Ponho as mãos no fogo pelo meu marido" - Marina Alkatiri
Díli, 09 Jan (Lusa) - O ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri voltou hoje a ser implicado na alegada distribuição de armas a civis, mas a sua mulher, Marina, não acredita nas acusações e garante que por ele põe "as mãos no fogo".
Em declarações à Lusa em Díli no final da sessão de hoje do julgamento que tem como arguidos o ex-ministro do Interior Rogério Lobato e ainda Francisco Salsinha, Francisco Viegas e Marcos Piedade, Marina Alkatiri disse não acredita r nas acusações que foram feitas contra o seu marido.
"Conhecendo bem o Mari Alkatiri, não acredito. Ponho as mãos no fogo", frisou.
Marina Alkatiri, acompanhada da filha do casal, Nurima, e Ali, irmão mais velho de Mari Alkatiri, acompanhou entre a assistência que lotou a sala de audiências os depoimentos de Marcos Piedade e de Vicente da Conceição "Railós", principal testemunha da acusação, que implicam o ex-primeiro-ministro na alegada distribuição de armas a civis.
"É a primeira vez, e como as sessões são públicas vim assistir, como cidadã", afirmou.
Quanto às declarações de Vicente da Conceição, Marina Alkatiri preferiu não fazer comentários ao que disse ser unicamente a opinião daquela testemunha.
"Estou a ouvir pela primeira vez da boca do senhor 'Railós'. É a opinião dele. Não comento, mas conhecendo bem o Mari Alkatiri, eu não acredito. Ponho as mãos no fogo", vincou.
Também em declarações à Lusa, o procurador Bernardo Fernandes considero u que o julgamento "está a correr bem", mas ressalvou que o mais importante é a prova de maturidade que tal representa, sobretudo para as instituições judiciárias timorenses.
"O julgamento está a correr bem, mas mais do que isso, importa frisar que aqui é dada oportunidade ao povo de Timor-Leste de demonstrar que Timor é uma nação soberana.
Tem leis, tem instituições próprias, designadamente os tribunais e que estão a funcionar, apesar das
dificuldades próprias", salientou.
"Esse parece-me que é, de facto a imagem mais importante que este julgamento vai trazer", acrescentou.
Quanto à produção da prova, Bernardo Fernandes considerou ser ainda cedo para falar, destacando que até agora apenas foi ouvida uma testemunha e um arguido, que quis falar.
"É ainda muito cedo para tirar conclusões", frisou.
Relativamente ao tempo que ainda vai durar este julgamento, o representante do Ministério Público
salientou que a defesa tem várias testemunhas arroladas.
"É sempre difícil prever, até porque há o problema da tradução sequencial [além dos ditados para a acta, persiste a necessidade de se garantir a tradução para tétum das perguntas feitas em português pelo tribunal], o que arrasta um pouco mais o julgamento. Depois há também o problema das horas. Tem que se ter em atenção os horários", afirmou.
"Com todas estas condicionantes, [o julgamento deverá prolongar-se] tal vez mais uma semana pelo menos. No mínimo", vincou.
Paulo Remédios, advogado de defesa de Rogério Lobato, é também de opinião que os trabalhos estão a "correr bem".
"Já foram ouvidas duas pessoas, mas é coisa para demorar até 30 dias. S e se ultrapassar esse período, ter-se-á obrigatoriamente de se fazer, nos termos processuais, uma renovação da prova", destacou à Lusa.
Entretanto, o Governo australiano divulgou hoje um alerta dirigido aos seus cidadãos, instando-os a reconsiderar planos de viagem para Timor-Leste, acentuando a possibilidade de eventuais manifestações em Díli relacionadas com o julgamento de Rogério Lobato.
O aviso, emitido pelo Departamento de Comércio e Negócios Estrangeiros (DFAT), informa que as forças de segurança em Díli estão em estado de alerta, pa ra prevenir eventuais actos de violência.
