segunda-feira, agosto 06, 2007

Os aliados de Xanana... recordando. (2)

Friday, April 9, 1999

Massacre has Timor living on the edge

By Tim Dodd, Jakarta

East Timor was tense yesterday amid reports that the Indonesian loyalist militia was preparing to step up its fight to wreck the UN-sponsored peace process and keep the province under Jakarta's control.

An assistant of East Timorese Catholic leader Archbishop Belo, Mr Ammandeaou, said that residents of Liquisa, where 25 people were massacred by loyalists on Tuesday, were living in fear and only left their houses wearing the red and white Indonesian colours.

He said he believed that the pro-Indonesian militia group Red and White, which carried out the Liquisa killings, had held a loyalty ceremony for its troops at Maliana, 100 kilometres from Dili.

The loyalist faction yesterday admitted that 25 people died in Tuesday's attack on a church where hundreds of East Timorese were sheltering.

Archbishop Belo compared the incident with the Dili massacre of 1991, in which up to 50 people died, which was a key event in reawakening international interest in East Timor. The Indonesian armed forces, whom witnesses allege assisted the Red and White militia attack the church, yesterday stood by its statement of Wednesday night that only five had died.

The massacre followed a statement by the jailed East Timorese resistance leader, Mr Xanana Gusmao, on Monday calling on his anti-Indonesian guerilla force to end its ceasefire and undertake all necessary action in defence of the population of East Timor.

Yesterday, a spokeswoman for Mr Xanana said his force was ready to defend against attacks by pro-Indonesian loyalists.

The Portuguese President, Mr Jorge Sampaio, has blamed Indonesia for the massacre.

"The Indonesian authorities must be seen as responsible before the international community for the wave of violence by armed militias against civilians," he said.

Portugal has renewed its call for a UN peacekeeping force to intervene in East Timor. The Prime Minister, Mr Antonio Guterres, said the international action in Kosovo gave Portugal the moral authority to request UN intervention in East Timor.

An Indonesian Foreign Ministry official said yesterday that the planned talks with Portugal, the former colonial ruler, on the future of East Timor would still go ahead under UN auspices in New York next week. The talks are expected to lay out a plan for a plebiscite in the province to decide whether the territory accepts Jakarta's offer of autonomy under Indonesian control or opts for independence.

On Wednesday, the Liquisa parish priest, Father Rafael dos Santos, said Indonesian military police had begun firing into the air when militiamen began the attack.

"People hid where they could," he said. "Some fled into my house and others into the church, but the police threw in tear gas to make them come out. The people left the church with their eyes streaming and were hacked to death with machetes by the Merah Putih (Red and White)."

A spokesman for the Indonesian loyalist faction, Gil Alves, confirmed that the Red and White militia had conducted the attack.

But he said the attack started after shots were fired from inside the church grounds.

He claimed that the Red and White had surrounded the priest's home to disarm members of the CRNT (anti-Indonesian forces loyal to Mr Xanana), who had stored weapons there.

He said the police were present to prevent violence and fired tear gas in self-defence. He denied that the militia had been armed by the Indonesian military, as Mr Xanana has claimed.

According to the Jakarta Post, the Indonesian Justice Minister, Mr Muladi, has threatened to move Mr Xanana back to jail from the Jakarta house where he is able to receive visitors.

In Canberra yesterday, the Opposition foreign affairs spokesman, Mr Laurie Brereton, said he would visit Jakarta next week and hoped to have talks with Mr Xanana.

NOTA DE RODAPÉ:

A negação dos massacres por Gil Alves, secretário-geral da Associação Social Democrata Timorense (ASDT), nomeado Ministro das Finanças do Governo por Xanana Gusmão, caso este seja Primeiro-Ministro...

É esta associação de malfeitores e vigaristas que vai garantir estabilidade a Timor-Leste?

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Os aliados de Xanana... recordando. (2)
Sexta-feira, Abril 9, 1999

Massacre põe Timor a viver no fio da navalha

Por Tim Dodd, Jacarta

Ontem Timor-Leste estava tenso no meio de relatos que a milícia leal aos Indonésios estava a preparar para aumentar a sua luta de destruição do processo de paz patrocinado pela ONU e de manter a província sob o controlo de Jacarta.

