quinta-feira, outubro 12, 2006

A brief response by Mari Alkatiri

“Resolving Timor-Leste´s Crisis”
11 October 2006

I had access today to the report published on behalf on ICG. I must stress ‘on behalf of’ because the author simply made use of the name of a credible organization to convey a hardly objective message, drawing on a historical retrospective seriously lacking precision.

The author hides behind ICG’s credibility to convey opinions and recommendations based on personal interpretation of make-belief facts, rumours and gossip instead of proven facts established by sound objective research.

For the sake of her own credibility, the author of this report ought to have shown interest in interviewing all those whose names were referred to. Just like me, other leaders mentioned in this report were not included in the list of meetings held by the gossip “researcher” which the author turns out to be.

In addition the author of the report analyses facts with no objectivity whatsoever. I will make reference to but a few of them.

When the author states that Roque Rodrigues shared the same house for years with Taur Matan Ruak with the aim of influencing, on behalf of Prime-Minister Alkatiri, the Brigadier-General – and, consequently, the Defence Force, the author is basing her argument on a preconceived premise thus showing no sense of truth-seeking whatsoever.

As the author could find nothing else, she simply tries to combine loose pieces in an attempt to assemble a non-existing puzzle, depicting a picture rich in conspiracy labyrinths typical of great Agatha Christie.

At the end of the day, however, the author is actually dealing with real human beings and disrespecting individual privacy. Although she claims to be a defender of individual rights, she violates the basic rights of Roque Rodrigues and Taur Matan Ruak and their families. While trying to understand events by reading them in the light of a conspiracy framework, typical of mystery novels, the author ultimately taints the whole report.

But the fact is that Ms. Sydney Jones actually interviewed General Taur Matan Ruak, which makes things even worse. If her intent was to be objective in the search for truth she at least ought to have asked the General why he shared a home with Roque Rodrigues, what was the reason for such choice and what were the roots of their friendship.

She preferred not, rather letting her imagination made of “plots” and “conspiracy” be fed by rumours and gossip roaming the streets of Dili everyday. Overwhelmed by this atmosphere of rumour, gossip and defamation, Ms. Sydney Jones chose to use them as key sources of information and offended honest decent human beings, without scruple.

As regards Fretilin and their Congress, Ms Jones also draws her conclusions without having cared to speak to the main actors in the process. She certainly did this based on opinions hostile to the organization. She ought to have shown greater respect for the nearly six hundred delegates present at the Congress and try to seek the truth by listening to some of them.

When the author states that I totally changed the rules of the game, she is accepting a complete lie disseminated by my opponents as true. Were Ms. Jones interested in being more objective, she would have tried to contact the President or the Secretary-General of Fretilin and listen to their version of the facts. This however means expecting too much from Ms. Sydney Jones, as this report was seemingly never interested in seeking the truth.

When the author states that the contradictions between Fretilin’s Central Committee and Xanana Gusmão, dating back from the 1980’s, are at the root of the conflict, she again shows a shallow approach to an issue that is so important to us. The author certainly ignores that any problems that may have existed in the 1980’s did not involve Xanana Gusmão and Mari Alkatiri.

We had differences in our approach to specific issues. But there was certainly no conflict between us in the 1980’s.

Explaining the existing crisis based only on a conflict between Xanana and Mari is to evidence a limited – not to say biased and intellectually dishonest – point of view on East-Timorese reality.

The truth is that other actors, both national and foreign, each with a different relative weight, have contributed to plunge Timor-Leste into the situation currently faced by our country.

Ms. Sydney Jones looks at the World as if it were an old-time Western on a screen, featuring an individual hero acting independently and deploying forces on his own, without ever being accountable to any institution.

When the author refers to the Police Force, the creation of special units and names the Minister of the Interior responsible for this, once again she evidences her limited knowledge concerning the way in which these Units were set up and the functioning of East Timorese institutions.

Besides the URP (Police Reserve Unit), established to respond to bloody attacks perpetrated in January and February 2003 by armed individuals operating in Hatolia, Atsabe and Atabae (bear in mind that, as of May 2004, the UN was still in charge of Internal Security and Defence in Timor-Leste) every other existing special Police Units were established by UNTAET.

On the other hand, the author certainly ignores that these special Units were accountable to the General Command of the National Police. This was an option we made, to ensure a sole Command. On this issue, the recommendation the author draws is, to say the least, out of context.

I need to make no more efforts to prove that the Report drafted by Ms. Sydney Jones lacks objectivity and intellectual honesty. It is founded on prejudiced premises. I regret that the author used the name of a usually credible institution to convey a message which in no way contributes to ICG’s credibility. I sincerely regret it.

Mari Alkatiri.

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25 comentários:

Anónimo disse...

Parabens Mari, seu comentario deu uma boa bofetada nao so a Sydney, mas ao Presidente & CEO, e principalmente ao ICG (Iresponsible Childs' Group).

Anónimo disse...

O senhor Alkatiri, eu se fosse o senhor ficava calado. Anda tanta gente a sofrer por causa da sua ma governação. Em de se ter preocupado com o sofrer do povo e tentar incentivar o desenvovimento industrial e comercial do pais o senhor mais preocupado com concerat a sua casa, pintar tudo de novo. Se era os outros verem nao era preciso porque o mundo sabe que Timor é um pais muito pobre, o mais pobre do mundo pelos nao era preciso fachadas. Era sim necessario um bom sistema de segurança social, um bom sistema de saude, uma bom sistema de educação, comunicação, etc...Esta preocupado com o que diz que disse e nao disse. Se nao influenciou o Roque Rodrigues, porque e que esta preocupado em se justificar. Nunca ouviu dizer que o cao ladra e a caravana passa...pois se está inocente pois faça isso.

