ne’ebe boot tebe-tebe. Bainhira desigualdade sosial boot mak susar tebes atu harri justisa sosial iha sosiedade Timor. Tanba lei pensaun vitalisia ejiste a favor deit ba ema boot sira nebee hala’o servisu iha estado, sira seluk nebee la’os funsionarius publikus okupa kargus la iha direito.
Alem de lei pensaun vitalisia ne’e kria desigualdade sosial, lei nee sei sai hanesan manta jigante ida ba desperdisiu meios rekursus finanseirus estado nian.

Basa, Timor foin ukun an tinan lima, ema sira nebee okupa kargus estado nian hirak nee bele dehan entre servisu ho benefisiu nebee ema sira ne’e hetan karik maioria la proporsional. Iha balansa entre kontribuisaun ho benefisius nebee hetan husi estadu la iha ekuilibriu. Hakerek na’in hein katak deputados sira iha lejislatura liu ba ka aktual la sinti an ofendidu ho referensia nebee hakerek na’in halo, tanba autor ba hakerek ida nee la iha intensaun atu ofende ema ruma.

Ezemplo ba balansa desekuilibriu entre desempenhu ho benefisius mak hanesan deputadus sira iha PN, karik deputados sira balun durante mandatu tomak fo kontribuisaun nebee minimu tebes, maibe tanba lei pensaun vitalisia haruka mak ema sira nebee balun loro-loron ba hamanas deit banku durante mandato tomak mos ninian moris kesi metin ona iha estadu. Mesmo ema ida sai deputadu durante tinan tolu ka hat deit, depois nia ba halo vida partikular ka sai empresario ka hala’o aktividade ekonomika nebee lukrativa, ka sai direktor empresa privada ruma, maibe tanba lei pensaun vitalisia haruka ema ne’e mos simu nafatin osan ho regalias selu-seluk husi estado saukati deit durante ninian moris tomak.

Tanba, Lei ba pensaun mensal vitalisia iha nian artigo 3º kona ba suspensaun pensaun nebee haktuir katak ex-titular kargus publikus sira nian pensaun mensal vitalisia no regalias selu-seluk suspensa bainhira sira okupa kargus seluk iha funsaun publika. Por ezemplu, ex-deputado PN ida sai fali PR, PM ka sai direktor banku estado nian mak pensaun mensal vitalisia nudar ex-deputado suspensa.
Iha ne’e deit mos la klaru, kona ba suspensaun ne’e ho karakter temporária ka permanente ?

La iha tan artigu ruma husi lei pensaun mensal vitalisia no regalias seluk mak hateten katak suspensaun ne’e mos prevalese ba ex-titulares kargus publikus nebee okupa kargus seluk iha sektor privadu.
Ne’eduni lei ba pensaun mensal vitalisia la’os deit lei diskriminatoria maibe mos lei ida nebee defisiente iha nian definisaun no mos la klaru.

Regalias seluk ba ex-deputados sira

Parlamento Nacional bele halo projektu de lei alternativa seluk kona ba materia ida ne’e, ou bele mos buka hadia didiak hodi orienta ba justisa sosial. Se la’os nune’e no se husik aplika lei ida ne’e, iha biban nebee povo sei moris kiak, rendimentu per kapita sei dok tebe-tebes husi standar nebee normal, ema barak la iha esrvisu ho kondisoins nebee povo maioria iha mak bele deskredibiliza PN nudar povo nian Uma Fukun no ejiste atu defende povo nian intereses.
Diak liu ba Parlamento mak halo alterasaun profunda no halo reviaun ba artigos hirak nebee la diak elimina hotu.

Hanesan kona pensaun mensal vitalisia Ex-deputados sira iha Parlamento Nacional, em vez de 100%, bele hetan metade husi sira nian vensimentu mensal durante iha aktivu mos diak.
Halakon hotu regalias hirak iha artigo 4º- kona ba regalias ba ex-titulares deputadus iha PN.

Alinea b) Direito de importar uma viatura para uso pessoal, sem pagamento taxas aduaneiras e outras imposições fiscais sobre as importações.

Katak kada ex-deputado ida iha direitu atu estadu sosa kareta ida husi liur, hatama ba Timor atu ex-deputado ne’e goza, imposto importansaun nian mos la bele selu. Karik nunee mak ema nebee hatene surat hakarak hotu atu sai deputado tanba estadu sustenta buat hotu-hotu, maibe koitadu sira nebee la hatene surat iha maioria povo Timor kala dulas malu nafatin ho sira nian terus.

Alinea c) Direito a importar todo o material necessário para a construção de uma residência privada, com isenção de taxas aduaneiras e outras imposições fiscais sobre as importações.

Katak kada ex-deputadu ida iha direito atu estadu selu material halo uma nian husi rain seluk hodi hatama ba Timor maibe la bele selu imposto ba importasaun sasan hirak nee. Iha ne’e mos ema sira nebee la’os ex-deputado no la iha kapasidade finanseira atu halo uma mutin kala sei hela nafatin iha uma talin ka uma du’ut nian okos maibe ex-deputadus sira hela iha uma mutin ho kualidade moris nebee oin seluk ho vizinhu iha uma sorin hela uma tali tahan okos. Koitadu liu tan toos na’in sira iha foho leet sira.