Um assistente do líder dos Timorenses Católicos Arcebispo Belo, o Sr Ammandeaou, disse que residentes de Liquisa, onde 25 pessoas foram massacradas pelos leais na Terça-feira, estavam a viver no medo e que apenas saiam de casa vestidos de vermelho e branco as cores Indonésias.

Ele disse que acreditava que o grupo da milícia pró-Indonésia Vermelho e Branco, que fez os assassinatos em Liquisa, tinha realizado uma cerimónia de lealdade para as suas tropas em Maliana, a 100 quilómetros de Dili.

A facção dos leais admitiu ontem que morreram 25 pessoas no ataque de Terça-feira a uma igreja onde centenas de Timorenses se abrigavam.

O Arcebispo Belo comparou o incidente com o massacre de Dili de 1991, no qual morreram mais de 50 pessoas, e que foi um evento chave no reaparecimento do interesse internacional por Timor-Leste. As forças armadas Indonésias, a quem testemunhas alegam ter assistidos ao ataque da milícia Vermelhos e Brancos na igreja, ontem mantiveram o sua afirmação de Quarta-feira à noite de que tinham morrido apenas cinco pessoas.

O massacre seguiu-se à declaração do líder da resistência preso Timorense, Sr Xanana Gusmão, na Segunda-feira a apelar à sua força de guerrilha anti-Indonésia para terminar o cessar-fogo e tomar todas as acções necessárias em defesa da população de Timor-Leste.

Ontem, uma porta-voz do Sr Xanana disse que a sua força estava pronta para defender contra os ataques dos leais pró-Indonésios.

O Presidente Português, o Sr Jorge Sampaio, culpou a Indonésia pelo massacre.

"As autoridades Indonésias devem ser consideradas responsáveis perante a comunidade internacional pela onda de violência de milícias armadas contra civis," disse ele.

Portugal renovou o seu apelo para uma força de manutenção de paz da ONU intervir em Timor-Leste. O Primeiro-Ministro, Sr António Guterres, disse que a acção internacional no Kosovo deu a Portugal a autoridade moral para requerer a intervenção da ONU em Timor-Leste.

Um funcionário do Ministério dos Estrangeiros Indonésio disse ontem que as conversações planeadas com Portugal, a antiga potência colonial, sobre o futuro de Timor-Leste irá avante sob os auspícios da ONU em Nova Iorque na próxima semana. Espera-se que as conversações montem um plano para um plebiscito na província para decidir se o território aceita a oferta de Jacarta de autonomia sob controlo Indonésio ou opta pela independência.

Na Quarta-feira, o padre da paróquia de Liquisa, padre Rafael dos Santos, disse que a polícia militar Indonésia tinha começado a disparar para o ar quando os homens da milícia começaram o ataque.

"As pessoas esconderam-se onde puderam," disse ele. "Algumas fugiram para a minha casa e outros para a igreja, mas a polícia atirou gás e obrigou-os a sair. As pessoas saíram da igreja a chorar e foram mortos com catanas pelos Merah Putih (Vermelhos e Brancos)."

Um porta-voz da facção leal aos Indonésios, Gil Alves, confirmou que a milícia dos Vermelhos e Brancos tinha dirigido o ataque.

Mas ele disse que o ataque começou depois de terem sido disparados tiros do interior do terreno da igreja.

Ele afirmou que os Vermelhos e Brancos tinham cercado a casa do padre para desarmar membros do CRNT (forças anti-Indonésias leais ao Sr Xanana), que tinham guardado armas lá.

Ele disse que a polícia estava presente para prevenir a violência e que disparou o gás em auto-defesa. Ele negou que a milícia tivesse sido armada por militares Indonésios, como tinha afirmado o Sr Xanana.

De acordo com o Jakarta Post, o Ministro da Justiça Indonésio, Sr Muladi, ameaçou mandar de volta para a prisão o Sr Xanana da casa onde ele pode receber visitantes.

Ontem, em Canberra o porta-voz dos negócios estrangeiros da Oposição, Sr Laurie Brereton, disse que visitará Jacarta na próxima semana e espera ter conversações com o Sr Xanana.

NOTA DE RODAPÉ:

A negação dos massacres por Gil Alves, secretário-geral da Associação Social Democrata Timorense (ASDT), nomeado Ministro das Finanças do Governo por Xanana Gusmão, caso este seja Primeiro-Ministro...

É esta associação de malfeitores e vigaristas que vai garantir estabilidade a Timor-Leste?

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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