Manecas

Anónimo disse...

Concordo plenamente com a opiniao do Manecas. O relatorio do ICG e uma outra analize para dar entender as pessoas a complexidade deste actual conflicto. O senhor Mari devia reflectir sobre a consequencia que tem causado as varios pessoas nos centros dos deslocados, ao contrario fica preocupado em continuar a fazer as suas auto-defesas. Pode defender-se mas a verdade e que esta crise ultrapassou as experiencias de 1999.
Kalohan

Anónimo disse...

Pois eu tambem concordo plenamente com o Manecas. O Alkatiri devia era estar calado e rezar um acto de contrição por tanta asneira que fez. E isso mesmo Kaloha: Alkatiri deve parar e reflictir em tudo o que fez de errado e pedir desculpas ao povo inocente que vive em plena miséria.

Maracuja

Anónimo disse...

Manecas,Kalohan,Maracuja

quando o relatorio da UN sair quen vai ficar calados sao voces, Oportunistas e traidores, forom voces e causaram esse conflicto, queren governar a forca atraz do presidente, vamos a eleicoes e veremos!

Anónimo disse...

tem uma certa piada estarem querendo responsabilizar outros pela asneira que voces e que fizeram. foram voces que armaram railos e mais outros.
voces que hao de ir para a cadeia de becora.

Anónimo disse...

Curiosa esta resposta de Mari Alkatiri. Critica a autora por falta de objectividade e superficialidade, mas depois, menciona 3 casos e só esclarece o último.

No primeiro, diz que a versão da autora é tendenciosa, mas nem a refuta nem dá uma explicação para o facto.

Quanto à segunda, bem, todos sabemos como foi, nem é preciso mais esclarecimentos.

É que Alkatiri não quis esclarecer que necessidade houve de fazer a eleição por sovaco ao ar.

Todos sabemos que só precisa de eleição por sovaco ao ar (não nos esqueçamos que no Congresso anterior a eleição foi por voto secreto), quem sente necessidade de controlar quem vota e como.

Anónimo disse...

Quanta ignorância anterior, só memso um homem de "big balls" como Alkatiri para aguentar este tipo ae comentários. Quem vive o dia dia apercebe-se da fantochada montada em Timor Leste e mais concretamente em Dili, onde a luta pelo protagonismo está a afectar diáriamente a vida das pessoas. Se Alkatiri tivesse tido intensão de matar alguém, teriamos assistido a um banho de sangue e todos teriamos visto as consequências. Não sei como acreditam no Railós, um ser humano que ameaça administradores de distrito e outras macacadas.

Basta neste momento olhar para o que se passa no Iraque e repara no banho de sangue que se gerou. Isso sim é um morticidio diário.

Bravo Alkatir e siga a luta.

Embate17

Anónimo disse...

Eu conheco melhor quem e Manecas , e um dos grupos de golpistas liderado pelo proprio Xanana Gusmao a favor dos Australianos , estao mais e atrapalhados a procura de razoes para utilizar como podem falcificar as informacoes aos povitos que estao a sofrer por causa deles aceitarem um golpe barato que foi oferecido pelos Australianaos . Agora nao tem mais razoes de utilizar porque o povo esta acompanhar claramente o que e que eles fazem durante a crize. O povo ja abrem os seus olhos para ver quem e o verdadeiro autor da crize , nao precisamos de encinar mais o povo . As evidencias tao claras atrvez do SBS e tambem atrvez das instrucoes escritas a mao pelo Xanana ao rebelde Alfredo para ir estacionar em Aileu segundo a cordenacao do Xanana Banana com os Australianos . E tao claro , por isso nao precisem de perder tempo com os caes a ladrar a caravana passa. Os golpistas vao trocar Mausoko na cadeia de Becora porque o proprio Xanana falau para podesse esvaziar um lugar para ele . Portanto parabens Marii , e parabens Rogerio .. a luta continua ... abaixo os milicianos como Rui Lopes , Nemencio de Carvalho incluindo traidores da nacao e golpistas como Xanahorta , Fernando Lasanmean , e outros lacaios do grupo Xananista ... Viva o povo Maubere .. a vitoria e certa ..

Anónimo disse...

“Resolving Timor-Leste´s Crisis”

Uma Resposta Breve de Mari Alkatiri



Tive acesso ainda hoje ao relatório publicado em nome do ICG. Digo em nome porque a sua autora simplesmente fez uso do nome de uma instituição credível para fazer passar uma mensagem claramente pouco objectiva, trazendo uma retrospectiva histórica rica de imprecisões. A autora esconde-se na credibilidade da ICG para dar opiniões e recomendações com base em interpretações pessoais de pretensos factos, de rumores e boatos e não de factos comprovados através de uma investigação séria e objectiva.

Para ser credível, a autora deste relatório deveria ter tido o interesse de entrevistar todos aqueles cujos nomes foram mencionados. Como eu, mais outros Líderes visados neste trabalho não foram considerados no rol das audiências da “investigadora” de rua que a autora revelou ser.

Por outro lado, a autora do relatório analisa factos sem o mínimo de objectividade . Vou referir-me só a alguns.

