News.com.au
From correspondents in Dili
September 12, 2006 05:22pm
Despite the presence of Australian troops and police in the capital, Dili hospital's director said an evacuation was being considered because of deteriorating security.
“I regret that access of patients has been impeded for the three months since Australian troops withdrew,” said Antonio Caleres.
“There is ethnic violence between refugees – both camped in hospital grounds and outside.
“Pregnant women can't come here to give birth, people are afraid to enter, and the windows of four wards have been smashed by rocks,” Mr Caleres said.
He said the hospital's continual requests for full-time security by international forces had been rejected, a claim backed by President Xanana Gusmao's office.
The Dili hospital, located in a suburb racked by ethnic strife, now has 3500 refugees in its grounds – some reportedly armed with bows and arrows and slingshots and who regularly use rocks as weapons.
Mr Caleres said Health Minister Rui Araujo was now considering moving its 260 patients to a former Portuguese hospital at Lahane, behind Dili, but probably there would not be sufficient beds.
However Major Graeme Henley, of the Australian-led Joint Task Force (JTF), said there was no ongoing problem with security at the Dili hospital.
He said Mr Caleres himself had declared security was satisfactory.
“There are constant army patrols there by the JTF as well as by police, and at a recent meeting the director said he was happy with the level of security provided,” Major Henley said.
More than 900 Australian soldiers and 180 Australian Federal Police officers remain in Dili in the wake of ethnic violence which began in April.
The hospital crisis corresponds with a rise of insecurity in Dili as political viewpoints harden behind fugitive rebel Major Alfredo Reinado on one hand and the governing Fretilin party and the army on the other.
Although daily papers today reported that some people were talking of evacuating Dili, amid rumours of “war”, the local director of the International Organisation for Migration (IOM) said refugee camp managers had not registered significant movement out of the capital.
Luiz Vieira said the security situation was “a mixed bag, really”.
“There's been no deterioration since some serious incidents at the weekend, when Obrigado Barracks (the UN compound) was attacked.
“There are even indications some refugees are returning to their homes in Dili.”
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terça-feira, setembro 12, 2006
Violence sparks security fear at Dili hospital
Por Malai Azul 2 à(s) 18:07
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Traduções
Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Obrigado pela solidariedade, Margarida!
Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006
"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
2 comentários:
Tradução:
A violência lança medo de segurança no Hospital de Dili
News.com.au
Dos correspondentes em Dili
Setembro 12, 2006 05:22pm
Apesar da presença de tropas e polícias Australianas na capital, o director do Hospital de Dili disse que estava a considerar a sua evacuação pou causa da deterioração da segurança.
“Lamento que o acesso de doentes tenha sido impedido por três meses desde que as tropas Australiana retiraram,” disse António Caleres.
“Há violência étnica entre refugiados – entre ambos os acampados no terreno do hospital e no exterior.
“As grávidas não conseguem entrar para dar à luz, as pessoas têm medo de entrar, e as janelas de quatro enfermarias foram partidas por pedras,” disse o Sr Caleres.
Diz que os continuados pedidos do hospital para segurança a tempo inteiro por forças internacional foram rejeitados, uma queixa apoiada pelo gabinete do Presidente Xanana Gusmão.
O Hospital de Dili hospital, locatlizado num subúrbio onde há luta étnica, tem agora 3500 deslocados nos seus terrenos – alguns segundo relatos armados com arcos e flechas e fundas e que regularmente usam pedras como armas.
O Sr Caleres diz que o Ministro da Saúde Rui Araújo estava agora a considerar mover os seus 260 doentes para um antigo hospital Português em Lahane, por detrás de Dili, mas provavelmente não haverá camas suficientes.
Contudo o Major Graeme Henley, da Joint Task Force (JTF) liderada pelos Australianos, disse que não havia problemas em curso com a segurança do Hospital de Dili.
Disse que o próprio Sr Caleres tinha declarado que a segurança era satisfatória.
“Há constantes patrulhas armadas por lá da JTF bem como da polícia, e numa reunião recente o director disse que está satisfeito com o nível da segurança providenciado,” disse o Major Henley.
Mais de 900 soldados Australianos e 180 oficiais da Polícia Federal Australiana permanecem em Dili desde o despertar da violência étnica que começou em Abril.
A crise do hospital corresponde à crise de insegurança em Dili quando os pontos de vista políticos endurecem por detrás do amotinado fugitivo Major Alfredo Reinado num lado e o partido no poder, a Fretilin e as forças armadas no outro lado.
Apesar dos jornais diários hoje relatarem que algumas pessoas falavam de evacuar Dili, entre rumores de “guerra”, o director local da Internacional Organisation for Migration (IOM) disse que os gestores do campo de deslocados não tinham registado movimentos significativos para fora da capital.
Luiz Vieira diz que a situação de segurança é “um saco confuso, realmente”.
“Não tem havido deterioração desde alguns incidentes sérios no fim-de-semana, quando Obrigado Barracks (o complexo da ONU) foi atacado.
“Há mesmo indicações que alguns deslocados estão a regressar às suas casas em Dili.”
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Continua a telenovela de não sabermos afinal o que estão os australianos a guardar.
Tal como a prisão de Becora, as instalações do Ministério da Justiça e o Registro Civil, também o hospital não pode ser permanentemente guardado.
A desculpa invocada pelos australianos é a suposta necessidade de efectivos noutras áreas da cidade.
Mas quais? Só se for para fazerem ataques ao campo de refugiados do aeroporto...
NOTA: Para quem não saiba e possa julgar que o "former Portuguese hospital at Lahane" era apenas destinado aos "malaes", este é apenas o antigo hospital de Dili, que não era "português". Era timorense, sem distinção de raças ou etnias, onde inclusive foi operada de urgência a mulher do comandante da polícia de Atambua, em 1973...
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