segunda-feira, agosto 06, 2007

Timor-Leste: Alfândega destruída pelo fogo em Díli

Diário Digital / Lusa
06-08-2007 11:56:00

O edifício onde funcionavam os serviços centrais da Alfândega de Timor-Leste, em Díli, foi destruído pelas chamas ao final do dia.

«A Alfândega foi totalmente destruída por um incêndio», confirmou à agência Lusa, às 19:30 (11:30 em Lisboa), fonte policial no local.

Responsáveis dos serviços alfandegários contactados pela Lusa confirmaram a «destruição total» do edifício «em menos de uma hora».

A Alfândega funcionava na Avenida Mártires da Pátria, em pleno centro da cidade, ao lado do Hotel Timor e diante de um dos principais campos de deslocados da capital, diante do porto de Díli.

Não houve vítimas a registar, segundo a mesma fonte policial, apesar da gravidade dos estragos materiais nos escritórios da Alfândega.

«Destruir a Alfândega é tentar destruir os registos visíveis que provam que os serviços aduaneiros sempre actuaram com honestidade, incluindo no processo de importação de armas«, declarou à Lusa uma fonte oficial dos serviços aduaneiros de Timor-Leste.

14 comentários:

Anónimo disse...

As eleições legislativas serviram para o povo escolher os 65 deputados do Parlamento Nacional e simultaneamente revelaram o peso proporcional dos vários partidos e a preferência para a indicação do primeiro-ministro e para a formação do governo. E sem margem de dúvidas foi a Fretilin que o povo escolheu e que interpretando o verdadeiro sentido da votação propôs um Governo de Grande Inclusão onde todos os partidos estivessem presentes.
Ramos-Horta fechou os olhos e os ouvidos à escolha do povo e e à proposta da Fretilin e persistiu no erro colossal de pôr como primeiro-ministro o maior derrotado das eleições, o Xanana e os seus aliados os pró-integracionistas, os colaboradores dos militares indonésios nos massacres que desde 1975 levaram a morte e a destruição à sua terra e ao seu povo.
É uma decisão ao arrepio da Constituição, das leis, da democracia e do bom-senso e que vai certamente provocar mais frustrações, mais instabilidade, mais discórdia e mais violência.
Muito mal andou o Xanana e o Ramos-Horta. Traidor uma vez, traidor sempre!

Anónimo disse...

Que grande raiva que tenho por estes dois homens, xanana e ramos horta. Eles são um casal de oportunistas. Ainda bem que eu não sou nenhum vampiro ou lobishomem, se não estes dois ficavam logo magros e secos.Eu acho que os apoiantes da fretilin devem sentir se traidos e eles também têm a mesma raiva que eu tenho.A violência é uma má opção. Mas se eles não nos respeitam temos que fazer qualquer coisa. Quem me dera se não estivessem em Timor os militares australianos; mandávamos o casal mais romantico do pais(ramos horta+xanana) para fazer a lua de mel no iraque. seria uma boa opção.
Eles têm cara dos terorristas. É para os determos agora ou nunca. vamos lutar contra estes terroristas. Em países mais modernos só perder a eleição também fazem manifestações e disturbios quanto mais ganhar e não ocupar o lugar no governo. É um abuso contitucional. A fretilin sempre respeita as leis. Vamos punir e expulsar os antileis. Força fretilin. A luta continua. Não vamos temer os australianos.

ARH (AntiRamosHorta )

Anónimo disse...

Xanana indigitado para formar governo
Xanana Gusmão foi indigitado para formar governo em Timor-Leste, na sequência das legislativas no país onde a FRETILIN venceu, mas não conseguiu maioria absoluta. A FRETILIN já contestou esta escolha feita pelo presidente José Ramos-Horta.

(TSF, 11:21 / 06 de Agosto 07 )


O presidente timorense convidou, esta segunda-feira, o presidente do CNRT, Xanana Gusmão, a formar governo, na sequência das eleições de 30 de Junho, onde a FRETILIN venceu, mas sem maioria absoluta.

«Decidi chamar a Aliança a formar governo por representar neste momento a opinião política da maioria», afirmou José Ramos-Horta, numa referência à Aliança para a Maioria Parlamentar, de que faz parte o CNRT, de Xanana.

Ao anunciar a razão pela qual convidou o ex-presidente timorense a formar governo, Ramos-Horta adiantou que «não estamos em tempo nem em ocasião de repetir eleições que, aliás, a Constituição proíbe».

«As maiorias e as minorias estão no Parlamento e não nas ruas, porque o povo delegou nos deputados poderes para o representar», acrescentou o chefe de Estado timorense.

Quem não aceitou esta decisão de bom grado foi a FRETILIN, a formação política que obteve mais votos nas eleições, e que prometeu uma luta contra esta decisão de Ramos-Horta.