Quando afirma que a razão porque Roque Rodrigues partilhou durante anos a mesma residência que Taur Matan Ruak foi para, ao serviço do PM Alkatiri, influenciar o Brigadeiro General e, entenda-se, como consequência, as Forças de Defesa, parte já de uma base preconceituosa sem o minimo sentido de busca de verdade. Não tendo encontrado mais nada, a autora junta pedrinhas soltas procurando construir castelos no vazio e daí avançar com um quadro rico em labirintos de conspirações ao velho estilo de romances policiais da grande Agatha. Contudo, porque tratamos com pessoas reais, em última análise, a autora invade a privacidade das pessoas e, sendo defensor ou defensora dos direitos individuais, acaba por violar os direitos mais elementares dos cidadãos Roque Rodrigues e Taur Matan Ruak e suas respectivas famílias. Em última análise, ao tentar compreender tudo num quadro conspirativo ao velho estilo de histórias policiais, acaba por cair no ridículo de viciar todo o relatório.

Ainda sobre este assunto, o mais grave é que a senhora Sidney Jones teve uma entrevista com o General Taur Matan Ruak. Se quisesse ser objectiva na busca da verdade dos factos, deveria ter, ao menos, questionado o General sobre o facto de estar a partilhar a residência com Roque Rodrigues, as origens desta escolha e da amizade entre ambos. Preferiu não fazê-lo de modo a poder dar rédeas largas à sua imaginação fértil de “tramas” e de “conspirações”, enriquecidas, cada dia, por rumores e boatos nas ruas de Dili. Mergulhada no clima de rumores, boatos e difamações, a senhora Sydney Jones preferiu basear toda a sua informação nos mesmos e, sem o mínimo de escrúpulos, acaba por ofender pessoas honestas e de bem.

No tocante à FRETILIN e o seu Congresso, também a senhora retira conclusões sem nunca se ter preocupado em falar com os principais actores do processo. Fê-lo, certamente, com base em opiniões de pessoas hostis à organização. Deveria ter tido maior respeito pelos cerca de seiscentos delegados ao Congresso e procurar ouvir dezenas deles para saber da verdade. Quando atribui toda a mudança das regras de jogo a mim, acaba por aceitar como verdadeiro a maior mentira de sempre propalada pelos meus opositores. Se quisesse ser mais objectiva, também aqui teria procurado o Presidente ou o Secretário Geral da FRETILIN para obter a sua versão dos factos. Mas, esperar isso da Senhora Sydney Jones talvez seja demais já que tudo indica que o objectivo do relatório nunca foi a busca da verdade.

Quando alude que o conflito tem as suas raízes nas contradições entre o Comité Central da FRETILIN e Xanana Gusmão que já datam dos anos oitenta, a autora mais uma vez demonstra superficialidade no tratamento de uma questão tão importante na vida do país. Certamente a autora desconhece que, se problemas houve nos anos oitenta, nunca foram entre Xanana Gusmão e Mari Alkatiri. Houve entre nós diferenças na abordagem de alguns assuntos. Mas conflito, nos anos oitenta, certamente que não houve. Ver tudo pelo prisma de conflito entre Xanana e Mari para justificar a crise é ter uma visão reducionista, diria mesmo, tendenciosa e intelectualmente desonesta da realidade timorense. Pois, outros actores, cada um com o seu peso, internos e externos, contribuíram para conduzir Timor-Leste para a situação em que se encontra.

A senhora Sydney Jones olha o mundo como se ele fosse palco de velhos filmes de “Cow Boy” onde o herói individual actua sózinho e decide criar as suas forças sem ter que se sujeitar às decisões de nenhuma instituição. Quando fala da Polícia, da criação de unidades especiais a atribui isso ao Ministro do Interior, mais uma vez mostra o seu desconhecimento da história da criação destas Unidades e do funcionamento das instituições em Timor-Leste. Tirando a URP (Unidade da Reserva da Polícia) que nasceu como resposta aos ataques sangrentos de homens armados às zonas de Hatolia, Atsabe e Atabae em Janeiro e Fevereiro 2003 (recorde-se que até Maio 2004 as Nações Unidas ainda eram responsáveis pela Defesa e Segurança Interna em Timor-Leste) todas as outras unidades foram criadas pela UNTAET. Por outro lado, a autora ignora certamente que as unidades especiais sempre se subordinaram ao Comando Geral da PNTL. Foi a opção que fizemos de modo a conservar a unicidade de Comando. Até nisso, a recomendação que faz é, no mínimo, extemporânea.

Não julgo ser necessário continuar a esforçar-me mais para demonstrar que o relatório da Senhora Sydney Jones carece de objectividade e de honestidade intelectual. Parte de posições preconceituosas. O que lamento é o facto da mesma ter utilizado o nome de uma instituição normalmente credível para fazer passar uma mensagem que em nada ajuda a defender a credibilidade da ICG. Sinceramente, lamento imenso.

Anónimo disse...

O MARI ALKATIRI eh realmente um GRANDE HOMEM, no meio de tanta confusao criada pelo PR e seus comparsas, e de tanta pressao que tem recebido de todos os lados, eh dos poucos que consegue de forma serena ver as coisas de maneira clara! Infelizmente Homens como este temos poucos em Timor.

Anónimo disse...

Relatório alerta para risco de violência

Susana Salvador, DN, 12/10/06
Timor-Leste é um país tenso onde a política se encontra num limbo à espera das conclusões da Comissão Independente de Investigação da ONU sobre a violência de Abril e Maio, diz o relatório do Internacional Crisis Group revelado esta semana. O documento "Resolver a crise em Timor-Leste", da organização de prevenção de conflitos, recomenda uma ampla reforma no sector da segurança, mas também dentro da Fretilin - o partido no poder. E pede ao Presidente Xanana Gusmão e ao ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri que se abstenham de participar nas eleições de Maio de 2007.

