By Antonio Mali
Jakarta, June 6 (Kyodo News) - East Timor's newly elected President Jose Ramos-Horta said he will announce a proposal next month in order to put an end to violence stemming from divisions in the troubled country's security forces.
In an interview with Kyodo News on Tuesday in Jakarta, the 1996 Nobel peace prize laureate said he has drafted ''a constructive proposal'' to establish a dialogue between the defense force and 600 soldiers sacked in March last year by then Prime Minister Mari Alkatiri.
The sacking of the rebellious soldiers, known as ''petitioners,'' triggered violence in East Timor that claimed at least 37 lives.
Ramos-Horta declined to elaborate on the proposed plan but said it was accepted by both sides and supported by the church, stressing the defense force is ready to engage in dialogue with the petitioners.
''All I can say is that my ideas are generally well-accepted and I have the trust of the petitioners. They trust me. And I have the trust of the defense force,'' Ramos-Horta said.
Ramos-Horta, in Jakarta for a three-day visit from Monday, said there is a possibility that the petitioners will regain their status as soldiers.
''That's one of possibilities, but not as a group. The petitioners are not an alternative army, they are individuals. And individually, if they want to go back to the army, they have to reapply,'' he explained.
In regards to Alfredo Reinado, a fugitive army renegade, Ramos-Horta said Reinado has agreed to surrender to the authorities with his men and weapons.
''We have accepted that the church will make contact with him to arrange for him to surrender,'' he said.
Reinado, who is being hunted by Australian forces, sent through his lawyer a letter to the president, stating his willingness to surrender under the conditions that the state must decide to end the operations against him, a demand that was also made by the petitioners.
Alkatiri was forced to resign following violence that erupted after the soldiers were sacked.
Order was only restored after international troops and police were redeployed to the half-island country that shares a land border with Indonesia's West Timor.
Also in the interview, Ramos-Horta elaborated on his plan to make Indonesia's national language, Bahasa Indonesian, East Timor's working language and possible official language in the future.
''Well, 30 to 40 percent of the population speaks Indonesian. Thirty to 40 percent is a very significant percentage. It is an absurdity that a language that is spoken by such a large percentage of population is not more encouraged in use,'' he said.
At his swearing-in ceremony last month, Ramos-Horta delivered a speech in four languages - East Timor's national language Tetum, Portuguese, English and Indonesian.
He said he used Indonesian ''to signal to everyone that I intend to push for greater use of Bahasa Indonesian in public administration.''
Although most East Timorese currently use Tetum or Portuguese, he said they should use Bahasa Indonesian in official communications. ''Slowly, gradually, I will push for it to be used more and more,'' he said.
''I just believe that Bahasa Indonesian and English are a priority for us to promote for the sake of the future of the country,'' he added.
Indonesia invaded East Timor in 1974 and annexed it the following year after it had been under Portuguese colonial rule for about 400 years. It officially gained independence in 2002 after two-and-a-half years under U.N. administration following a vote for independence in 1999.
sexta-feira, junho 08, 2007
Ramos-Horta to announce plans to end E. Timor military crisis
Por Malai Azul 2 à(s) 06:03
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
"Also in the interview, Ramos-Horta elaborated on his plan to make Indonesia's national language, Bahasa Indonesian, East Timor's working language and possible official language in the future."
Ramos Horta ultrapassou todos os limites. Não me recordo de o ter ouvido anunciar isto na campanha eleitoral. Será que os 69% que votaram nele na 2ª volta manteriam o seu voto se soubessem a sua intenção?
Lamento dizer isto, mas RH está a trair o seu próprio povo. Primeiro, decidiu absolver Reinado. Depois, resolveu perdoar à Indonésia os crimes cometidos entre 1975 e 1999, sem que fosse mandatado para isso. Finalmente, defende a reintrodução - e até a oficialização! - de uma língua que foi usada durante 24 anos como instrumento de repressão do povo e rolo compressor da sua cultura.
As línguas oficiais de Timor-Leste constam da Constituição e foram aceites consensualmente por todas as forças representativas da sociedade timorense, desde os anos 90, altura em que se iniciaram reuniões com vista à definição das grandes opções para o futuro Timor-Leste independente. RH não pode decidir alterar sozinho aquilo que os timorenses decidiram unanimemente e consagraram na Constituição.
Estas declarações de RH são um insulto à memória daqueles que foram torturados e mortos por se recusarem a falar a língua do invasor. RH quer agora torná-la oficial???
Que terá recebido RH em troca, durante a sua visita à Indonésia? Será que isto também faz parte do pacote que foi negociado com certos partidos timorenses para garantir o seu apoio na 2ª volta?