Alinea d) Direito de livre trânsito e a passaporte diplomático, incluindo cônjuge e descendentes a cargo, nas suas deslocações dentro e fora do país.

Privilejiu ida ne’e la’os halo ema triste maibe halo ema hamnasa tanba komik, tanba hatudu katak ex-deputado ida iha direito atu desloka ba nebee deit ho passaporte diplomatiku, la’os deit ex-deputadu ne’e maibe mos nian feen ho oan, no bei oan sira hotu mos iha privilejiu hotu. Tanba lia fuan descendentes la’os deit para iha oan sira maibe oan sira nian oan dalas atus mos sira hotu descendentes ex-deputadu ne’e hodi hetan nafatin privilejiu husi estadu.

Ex-titulares orgauns soberania sira :

a) Presidente da República
b) Presidente Parlamento Nacional nian
c) Primeiro Ministro
d) Membros governo sira.
Ba ema sira iha leten ne’e goza estado nian fasilidades hanesan tuir mai :
Pensaun mensal vitalisia hanesan ho sira nian vencimento durante okupa kargu.

Artigos 5º Kona ba Outras Regalias ba ex-titulares PR, Presidente PN, PM no membrus governo sira hateten nune’e iha alineas :

a) Residência condigna.
b) Automóvel do Estado, para o seu serviço pessoal, com conductor e combustível.
c) Direito a protecção pessoal e residência.
d) Direito a disporem de um gabinete de trabalho, com dois telefones, internet, telemóvel, secretária pessoal e um assessor, destacados a seu pedido em regime de aquisição de entre funcionários e outros agentes do estado.
e) Direito a ajudas de custos nos termos da lei aplicável às deslocações do Presidente da República, Presidente do PN e PM sempre que tenham de deslocar-se ao desempenho de missões oficiais para fora da área de sua residência habitual, num período não superior a quinze dias.
f) Duas viagens intercontinentais anuais, com dois acompanhantes, em classe adequada às funções de que foi titular.
g) Direito alivre-trânsito, a passaporte diplomático para si e seus familiares directos, nas deslocações dentro e fora do país.
h) Direito a assitência médica dentro e, sempre que for considerado necessário, fora do país, neste caso, com prévio parecer médico.
i) Direito a importar uma viatura para uso pessoal, em cada cinco anos e de todo o material necessário para construir e mobilar uma residência privada sem pagamento de taxas aduaneiras e outros impostos.

Konteudu husi artigo 5º ida nee hatudu imoral, falta de humildade, falta de respeito ba povo, no insulta ba povo Timor. Needuni presiza halakon alinea b) to’o alinea i).
Parlamento Nacional bele halo lei seluk nebee la hakribi povo Timor nebee sei iha kiak nian laran.
Desperdisiu bens materiais no rekursus finanseirus estado nian nebee desprestijia orgauns soberania nasional nian rasik.

Karik iha biban tuir mai ema sira nebee sai PR, Presidente PN, ho PM, ema na’in tolu ne’e tama hotu ba estatuto de reforma ka passivu hotu mak estadu sei gasta orsamento nebee dobro ba kargus nebe hanesan, vensimentu ho regalias nebee estado sustenta ba ema na’in nen (6) ho kargu nebee haneasn hotu. Na’in tolu (3) ex - PR, Presidente PN no PM, na’in tolu (3) tan iha ezersisiu kargus em efektivu. Seidauk sura ho ex-titulares ministrus sira no direktores estados nian.

Needuni, sistema tuir lei pensaun vitalisia ida ne’e sei sai hanesan monstro gigante boot nebee sei tolan hotu meios no rekursus estado nian, rekursus nebee mos Povo Timor nian riku soin.

Sa mak povo atu hateten ?
Politikus sira halo politika, instrumentaliza povo hodi hetan boot, okupa kargu estado nian, depois bainhira reforma sira ho sira nian familia goza meios estado nian durante iha sira nian moris tomak, maibe ita povo kiak rabat rai nafatin AMEM !

Sugestaun :

Karik bele, membros governo nebee tutela pastas Seguransa Sosial ho Ministerio do Planeamento e Finansas halo ezersisiu ka estuda oin sa kalkula idade ba reforma funsionarius publikus sira hodi nune’e bele estipula sira nian kontribuisaun ba sira nian futura pensaun reforma nian rasik. Materia ne’e bele mos diskuti entre deputados sira iha Parlamento, hodi nune’e bele halibur orientasaun ba halo lei de baze ba longo prazu.

Estado tenke kria mekanismos nebee efektivu, efikaz no efisiente hodi jera reseitas atu nune’e bele iha balansa nebee ekuilibriu entre reseitas no despesas.
Se la’os nune’e mak estado Timor so hatene gasta deit maibe la fo importansia ba efeitus negativus nebee atu mosu, iha médio ka longo prazu. Karik iha kurtu prazu osan husi mina-rai sei bele suporta estado RDTL halo nian despeza, tanba konfia ba osan husi mina-rai. Maibe mos tenke loke neon katak mina ka rai teen mos iha ninian limite.

