The Australian
By Karen Michelmore in Dili
November 07, 2006
THERE'S a new crisis looming for the people of devastated East Timor – the approaching rainy season.
Authorities fear the monsoon – due any day – will have dire consequences for the estimated 25,000 Timorese still sheltering in tents in Dili's 52 refugee camps, six months after violence first exploded across the capital.
Many are still afraid to go home, despite the presence of 1000 Australian troops and 900 international UN police, and some have nothing left, with hundreds of homes destroyed in the violence.
But authorities say Dili – built in a water catchment area – will flood when the rain starts.
At least 11 of the camps are expected to be inundated, creating breeding grounds for mosquito-borne diseases, such as Malaria, or cholera.
Authorities plan to close four of the camps – next to the airport, another opposite the UN barracks, at the hospital and beside Dili's Hotel Timor – which house an estimated 7000 people.
"Hopefully people will leave these four camps," said Luiz Vieira, from the International Organisation of Migration.
"If they don't move out ... the place is going to be flooded, what little they own is going to get wet.
"The situation is going to be dire, not to mention the risk to health."
An hour of rain three weeks ago flooded a number of the camps, including the airport camp, and 48 families moved into the terminal, one aid worker said.
"It was absolutely nothing (compared to the rainy season) and it was a disaster," she said.
Authorities will talk to those displaced by the violence and try and find alternative places for them to go.
They are also working to upgrade conditions in the camps and improve drainage and sanitation.
"Even with all we are doing, the conditions won't be adequate," Vieira said.
Moving displaced people will likely be a tough task.
Many of those who fled the violence – like Zuleta Korea who is sheltering in a tent with two other families at the airport camp – remain fearful and have no other place to go.
"We are living here because we are scared or afraid ... people already burn our home and destroy everything," she said.
"At the moment I don't have anything in the village, our home, everything, is already destroyed."
.
terça-feira, novembro 07, 2006
Refugees face monsoon misery
Por Malai Azul 2 à(s) 10:40
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
1 comentário:
Tradução:
Deslocados enfrentam a miséria das monções
The Australian
Por Karen Michelmore em Dili
Novembro 07, 2006
Há uma nova crise a nascer para o povo do devastado Timor-Leste – a estação das chuvas que se aproxima.
As autoridades temem que as monções – previstas para um dia destes – tenham terríveis consequências para os cerca de 25,000 Timorenses ainda abrigados em tendas nos 52 campos de deslocados em Dili, seis meses depois da violência ter explodido através da cidade.
Muitos ainda têm medo de regressar a casa, apesar da presença de 1000 tropas Australianas e 900 polícias internacionais da ONU, e alguns ficaram sem nada, tendo havido centenas de casas destruídas na violência.
Mas as autoridades dizem que Dili – construída numa área de captação de águas – inundar-se-á quando a chuva começar.
Espera-se que pelo menos 11 dos campos fiquem inundados, criando terreno fértil para a criação de doenças provocadas por mosquitos como a malária e a cólera.
As autoridades planeiam fechar quatro dos campos – o que está perto do aeroporto, outro frente às instalações da ONU, no hospital e perto do Hotel Timor em Dili – que abriga cerca de 7000 pessoas.
"Com esperança as pessoas sairão desses quarto campos," disse Luís Vieira, da Organização Internacional das Migrações.
"Se não se mudarem ... o local vai ficar inundado, o pouco que têm vai ficar molhado.
"A situação vai ser horrível, já para nem mencionar os riscos para a saúde."
Uma hora de chuva há três semanas inundou alguns dos campos, incluindo o campo do aeroporto, e 48 famílias mudaram-se para o terminal, disse um trabalhador de auxílio.
"Não foi absolutamente nada (comparado com a estação das chuvas) e foi um desastre," disse.
As autoridades falarão com os deslocados pela violência e tentarão encontrar lugares alternativos para eles irem.
Estão a trabalhar também na melhoria das condições nos campos e a aperfeiçoar a drenagem e as condições sanitárias.
"Mesmo com tudo o que estamos a fazer, as condições não serão adequadas," disse Vieira.
Mudar os deslocados será provavelmente uma tarefa dura.
Muitos dos que fugiram da violência – como Zuleta Korea que se abriga numa tenda com duas outras famílias no campo do aeroporto – permanecem receosas e não têm sítio para onde ir.
"Estamos a viver aqui porque estamos aterrorizados ou com medo ... já nos queimaram as nossas casas e já nos destruíram tudo," disse.
"Nesta altura não tenho nada na aldeia, a nossa casa, tudo, já foi destruído."
Enviar um comentário