This is a synopsis of an undated paper John Hutchinson (*) wrote for the Centre for Strategic and Defence Studies at the ANU.
* novo comandante das forças militares australianas em Timor-Leste.
Wars of Conscience. Human rights, national security and Australia's defence policy by John Hutcheson
(ISBN 0 7315 5405 1, 173+xi pp) $A26.00
The interdependent nature of international affairs means that Australia, in pursuit of its national interests, will depend on being free from any disruption that may emanate from within a country as a result of violations to international human rights and the breakdown in the social and political relationship between people and their government. In most cases the majority of conflict is often the result of governments’ inability, or desire not to, guarantee the basic human rights enshrined in the International Bill of Rights. This observation is exacerbated by the emerging threat globalisation poses, and by default security, in that it is fracturing societies and groups of societies into ‘have’ and ‘have nots’.
The expense associated with the resulting refugees and illegal immigrants seeking a better life can be measured in direct, and indirect, economic costs and/or negative social and cultural consequences of receiving immigrants, or providing limited national resources to not only prevent the influx but also provide support to regional and international initiatives to solve the problem. The solution is to put more energy, resources and focus into facilitating the development of social cohesion within and between states as a basis for achieving Australia’s national security.
The role of the ADF, as part of that national security goal, should be to assist in seeking to manage that instability by developing and maintaining the ability to make responsible contributions to ensuring regional and international peace and security. This aim is, however, going to be difficult to achieve at a time when the tempo of operations is increasing but available healthy young smart Australians and real time funding is decreasing. The result is that the ADF is expected to do more with less.
The challenge for Australia’s defence policy makers is to provide a cost-effective defence strategy that is supported by a force structure that is adaptable enough to defend Australia, to fight ‘wars of necessity’, and flexible enough to be able to do other tasks that may not be in the national interest, such as fighting ‘wars of conscience’. In most cases those ‘wars of conscience are not constrained by the limits of traditional military campaigns, involving imposing the ‘rule of law and order’ and providing security during the period of reconciliation to support the building of legitimate social and political structures.
This monograph seeks to examine the internationalisation of human rights since 1945 and the link between international human rights, globalisation and security before proffering a particular option on how Australia’s defence policy makers can accommodate the short term desire for humanitarian intervention, whilst still allowing it to achieve its primary raison d’etre – defending Australia.
The solution that focuses on a strategy of regional defence of Australia with a military capability to be able to do other tasks, and designing a integrated two tier modular ADF to facilitate the need to have a capacity to surge and sustain operations. Such a desire can only be met by developing a conceptual framework around a second tier of more skill-specific personnel that are drawn from the wider community to supplement a first tier of trained and deployable ‘warfighters’.
The success of those changes will require the ADF to face some contentious issues and overcome significant cultural constraints, balance its training requirements, reinforce doctrine, ensure adequate funding, leverage the advantages associated with the RMA, and educate the public and government. If the ADF can do this it will be able to fight ‘wars of necessity’, and adapt down to fight ‘wars of conscience’.
segunda-feira, agosto 06, 2007
Faz o que te digo, não faças o que faço...
Por Malai Azul 2 à(s) 01:38
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Faz o que te digo, não faças o que faço...
Isto é uma sinopse de um texto não datado que John Hutchinson (*) escreveu para o Centro de Estudos Estratégicos e de Defesa da ANU.
* novo comandante das forças militares australianas em Timor-Leste.
Guerras de Consciência. Direitos Humanos, Segurança nacional e política de defesa da Austrália por John Hutcheson
(ISBN 0 7315 5405 1, 173+xi pp) $A26.00
A natureza interdependente dos negócios estrangeiros significa que a Austrália, na prossecução dos seus interesses nacionais, dependerá em estar livre de qualquer perturbação que possa emanar do interior de um país como resultado de violações de direitos humanos internacionais e da ruptura de relações sociais e políticas entre o povo e os seus governos. Em muitos casos a maioria dos conflitos é muitas vezes o resultado da incapacidade de governos, ou o desejo de não, garantir os direitos humanos básicos inscritos na Lei Internacional dos direitos. Esta observação é aumentada pela ameaça emergente que a globalização coloca, e por segurança defeituosa, em sociedades e grupos de sociedades divididas entre os que “têm” e os que “não têm”.
As despesas associadas que resultam de refugiados e imigrantes ilegais que procuram uma vida melhor podem ser medidas em custos económicos directos, e indirectos, e/ou consequências negativas sociais e culturais de receber imigrantes, ou de fornecer limitados recursos nacionais para não apenas prevenir o influxo mas também fornecer apoio a iniciativas regionais e internacionais para resolver o problema. A solução é pôr mais energia, recursos e foco em facilitar o desenvolvimento de coesão social no interior e entre Estados como a base para alcançar a segurança nacional da Austrália.
O papel da ADF, como parte daquele objectivo de segurança nacional, deverá ser assistir em procurar gerir essa instabilidade desenvolvendo e mantendo a capacidade para dar contribuições responsável para assegurar a paz e a segurança regional e internacional. Este objectivo, contudo, vai ser difícil de alcançar numa altura quando o tempo das operações está a aumentar mas a disponibilidade de jovens Australianos saudáveis e inteligentes e o financiamento em tempo real estão a diminuir. O resultado é que se espera que a ADF faça mais com menos.
O desafio para os fazedores de política de defesa da Austrália é providenciar uma estratégia de defesa de custo efectivo que seja apoiada por uma estrutura de força que seja suficientemente adaptável para defender a Austrália, para lutar as “guerras de necessidade”, e suficientemente flexível para conseguir desempenhar outras tarefas que possam não ser do interesse nacional, tais como lutar “guerras de consciência”. Em muitos casos estas “guerras de consciência” não têm os constrangimentos dos limites das campanhas tradicionais militares, envolvendo impor ‘domínio de lei e de ordem’ e providenciar segurança durante períodos de reconciliação para apoiar a construção de estruturas sociais e políticas legítimas.
Esta monografia procura examinar a internacionalização de direitos humanos desde 1945 e a ligação entre direitos humanos internacionais, globalização e segurança antes de oferecer uma opção particular sobre como os fazedores de política de defesa da Austrália podem acomodar o desejo de curto prazo para intervenção humanitária, ao mesmo tempo que lhe é permitido alcançar a sua primeira razão de existir – defender a Austrália.
A solução que se foca numa estratégia de defesa regional da Austrália com uma capacidade militar capaz para desempenhar outras tarefas, é formatar uns dois terços de módulos integrados da ADF para facilitar as necessidades de ter uma capacidade de aumentar e suster operações. Tal desejo só pode ser respondido com o desenvolvimento de uma moldura conceptual à volta de um segundo terço de pessoal mais especializado que seja atraído da comunidade mais alargada para suplementar um primeiro terço de “guerreiros” treinados e destacáveis.
O sucesso dessas mudanças requererá que a ADF enfrente alguns questões contenciosas e que ultrapasse constrangimentos culturais significativos, avalie os seus requerimentos de treino, reforce a doutrina, assegure financiamento adequado, alavanque as vantagens associadas com o RMA, e eduque o público e o governo. Se a ADF puder fazer isto será capaz de lutar ‘guerras de necessidade’, e de adaptar-se para lutar ‘guerras de consciência’.
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