terça-feira, setembro 12, 2006

Notícias - traduzidas pela Margarida


Afirmação de que o Presidente pagou a conta de hotel do major
The Australian
Mark Dodd
Setembro 12, 2006

ALFREDO Reinado, o desertor das forças armadas Timorenses cujas acções últimamente levaram à saída do primeiro-ministro Mari Alkatiri, alegadamente recebeu ajuda financeira do Presidente do país.

Há queixas de que o Gabinete do Presidente Xanana Gusmão, um rival há muito tempo do Dr Alkatiri, pagou uma importante conta de hotel a favor do Major Reinado quando o líder amotinado estava em fuga mais cedo este ano.

A conta cobriu as seis semanas que o Major Reinado passou numa isolada pousada do estilo da era colonial chamada a Pousada, fora da cidade produtora de café de Maubisse, 75 km sudeste de Dili.

Pessoal do hotel, incluindo o director assistente Júlio da Costa, diz que a conta foi paga pelo gabinete do Presidente.

E o Major Reinado, apesar (de estar) céptico da afirmação de que a conta foi paga pelo Sr Gusmão, disse que não podia pagar a conta por inteiroe que ouvira relatos de que fora paga pelo Presidente ou pela sua mulher Australiana, Kirsty Sword Gusmão.

As afirmações, negadas pelo Gabinete do Sr Gusmão, levantaram mais questões sobre o tipo de golpe disparado por oficiais das forças armadas que ultimamente ajudaram o Presidente a tirar o Dr Alkatiri do gabinete no final de Junho deste ano.

Zangado pelo que acreditou ser tratamento duro por parte do Dr Alkatiri e o seu antigo ministro do interior, Rogério Lobato, em acalmar um protesto político que deixou seis mortos, o Major Reinado e 20 outros apoiantes, a maioria polícias militares sob o seu comando, desertou para as montanhas.

Enquanto desertor, o Major Reinado permaneceu leal ao seu comandante-em-chefe, com o Sr Gusmão a emitir uma ordem, vista pelo The Australian, para ele e o seu grupo se basearem eles próprios em Aileu, a 50 km sudeste da capital. Mas no seguimento da escalada da violência em Dili, o Major Reinado movimentou-se mais profundamente para o santuário das montanhas de Timor-Leste, estabelecendo uma base na Pousada.

Durante o ponto alto da crise política em Junho, a sólida retórica anti-governo e as acções do Major Reinado foram um ponto de reunião para as forças anti-Alkatiri.

Quando as tropas Australianas foram destacadas para a nação inquieta, operacionais da Special Air Service foram para o hotel para o manterem debaixo de olho.

O Major Reinado passou seis semanas na Pousada mas saiu pagando a sua conta, acumulada ao preço de $US16.80 por dia por quarto. Havia também uma conta modesta para alimentação e bebida, apesar do Major Reinado ter uma preferência por peixe fresco dum lago à volta de 20 km de distância.

De acordo com o pessoal da Pousada, a conta do Major Reinado foi paga pelo Presidente. O Sr da Costa, o director assistente de 32 anos, foi claro sobre isso quando questionado pelo The Australian na última Quinta-feira. Mas em 24 horas, ficou com menos certeza. Durante esse tempo, a sua patroa falou com ele, a directora da pousada Maria Isabel Benevides, cujas suspeitas foram levantadas pelas perguntas experientes dos seus dois únicos hóspedes dessa noite.

O pagamento presidencial não foi confirmado por um recibo, apesar de na Terça-feira à noite, os livros de contabilidade do hotel, compreendendo vários livros de facturas espalhadas â solta pela secretária, terem sido re-arrumadas e limpas como se tivesse havido uma inspecção repentina.

Perguntado se a afirmação do pagamento era verdadeira o chefe de Gabinete do Sr Gusmão, Agio Pereira, disse: "Não, não penso. O Presidente nem tem dinheiro suficiente para pagar à sua própria polícia."

O Sr Pereira disse que o Sr Gusmão estava infeliz com a estadia do Major Reinado na Pousada porque isso "foi um negócio privado ". O Major Reinado disse que pagou parte da conta mas não o suficiente para arrumar toda a conta dele próprio e dos seus colegas armados.

...

