sexta-feira, março 30, 2007

East Timor will need help for a long time - army chief

NZPA Friday, 30 March 2007

One of the world's newest independent countries may have been allowed to develop too quickly by the international community, says a New Zealand army officer.

Lieutenant Colonel Kent Collard, who commands the 150 New Zealand peacekeeping soldiers in Timor Leste (East Timor), which gained independence in 2002, said the strike-torn country would take a long time to become viable.

"With the benefit of hindsight if we look back over the past seven years, perhaps the international community let East Timor develop too quickly," he said from Dili.

He said it was total devastation in 1999 but there was still not the bureaucracy or the experience to run the country.

"Although they are developing those aspects they are still really short of skills on how to run the country - how to organise a sewerage system or power grid or rubbish collection, anything like that. They need help in real basic things."

Lt Col Collard said when he first went to Dili in 1999 it was burning and there were bodies lying in the streets.

Since then it had come a long way. A lot of the infrastructure, including water, power, and telecommunications was working but there was still a long way to go.

"The country needs help, it needs assistance and it needs expertise and it will need that guidance for a long time into the future before it is fully able to generate the people who have the skills to run the country," he said.

5 comentários:

Anónimo disse...

The comment from Lieutenant Colonel Kent of New Zealand it'is so stupid e he does not know what is talking about he said timorese do not know how to organise a sewerage system or rubbish collection.I invite him to see how the Ministry of Public Work to run road maintenance e drainage system construction,building construction e urban planing department.I have 20 years of engineering background

Anónimo disse...

O major Reinado está na capital?
Público, 30.03.2007,
Por: Adelino Gomes
Comandante das forças internacionais diz que Reinado "já não é uma ameaça"

O brigadeiro Rerden sublinha que as forças que comanda têm treino de "consciência cultural timorense"

No final dos primeiros sete dias da campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 9 de Abril, em Timor-Leste, a candidatura de Lu-Olo (Fretilin) realça as grandes afluências que os seus comícios estão a registar, em contraste com uma alegada menor capacidade de mobilização dos rivais, entre eles o actual primeiro-ministro e Prémio Nobel da Paz, José Ramos-Horta.
Segundo o blogue da sua campanha, Lu-Olo reuniu ontem, na região fronteiriça de Maliana, "cerca de oito mil pessoas". Nos dias anteriores, contou com "mais de 10 mil pessoas", em Ossu (sua terra natal), "mais de seis mil" em Gleno, "mais de três mil" em Liquiçá e "mais de duas mil" em Laclubar.
A decisão do Tribunal de Recursos, que considerou legal a utilização de símbolos partidários nos boletins de voto, constitui outro motivo de satisfação para Lu-Olo. O candidato pretende colocar a bandeira da Fretilin, de que é Presidente, junto do seu nome, de acordo com uma decisão do Parlamento Nacional, onde a Fretilin detém a maioria.
A iniciativa desagradou a Ramos-Horta e a outros seis dos oito candidatos, os quais ameaçaram boicotar as eleições caso não fosse alterada a lei, em conferência de imprensa, a semana passada. "Alguns dizem que a FRETILIN irá perder as eleições porque não tem apoio nas bases, mas estas mesmas pessoas têm medo que o candidato da FRETILIN use a bandeira no boletim de voto", comentou Lu-Olo.
Legislativas em 30 de Junho
Apenas uma mudança de Governo poderá sarar as feridas abertas pela crise de há um ano, considerou Ramos-Horta numa entrevista à agência Efe. Para isso confia na vitória do "carismático" Xanana Gusmão, à frente do novo partido em formação, o CNRT, nas próximas eleições legislativas.
As declarações de Horta confirmam que a sua candidatura presidencial está intimamente ligada à intenção de Xanana Gusmão disputar nas urnas, à Fretilin, a liderança parlamentar. No final da Conferência Nacional do CNRT, esta quarta-feira, em Díli, Xanana declarou-se "preparado" para ser primeiro-ministro, quando os repórteres o questionaram sobre o seu futuro político.
A data das legislativas só será marcada após as eleições de 9 de Abril, mas Xanana Gusmão tenciona fixá-la em 30 de Junho, apurou o PÚBLICO.
Na entrevista a Florentino Goulart, da agência espanhola, Ramos-Horta filia a crise que o país atravessa há um ano na "frustração" especialmente dos jovens, "que não vêem perspectivas nas suas vidas, que não têm carreiras, nem trabalhos, nem dinheiro". Se ganhar, promete, será "os olhos, ouvidos e boca dos pobres para falar ao Governo", prestando atenção, em especial, às crianças de Díli, "que vão atrás das tropas da ONU pedindo dinheiro", e aos idosos ,"que não têm condições para comprar comida e remédios".
Indonésia reabre fronteira
A Indonésia reabriu, ontem, a fronteira com Timor-Leste, a pedido do Governo timorense, considerando que o major rebelde Alfredo Reinado deixou de constituir uma ameaça à segurança nacional e para facilitar a movimentação antes das eleições, noticiou ainda a Efe. "O presidente timorense, Xanana Gusmão, disse que o ex-comandante Alfredo Reinado é um problema interno e em consequência a fronteira deveria ser reaberta para o bem dos dois povos", explicou aos jornalistas, em Díli, o embaixador da Indonésia. O diplomata lembrou que a fronteira foi fechada em 26 de Fevereiro a pedido de Timor-Leste, depois do major rebelde e os seus homens assaltarem dois postos fronteiriços e roubarem as armas dos agentes, conclui a agência.