à semelhança da primeira sessão do julgamento, a 30 de Novembro de 2006 , apoiantes de Rogério Lobato, desta vez cerca de dois mil, concentraram-se nas proximidades do Tribunal de Recurso, mas não se registou nenhum incidente.
As dezenas de camionetas, cheias de simpatizantes e militantes da FRETI LIN, chegaram a percorrer algumas ruas de Díli, mas não há registo de qualquer acto de violência.
A comissária Mónica Rodrigues, porta-voz da Polícia das Nações Unidas (UNPOL), disse à Lusa que foi montada uma "operação especial de segurança para o julgamento", confirmando que não se verificaram incidentes.
"O mesmo plano de operações vai continuar activo durante o tempo que durar o julgamento", frisou.
EL.
Lusa/Fim
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Nota:
Quando Railos faz o seu depoimento no início da sessão, ao Ministério Público, acusa Rogério Lobato e Mari Alkatiri de lhe terem dado ordens.
Mais tarde no decorrer da audiência, quando interpelado pelo Juiz Ivo Rosa, sobre onde e quando essas ordens lhe teriam sido dadas, responde que NÃO à pergunta do Juiz, se Mari Alkatiri lhe tinha dado ordens.
A LUSA omite este facto.
Aconselhamos os jornalistas a perguntarem aos responsáveis judiciais esta questão ou a solicitarem a audição das gravações da audiência que serão disponibilizadas dentro de dias.
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terça-feira, janeiro 09, 2007
O jornalista da LUSA insiste e ainda não percebeu que Mari Alkatiri nem foi implicado nem é arguido do julgamento...
Por Malai Azul 2 à(s) 23:55
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
21 comentários:
O homem devia estar em casa a fazer as malas antes da partida de Timor Leste...
Malaes e Fretilin do Timor Online parece que estão a ficar nervosos.
O jornalista da Lusa em causa e amigo pessoal de pessoas como o antigo adido de imprensa da embaixada portuguesa que dava ao actual embaixador indicações , que constam na cifra em lisboa, no mnec, de que o governo de mari alkatiri iria cair em desgraca pela manif da igreja catolica. por sua vez, eduardo lobao continua a ser um dos mais frustrados jornalistas portugueses em timor por nao conseguir mudar as coisas para o lado dos seus amigos de sempre a familia carrascalao. inclusivamente, lobao e joao pereira da silva, hoje em dili como funcionario ipad a desenvolver projecto milionario da rtp - ali colocado pela mao do joao cravinho seu amigo de sempre - estiveram na base do lancamento de um jornal politico chamado de lian foun que tinha como director vasco carrascalao silva, mas que usava apenas o apelido carrascalao, e que teve de fechar por falta de dinheiro, falta de pagamento a grafica e por sua vez agravado por problemas conjugais que se tornaram vergonhosamente publicos pelas agressoes fisicas que infligiu na senhora. a acrescer a isto tudo o fato de a senhora mulher do moco joao pereira da silva ser funcionaria da presidencia da republica do senhor xanana gusmao.
o senhor lobao tem tido sempre um papel importante em todo o golpe de 2006. atraves da lusa deu voz permanente a reinado, a tara, e a outros criminosos, atraves das suas noticias deu alento e expressao aos revoltosos.
foi na lusa e atraves da lusa que se leram as maiores criticas ao anterior governo.
lobao esteve toda a vida em africa como reporter da lusa onde se habituou a ingerir no dia a dia dos paises que o recebiam. joao pereira da silva foi expulso da guine bissau pelo mesmo enquanto jornalista da rtp. hoje estes dois senhores estao pelo timor a tentar contribuir para a mudanca de sistema politico. na lusa todos sabem das implicacoes que isto acarreta. na rtp tambem sabem quem e joao pereira da silva mas os interesses da familia falam mais alto - joao pereira da silva e opus dei e filho de chefe maior da opus dei em portugal. com profissionais destes portugal so perde confianca e prestigio.
quanto ao jornalismo ja ha muito que perdeu a virtude, esta e a prostituicao de uma profissao onde alguns seres humanos passam a verdadeiros animais.
