19/10 - 01:24 - EFE
Díli, 19 out (EFE).- O presidente do Timor-Leste, José Ramos Horta, disse hoje que as tropas da Austrália ficarão no país até 2008, apesar das denúncias do partido de oposição Fretilin, que exigiu uma retirada, devido uma suposta interferência dos militares australianos nos assuntos internos do país.
Em entrevista coletiva em Díli, Ramos Horta disse que as tropas da Nova Zelândia, enviadas junto com as australianas para conter a onda de violência de meados de 2006, também sairão do país no próximo ano.
"Não pediremos aos militares da Austrália e Nova Zelândia que saiam enquanto nossa democracia e estabilidade são tão frágeis.
Ainda precisamos de presença internacional, até 2008", disse o presidente.
Ramos Horta também disse que as forças da ONU permanecerão no Timor-Leste até 2012, como está estipulado. Ele criticou a proposta do Fretilin, que estava no poder quando o Governo solicitou a presença militar australiana.
"É uma reivindicação que me deixa confuso, porque o pedido de ajuda veio quando o Fretilin dominava o Governo e o Parlamento", lembrou.
Esta semana o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri exigiu a retirada australiana, após denunciar maus-tratos à população por parte dos soldados. Ele acusou as forças australianas de favorecer o atual primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e Ramos Horta.
EFE flg mf
sábado, outubro 20, 2007
Ramos Horta diz que tropas australianas ficarão no Timor até 2008
Por Malai Azul 2 à(s) 04:55
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Ramos-Horta é um acéfalo mentecapto e um mentiroso compulsivo! A entrada dos australianos foi provocada e negociada por ele enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros do 1º governo. Foi ele que esteve na Austrália e bastas vezes com a sua amiga embaixadora, onde e quando Díli ardia, bebia vinho na embaixada aussie a ver futebol.
É hipócrita quanto baste, no excesso.
Ramos-Horta assinou com a Austrália um acordo de entrada das tropas vizinhas conferindo-lhes poderes totais na segurança do país. De tal forma que ainda hoje a Austrália se mantém à parte da força da ONU.
Foi Ramos Horta que assinou esse documento que colocava inclusivamente a GNR portuguesa sob a alçada de comando australiano.
Hoje vem dizer que foi Marí? Marí foi comido literalmente pelo seu ministro dos negócios estrangeiros. Se Marí tem culpa foi a do medo de Ramos Horta.
Nesse ponto considero que Marí se deixou "comer" pelo "papão Horta".
Contudo, Horta, não tem desculpa e por muito que o queira jamais conseguirá mudar aquilo que a história tem para dizer sobre a sua prestação criminosa neste e outros assuntos.
O que me deixa confuso é o Presidente da República de um país assistir impávido e sereno ao desrespeito pela soberania e património desse país e ao atropelo da dignidade e direitos humanos do seu povo, inclusive sob a forma de agressões, algumas delas mortais.
Como prémio desse "bom" desempenho, ainda insiste na sua presença em TL até 2008.
Mesmo que a responsabilidade da vinda dos australianos para TL tivesse sido unicamente de Alkatiri, isso não pode servir de pretexto para não pôr um ponto final a esta barbárie.
Parece-me que RH não teve pudor em propor e apoiar alterações a várias decisões de Alkatiri. Mas isso só acontece quando convém a RH. Neste caso, a insistência em manter a tropa australiana em TL baseando-se no pretexto de que foi convidada por Alkatiri até leva a crer que este é que ainda manda no País e que não se pode revogar as suas decisões.
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