Díli transpira por todos os poros. O ar, infiltrado de fogo e água invisível, dificulta os movimentos, pesa sobre os ombros como se, a cada passo, tivéssemos de arrastar connosco a própria cidade. Uma menina descalça tem um carrossel de fruta em torno dos braços, para vender. Homens de tronco nu sentam-se, mudos, nas carcaças de carros incendiados. Esgotos fluem pelas valas abertas ao longo das ruas.
"As eleições não podem levar a violência nem a divisões entre os timorenses. Devem antes ter um impacto unificador" diz aos jornalistas, no quartel-general "Obrigado", da UNMIT, o representante especial do secretário-geral da ONU para Timor, Atul Khare.
"Temos 225 membros internacionais e 200 nacionais no nosso staff, para dar assistência às eleições", acrescentou o vice-representante especial do Secretário-Geral, Finn Reske-Nielsen. "Existem 504 centros de votação, assistidos pelo CNE (Comissão Nacional de Eleições), sendo que, desses, 71 são de acesso difícil e 39 são de acesso praticamente impossível".
Em todas as ruas há porcos, cabras e cães. Nalgumas há vacas. Em todas as ruas voam veículos todo-o-terreno da ONU, das forças militares internacionais (ISF), das várias polícias e ONGs. Em todas as ruas há barracas cheias de famílias. Em todas as ruas há casas destruídas, queimadas. Nalgumas, há quarteirões inteiros.
"Temos helicópteros à nossa disposição e vamos ajudar o Governo", continuou o vice-representante especial. "Contamos com cerca de mil observadores nacionais e mais de 200 nacionais. Desenvolvemos um plano que permitirá que todos se desloquem em segurança até às urnas. O número de eleitores inscritos está de acordo com as nossas previsões e ultrapassa os 500 mil".
Um autocarro chamado "Che Guevara" passa a grande velocidade, cruzando-se com outro, auto-designado "Satan". Palmeiras, coqueiros, enormes folhas de fúria tropical querem engolir os bairros destruídos, as casas sem telhado nem janelas.
"As forças da ISF mandaram parar e revistaram um veículo na zona de Gleno", disse o comandante das Forças Internacionais de Estabilização (ISF), o brigadeiro australiano Mal Rerden. "O veículo seguia a grande velocidade e com uma condução perigosa, obrigando um veículo das ISF a uma acção evasiva, e não parou, apesar de claras instruções para o fazer".
Para além dos sofisticados jipes das várias organizações internacionais, circulam pelas ruas táxis de vidros fumados, ailerons, luzes azuis e espaventosos sistemas sonoros, que vivem da clientela internacional. São raros, outros veículos. A atmosfera assemelha-se a uma esponja encharcada, a escorrer líquido pelas fachadas e pelos corpos.
"O veículo acabou por parar num check point das ISF", continua o Brigadeiro Rerden. "Mas os ocupantes continuaram a não respeitar as instruções do pessoal das ISF. Estes tiveram que paralisar o ocupante, que se moveu dentro do veículo como se estivesse a pegar numa arma".
Nuvens de chumbo emergem por trás da montanha contígua à cidade. Lojas de chineses vendem roupa barata na Avenida Presidente Nicolau Lobato, ou telemóveis, ou peças para carros. Escolas abandonadas, edifícios esburacados, bancas de fruta extravagante, aromática. Rebentam os primeiros trovões.
"Os soldados usaram um mínimo de força para controlar a situação. Actuaram com muita contenção, dado o perigo potencial criado pelos ocupantes do veículo. As ISF e todas as outras forças estão aqui para apoiar todos os participantes nas eleições gerais de Timor-Leste".