Com as declarações que fez, quem implica o Mari é a mulher.
A Lusa continua com a sua informação isenta. É bom sinal...
Nervosos? Com 2000 apoiantes a saírem à rua não há razões para ficar nervoso(s).
E para sua informação (genovivo) não existe aqui "Fretilin do Timor Online". FRETILIN é só uma.
he..he... creio que sim principalmente os de blocos esquerdo.
Caro malae Azul, voce nao acha que se o Mari foi ou nao foi incriminado novamente pelo Railos eh um tanto irrelevante? Tera o Railos retraido as suas declaracoes previas? E o que eh feito das declaracoes incriminatorias iniciais do Rogerio lobato? Ele pode ter retraido essa declaracoes mas a verdade ficou dita...
Alem do mais, que tal processar o Mari por grave violacao das leis da RDTL?
O Sr. Mari cometeu uma grave violacao contra o estado e as leis da RDTL quando, juntamente com o seu "gabinete de crise", ordenou a intervencao das F-FDTL resultando em perdas de vida de cidadaos Timorenses. A Comissao de Inquerito Independente da ONU deixou isso muito claro. Nao deixou?
Todos sabem que Mari sabia do que se estava a passar mesmo que nao tenha pessoalmente distribuido as armas. Como eh que se pode acreditar que antes da crise ter acontecido o Mari sabia de tudo que se passava no pais atraves dos servicos de inteligencia e informadores do governo e logo quando nao eh conveniente e mesmo incriminatorio nega conhecimento de qualquer actividade criminal dos membros do seu proprio executivo?
So mesmo a esposa do Sr. Mari pode estar pronta a meter a mao no fogo por ele...
Nao tenho nada contra o dito senhor mas se a justica deve ser feita ele tera que responder perante um tribunal, ainda que para defender a sua inocencia.
Mas o problema em Timor eh que a politica (ou o medo politico) ainda consegue influenciar a justica e talvez por isso ele nunca venha a aparecer perante um tribunal. E isso eh latimavel...
Essa já está gasta genomorto. Que tal inventar outra? Ou você é dos tais que defende que não se combata o erro e a desinformação e que está com medo que a verdade venha ao de cima? È que se não é, parece.
As injustiças e perseguição a patriotas,pessoas sérias e de carácter evidentemente que causa nervos. Quem não se sente não é boa gente...
Timor-Leste: Principal testemunha de acusação omite Alkatiri
A principal testemunha no processo da alegada distribuição de armas a civis em Timor-Leste entrou hoje em contradição em relação à fase de instrução, ao omitir o nome do ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri como estando envolvido no caso.
Na terceira sessão do julgamento do ex-ministro do Interior Rogério Lobato, a decorrer em Díli, Vicente da Conceição «Railós» não foi, designadamente, capaz de manter as declarações proferidas em sede de instrução, quando acusou Mari Alkatiri de ser o mentor da alegada distribuição de armas a civis.
Ao longo das cerca de 500 páginas que constituem o processo, em que Rogério Lobato é o principal arguido, avultam as referências ao alegado envolvimento de Mari Alkatiri.
Vicente da Conceição, antigo combatente da resistência contra a ocupação indonésia de Timor-Leste, refere-se a Alkatiri em dois documentos apensos ao processo, a que a Lusa teve acesso.
O primeiro é uma carta com data de 28 de Maio de 2006, que escreveu ao Presidente da República, Xanana Gusmão, e o segundo são as declarações que fez perante dois procuradores, a 19 de Junho do mesmo ano, quando iniciou o processo de colaboração com o Ministério Público timorense, tendo em vista a denúncia dos responsáveis pela distribuição de armas.
