sexta-feira, junho 15, 2007

Charge Wiranto or lose military funding: US

The Australian
Stephen Fitzpatrick, Jakarta correspondent
June 15, 2007

INDONESIA faces a return of US military aid restrictions unless it prosecutes the general responsible for Jakarta's bloody withdrawal from East Timor and drastically reforms its armed forces' business arrangements, its parliament has heard.

Washington in 2005 lifted military sanctions imposed after the 1999 withdrawal from East Timor when thousands died at the hands of Indonesian military-trained gangs, even though there has only ever been one successful prosecution in relation to that matter.

Now new curbs are being urged by groups concerned that Jakarta has done far too little to address the culture of impunity in its vast military and the sprawling business empire with which it supplements its 32.6 trillion rupiah ($4billion) official budget - and from which parliament has ordered it to completely withdraw by 2009.

US Foreign Secretary Condoleezza Rice has argued against the 25 per cent restriction in military aid being considered by Congress that would try to force Jakarta's hand.

Instead, Defence Minister Juwono Sudarsono has told parliament Dr Rice suggested three conditions that should be met in order for the full $US8 million ($9.5 million) funding bill - a small part of Washington's proposed $US34.2 billion 2008 foreign aid budget - to pass.

These included the prosecution of former military chief General Wiranto, who presided over the 1999 bloodletting, total reform of Indonesia's military structure, and the reining in of its private business arrangements, which include illegal logging, fishing, sand mining and weapons trading.

But a cocky Mr Sudarsono told parliament he was not concerned that the proposal to withhold $US2 million of the $US8 million in aid would succeed.

"There are many US Congress members sympathetic to the TNI (Indonesian military)," Mr Sudarsono said. "We don't need to worry."

TNI spokesman Sagom Tamboen was just as sanguine yesterday, telling The Australian: "If in fact the restrictions are put in place, we believe that theGovernment will have other options ... anyway, we're accustomed to limitations."

As for any prosecutions against General Wiranto, the Indonesia-East Timor Truth and Friendship Commission - on which hopes for effective reconciliation are pinned - has the power to grant complete amnesty to anyone it finds guilty of human rights breaches.

Indonesia's military continues to find itself squirming in the human rights spotlight, with current chief Djoko Suyanto fronting a parliamentary committee this week to answer allegations that the recent shooting deaths of four civilians and an unborn child at the hands of Navy marines were murder.

The dead, including a woman hiding in her kitchen, were killed during a land rights dispute in East Java by what the military has claimed were bullets ricocheting upwards after being fired into soft earth.

"I think calling it murder is completely inappropriate," General Suyanto objected.

Thirteen marines are to face trial over the shootings in a military tribunal, but there will be no criminal proceedings.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
USA: Acusem Wiranto senão perdem financiamento militar
The Australian
Stephen Fitzpatrick, Correspondente em Jacarta
Junho 15, 2007

A INDONÉSIA enfrenta o regresso das restrições militares dos USA a não ser que processem o general responsável pela sangrenta retirada de Timor-Leste e reformem drasticamente os arranjos comerciais das suas forças armadas, soube o seu parlamento.

Washington levantou em 2005 as sanções militares impostas depois da retirada em 1999 contra Timor-Leste quando morreram milhares às mãos de milícias e gangs treinados pelos militares Indonésios, mesmo apesar de nunca ninguém ter sido processado com sucesso em relação com esta questão.

Agora estão a ser pedidas novas restrições por grupos preocupados por Jacarta ter feito até agora tão pouco para responder à cultura de impunidade nas suas enormes forças militares e com o cada vez mais alargado império de negócios com que suplementa o seu orçamento oficial de 32.6 triliões de rupias ($4biliões) – e do qual o parlamento ordenou que se retirasse completamente até 2009.

A Secretária de Estado dos USA Condoleezza Rice argumentou contra os 25 por cento de restrições em ajudas militares que estão a ser consideradas pelo Congresso para tentar forçar a mão de Jacarta.

Em vez disso, o Ministro da Defesa Juwono Sudarsono disse ao parlamento que a Dr Rice sugerira três condições para obterem a aprovação de uma lei financiadora do total de $US8 milhões ($9.5 milhões) - uma pequena parte da proposta de Washington de $US34.2 biliões do orçamento de ajuda estrangeira para 2008.

Estas condições incluem o levantar de um processo ao antigo chefe militar General Wiranto, que presidiu ao derramamento de sangue em 1999, a reforma total da estrutura militar da Indonésia, e o controlo dos arranjos comerciais privados, que incluem corte ilegal de árvores, pescas, extracção de areias e comércio de armas.

Mas um atrevido Sr Sudarsono disse ao parlamento que não estava preocupado que tivesse sucesso a proposta de retirar $US2 milhões dos $US8 milhões em ajuda.

"Há muitos membros do Congresso dos USA que simpatizam com as TNI (forças militares Indonésias)," disse o Sr Sudarsono. "Não precisamos de nos preocupar."

O porta-voz das TNI Sagom Tamboen estava igualmente sanguíneo ontem ao dizer ao The Australian: "Se de facto põem restrições, acreditamos que o Governo terá outras opções ... de qualquer maneira, estamos habituados a limitações."

Quanto a qualquer processo contra o General Wiranto, a Comissão Indonésia-Timor-Leste da Verdade e Amizade – sobre a qual recaem esperanças para uma efectiva reconciliação – tem o poder de dar total amnistia a qualquer pessoa que considere culpada de quebra de direitos humanos.

As forçar militares da Indonésia continua a contorcer-se sobre os holofotes dos direitos humanos, com o corrente chefe Djoko Suyanto enfrentando um comité parlamentar esta semana para responder a alegações de que as recentes mortes a tiro de quatro civis e de um não nascido bebé às mãos de marinheiros da Armada foram homicídios.

Os mortos, incluindo uma mulher escondida na sua cozinha, foram mortos durante uma disputa por direitos de terra no leste de Java pelo que os militares afirmam terem sido tiros de ricochete depois de disparos contra o chão.

"Penso que chamar a isto homicídio é completamente desadequado," objectou o General Suyanto.

Treze marinheiros enfrentam o tribunal militar por causa dos disparos, mas não haverá processo criminal.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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