O documento de 32 páginas analisa a crise iniciada com a petição de um grupo de militares loromuro (do oeste do país) que se queixava de discriminação por parte dos oficiais lorosae (do leste) e a violência que se seguiu, até à chegada das forças internacionais e à aprovação, pelo Conselho de Segurança, de uma nova missão para Timor-Leste.

"O relatório [da Comissão da ONU] será explosivo, seja qual for o seu conteúdo", refere o texto, que pede às autoridades que tenham preparados dispositivos de se- gurança "para lidarem com pos- síveis manifestações e protestos".

Segundo o Internacional Crisis Group, se a crise parece ter começado com a demissão dos militares, em Março, as suas raízes já vinham dos anos 1980 e 1990. E o caso complicou-se quando "tensões pessoais e institucionais entre um Presidente comprometido com o pluralismo e um partido no poder com tendências distintamente autoritárias, politização da polícia, falta de qualquer moldura reguladora para as forças de segurança e a natureza gerada duma pequena elite política com 30 anos de história partilhada permitiram que as coisas espiralassem fora de controlo".

Falando de uma "luta de poder" entre Xanana Gusmão e Alkatiri, que têm "visões radicalmente diferentes da via que o país deve seguir", a organização diz que ambos "devem pensar o impensável - esquecer qualquer papel nas eleições para que novos líderes possam emergir". E aponta como "um dos passos mais importantes para pôr fim à crise" a reforma interna na Fretilin, cujo secretário-geral é Alkatiri.

O Internacional Crisis Group é uma organização independente, não-governamental e sem fins lucrativos que, através da análise dos acontecimentos e do recurso a especialistas, tem por objectivo prevenir e resolver conflitos.
http://dn.sapo.pt/2006/10/12/internacional/relatorio_alerta_para_risco_violenci.html

Anónimo disse...

ao anonimo das 5:38:06 PM

a justificaçao para a votaçao no congresso da fretilin ser de braço no ar, já foi divulgada variadissimas vezes, inclusive neste blog. só nao ouve quem nao quer.
quanto ao manecas, que entende ser "necessario um bom sistema de segurança social, um bom sistema de saude, uma bom sistema de educação, comunicação, etc...", tem toda a razao, e se conhecesse melhor o que tem acontecido em timor, saberia que se ha criticas a fazer, é o facto de muitas dessas estruturas não terem ainda sido implementadas em pleno, mas que foram criadas (do zero, note-se), foram. falhou redondamente a acçao no curto e medio prazo, sem duvida, mas se ha acusaçao infundada, é essa de que as estruturas nao foram criadas.
para aqueles que acham que o governo ja deveria ter re/construido o pais todo, e retirado toda a populaçao da miseria e da fome... não posso acreditar, que em consciencia!, se acuse um governo de em 4 anos nao ter conseguido realizar tamanha tarefa monumental.
sem duvida, esse é tambem o meu sonho, ate pq sei que é perfeitamente possivel, mas só quem nao tenha qq conhecimento da realidade pode achar que tal é possivel em meia duzia de anos.... vai demorar tempo meus caros, pq acima de tudo, o que é preciso é mudar mentalidades (de todas as facçoes e geraçoes) pq a liberdade, a identidade nacional, constroi-se em conjunto, com criticas conscientes e construtivas, e muita muita democracia.

Anónimo disse...

Transcrição por não estar on-line:

Em Timor-Leste houve uma conspiração com elementos internos e externos

Público, 12/10/06

Entrevista feita por Adelino Gomes a Mari Alkatiri

Público – No relatório do International Crisis Group (ICG, divulgado terça-feira) o seu nome surge apontado com um dos responsáveis da crise timorense, de Abril e Maio. Concorda com as conclusões do documento?

Mari Alkatiri – O relatório carece de objectividade, seriedade e honestidade intelectual no tratamento dos assuntos.

Público – Exemplos concretos?

Mari Alkatiri – Quando fala de Roque Rodrigues (ex-ministro da Defesa) viver na mesma casa do general Matan Ruak e tira conclusões de que eu me servi dessa situação para influenciar o general, São ilações sem qualquer base séria. Estiveram vom Roque Rodrigues e não o questionaram sobre esta matéria. Mais grave ainda é dizer que esta crise surgiu de um diferendo entre Xanana Gusmão e eu próprio. É uma forma simplista e bastante redutora de compreender o que se passou em Timor-Leste. A retrospectiva histórica que é feita assenta também em bases falsas. Querem atribuir a razão dos problemas de hoje a crises mal solucionadas verificadas durante a luta.

Público – O relatório aponta mais seis nomes, além dos vossos, como sendo as figuras-chave da crise.

Mari Alkatiri – Com quantas dessas pessoas os investigadores falaram?

Público – Como vê o facto de este relatório ser divulgado poucos dias antes da publicação do relatório da Comissão especial da ONU?

Mari Alkatiri – Não é simples coincidência. Mas o relatório da ONU não será influenciado, pois é profissional.

Público – Se as conclusões desse relatório lhe atribuírem culpas na crise, aceita?

Mari Alkatiri – Não fugirei às minhas responsabilidades. Não quero é que se reduza o conflito a duas pessoas – Xanana Gusmão e eu próprio. E muito menos que se veja a situação de hoje como o resultado de velhos conflitos.

Público – Poderá, em duas palavras, definir as causas do conflito?

Mari Alkatiri – Trata-se de uma conspiração em que participaram elementos internos e externos.

Público – O relatório não encontrou evidências de conspiração externa (Apesar de acusações anteriores de Alkatiri de que figuras da Igreja e dos partidos timorenses, juntamente com duas personalidades de “língua inglesa”, abordaram os militares para um golpe de Estado).