Nesses dois documentos, Vicente da Conceição identifica Alkatiri como o mandante da distribuição de armas a civis, com o propósito de eliminar adversários políticos.
Mas hoje, em tribunal, Vicente da Conceição citou unicamente Rogério Lobato, não tendo querido colaborar com o tribunal para ser mais preciso e para justificar por que razão acusou antes Mari Alkatiri e agora o faz relativamente a Rogério Lobato.
Mari Alkatiri, que se demitiu do cargo de primeiro-ministro em Junho, foi constituído arguido num processo separado do de Rogério de Lobato também relacionado com a distribuição de armas a civis.
Em Dezembro, fonte judicial em Díli disse à Lusa que o processo contra Alkatiri foi arquivado, mas a decisão ainda não foi anunciada oficialmente.
Num relatório sobre a violência ocorrida em Timor-Leste em Abril e Maio de 2006, divulgado em Outubro, uma comissão de investigação da ONU recomendou investigações adicionais a Mari Alkatiri para apurar se o ex-primeiro-ministro devia ser acusado criminalmente pela distribuição de armas.
Noutra parte do seu depoimento, já na fase das questões colocadas por Paulo Remédios, advogado de defesa do ex-ministro do Interior, Vicente da Conceição escusou-se repetidamente a explicar por que razão nos dias 23 e 24 de Maio de 2006, quando se confrontava com militares leais ao Governo, na zona de Tibar, a oeste de Díli, trocou mensagens com um número de telefone.
Vicente da Conceição identificou em tribunal o número, que está atribuído à Presidência da República, mas alegou desconhecer o seu proprietário.
O julgamento prossegue quinta-feira, com a audição da segunda testemunha arrolada pelo Ministério Público.
Trata-se de António Cruz, comandante ao tempo da Unidade de Patrulhamento de Fronteira, corpo especializado da Polícia Nacional de Timor-Leste.
António Cruz é citado por Vicente da Conceição como tendo sido o autor material da entrega de armas e demais material militar para equipar o grupo de civis que criou, alegadamente sob indicação de Rogério Lobato.
À semelhança da sessão de terça-feira, efectivos da Polícia das Nações Unidas (UNPOL) montaram um sistema de segurança do Tribunal de Recurso, onde decorre o julgamento, não se tendo, todavia, verificado a concentração de apoiantes de Rogério Lobato, ocorrida na véspera.
Diário Digital / Lusa
10-01-2007 14:02:00
Several declarations to be signed during ASEAN Summit and related summits
Leaders from 10 countries of the Association of Southeast Asian Nations (ASEAN) and six dialogue partners will sign several declarations to facilitate the region's integration and cooperation during the 12th ASEAN summit meetings, Alberto G. Romulo, Philippine Secretary of Foreign Affairs said here Wednesday.
In a statement read out by spokesperson of the 12th ASEAN Summit Vic Lecaros in Cebu Wednesday afternoon, Romulo said the Philippines will help build "solid foundation" for deeper regional integration and community-building after the 12th ASEAN summit meetings resumed.
The 12th ASEAN Summit and related summits were postponed by the Philippines last December, citing reason of a looming typhoon threatening Cebu City, central Philippines.
Leaders from 10 ASEAN countries and its six dialogue partners, namely China, Japan, Republic of Korea, India, Australia and New Zealand, will gathered here to discuss issues concerning integration and cooperation within the region in Cebu after the 12th ASEAN Summit and related summits were re-scheduled from Jan. 12 to Jan. 15
Romulo said in the statement that leaders from 10 ASEAN countries will sign the Cebu Declaration Towards a Caring and Sharing Community to reinforce their commitment to address issues like poverty alleviation, improvement of children and women's social conditions, migrant safety, mitigating disasters and potential pandemic diseases, all key common concerns in the region.
Romulo, who is also Chair of the ASEAN Standing Committee, announced that the Philippines will host next month a meeting of ASEAN Regional Forum during which experts and eminent persons will discuss the security situation in Northeast Asia.
