Portugal Diário
24.11.2007
O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, afirmou esta sábado que «o país está dividido» e que o consenso político não pode ser feito à custa do maior partido timorense, escreve a Lusa.
«Concordamos com (a necessidade de haver) sentido de Estado mas isso não pode ser eles ficarem com o Estado e a Fretilin ficar em sentido», afirmou Mari Alkatiri à saída de uma reunião privada com Durão Barroso.
O ex-primeiro-ministro timorense foi um dos líderes com quem Durão Barroso se encontrou na sua visita oficial de um dia a Timor-Leste.
«Não lhe escondi nada», declarou Mari Alkatiri sobre o encontro. «Disse-lhe claramente que quem quer que venha governar e que não consiga resolver os problemas dos peticionários, do major Alfredo Reinado e dos deslocados, não governa o país de certeza», explicou Mari Alkatiri.
«Para ultrapassar isso, a única solução é um governo de grande inclusão», acrescentou Mari Alkatiri. «Isso não lhe dissemos, mas acho que já vamos atrasados», sublinhou o ex-primeiro-ministro.
«A parte leste do país não está a ser governada. Nem a parte oeste já. Penso que para mim será mais fácil amanhã ir a Ermera do que ao primeiro-ministro», referiu Mari Alkatiri.
O secretário-geral da Fretilin aludia à presença em Ermera, a oeste de Díli, do major fugitivo Alfredo Reinado, que na quinta-feira passada realizou uma parada com centenas de peticionários expulsos das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste(F-FDTL).
«Tudo virou ao contrário», concluiu Mari Alkatiri sobre a situação.
domingo, novembro 25, 2007
Mari Alkatiri: "O PAÍS ESTÁ DIVIDIDO"
Por Malai Azul 2 à(s) 06:48
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Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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