Xanana não foi tão mau Presidente quanto RH está a ser, apenas escassos dias depois da sua tomada de posse. Tal como Xanana, RH não tem pejo em espezinhar a Constituição, apesar de ter jurado cumpri-la e fazê-la cumprir. A diferença é que RH não perdeu tempo.
Que dirão agora os seus indefectíveis defensores? Comecem já a aprender "bahasa indonesia", pois qualquer dia os comunicados de imprensa da Presidência passarão a ser redigidos nesta língua...
Aproxima-se o período mais negro da História de Timor, principalmente se o "CNRT" conseguir formar Governo.
Tradução:
Ramos-Horta vai anunciar planos para acabar com a crise militar em Timor-Leste
Por Antonio Mali
Jacarta, Junho 6 (Kyodo News) – O recentemente eleito Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta disse que anunciará no próximo mês uma proposta para pôr fim à violência causada pelas divisões nas forças de segurança no país inquieto.
Numa entrevista na Terça-feira com o Kyodo News em Jacarta, o laureado do Nobel de 1996 disse que esboçou 'uma proposta constructiva ' para criar um diálogo entre a força de defesa e os 600 soldados despedidos em Março do ano passado pelo então Primeiro-Ministro Mari Alkatiri.
O despedimento dos soldados amotinados, conhecidos como ''peticionários,'' desencadeou violência em Timor-Leste que fez perder pelo menos 37 vidas.
Ramos-Horta declinou elaborar sobre o plano proposto mas disse que era aceite por ambas as partes e apoiado pela igreja, sublinhando que a força de defesa está pronta para se engajar em diálogo com os peticionários.
'Tudo o que posso dizer é que as minhas ideias são geralmente bem aceites e tenho a confiança dos peticionários. Eles confiam em mim. E tenho a confiança da força de defesa,'' disse Ramos-Horta.
Ramos-Horta, em Jacarta para uma visita de três dias desde Segunda-feira, disse que há a possibilidade de os peticionários reganharem o estatuto de soldados.
''Isso é uma possibilidade, mas não como grupo. Os peticionários não são forças armadas alternativas, são indivíduos. E individualmente, se quiserem regressar às forças armadas, têm que solicitar,'' explicou.
Em relação a Alfredo Reinado, um desertor foragido das forças armadas, Ramos-Horta disse que Reinado concordou render-se às autoridades com os seus homens e armas.
''Aceitámos que a igreja fará contactos com ele para se render,'' disse.
Reinado, que está a ser procurado pelas forças Australianas, enviou através do seu advogado uma carta para o presidente, afirmando a sua disponibilidade para se render sob a condição de o Estado decidir parar as operações contra ele, um pedido também feito pelos peticionários.
Alkatiri foi forçado a resignar após a violência que irrompeu depois de os soldados serem despedidos.
A ordem foi restaurada apenas depois de as tropas e polícias internacionais serem re-destacadas para o país da meia ilha que partilha uma fronteira terrestre com o oeste Timor da Indonésia.
também na entrevista, Ramos-Horta elaborou sobre os seus planos para fazer do Bahasa, a língua nacional da Indonésia, língua de trabalho de Timor-Leste e possivelmente no futuro língua oficial.
'Bem, 30 a 40 por cento da população fala Indonésio. Trinta a 40 por cento é uma percentagem muito significativa. É um absurdo que uma língua falada por uma percentagem tão grande da população o seu uso não seja mais encorajado,'' disse.
Na sua tomada de posse no mês passado, Ramos-Horta fez o discurso em quatro línguas – Tétum a língua nacional de Timor-Leste, Português, Inglês e Indonésio.
Disse que usou o Indonésio ''para dar o sinal a toda a gente que vai tentar empurrar para o uso maior do Bahasa Indonésio na administração pública.''
Apesar de a maioria dos Timorenses usarem correntemente o Tétum ou o Português, disse que devem usar o Bahasa Indonésio em comunicações oficiais. 'Devagar, gradualmente, empurrarei para o Bahasa ser usado mais e cada vez mais,'' disse.
''Simplesmente acredito que o Bahasa Indonésio e o Inglês são uma prioridade para nós promovermos para bem do futuro do país,'' acrescentou.
A Indonésia invadiu Timor-Leste em 1974 e anexou-o no ano seguinte depois de ter estado sob domínio colonial Português à volta de 400 anos. Ganhou oficialmente a independência em 2002 depois de ter estado dois anos e meio sob administração da ONU a seguir a uma votação pela independência em 1999.
Enviar um comentário