"At this meeting, in the spirit of our offer, as ASEAN Chair to facilitate or host the Six-party Talks, the Philippines will call for the holding and will offer to host a Track-Two, informal gathering of the countries involved in the Six-party Talks," Romulo said in the statement.
Romulo said ASEAN leaders are determined to hasten the realization of the community by signing the Cebu Declaration on the Acceleration of the Establishment of an ASEAN Community by 2015, together with the Cebu Declaration on the Blueprint for the ASEAN Charter.
He said the Cebu Declaration on the Protection and Promotion of the Rights of Migrant Workers will also be signed by the leaders to protect the large number of migrant workers from ASEAN countries.
The ASEAN leaders will also sign the ASEAN Convention on Counter-terrorism, Romulo said, as "global terrorism has assumed new forms of virulence and we will make sure that the community is more secure and resistant to the threat of terror."
A declaration on East Asian energy security is also expected to be signed by leaders from ASEAN countries and its dialogue partners to give the broader East Asian region the fuel to energize their growth, according to the statement.
France and Timor Leste will also formalize their accession to the Treaty of Amity and Cooperation in Southeast Asia, Romulo added.
ASEAN groups Brunei, Cambodia, Indonesia, Laos, Malaysia, Myanmar, the Philippines, Singapore, Thailand and Vietnam.
Source: Xinhua
East Timor to Join Asean: Official
CEBU CITY, Jan 10 Asia Pulse - Timor Leste will have no problem joining the 10-member Association of Southeast Asian Nations (ASEAN), according to an official of the 12th ASEAN Summit.
In a press conference at the Cebu International Convention Centre (CICC) here, Summit Spokesman Ambassador Vic Lecaros said that as the youngest nation in the region, "it is just a matter of time" before East Timor becomes a full-fledged member of ASEAN.
Lecaros noted that since East Timor shares the same characteristics as other members of ASEAN, the former Portuguese colony would "not be an odd man out among us."
Lecaros said East Timor, through Prime Minister Jose Ramos Horta, would first sign the ASEAN Treaty of Amity and Cooperation on the sidelines of the ASEAN Summit, which is the first step toward joining ASEAN.
He said the other five nations that joined ASEAN went through the same process.
Brunei Darussalam joined ASEAN on January 8, l984, Vietnam on July 28, 1995, Laos and Myanmar on July 23, 1997, and Cambodia on April 30, l999.
(PNA)
I know it's a bit out of contect but, please have a look at this article:
The Law on Political Parties (No. 3/2004) and the decision of the Timor Leste Court of Appeal in the case of Vitor da Costa and Others v FRETILIN (12 August 2006) - The election of Mari Alkatiri and Lu-Olo at the FRETILIN National Congress in May 2006.
By Sahe L. Da Silva[1]
1Introduction
In Vitor da Costa and Others v FRETILIN (12 August 2006)[2], the Court of Appeal of Timor Leste upheld the legality of the election by show of hands of Fransisco “Lu-Olo” Guterres and Mari Alkatiri to the FRETILIN leadership at the party Congress held on 17-19 May 2006 (Congress). In its decision the Court focused on the legislative intention behind the drafting of section 18(c) of the Law on Political Parties (No.3/2004) and unanimously held that the section permitted two forms of election by which political parties could elect their leadership. The first form of election is a vote by all members of a political party which has to be direct and secret. The second form of election is a vote by a representative assembly of members which by its nature is not direct so does not have to be necessarily secret.
To read more please go to the following webpages:
TLJA-
http://www.eastimorlawjournal.org/ARTICLES/sahedasilvaeasttimorlawonpoliticalpartiescourtofappealdecisionfretilincongress20062007etlj1.html
Blogodilo-
http://blogodilo.blogspot.com/
or
Timor Truth
http://www.timortruth.com/
Regards.