Polícia desiste do amotinado de Timor-Leste
The Australian
Mark Dodd
Setembro 12, 2006

A polícia Australiana e da ONU reconheceram que lhes faltam elementos para perseguir o líder amotinado Timorense Alfredo Reinado, que tem estado em fuga depois de fugir duma prisão de Dili quase há duas semanas.

O major das forças armadas fugitivo, entrevistado pelo The Australian num local secreto, parece em forma, saudável e não assediado pela lei quando lançou um forte ataque a um sistema de justiça "corrupto".

Também disparou um ataque ao novo Primeiro-Ministro, José Ramos Horta, a quem acusou de passar demasiado tempo for a e de fazer promessas que não conseguir cumprir.

Na sua primeira entrevista frente-a-frente com um jornalista estrangeiro desde que fugiu da prisão de Becora, o Major Reinado apelou à Igreja Católica e ao Presidente Xanana Gusmão para liderar um debate nacional sobre modos de resolver a crise política.

Torcendo o seu nariz às tentativas para o recapturarem, disse estar disponível para negociar com o Governo sobre entregar-se, mas não se isso significasse um regresso à prisão. "Estou pronto a enfrentar o tribunal, mas quando tudo estiver combinado," disse.

O The Australian encontrou o Major Reinado nas montanhas do sul do país depois duma semana de prolongadas negociações. Estas envolveram uma série de chamadas para números de telemóveis em mudança, mensagens de texto e a troca de senhas secretas com um dos apoiantes do Major Reinado num encontro a quatro horas de viagem da principal fileira de montanha de Timor-Leste.

O Major Reinado, 39 anos, admitiu que fugiu num veículo de quarto rodas e gabou-se de ter acenado aos soldados Neo-zelandeses quanto partiu. Mas disse que as forças internacionais e da ONU em Timor-Leste se deviam concentrar em apanhar outros criminosos que são piores do que ele.

Mas também se reservou o direito à auto-defesa, dizendo que não tinha feito nada de errado e estava intitulado a proteger-se a ele próprio no seu próprio país.

A polícia agora aguarda um reforço urgente para ajudar a cercar os elementos párias que permanecem uma ameaça no Estado da meia-ilha.

O comandante da polícia da ONU em Timor-Leste, Antero Lopes, disse que extra elementos, que devem começar a chegar na próxima semana, são necessários para derrotar o muro de silêncio criado pela família e amigos dos amotinados.

"Estamos a arranjar mais policias e com mais presença de policias conseguiremos melhores resultados."

O porta-voz da Polícia Federal Australiana Tim Dodds admitiu ontem que não há policias suficientes para cobrir vastas áreas do país e seguir a pista do líder amotinado treinado pelos Australianos, que fugiu da prisão com outros 56 presos em 30 de Agosto.

"Não conheço ninguém que saiba exactamente onde ele (Major Reinado) está. Seria como tentar encontrar uma agulha num palheiro," disse Mr Dodds.

Com cerca de 120 oficiais da AFP, a Austrália tem um dos maiores destacamentos de polícia em Timor-Leste mas, tal como a força militar de 1000 elementos, estão correntemente sob comando nacional e não da ONU.

Ao contrário das forças de defesa, a AFP juntar-se-á à ONU mas continuam as negociações entre Canberra e a sede da ONU em New York acerca dos termos do seu engajamento.

O Major Reinado disse que recentes afirmações de que estava preparado para lutar contra tropas Australianas o zangaram. "Não disse isso. Tenho tido relações boas com os militares Australianos.

"Não estou zangado com a ADF mas com a GNR, sabem o que defendo. Os Portugueses querem silenciar-me," disse.

O Major Reinado treinou na Austrália e a mulher mora em Perth, onde está à espera do quarto filho do casal.

"Tenho muitas saudades deles. Ouvi dizer que o meu puto mais velho está doente. Isso preocupa-me e eles estão sozinhos mas quero agradecer aos Australianos por cuidarem deles," disse.

O amotinado acusou que a sua luta corrente é (contra) um sistema legal corrupto e ao serviço dos políticos mas disse que não tinha a intenção de lançar uma guerra de guerrilha ou de pegar em armas contra o seu país.

O Major Reinado mantém-se orgulhosamente leal ao Sr Gusmão, dizendo que ele era "como um pai ".