O céu está negro, pegajoso, e a trovoada revolve-se, como lava a ferver, entre as massas de vapor.
"Soldados das ISF tiveram de conduzir uma inspecção numa igreja em Aileu", continuou o australiano. "Tentaram encontrar alguém que os deixasse entrar no edifício, sem êxito. Entraram na Igreja, por uma porta destrancada, assegurando-se que estava vazia no interior".
As crianças não brincam nos campos de deslocados espalhados pela cidade. Escondem-se nas vielas, espreitam. Juntam-se em cachos junto às barracas. Não olham para o céu. Não querem saber se choverá. Um raio não chega a brilhar por trás das cortinas de fumo"
"Os soldados saíram do edifício pela mesma porta. Nenhuma propriedade foi danificada durante a inspecção. Os membros das ISF têm treino específico de consciência cultural timorense, como parte das suas actividades de preparação".
À noite, não se vê ninguém nas ruas. Quase não há luzes, a rede de electricidade praticamente não funciona. A cidade fica em silêncio, uniformemente acabrunhada e enigmática, quer nos bairros comerciais quer nos perigosos. Alguém avisa que, em Liquiçá, a uns 30 quilómetros, elementos da Fretilin estão a cercar uma esquadra da UNPOL, como retaliação pelas acções das forças internacionais nos últimos dias. A GNR avança para lá, mas já tudo terminou. Afinal foi uma das campanhas que atacou outra à pedrada. Afinal foi a sede da Fretilin que foi atacada. Afinal foi a caravana de um dos candidatos. Afinal foi outro. É impossível descobrir.
A noite escalda, submerge, estrangula, inchada de humidade, mas não chove.
O ar, infiltrado de fogo e água invisível, dificulta os movimentos, pesa sobre os ombros como se, a cada passo, tivéssemos de arrastar connosco a própria cidade.
O rumor correu pelos circuitos da capital timorense: Alfredo Reinado, o major sublevado e fugitivo, perseguido pelas forças internacionais, que supostamente se esconde em Same, no Sul do país, está afinal em Díli. E mais: as Forças Internacionais de Estabilização (ISF) saberiam disto mas teriam achado "conveniente", para não perturbar a actual calma relativa, não capturar Alfredo Reinado antes das eleições presidenciais.
Numa conferência de imprensa no seu quartel-general em Díli, à frente de uma bandeira australiana e outra timorense, o brigadeiro Mal Rerden, comandante das ISF, negou.
"Se soubéssemos onde ele estava, prendê-lo-íamos imediatamente", declarou. E "não há qualquer "conveniência" na nossa acção. Temos instruções para perseguir e prender Alfredo Reinado e é isso que estamos a tentar fazer".
No entanto, acrescentou o comandante australiano, "Reinado já não representa uma ameaça significativa. Está reduzido a pequenos grupos, com um movimento de apoio muito limitado".
As buscas continuam, "em várias áreas, segundo as informações que temos. Mas não sabemos exactamente onde ele está. É um fugitivo, que está escondido. Já não é um actor legítimo. As suas acções não são as de um líder. Alguém que realmente se interessasse pelo seu povo, dar-lhe ia uma oportunidade para a paz. Pode continuar a fugir quanto tempo quiser. Enquanto foge, não está a lidar com a sua situação, nem a resolver os seus problemas - disse o responsável militar australiano. "Um homem que se esconde numa cave vai passar muito tempo escondido numa cave", concluiu.