Mari Alkatiri – Sim. Não viram nada. Nem sequer responsabilizam as Nações Unidas no que respeita às unidades especiais da polícia. Dizem que foi (o ministro do Interior) Rogério Lobato. Independentemente de outras responsabilidades dele, todas as unidades foram criadas pela ONU.

Público – Assinou Há dias um comunicado da Fretilin apelando à calma. Receia mais violência quando for divulgado o relatório da ONU?

Mari Alkatiri – Reafirmo que, da parte da Fretilin, não partirá nenhuma acção de rua. Talvez isso possa acontecer do lado de grupos que se sintam defraudados com o relatório. Mas as Forças de Segurança, se quiserem, têm capacidade para controlar a situação.

Anónimo disse...

Ao Anónimo de Quinta-feira, Outubro 12, 2006 4:07:50 PM;

Mal do Mundo se não houvesse quem se indignasse! Quando se está perante a mentira, as pessoas têm mesmo de a denunciar. O provérbio a que este anónimo recorre não se aplica de todo neste caso.

Acho muito bem que Mari Alkatiri tenha reagido ao Relatório se o considera baseado em falsidade e mentira.

No dia em que as pessoas se calarem perante a mentira, bem podemos desistir do Mundo!

Por outro lado, porque é que Mari Alkatiri não há-de falar? É um cidadão timorense como o são outros mais de 900 mil e com responsabilidades cívico-políticas superiores à maioria dos cidadãos.

Sem dúvida que a História o julgará, mas não receio essse momento porque só quem vive no resentimento, na ambição cega de poder e no sectarismo ideológico doentio é que tenta formular um veredicto histórico por antecipação. Infelizmente parece ter sido o caso do PR nos dois discursos que formulou em dois momentos decisivos da crise: despoletá-la de forma generalizada (Março 2006) e desferir a machadada final (Junho 2006).

Muito poucos no mundo teriam a coragem de agarrar num país como Timor-Leste na altura e circunstâncias em que Mari Alkatiri o fez. Cometeu erros? Quem não os cometeu em TL? Alguém tinha experiência de governação quando TL se tornou independente?

A diferença reside no facto de Mari Alkatiri ter tido a ombridade de recorrer ao conhecimento de peritos para agarrar todos os sectores mais sensíveis ao desenvolvimento do país, com uma visão que vai bem para além dos meros cinco anos de legislatura. Um país como Timor-Leste tem de olhar o desenvolvimento a 20, trinta anos de distância... foi o que Mari Alkatiri fez e não o jogo da demagogia populista de avançar com planos de cinco anos para assegurar re-eleições sucessivas.

Sem dúvida que a História o julgará ... mas até lá, não sejamos mais papista que o Papa!

Anónimo disse...

Os comentaristas Manecas, Kalohan, Maracuja sabem, por acaso, quantas escolas foram construidas e reabilitadas, quantos centros de saude foram tambem construidos e reabilitados, quantas criancas todos os dias iam `a escola durante a governacao de Mari Alkatiri?

Sabem quantas criancas ja recebiam uma refeicao quente, por dia, nas escolas? Sabem que os alunos da escola primaria `a secundaria, de todo o pais, ja nao pagam a caixa escolar?

Sabem tambem os comentaristas quantos medicos hoje prestam servicos de assistencia medica a populacao de Timor-Leste e quantos neste momento estao a estudar fora do pais para serem medicos dentro de 6 ou 7 anos?

Sabem quantas maes recebem assistencia pre-natal e quantas criancas de 0 a 5 anos recebem assistencia nutricional?

Sabem quantos sistemas de irrigacao agricola foram construidos e quantos sistemas de fornecimento de agua potavel e de geracao de energia foram colocados `a disposicao das populacoes? Quantas pontes foram construidas e quantos kms de estradas foram reabilitados? Sabem por acaso que hoje em todas as sedes dos Distritos e alguns sub-distritos e grande parte do pais, qualquer cidadao com o telefone movel pode contactar qualquer parte do mundo?

Sabem por acaso qual foi o papel de Mari Alkatiri nas negociacoes no mar de Timor e no trabalho de pesquisa das potencialidades em recursos naturais de Timor-Leste ao longo da sua governacao?

Sabem tambem os comentadores algo sobre o pai do Fundo de Petroleo considerado como a melhor instituicao de gestao das receitas de petroleo e gas em todo o mundo, repito, em todo o mundo? Sabem por acaso tambem sobre a politica encetada por Mari Alkatiri para o desenvolvimento do pais reflectido no orcamento do Estado de 2006/2007, agora em vigor?

Sabem tambem por acaso que foi na governacao de Mari Alkatiri que se definiram as politicas nacionais de agua, electricidade e outras mais?

Sabem, que Mari Alkatiri deixou o pais sem divida externa e com superavit financeira orcamental? (Os 3 comentaristas sabem o que e' um Superavit financeiro e o que e' uma divida externa?)

Sabem ainda que com o programa e plano tracado para o ano fiscal 2006/2007 pelo governo de Mari Alkatiri, Timor-Leste iria experimentar um crescimento economico entre 6% a 7%?

Sabem por acaso que o Fundo de Petroleo hoje em dia acumula ja 850 milhoes de dolares e com perspectiva de vir a ter 1.5 mil milhoes no fim do corrente ano fiscal?

Tudo isso e'resultado da governacao de Mari Alkatiri.

Por causa disso foi vitima de uma conspiracao que o obrigou a demitir-se. Fe-lo como um estadista para evitar um banho de sangue.