"Gusmão é o único líder Timorense a quem (se pode) confiar e o único com capacidade para curar uma nação partida,".

E disse que a sua prisão em Dili por posse ilegal de armas foi tramada por interesses políticos pró-Portugueses destinados a frustrar as conversas de reconciliação planeadas pelo Presidente. Contudo, foi fechado sobre a questão das armas em seu poder.

Disse que estava disponível para negociar com o Governo sobre entregar-se mas não se isso significasse um regresso à prisão. "Estou pronto para enfrentar o tribunal mas quando tudo estiver negociado," disse, repetindo uma longa lista de queixas sobre o sistema de justiça disfuncional de Timor-Leste.

Preso inicialmente com acusações de armas ilegais, foi mais tarde acusado por tentativa de homicídio em conexão com o tiroteio de 23 de Maio envolvendo soldados da força de defesa no qual duas pessoas foram mortas.

"Não se resolve esta crise com armas. Esse tempo passou, meu amigo. Agora é tempo de conversar. Tomaremos alguns cafés, é o que gostaria de fazer, como o diálogo que sugeri," disse o Major Reinado.

Apesar de Mari Alkatiri ter resignado como primeiro-ministro em Junho, disse, "os socialistas de Maputo como Alkatiri" mantém-se nos ministérios, e a influência do antigo primeiro-ministro era ainda evidente.

O Major Reinado disse que a sua fuga da Prisão de Becora em 30 de Agosto foi planeada com duas horas de aviso porque lhe tinha sido dito que o seu pedido para ficar em prisão domiciliária era provável não ser aceite.

Admitiu ter ameaçado um funcionário da prisão para abrir um ou dois portões com cadeados, o que lhe permitiu e a outros 56 presos caminharem para a liberdade.

"Repare, podia ter fugido desde o dia um," disse. "Já viu aquela prisão? Esperei até há hora das visitas. Não envolveu muito planeamento.

"Lembre-se, sou um militar bem treinado e estava preocupado com os meus homens. Não mereciam isto," disse, referindo-se aos seus amigos presos com ele em 25 de Julho.

A desajeitada estrutura de comando da força internacional em Timor-Leste está a dificultar ainda mais a perseguição aos fugitivos.

Enquanto a ONU tem o mandato para fazer o policiamento, não pode ordenar à AFP para perseguir o Major Reinado. Essa ordem tem de vir de Canberra.

O Comissário Antero Lopes, à frente da força de polícia da ONU, admite que precisa de mais homens com boinas azuis e que precisa delas rapidamente, incluindo as Australianas.

Disse ao The Australian que espera dentro de oito semanas ter uma força de boinas azuis suficiente para poder manter a lei e a ordem na capital.

A força de polícia da ONU está projectada ter 1600 elementos, mas dados os pedidos de recursos policiais para outras missões da ONU, é crescentemente duvidoso que o alvo será atingido por países que expressaram interesse.

O comissário Lopes também quer a antiga polícia Timorense de regresso ao trabalho mais cedo do que a AFP, que está a exigir medidas de escrutínio mais apertadas para garantir que nenhum elemento pária seja readmitido ao serviço.



Polícia considera oferecer um prémio pelos fugitivos Timor de Timor-Leste
ABC News Online
Segunda-feira, Setembro 11, 2006. 8:21pm (AEST)

As Autoridades em Timor-Leste consideram oferecer um prémio nos seus esforços para recapturar 57 presos que estão em fuga há quase duas semanas.

A polícia internacional não está perto de encontrar os 57 fugitivos que saíram pela entrada da frente da prisão de Becora em Dili no mês passado.

O grupo inclui o antigo líder amotinado Alfredo Reinado.

O comandante da polícia Australiana Steve Lancaster diz que Reinado tem estado em comunicação com várias agências em Dili, mas tem conseguido iludir a polícia.

Diz que o Governo de Timor-Leste está a considerar um prémio financeiro.

"Estamos a falar com o procurador e com o Procurador-Geral aqui, e isso é para encorajar as pessoas, se conhecem onde estão, similar ao Crimestoppers... Se a informação for útil e ajudar ao relação ao regresso ou à descoberta desses fugitivos então podemos considerar essas opções de oferecer prémios," disse.

O Comandante Lancaster diz que Reinado ainda se recusa entregar-se.