Obrigado Wa’in !!!

Anónimo disse...

Tradução:
Uma briga com a Indonésia que nem Howard nem Rudd querem
The Age
Damien Kingsbury
Novembro 20, 2007

A conclusão pela vice-investigadora do Estado de NSW de que cinco jornalistas com base na Austrália mortos em Balibo, Timor-Leste, em 1975 foram assassinados por militares Indonésios tem o potencial para fazer descarrilar outra vez as relações muitas vezes tensas da Austrália com a Indonésia. Injectou também uma consideração de política externa na campanha eleitoral que tem estado largamente livre do debate da política estrangeira.

O comentário do Primeiro-Ministro John Howard de que procurará a repatriação dos restos dos cinco jornalistas parece, no melhor dos casos, um esforço mínimo para acalmar as famílias deles, mesmo se décadas demasiadamente tarde.

Mas nem ele, nem o líder pró-Indonésia da Oposição Kevin Rudd serão duros com a Indonésia. Nenhum deles quer a complicação da disputa com a Indonésia nas suas campanhas, e também nenhum a quer no governo.

Contudo se forem formalizadas acusações de crimes de guerra, seja quem for que esteja no governo terá que lidar com a artilharia da Indonésia que encara o caso dos cinco de Balibo, como tantos da sua história brutal, como encerrado.

Como a “comissão da verdade e amizade” Indonésia-Timor-Leste que foi totalmente rejeitada pela comunidade internacional como um branqueamento, com pouca verdade e a “amizade” imposta, a Indonésia quer agora que a afirmação dos jornalistas terem sido mortos num fogo-cruzado se mantenha a “verdade” oficial.

Caso avancem as queixas, há pouco que a Austrália possa fazer para pressionar o seu caso. Não há tratado de extradição entre a Austrália e a Indonésia por isso é limitada a capacidade significativa da Austrália em perseguir esta matéria.

O Governo Indonésio não ultrapassará também o seu próprio processo judicial entregando alegados criminosos de guerra, independentemente dos procedimentos internacionais.

Dentro da Indonésia, responsabilização pelo passado está montado contra o que era, e que permanece nalguma extensão, uma cultura de impunidade. Em resumo, há tantos indivíduos culpados de tantos crimes que uma responsabilização total é quase impossível, especialmente dado o ainda flexível sector judicial da Indonésia. Mais ainda, conquanto os militares da Indonésia ainda estejam políticamente enfraquecidos, mantém ainda influência. Mais importante, pode contar com aliados dentro de fracções da legislatura Indonésia que se oporão a qualquer julgamento por crimes de guerra em estreitas razões políticas.

Da perspectiva da Austrália, seja quem for que forme o próximo governo terá que observar com mais ou menos impotência quando o processo judicial seguir o seu curso. Depois terá que explicar a uma Indonésia zangada que a separação de poderes significa que nenhum executivo tem capacidade para influenciar processos judiciais. A Indonésia terá que entender a separação de poderes, dado que tem usado os mesmos argumentos em julgamentos recentes de cidadãos Australianos. Mas alguns na Indonésia é improvável que aceitem essa posição de caras, dado que não aceitaram a legitimidade da aceitação como refugiados dos 43 procuradores de asilo Papuanos.

As relações da Austrália com a Indonésia têm sido caracterizadas por brigas diplomáticas regulares, e muitos observadores acreditam que isto é um sinal de relações consistentemente pobres. Essas brigas têm continuado apesar das afirmações frequentes de que as relações são fortes. É possível que a Austrália e a Indonésia tenham relações mais seguras e consistentes.

A Austrália precisa de dizer a ambos ao Governo e ao povo Indonésio que quer ter uma relação positiva e construtiva, e que está lá como amiga. Deve explicar que as amizades verdadeiras são baseadas na honestidade e na transparência.

Há a afirmação de que a Austrália e a Indonésia se confrontam por diferenças culturais, e que a franqueza não é apreciada por políticos Indonésios. A falta de apreciação era de certeza verdadeira, apesar de reflectir muito mais o abuso de poder. Quando a Indonésia de democratiza, está a aprender que a transparência e a responsabilização fazem parte do processo.

Pode acontecer que nenhum Indonésio enfrente julgamento na Austrália, ou na Indonésia, ou em Timor-Leste, ou noutro sítio qualquer, por crimes de guerra. Mas seria útil para o Governo Indonésio finalmente admitir que esses crimes foram cometidos, contra os seus próprios cidadãos bem como contra os nossos, e que nunca mais devem tornar a acontecer.

Professor Associado Damien Kingsbury é responsável associado da Escola de Estudos Internacionais e Políticos na Universidade Deakin.

Esta história encontra-se em: http://www.theage.com.au/articles/2007/11/19/1195321692337.html

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.