Os comentaristas tem mentalidade de quiosqueiros. Falam da pintura da residencia oficial de Mari Alkatiri mas esquecem-se de que a sua casa privada foi queimada e ate hoje ainda de ninguem exigiu responsabilidade. Nao falam do esforco que o proprio Alkatiri desenvolveu para construir uma residencia condigna para o Chefe de Estado em Lahane e um Palacio igualmente condigno para o mesmo.

Nao sejam ridiculos porque qualquer titular de orgao de soberania, porque representa o Povo e o Estado, merece algo digno. E uma das formas de visualizar esta dignidade e' ter uma residencia onde possa receber seus hospedes e visitantes sem envergonhar o seu Povo.

Os comentaristas so mostram ser mesquinhos e que se encontram numa situacao de desespero.

E' melhor que se preparem psicologica e moralmente para receber o relatorio da Comissao Internacional de Inquerito.

Anónimo disse...

Que tristeza!!!!

Na verdade todos os adversarios de Mari Alkatiri tem medo que ele comece a falar. Porque???????

Anónimo disse...

VIVA MARI ALKATIRI!

Anónimo disse...

“Resolver a crise em Timor” – uma resposta breve
Mari Alkatiri *

Tive acesso ainda hoje (ontem) ao relatório publicado em nome do ICG (International Crisis Group). Digo em nome porque a sua autora simplesmente fez uso do nome de uma instituição credível para fazer passar uma mensagem claramente pouco objectiva, trazendo uma retrospectiva histórica cheia de imprecisões. A autora esconde-se na credibilidade do ICG para dar opiniões e recomendações com base em interpretações pessoais de pretensos factos, de rumores e boatos e não de factos comprovados através de uma investigação séria e objectiva.

Para ser credível, a autora deste relatório deveria ter tido o interesse de entrevistar todos aqueles cujos nomes foram mencionados. Como eu, mais outros líderes visados neste trabalho não foram considerados no rol das audiências da “investigadora” de rua que a autora revelou ser.

Por outro lado, a autora do relatório analisa factos sem o mínimo de objectividade. Vou referir-me só a alguns.

Quando afirma que a razão por que Roque Rodrigues (ex-ministro da Defesa) partilhou durante anos a mesma residência que Taur Matan Ruak foi para, ao serviço do primeiro-ministro Alkatiri, influenciar o Brigadeiro-General e, entenda-se, como consequência as Forças de Defesa, parte já de uma base preconceituosa sem o mínimo sentido de busca da verdade. Não tendo encontrado mais nada, a autora junta pedrinhas soltas procurando construir castelos no vazio e daí avançar com um quadro rico em labirintos de conspirações ao velho estilo de romances policiais da grande Agatha Christie. Contudo, porque tratamos com pessoas reais, em última análise, a autora invade a privacidade das pessoas e, sendo defensor ou defensora dos direitos individuais, acaba por violar os direitos mais elementares dos cidadãos Roque Rodrigues e Taur Matan Ruak e suas respectivas famílias. Em última análise, ao tentar compreender tudo num quadro conspirativo ao estilo das histórias policiais, acaba por cair no ridículo de viciar todo o relatório.

Ainda sobre este assunto, o mais grave é que a senhora Sidney Jones teve uma entrevista com o General Taur Matan Ruak. Se quisesse ser objectiva na busca da verdade dos factos, deveria ter, ao menos, questionado o General sobre o facto de estar a partilhar a residência com Roque Rodrigues, as origens desta escolha e da amizade entre ambos. Preferiu não fazê-lo de modo a poder dar rédeas largas à sua imaginação fértil de “tramas” e de “conspirações”, enriquecidas, cada dia, por rumores e boatos nas ruas de Dili. Mergulhada no clima de rumores, boatos e difamações, a senhora Sidney Jones preferiu basear toda a sua informação nos mesmos e, sem o mínimo de escrúpulos, acaba por ofender pessoas honestas e de bem.

No tocante à Fretilin e o seu Congresso, também a senhora retira conclusões sem nunca se ter preocupado em falar com os principais actores do processo. Fê-lo, certamente, com base em opiniões de pessoas hostis à organização. Deveria ter tido maior respeito pelos cerca de seiscentos delegados ao Congresso e procurar ouvir dezenas deles para saber da verdade. Quando atribui toda a mudança das regras de jogo a mim, acaba por aceitar como verdadeira a maior mentira de sempre propalada pelos meus opositores. Se quisesse ser mais objectiva, também aqui teria procurado o Presidente ou o Secretário Geral da Fretilin para obter a sua versão dos factos.

Mas, esperar isso da senhora Sidney Jones talvez seja demais já que tudo indica que o objectivo do relatório nunca foi a busca da verdade.

Quando alude que o conflito tem as suas raízes nas contradições entre o Comité Central da Fretilin e Xanana Gusmão que já datam dos anos oitenta, a autora mais uma vez demonstra superficialidade no tratamento de uma questão tão importante na vida do país. Certamente a autora desconhece que, se problemas houve nos anos oitenta, nunca foram entre Xanana Gusmão e Mari Alkatiri. Houve entre nós diferenças na abordagem de alguns assuntos. Mas conflito, nos anos oitenta, certamente que não houve. Ver tudo pelo prisma de conflito entre Xanana e Mari para justificar a crise é ter uma visão reducionista, diria mesmo, tendenciosa e intelectualmente desonesta da realidade timorense. Pois, outros autores, cada um com o seu peso, internos e externos, contribuíram para conduzir Timor-Leste para a situação em que se encontra.

