quinta-feira, outubro 12, 2006

Fretilin exige que ONU divulgue relatório até quinta-feira

Diário Digital / Lusa - 11-10-2006 7:45:30

A Fretilin, partido maioritário em Timor-Leste, considerou hoje absolutamente inaceitável que a divulgação do relatório da Comissão de Inquérito Independente da ONU continue a ser sistematicamente adiada, exigindo a entrega imediata do documento ao Parlamento Nacional até quinta-feira.

A posição da Fretilin, expressa em conferência de imprensa pelo secretário-geral adjunto, José Reis, reflecte o debate suscitado segunda-feira e terça-feira em Díli, no decorrer da reunião da sua Comissão Política Nacional.

A divulgação do relatório daquela Comissão, onde serão identificados os culpados pela violência registada em Abril e Maio no país, esteve inicialmente marcada para 7 de Outubro, mas atrasos na tradução do documento para tétum, português e bahasa indonésio não permitem antecipar a data efectiva de entrega.

Na conferência de imprensa, José Reis justificou a exigência da entrega do original em língua inglesa ao Parlamento Nacional para evitar suspeitas por parte da população de manipulação do documento.

Presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, a Comissão integra ainda a sul-africana Zelda Holtzman e o britânico Ralph Zacklin, e segundo o seu mandato, o relatório deveria ser entregue ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, em Nova Iorque, ao Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, em Genebra, e ao Parlamento Nacional timorense, em Díli.

O texto vai identificar os responsáveis pela violência registada em Abril e Maio, no âmbito do mandato para estabelecer os factos e circunstâncias relevantes da crise político-militar timorense.

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Traduções

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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