Pergunto se o ex-primeiro ministro Mari Alkatiri não foi acusado/implicado, porque é que a sua mulher Marina Ribeiro Alkatiri, à saída do julgamento, reagiu assim aos jornalistas: "Conhecendo bem o Mari Alkatiri, não acredito. Ponho as mãos no fogo".
Pergunto, se o ex-primeiro ministro Mari Alkatiri não foi acusado/implicado pelas testemunhas, porque é que a sua mulher Marina Ribeiro Alkatiri, à saída do tribunal, reagiu/respondeu assim aos jornalistas: Estou a ouvir pela primeira vez da boca do senhor 'Railós'. É a opinião dele. Não comento, mas conhecendo bem o Mari Alkatiri, eu não acredito. Ponho as mãos no fogo.
TRANSCRIPT OF THE PRIME MINISTER THE HON JOHN HOWARD MP JOINT PRESS CONFERENCE, PHILLIP STREET, SYDNEY
12 January 2006 (on the event of signature of the latest treaty between Australia and East Timor)
JOURNALIST:
(inaudible) does the government of East Timor believe it will benefit in more support from Australian Military?
PRIME MINISTER ALKATIRI:
I think that we still can manage the situations, we have been assisted by Australia and by Australian and by other countries of creating, setting up our police and other forces for army. And now we are really prepared to deal with this kind of situations. We have good relations with Indonesia, with the Government in Jakarta and they have been very positive. And we do believe that by political means, diplomatic channels, we will resolve this situation.
The above is an excerpt from the transcript of the joint press conference, Alkatiri, Horta, Howard, Downer afterwards. This question was thye first question asked by an Australian journalist. I am an Australian journalist who was present during the press conference. This was the firts question asked by this journalist. I was placed within viewing site of both Foreign Minister Alexander Downer and Doug Chester, Deputy Secretary of DFAT and the head of the Australian negotiation team with EastTimor over the Timor Sea oil and who for some years before was the DFAT head of the Timor desk. He travelled to East Timor many times since 2002. When this question (of the type which we journalists have learnt to identify as a Dorothy Dixer because of the journalist who asked it and the strange context in which it was asked at the begining of a press conference on an unrelated subject) there was a smug exchange of glances and mischievous smiles between Mr Downer and Mr Chester, both of which became a bit reminiscent of the cats who had swallowed the canaries. Their interaction was one of the "is that really right?" type mischievous smiles and the wincing at one another seemed to say "we know something you dont". Less than a fortnight after this press conference the government began to have its problems with the first group of soldiers from the Western districts of East Timor leaving barracks claiming discrimination in the Falintil-FDTL, Timors defence force. Having known both people and played the cat and mouse game with them which journalists play often with politics and bureaucrats, I have no doubt both men could answer alot of questions about the Timor crisis, especially the role of the ADF trainers in Timors army.
Transcrição por não estar on-line:
Testemunha das armas deixa cair acusação a Alkatiri
Diário de Notícias, 11/01/07
Por: Armando Rafael
A principal testemunha do processo sobre a distribuição de armas a civis durante a crise que se verificou há oito meses em Timor-Leste voltou ontem a entrar em contradição durante a terceira sessão do julgamento que decorre em Dili, deixando cair as acusações contra o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri.
Interpelado pelo juiz Ivo Rosa, Vicente da Conceição, conhecido como “Comandante Railós”, não foi capaz de manter as declarações proferidas anteriormente – quer em público quer ao Ministério Público – sobre as alegadas responsabilidades de Mari Alkatiri. Nomeadamente no que dizia respeito às instruções que o antigo primeiro-ministro lhe teria dado, no sentido de serem constituídos “esquadrões da morte” com vista à eliminação de adversários políticos da Fretilin, a principal força política timorense.
Esta acusação, que Vicente da Conceição repetiu várias vezes em público, adquiriu uma dimensão muito especial quando foi transmitida num programa de televisão australiana, tendo sido utilizada pelo Presidente Xanana Gusmão para justificar o afastamento de Mari Alkatiri da liderança do Governo, em Junho do ano passado.
