sexta-feira, junho 08, 2007

E Timor military blueprint unrealistic: Downer

The Australian - Friday, June 08, 2007

Mark Dodd
An ambitious East Timor defence blueprint calling for the establishment of a 3000-strong military supported by missile-equipped warships has been branded "completely unrealistic" by Foreign Minister Alexander Downer.

The 141-page defence plan called Force 2020, a copy of which was obtained by The Australian, calls for the establishment of an army, navy and air force for the troubled state, Southeast Asia's poorest country.

The report's recommendations are controversial because its authors deliberately snubbed any input by Australia and the US, East Timor's biggest defence backers.

Both countries, along with the UN, believe East Timor's defence needs are much more modest, focusing on the development of a small professional light infantry force.

East Timor's spending priorities should be focused on more important areas than defence, Mr Downer said yesterday.

“I think the Force 2020 report is completely unrealistic. Number one, East Timor cannot afford to build a defence force with 3000 soldiers and a missile-armed navy. And number two, East Timor should focus its resources on developing its economy, education and health services for its people.” Australian aid to East Timor, valued at $72 million this year, would be spent on priority areas of health, water, sanitation and education, in addition to support for law and justice programs, an AusAid spokeswoman said yesterday.

East Timor, which gained independence from Indonesia in 2002 after a 1999 referendum, does not have an encouraging record of self-managing defence and security. Its embryonic police and army were at war with each other last year after 600 protesting soldiers were sacked by former Prime Minister Mari Alkatiri. The violence brought the country to the brink of civil war.

The country's coffers are benefiting from record levels of tax revenue from the oil and gas-rich Timor Sea, worth $230 million last month. The cash flows have led to a quadrupling of defence expenditure to $26 million over the past 3 years.

The report, more than two years in the making, was completed last year but has not been presented to East Timor's parliament and has been seen by a only handful of senior leaders and diplomats. The recommendations of the Force 2020 report made disturbing reading and were proof of Australia's waning diplomatic influence in the region, according to federal Opposition foreign affairs spokesman Robert McClelland. “This is a source of major embarrassment for Mr Downer and only further underlines the fact that he has presided over a decade of decline of our international reputation and reduction in our regional influence.”

4 comentários:

Anónimo disse...

"Unrealistic" Downer said?

It's a unrealistic to see other's problems from your glassess. Let me share a history to the unrealistic people like Mr. D. How about the 24 years gerrilha war agains your puppil, jendrals 24 years a go, that is unrealistic???. Why not just tell us that you want East Timor.
Becouse you already in the top, then you look down and blindly dictate others effort to go up. Dont forget that everything have start from none.

Anónimo disse...

Tradução:
Downer; relatório militar de Timor-Leste irrealista
The Australian – Sexta-feira, Junho 08, 2007

Mark Dodd

Um ambicioso relatório da defesa de Timor-Leste para a criação de forças militares com 3000 elementos apoiada por navios de guerra equipados com mísseis foi classificada "completamente irrealista " pelo Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer.

O plano de defesa de 141 páginas chamado Força 2020, uma cópia do qual foi obtido pelo The Australian, apela pelo estabelecimento de um exército, marinha e força aérea para o estado inquieto, o país mais pobre do Sudeste da Ásia.

As recomendações do relatório são controversas porque os seus autores desdenharam deliberadamente de qualquer contribuição da Austrália e dos USA, os maiores apoiantes da defesa de Timor-Leste.

Ambos os países, bem como a ONU, acreditam que as necessidades de defesa de Timor-Leste são muito mais modestos, focando no desenvolvimento de uma pequena força de infantaria ligeira profissional.

As prioridades dos gastos de Timor-Leste devem ser focadas em áreas mais importantes do que a defesa, disse ontem o Sr Downer.

“Penso que o relatório da Força 2020 é completamente irrealista. Número um, Timor-Leste não tem meios para construir uma força de defesa com 3000 soldados e uma marinha armada com mísseis. E número dois, Timor-Leste deve focar os seus recursos no desenvolvimento da sua economia, educação e serviços de saúde para o povo.” A ajuda Australiana para Timor-Leste avaliada em $72 milhões este ano, será gasta em áreas prioritárias de saúde, água, sanidade e educação, em adição ao apoio para programas de lei e justiça, disse ontem uma porta-vos da AusAid.

Timor-Leste, que ganhou a independência da Indonésia em 2002 depois de um referendo em 1999, não tem um registo encorajador de auto-gerir a defesa e a segurança. As suas embrionárias polícia e força armada estiverem em guerra uma contra a outra no ano passado depois de 600 soldados amotinados terem sido despedidos pelo antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri. A violência colocou o país à beira da guerra civil.

Os cofres do país estão a beneficiar de níveis records de taxas de rendimento do Mar de Timor rico em petróleo e gás, no valor de $230 milhões no mês passado. A entrada de dinheiro levou a quadriplicar a despesa com a defesa para $26 milhões nos últimos 3 anos.

O relatório que levou mais de dois anos a fazer, foi completado no ano passado mas não foi apresentado ao parlamento de Timor-Leste e apenas foi visto por uma mão cheia de líderes de topo e diplomatas. As recomendações do relatório Força 2020 fazem uma leitura perturbadora e são a prova do desaparecimento da influência diplomática da Austrália na região, de acordo com o porta-voz dos negócios estrangeiros da Oposição federal Robert McClelland. “Esta é uma fonte desembaraço maior para o Sr Downer e apenas sublinha mais o facto de que ele presidiu a uma década de declínio da nossa reputação internacional e de redução na nossa influência regional.”

Anónimo disse...

Mas que atrevimento, o deste Sr. Downer. Ele fala como se fosse o dono de Timor-Leste. o que interessa o que ele pensa ou deixa de pensar?

Ele que se preocupe lá com a terra dele e em lamber as botas aos bapas.

TL é um Estado soberano, mas há alguns teimosos que ainda não perceberam isso. Se Downer acha que devia ser gasto mais dinheiro em "health, water, sanitation and education, in addition to support for law and justice programs", que tal devolver a Timor o petróleo e gás que lhe pertence e está a ser roubado pela Austrália?

Anónimo disse...

Mr Downer said yesterday.
“I think the Force 2020 report is completely unrealistic. Number one, East Timor cannot afford to build a defence force with 3000 soldiers and a missile-armed navy".

This is man that said prior 1999 "East-timor does not have resources to become an independent state"

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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