A senhora Sidney Jones olha o mundo como se ele fosse palco de velhos filmes de cowboys onde o herói individual actua sozinho e decide criar as suas forças sem ter que se sujeitar às decisões de nenhuma instituição. Quando fala da Polícia, da criação de unidades especiais e atribui isso ao ministro do Interior, mais uma vez mostra o seu desconhecimento da história da criação destas Unidades e do funcionamento das instituições em Timor-Leste. Tirando a URP (Unidade da Reserva da Polícia) que nasceu como resposta aos ataques sangrentos de homens armados às zonas de Hatolia, Atsabe e Atabae em Janeiro e Fevereiro de 2003 (recorde-se que até Maio 2004 as Nações Unidas ainda eram responsáveis pela Defesa e Segurança Interna em Timor-Leste) todas as outras unidades foram criadas pela UNTAET. Por outro lado, a autora ignora certamente que as unidades especiais sempre se subordinaram ao Comando Geral da PNTL. Foi a opção que fizemos de modo a conservar a unicidade de Comando. Até nisso, a recomendação que faz é, no mínimo, extemporânea.

Não julgo ser necessário continuar a esforçar-me mais para demonstrar que o relatório da senhora Sidney Jones carece de objectividade e de honestidade intelectual. Parte de posições preconceituosas. O que lamento é o facto de a mesma ter utilizado o nome de uma instituição normalmente credível para fazer passar uma mensagem que em nada ajuda a defender a credibilidade da ICG. Sinceramente, lamento imenso.

*ex-primeiro ministro de Timor Leste, secretário-geral da Fretilin

Publicado no Diário de Notícias, 12 de Outubro de 2006

Anónimo disse...

Ainda vamos ter que construir uma estátua para o Alkatiri, a acreditar na demagogia do anónimo das 6:44:56 PM.

Então o palácio de Lahane foi reabilitado com o esforço de Alaktiri? Ou foi com o dinheiro da Camâra Minicipal de Lisboa?

E os sistemas de geração de energia comunitários foram uma grande ideia? Funcionaram enquanto houve gasóleo. Agora estão parados.

E a existência de telefones celulares nos Distritos e alguns sub-distritos é obra de Alkatiri? Ou resulta da obrigação contratual do concessionário TT?

Fala do superavit como se fosse resultado de gestão cuidadosa, quando sabemos que ele só existe porque não capacidade de realização do investimento. E num país com tanto por fazer e com tanta gente necessitada, não ter capacidade para realizar o que todos precisam, havendo verbas, é má gestão e incapacidade.

Ainda vamos ouvir que se existe Timor é obra do esforço de Alaktiri, porque antes era um espaço vazio no mapa mundo.

O homenzinho fez muita coisa bem feita, ninguém o nega. Mas por favor, não o endeusem. Ele é culpado de muita da crispação e descontentamento generalizado, além de ter montado uma teia de interesses que só beneficiava a FRETILIN e o grupo do Maputo.

Tudo em nome da eternização no poder da FRETILIN.

Só faltava virar Santo.

E é claro que tentou partidarizar as FDTL. Tal como é claro que o Rogério Lobato quis e em certa medida conseguiu, transformar a PNTL como sua guarda pessoal e pretoriana.

A origem desta crise que começou em Dezembro de 2002, só tem a ver com a luta interna na FRETILIN.

Daí a necessidade de segurar o poder no partido através do voto por braço no ar.

Houve nesta crise ajuda e mãozinha de opositores internos e externos? Claro que houve.
Aproveitaram a crise para defender os seus interesses. E os que o fizeram de forma ilegal e criminosa têm que ser investigados, julgados e eventualmente condenados se em tribunal competente e isento for provada a sua culpabilidade.

A Austrália está a fazer o jogo que lhe interessa. Como é natural.
Errado foi, darem-lhe espaço e oportunidade para o fazer.
a realidade é, que se a Austrália quiser fazer de Timor um país inviável, há muitos timorenses dispostos a ajudá-la. Porque vivem das sopas das ONGs australianas. E porque são precisas ONGs ainda por cima australianas?
Porque Alkatiri não cuidou tanto do povo como dos interesses do partido.

Anónimo disse...

Os golpistas agora armam-se santinhos para convidar o santo PADRE e o PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS JORGE W BUSH para visitar Timor LESTE. So cabem na cabeca dos desesperados e malucos golpistas que agora recorrem BENCAO DO SANTO PADRE E DO PRESIDENTE para remediar o golpe falhado.

Anónimo disse...

Os timorenses devem encarrar o relatorio da ONU com seriedade e determinacao. Doe a quem doer os implicados na crise de Abril e Maio deverao ser julgados e punidos. A justica devera ser aplicada a todos sem execpcao. Para garantir a trasparencia do processo judicial e necessario criar um Tribunal Ad Hock administrado pelas Nacoes Unidas. O povo Timorense ja nao deposita confianca na pessoa de Claudio Ximenes( Portugues) o Juiz do Tribunal de Recurso.

Anónimo disse...