Confrontado agora com essas declarações, no âmbito do julgamento do ex-ministro do Interior Rogério Lobato, “Railós” deu o dito por não dito, recusando-se, contudo, a justificar as razões que o levaram a acusar Alkatiri, cujo processo deverá estar prestes a ser arquivado.
Só que este julgamento que chegou a estar marcado para o final de Novembro e que só esta semana começou em Dili, está a ser fértil em surpresas e em contradições. Como sucedeu perante o depoimento de Marcos Piedade, outro dos arguidos do processo, e que centrou as suas acusações no antigo chefe de gabinete de Rogério Lobato, Eusébio Salsinha. Este acabou por ser ilibado durante as investigações, razão pela qual não foi acusado pelo Ministério Público nem se encontra agora a ser julgado.
Mas, a avaliar pelas declarações de Marcos Piedade, que alega também ser militante da Fretilin, a distribuição de armas por civis terá sido organizada por Eusébio Salsinha, invocando ter recebido instruções nesse sentido por parte do antigo ministro do Interior.
Resta saber qual será a credibilidade que o colectivo de juízes, presidido por Ivo Rosa e que integra a portuguesa Teresa do Rosário e o timorense António Gonçalves, dará a estes depoimentos. Incluindo o de Vicente da Conceição, que ilibou Alkatiri, mantendo, contudo, o que tinha dito acerca de Lobato.
Xanana Gusmão reafirma intenção de se afastar
O Presidente timorense Xanana Gusmão reafirmou esta semana que não irá recandidatar-se a um novo mandato, considerando que a sua candidatura às eleições de 2002 já foi um erro.
“Carregarei este peso até 19 de Maio”, explicou Xanana Gusmão , em entrevista à Times Ásia, retomando parte dos argumentos expostos nos artigos de opinião que, em Dezembro, publicou na imprensa timorense.
Com esta declaração, Xanana Gusmão parece abrir caminho à eventual candidatura do brigadeiro-general Taur Matan Ruak, que comanda as forças armadas do país, e que poderá ser apoiado tanto pela Fretilin, o maior partido timorense, como pelo primeiro-ministro José Ramos Horta.
Totel: afrouxe essa veia intriguista e tenha em mente que já andamos por aqui há uns tempitos e que portanto já conhecemos algumas das mentirolas com que alguns gostam de difamar co-cidadãos seus. Como sabe até já a ONG que inventou essa do Lobato ter envolvido o Alkatiri já repôs a verdade e até pediu desculpa por tal invenção. Quanto à compra de material bélico está também careca de saber que houve um concurso internacional e que o negócio até foi decidido pela ONU.
E depois ainda não aprendeu a distinguir um partido político, a Fretilin, do governo da Fretilin que era um governo abrangente e que além de independentes até teve gente como o actual PM? Olhe que já é tempo. E tenha em mente que são os filiados da Fretilin quem decide da vida da Fretilin e absolutamente mais ninguém.
Margarida,
Nao queres fazer a traducao do Jornal de 01/11/07? Esta ai escrito os comentarios dos participantes na demostracao a favor do Rogerio Lobato.
Esta ai escrito. Bot parlamento dehan ami atu mai festa natal iha Metinaro hamutuk ho F-FDTL sira maibe to iha metinaro ami la para no liu hera ona quando tropa Australia passa revista mai ami mak ami foin hatene. (Os leaderes do parlamento foram dizer nos que iamos a festa do Natal em Metinaro com os da F-FDTL, no entanto quando passavamos no Metinaro nao paramos so depois de passar Hera onde a tropa Australiana comecava a passar revista entao viemos a saber o objectivo da nossa vinda)
Espero que nao sensuram com isso se na verdade este blog e' neutro.
Não é possível debater sem entrar por esta linguahem de sanzala?
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