O presidente da FRETILIN considerou mesmo a escolha do Presidente da República como «inconstitucional», classificando o governo de Xanana Gusmão, que deverá tomar posse na quarta-feira, como um executivo não tem «valor jurídico nenhum».

«A FRETILIN rejeita totalmente este governo e vai continuar a combater no sentido de não cooperar com este governo inconstitucional, um governo que não serve para nada, um governo que viola a Constituição da República Democrática de Timor-Leste», explicou Francisco Guterres.

O líder do partido mais votado nas últimas legislativas de Timor-Leste prometeu ainda a abertura da «frente de luta» da FRETILIN «por vias legais» nomeadamente através de acções no parlamento.

«Temos 21 cadeiras com mais alguns aliados e vamos combater dentro do próprio parlamento e depois vamos abrir mais outras frentes de luta através de manifestações nos distritos, aqui mesmo em Díli», adiantou.

Francisco Guterres esclareceu que a bancada da FRETLIN fará, na terça-feira, uma «declaração política» no parlamento e que depois o partido vai perguntar aos seus militantes «se ainda podemos voltar ao parlamento ou não».

«Timor-Leste abriu um precedente muito grave de violação flagrante da Constituição de forma que Timor-Leste está dividido. Antes, defendíamos a unidade nacional e do país e a nossa soberania. Com esta decisão do presidente Horta, ele violou a Constituição e o país está dividido», concluiu

http://www.tsf.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF182624

Anónimo disse...

Timor: Fretilin declara Governo de Xanana «inconstitucional»
Diário Digital, 06-08-2007 13:11:18
O presidente da Fretilin, Francisco Guterres Lu-Olo, revelou, esta segunda-feira, que a força política a que preside não reconhece o Governo hoje nomeado pelo Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, e que tem Xanana Gusmão como primeiro-ministro.
Em declarações à Rádio Renascença, Lu-Olo garantiu que «nós não vamos nunca reconhecer este Governo. Não vamos cooperar com este Governo. Vamos continuar a lutar – não através da violência - mas por vias legais».
O presidente da Fretilin prometeu já, de resto, manifestações de protesto nas ruas, e através do Parlamento, como forma de contestar um Governo que diz ser «inconstitucional».
Entretanto, na sequência destas declarações, registaram-se já alguns pequenos incidentes em Díli, que a força portuguesa da GNR tem vindo a conseguir controlar, revelou, à RR, o comandante do sub-agrupamento Bravo, capitão Marco Cruz.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=289290

Anónimo disse...

Não foi a Margarida que disse foi a Mari-garida é que disse...Traidor??? Foste tu é que lutaste durante estes anos todos? Foste tu e o Mari..

Ema_Lulic disse...

Artigos 85º e 106º da Constituição de Timor-Leste

Artigo 85.º
d) Compete exclusivamente ao Presidente da República nomear e empossar o Primeiro-Ministro indigitado pelo partido ou aliança dos partidos com maioria parlamentar, ouvidos os partidos políticos representados no Parlamento Nacional

Artigo 106.º
1. O Primeiro-Ministro é indigitado pelo partido mais votado ou pela aliança de partidos com maioria parlamentar e nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos políticos representados no Parlamento Nacional.

Anónimo disse...

Ramos Horta perdeu a oportunidade hitorica de se redimir perante o povo de Timor-Leste dos sucessivos erros que vem cometendo. Como PR poderia ter usado os seus poderes para trazer de novo a paz e a ordem para este povo.

Poderia ter respeitado e ter feito respeitar a Constituicao. Mas, infelizmente, isso nao aconteceu.

Pelo contrario, colocou as suas ambicoes acima de tudo e de todos.

Tudo indica que essa decisao desastrosa foi tomada devido a compromissos inconfessaveis que ele tomou com Xanana e todos os seus comparsas.

Conforme ja foi divulgado interna e internacionalmente, Xanana, numa das reunioes com o PR, tomou atitudes pouca dignas e de baixo nivel perante um Chefe de Estado, tendo em seguida abandonado a reuniao depois de ter reforcado os seus argumentos com murros na mesa, etc.

Isso demonstra que o Ramos Horta esta completamente sob o controlo de Xanana.

Quem sai perdendo com tudo isso e' o Povo Timorense.

Anónimo disse...

Tal como os deslocados que não têm nada a perder porque já lhes tiraram tudo, então por que não lutar?

Vamos, à luta amigos da Fretilin!

Anónimo disse...

Como diz o Lu-Olo «Timor-Leste abriu um precedente muito grave de violação flagrante da Constituição de forma que Timor-Leste está dividido. Antes, defendíamos a unidade nacional e do país e a nossa soberania. Com esta decisão do presidente Horta, ele violou a Constituição e o país está dividido»

E é indecente que tenham sido os PR’s da mais jovem democracia do mundo que tenham aberto esses graves precedentes de violação da Constituição e de usurpação do direito ao partido mais votado, a Fretilin, para formar governo.

