sexta-feira, junho 01, 2007

Australia apologizes to Indonesian official over East Timor killings

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2007-05-31 12:17:50 -


SYDNEY, Australia (AP) - Australian officials sought to ease tensions with Indonesia Thursday after police confronted Jakarta's governor in Sydney to ask him to appear at an inquest into the killing of Western journalists in East Timor 32 years ago.

Gov. Sutiyoso _ considered a potential candidate for presidential elections in 2009 _ cut short
a visit to Australia on Wednesday and returned to Jakarta claiming police barged into his Sydney hotel room and asked him to testify.

Jakarta lodged a formal protest to Canberra, saying it «deeply regretted» Sutiyoso's treatment, a spokesman for President Susilo Bambang Yudhoyono said.

After meeting Australian Ambassador Bill Farmer in Jakarta on Thursday, Sutiyoso said that he had received an apology and was satisfied.

«As the Indonesians would see it, this is an enormous humiliation for a major Indonesian figure,» Foreign Minister Alexander Downer told Australian Broadcasting Corp. radio on Thursday.

But Downer and Prime Minister John Howard deflected questions about whether they would offer an official apology to Sutiyoso on behalf of the federal government. They said it was a matter for the New South Wales state government, because Sutiyoso was visiting Australia as a guest of the state.

As a second day of anti-Australia protests broke out in Jakarta on Thursday, New South Wales Premier Morris Iemma wrote to Sutiyoso to say sorry.

«I apologize for the distress and inconvenience caused and regret your early departure from New South Wales,» Iemma wrote in the letter, which was released to news outlets.

New South Wales deputy coroner Dorelle Pinch is investigating the killing of one of five Australia-based journalists as Indonesian forces invaded East Timor in the town of Balibo on Oct. 16, 1975.

Canberra and Jakarta consider the newsmen were killed in crossfire; their families claim they were slain by Indonesian troops.

Pinch has said evidence indicated Sutiyoso was a member of the Indonesian special forces that attacked Balibo, and that she sent police to seek Sutiyoso's appearance at her inquest after learning he was in Australia. She denies police let themselves into his room.

Sutiyoso denies being involved in the Balibo attack.

The inquest could cause further trouble between Australia and Indonesia.

The senior lawyer working for Pinch urged her on Wednesday to recommend that war crimes proceedings be launched against two unnamed former Indonesian troops over the killings, saying evidence proved Indonesian forces deliberately shot the newsmen.

If Pinch follows the lawyer's advice, it could lead to proceedings against the Indonesians to extradite them to Australia and put them on trial. Her ruling is expected soon.

In Canberra, Howard told reporters that he respected «the role of coroners in the Australian legal system and they are entitled to act independently.»

Nota de Rodapé:

Será que Howard apenas respeita o sistema judicial do seu país? E o de Timor-Leste, nem por isso?...

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
Austrália pede desculpas a oficial Indonésio acerca de mortes em Timor-Leste
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2007-05-31 12:17:50 -

SYDNEY, Austrália (AP) – Funcionários Australianos tentam acalmar as tensões com a Indonésia na Quinta-feira depois da polícia ter confrontado em Sydney o governador de Jacarta para lhe pedir para comparecer num inquérito judicial à morte de jornalistas ocidentais em Timor-Leste há 32 anos atrás.

O Governador Sutiyoso _ considerado um potencial candidato para as eleições presidenciais em 2009 _ abreviou a visita na Austrália na Quarta-feira e regressou a Jacarta afirmando que a polícia irrompeu pelo seu quarto de hotel em Sydney e que lhe pediu para testemunhar.

Jacarta apresentou um protesto formal a Canberra, dizendo que «lamentou profundamente» o tratamento dado a Sutiyoso, disse um porta-voz do Presidente Susilo Bambang Yudhoyono.

Depois de se encontrar com o embaixador Australiano Bill Farmer em Jacarta na Quinta-feira, Sutiyoso disse que tinha recebido um pedido de desculpas e que estava satisfeito.

«Como os Indonésios puderam ver, isto é um humilhação enorme para uma figura Indonésia de topo,» disse o Ministro dos Estrangeiros Alexander Downer na Australian Broadcasting Corp. radio na Quinta-feira.

Mas Downer e o Primeiro-Ministro John Howard declinaram perguntas sobre se ofereceriam um pedido de desculpas oficiais a Sutiyoso em nome do governo federal. Disseram que era uma matéria para o governo do Estado de New South Wales, porque Sutiyoso estava de visita à Austrália como convidado do Estado.

Quando irrompia o segundo dia de protestos anti-Austrália em Jacarta ona Quinta-feira, o Primeiro-Ministro de New South Wales, Morris Iemma escreveu a Sutiyoso a dizer que lamentava.

«Peço desculpa peIo sofrimento e inconveniência causada e lamento a partida antecipada de New South Wales,» escrevu Iemma na carta, que foi emitida para a imprensa.

A vice-inquiridora de New South Wales, Dorelle Pinch está a investigar a morte de um dos cinco jornalistas com base na Austrália quando forças Indonésias invadiram Timor-Leste na cidade de Balibo em 16 de Outubro de1975.

Canberra e Jacarta consideram que os jornalistas foram mortos num fogo cruzado; os seus familiares afirmam que foram mortos por tropas Indonésias.

Pinch tem dito que evidência indicou que Sutiyoso foi membro das forças especiais Indonésias que atacaram Balibo, e que mandou a polícia tentar que Sutiyoso aparecesse no seu inquérito judicial depois de saber que ele estava na Austrália. Nega que a polícia entrasse no quarto.

Sutiyoso nega estar envolvido no ataque a Balibo.

O inquérito judicial pode causar mais problemas entre a Austrália e a Indonésia.

O advogado de topo que trabalha com Pinch pediu-lhe na Quarta-feira que recomendasse que fossem lançados procedimentos por crimes de guerra contra dois antigos membros das tropas Indonésias não nomeados, por causa das mortes, dizendo que a evidência provou que forças Indonésias balearam deliberadamente os jornalistas.

Se Pinch seguir o conselho do advogado, isso pode levar a procedimentos contra os Indonésios para os extraditaram para a Austrália e pô-los em tribunal. Espera-se em breve a sua decisão.

Em Canberra, Howard disse a repórteres que respeitava «o papel de inquiridores no sistema legal Australiano e que tinham o direito de actuar com independência.»

Nota de Rodapé:

Será que Howard apenas respeita o sistema judicial do seu país? E o de Timor-Leste, nem por isso?...

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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