http://jornal.publico.clix.pt/UL/

Anónimo disse...

Transcrição por não estar on-line:

Diário Económico, 30/03/07
Timor 2007-03-30 00:05
Xanana Gusmão acusa Fretilin de estar “totalmente corrompida”
A poucos dias de deixar a presidência de Timor, Xanana lança duras críticas ao seu antigo partido.

Por: John Aglionby, em Díli

Xanana Gusmão, Presidente de Timor Lorosae, acusou ontem a Fretilin de corrupção, arrogância e má gestão, e responsabilizou o partido no poder pela violência e estagnação económica que grassam no país desde a sua independência em 2002.

Xanana, cujo actual papel é meramente simbólico, declarou em entrevista ao “FT” que o desempenho da elite governativa só tem comparação com o regime brutal que a Indonésia impôs ao território durante 24 anos, e que culminou na sua quase total destruição em 1999, após o referendo sobre a independência. “A Indonésia mentia e matava, mas a economia continuava a funcionar”, diz Xanana. “Agora somos uma nação independente, mas a economia estagnou. As estradas continuam por reparar e as escolas estão a funcionar, mas a construção não é a melhor. E os edifícios que se constroem são para abrigar os ministérios, ou seja, o povo continua a sofrer”.

Explica ainda que a estrada junto a sua casa “tem de ser reparada duas vezes por ano, todos os anos. Tapam um buraco e, três meses depois, está maior do que estava inicialmente, Se tivéssemos um governo sério, isto não seria assim”.

Xanana Gusmão termina o seu mandato em Maio. As eleições presidenciais são a 9 de Abril e o sucessor será escolhido entre os oito candidatos que se perfilam. José Ramos-Horta, actual primeiro-ministro, será muito provavelmente o sucessor.

Xanana, que abandonou a Fretilin no início da década de 80, anunciou esta semana que tenciona formar um novo partido e que está preparado para enfrentar a Fretilin já nas próximas eleições parlamentares, no final do ano. Para o Presidente, o seu antigo partido “está totalmente corrompido: as mãos pedem dinheiro e a boca limita-se a dizer “Sim, senhor…Sim, senhora”. Se Xanana Gusmão ganhar as parlamentares tudo indica que manterá melhores relações com a ONU do que a Fretilin. O ex-líder da guerrilha timorense dez questão de dizer que a presença da missão das Nações Unidas, enviada para o território após a vaga de violência no ano passado, só se justifica até meados de 2008. O mesmo não se aplica a agências especializadas da ONU: “Estas serão necessárias no terreno durante largos anos para ajudar Timor”, declara. A ONU governou Timor durante três anos, na sequência da retirada da Indonésia em 1999.

O líder da Fretilin, Mari Alkatiri, foi obrigado a demitir-se do cargo de primeiro-ministro em Agosto, após uma nova vaga de violência que provocou a morte de, pelo menos, 37 pessoas, obrigando 150 mil a abandonar as suas casas e ditando o fim da estrutura militar e policial. Foram então enviados para o terreno 2,500 efectivos militares estrangeiros para impor a ordem.

Ontem, Alkatiri qualificou o futuro partido de Xanana – Conselho Nacional de Reconstrução de Timor – de “bando de mentirosos” e acusou-os de fomentarem a violência que acabou por ditar a sua saída. “Xanana Gusmão nunca concretizará o sonho de ser primeiro-ministro. A Fretilin vencerá as eleições quaisquer que sejam os seus adversários”

Tradução Ana Pina

Exclusivo DE/”Financial Times”

Anónimo disse...

Transcrição por não estar on-line;

Diário Económico, 30/03/07
Por: Francisco Teixeira, Editor de Política

Barómetro
Xanana Gusmão

Xanana tem, mais do que qualquer timorense, a autoridade para fazer uma análise crítica da actual situação do país. Mas comparar a vida num país democrático com as atrocidades cometidas pela Indonésia, revela, no mínimo, falta de sentido de oportunidade. Acima de tudo, porque foi ele a mais mediática “vítima” da invasão indonésia. Em democracia, ao contrário da ditadura, as armas não matam.

Anónimo disse...

Tradução:
Timor-Leste precisará de ajuda durante muito tempo – (diz) chefe das forças armadas
NZPA Sexta-feira, 30 Março 2007

Um dos mais novos países independentes pode ter sido autorizado pela comunidade internacional a desenvolver-se demasiado rapidamente, diz um oficial das forças armadas da Nova Zelândia.

O tenente coronel Kent Collard, que comanda os 150 soldados da Nova Zelândia em Timor-Leste, que ganhou a independência em 2002, disse que o país atingido por lutas levará muito tempo a tornar-se viável.

"Com o benefício da observação dos últimos sete anos, talvez a comunidade internacional tenha autorizado Timor-Leste a desenvolver-se demasiado rapidamente," disse de Dili.

Disse que houve destruição total em 1999 mas que (então) não havia ainda nem burocracia nem experiência para dirigir o país.

"Apesar de terem desenvolvido esses aspectos faltam-lhes ainda conhecimento sobre como dirigir o país – sobre como organizar um sistema de saneamento ou de electricidade ou de recolha de lixo, de coisas como estas. Precisam de ajuda nas coisas realmente básicas."

O tenente coronel Collard disse que a primeira vez que chegou a Dili em 1999 a cidade estava a arder e que havia corpos espalhados pelas ruas.

Desde então tinha feito um longo caminho. Muitas infra-estruturas, incluindo a água, a electricidade e as tele-comunicações estão a funcionar, mas há ainda muito caminho a percorrer.

"O país precisa de ajuda, precisa de assistência e precisa de peritos e de guias durante muito tempo e no futuro antes de ter a capacidade de gerar as pessoas que tenham as capacidades para dirigir o país," disse.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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