E é imoral que a comunidade internacional sancione estas manobras do seu vizinho ganancioso para dividir o povo e assim com mais facilidade deitar mãos às riquezas naturais – ao petróleo e ao gás – do mar de Timor.

Como explica Lu-Olo «A FRETILIN rejeita totalmente este governo e vai continuar a combater no sentido de não cooperar com este governo inconstitucional, um governo que não serve para nada, um governo que viola a Constituição da República Democrática de Timor-Leste”.

E fazem eles muitíssimo bem! Vamos à luta, amigos da Fretilin!

Anónimo disse...

Ja comecaram a destruir as evidencias em antecipacao das auditorias internacionais sobre os 5 anos de governacao da Fretilin?

Nao era de esperar outra coisa.

Anónimo disse...

RH não é aprendiz de feiticeiro, desenganem-se. Sabe o que está a fazer, de onde vem e para onde quer ir. Incendiario.

Anónimo disse...

De vez enquando publico no meu blog notas sobre Timor. Hoje não resisti a mencionar a vossa (excelente) informação:
insignificante
Monday, August 06, 2007

Ai Timor...
Como nos diz a Fretlin consumou-se o golpe de estado que a mando da Austrália desde à dois anos se vem desenrolando nesse país agora completamente falhado.
Xanana, um títere dos interesses do Império Austraaliano e casado com uma agente do mesmo só enganou quem queria ser enganado em conubio com o catequista Horta vai poder desmantelar a favor dos interesses o acordo sobre o petróleo no mar de Timor que foi com grande esforço concluido por Alkatiri e que (será coincidência?) no dia seguinte levou ao despoletar de toda esta sequência que agora tem fim ( Reinaldos e c&a são meros agentes de toda esta fandanguice!).
É claro que Maari cometeu muitos erros, sobretudo na avaliação de colaboradores e de personagens sombrios de que se rodeou, é claro que foi induzido ao disparate que é o português como língua em Timor em vez de promover o tetum praça e o inglês (ou mesmo o bahasa), é claro que houve falhas e demasiada conciliação/cedência (num espírito que não é nada timorês/asiático) e que o papel da igreja será tema de tese, como é habitual, e que houve muita sobranceria... mas... agora ... pois agora o bandido tomou conta do castelo todo.
Vamos ver como um Estado falhado se rende ao Império...
Recomendo para quem gosta de seguir os acontecimentos:
http://timor-online.blogspot.com/
...mas conhecendo o catequista Horta... talvez ... o filme ainda não tenha chegado ao fim...

Labels: Timor

Que os bons votos sejam constitucionais,
António Eloy

Anónimo disse...

Timor: Chefe da ONU autoriza balas de borracha esta noite
Diário Digital / Lusa
06-08-2007 16:29:00

O chefe da missão das Nações Unidas em Timor-Leste autorizou «hoje e para hoje» as forças de segurança a usarem balas de borracha nos incidentes registados depois do convite a Xanana Gusmão para formar governo.
«Atul Khare, representante especial do secretário-geral das Nações Unidas em Timor-Leste autorizou hoje o uso de munições de borracha devido aos confrontos graves registados em Díli», afirmou à Lusa um oficial superior das forças de segurança internacionais.
A proibição das balas de borracha foi ordenada a 10 de Julho para todas as missões da ONU pela Direcção de Operações de Manutenção de Paz (DKPO) em Nova Iorque, na sequência de um incidente grave que vitimou duas crianças no Kosovo.
As balas de borracha eram até aí usadas pelas forças autónomas de polícia de Portugal (o Subagrupamento Bravo da GNR), Bangladesh e Paquistão e pelos polícias portugueses integrados directamente na UNPol.
A proibição deste tipo de munição foi encarada com preocupação pelo chefe da missão da ONU e pelos oficiais das forças no terreno, que alertaram para o facto de a resposta policial ficar extremada entre o distanciamento operacional ou a utilização de munição real.
«O uso de balas de borracha em operações policiais permite-nos evitar, até agora, o uso de armas letais» e atingir, «entre outros objectivos, uma resposta razoável e proporcionada contra as ameaças colocadas pelos agressores», explicou há duas semanas Atul Khare numa mensagem interna para Nova Iorque a que a Lusa teve acesso.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=289314

Anónimo disse...

«Timor é um caso de sucesso que acabou em 20 de Maio de 2002» esta é a frase imbecil que o então PR e agora nomeado para PM se gaba de dizer a todas as personalidades que visitam o seu país desde 20 de Maio de 2002, a data formal da independência de Timor-Leste.

E é este imbecil e arrogantemente mesquinho idiota que perdeu as eleições que vai ser o PM! Valha-nos Deus! Muito sofre o sofredor povo Timorense!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.