Rádio Renascença – 3 de Janeiro de 2007, 0:15
Timor-Leste já poderia ser auto-suficiente, bastava querer, afirma o Primeiro-ministro Ramos Horta, em entrevista à Renascença.
O chefe do Governo timorense garantiu que o país vai passar a receber todos os meses entre 80 a 100 milhões de dólares, dos lucros do petróleo e gás de Timor.
Esta verba surge seis anos antes do previsto e vem juntar-se ao dinheiro dos doadores que ronda os 100 milhões de euros. Portugal consta como um dos principais contribuintes. “Nós já poderíamos ser auto-suficientes, se assim o quisemos. Neste momento, a nível do Orçamento Geral do Estado, não temos, praticamente, qualquer apoio internacional”, afirma Ramos Horta em entrevista à Renascença.
Noutro plano, o Primeiro-ministro acredita que ainda é possível realizar eleições em Timor-Leste, a 20 de Maio. O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros diz que as condições de segurança já permitem o escrutínio e assegura os mecanismo legais.
Se todos se empenharem, diz Ramos Horta, as presidenciais e legislativas ainda podem ter lugar na data prevista. “As Nações unidas organizaram com sucesso eleições em países como Afeganistão, Iraque, Haiti ou o Congo, em que a situação, comparando com Timor, é da noite para o dia (...), por isso creio que por razões de segurança não há motivos para que as eleições se realizem”, sublinha o Primeiro-ministro timorense.
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domingo, janeiro 07, 2007
Entrevista: Ramos Horta e o futuro de Timor
Por Malai Azul 2 à(s) 01:27
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
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