Vamos ver se a comissão de inquérito patrocinada pela ONU vai ter a coragem e ser isenta em relação a todos os intervenientes responsáveis… Não deixa de ser curioso o PR já andar a fazer comentários sobre os eventuais responsáveis...Questão muito importante: Porque é que ele e os seus amigos australianos já têm conhecimento do que está no relatório? (querem saber o dia e quem deu conhecimento?). Por exemplo: no incidentes do dia 25MAI06 há um internacional (querem que diga o nome?) que afirma ter sido as F-FDTL a abrir fogo sobre a PNTL (devem estar a brincar e pensam que são todos parvos). Mas o grande problema são as provas - Filmes dos incidentes, dos encontros e gravações das conversas de alguns conspiradores com o PR e o actual PM, assim como outros testemunhos, que já foram entregues directamente ao Secretário-Geral das NU, porque parece que a comissão não esteve muito interessada (será que foi manipulada pelos jogos de bastidores do PR e do seu chefe de gabinete!?). Não se esqueçam "A VERDADE É COMO O AZEITE, VEM SEMPRE AO DE CIMA". É tudo uma farsa, tendo em vista a impunidade de alguns dos principais responsáveis, que a ONU (manipulada pelos homens das terras dos “cangurus”) não pode patrocinar e lá vai continuar a instabilidade e a desgraça dos timorenses!
O GRANDE OBJECTIVO DAS "BESTAS" DOS AUSTRALIANOS E SEUS LACAIOS É PROVOCAR INCIDENTES E INSTABILIDADE PARA QUE NÃO POSSA HAVER ELEIÇÕES OU ESTAS SEJAM IMPUGNADAS". QUE PENA OS TIMORENSES NÃO ABRIREM DEFINITIVAMENTE OS OLHOS E SE UNIREM PARA CORREREM COM ESSA GENTE PARA FORA DO PAÍS…ANALISEM COM ATENÇÃO E CHEGARÃO À CONCLUSÃO QUE O PR ESTÁ “NUM BECO SEM SAÍDA”. De facto é pena! Sempre disse, que as missões das NU, principalmente a UNOTIL, têm sido responsáveis directa ou indirectamente por quase tudo o que tem acontecido (quer por omissão ou falta de acção). A comissão vai apontar alguns dos responsáveis (arraia miúda) mas os principais, VÃO FICAR IMPUNES!!!!! Como é que já sei? Descansem que não sou bruxo. Para o PR e seus amigos (ou inimigos?) o grande tribunal será a sua própria consciência e o povo timorense. Quem fez acordos com os indonésios na cadeia é capaz de tudo.…Será que já vendeu a soberania dos timorenses? Quais as contrapartidas dos intermediários ou mediadores? Até breve. Continuarão a ter notícias minhas. Primo do RAMELAU

Anónimo disse...

Tanta chacha para defender o Alkatiri. Ve-se mesmo que vem curto.
As grandes obras que voces foi feito por ele foi apenas completar o inicio do trabalho iniciado pela UNTAET.

O pais nao tem divida externa porque neste momento vive a custa de doadores que dão dinheiro sem cobrar os lucros. vive dos fundos dado por paises com acordod bilaterais com timor . E so por isso que o pais nao tem dividas. No dia em os doadores parararem com os seus donativos entao voltaremos a este assunto e diga'me se é ou n ão necessario emprestimos internacionais.
Nao sejam simplistas. Nao façam do Alkatiri um Deus.

Anónimo disse...

Macksander C. said...
A ascenssao de Mari Alkatiri para o numero Um de Timor (PM) foi algo surpreendente e indesejavel para muitas pessoas (para nao dizer a maioria).
A verdade ee que Alkatiri sendo um Aarabe (digo sem sentimentos racistas) que estava na FRETILIN durante a Resistencia como um activista secundario comparado ao LuOlo, Xanana, Horta, Huno, Hodu, Guterres, Abilio Araujo, a Igreja e demais,- subindo ao poder, o poder tambem lhe subiu aa cabecca e ignorou o essencial da solidariedade na compartilha das alegrias para a Construcao de Timor Independente.

Por isso, por mais melhorias (achievements) que se facca e que nao envolvia nenhuma participacao da componente historica da Resistencia ate a Independencia, Mari Alkatiri so estava a construir o seu "PALACIO DOURADO sob os alicerces de areia no deserto do SAHARA".

Se algo foi feito, ninguem sabe e sente.
( O leitor, por favor, passa a decrever esses feitos em vez de perguntar, porque ninguem sabe ou nem quer saber).

O Povinho que tem familiares dispersos por todo o mundo, conhece o sistema de vida que os Governos de Portugal, Inglaterra e Australia dispoe para essa comunidade emigrante. Por isso se descrever esses feitos, pode talves criar saliva nas bocas e convencer de que nao precisam mais de pensar em emigrar para o estrangeiro.

A atitude normal dos Timorenses quanto a esses beneficios que o leitor quer fazer crer que se criaram para Timor seria a de dizer o seguinte:
- Se fomos todos nois ee que lutamos para essa Independencia e hoje, so Voce, Alkatiri, ee que quer colher os louros sozinho???

- Porque esta arrogancia, esta vaidade de auto-isolar-se no seu Palacio Dourado e como se estivesse a dizer para todos - so eu, e, so eu, mais ninguem???

- Se algo foi conseguido, porque estava com ele uma equipa capaz e capacitada dos meios que dispunham para tal. O que se pergunta ee se foi o melhor para todos? Ou somente para encher a arrogancia e a vaidade de Alkatiri???

- Superavit financeiro e divida externa ee algo que Os Bancos Mundiais compreenderiam melhor e assim puder depositar os $850 Milhoes de Dolares do Petroleo dos Timorenses;

-Infelizmente, ca em Timor, a maioria das pessoas estao cheias de dividas aos Bancos e para com os seus irmaos e amigos e nao teem onde virar-se para puder repor essas dividas;

-Ora, conhecemos todos que Alkatiri, como estadista que ee, vai dizer que eles (os Timorenses)sao todos parvos;

-Os resultados do Inquerito nao vao alterar em nada respeitante a incompetencia da Governacao de Alkatiri em relaccao as causas que estavam na origem desta crise;

-Os resultados irao facilitar o processo da Reconciliacao "simu Malu" a estilo da Cultura Timorense, mas nao poupara a incompetencia da Governacao Alkatiri;

-Esquecer as causas desta crise seria deturpar as mentes e lancar areias aos olhos dos Timorenses;

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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