Diz que até agora a polícia ainda não conseguir encontrar pistas de nenhum dos presos fugitivos.

"Particularmente dentro de Dili, respondemos rapidamente, mas outra vez temos que chegar lá a tempo, antes deles partirem," disse.

"Quando às vezes recebemos muita, muita informação falsa sobre onde estão, assim perdemos alguma energia tentando localizar essa gente."



Mari Acusa Horta de Golpe de Estado
Unotil
Revista dos Media Diários
Sábado 09 Set, Segunda-feira 11 Set 2006

O antigo Primeiro-Ministro Mari Alkatiri acusou Ramos-Horta de dirigir um golpe de Estado contra a Fretilin. Em resposta à declaração de Horta de que a Fretilin precisa de mudanças na liderança, Alkatiri disse que o corrente Primeiro-Ministro fez todas as movimentações possíveis para o forçar para fora do governo e depois pretendeu apresentar os nomes dos candidatos para o cargo de primeiro-ministro sabendo que era o único que seria Primeiro-Ministro. Falando numa reunião com membros do Comité Central da Fretilin de 13 distritos no Sábado, Alkatiri clarificou aos membros do seu partido que a razão porque saiu do cargo de Primeiro-Ministro se deveram às manipulações do corrente Primeiro-Ministro.

Alkatiri disse ainda que Horta sabia que José Luis Guterres não tinha uma chance de ser o secretário-geral da Fretilin mas usou uma maneira de dividir a Fretilin pondo-se ao lado do ‘Grupo para a Mudança da Fretilin’. O Secretário-Geral da Fretilin disse que todos os membros do CCF tinham concordado manter um diálogo com o ‘Grupo para a Mudança da Fretilin’ ou suspender o grupo por não mais obedecer às regras do partido.

(TP, STL)

3 comentários:

Anónimo disse...

Um premio para quem apanhar o Major Alfredo?!... Donde vem o dinheiro? Tanto quanto sei nao ha um unico centimo previsto no orcamento nacional para o efeito. Sera que ese dinheiro vira das comissoes que a Margarida recebe do Alkatiri por ser a porta-voz dele? Talvez a fonte seja a mesma que se disponibilizou para financiar todos os advogados que defendem o Alkatiri?
Com tantos problemas que existem em Timor-Leste que nao sao resolvidos por falta de dinheiro, penso que so quem nao tem dois dedos de testa eh que da prioridade a prisao de alguem que tudo quanto quer eh justica.
Porque sera que a Margarida corre?!... Concerteza que eh para destruir os timorenses.

Anónimo disse...

Nao há dúvida alguma. A Margarida deveria estar calada.
Quanto ao Alkatiri acusar agora o Horta de tentar golpe de estado, o que esperavam...O Alkatiri precisa de lavar a cara defronte dos membros do seu partido e a unica coisa que pode fazer é deitar abaixo os outros. Ou já se esqueceram que o ditador do Alkatiri dizia : Eu e que sou o primeiro ministro, eu é que sei! eu é que decido!
Encorajou a corrupção desde a justiça até ao até ao as terras e propriedades. Ate alugueis de casas privadas foram forçados a sere entregue ao governo. Ocupantes de casas abandonadas de privados foram e sao forçados a pagar alugar ao governo especialmente ao ministro da justiça esse tal de sarmento .... Isso nao falando dos investidores estrangeiros que têm que entrar com xs para aqui e ecola...
e como o tacho esta a desaparecer a culpa desta trapalhada tem que ser atirada para outro que não ele...

Sarrabulho

Anónimo disse...

“The theory that Gusmão supports Reinado doesn't wash”
Associate Professor Damien Kingsbury, Director, Masters of International and Community Development School of International and Political Studies at Deakin University writes:

A report that East Timor's President Xanana Gusmão paid the hotel bill for escaped rebel Major Alfredo Reinado is consistent with Gusmao's attempts to rein in the conflict the had threatened civil war in East Timor earlier this year.

Gusmão paid the hotel bill as part of his request to Reinado that Reinado stay in one location, to ensure there was no further conflict. In the circumstances of that time, that arrangement was key to limiting the then escalating conflict between factions in the military and police.

The inference that Gusmão supported or otherwise had links with Reinado remain unsubstantiated and inconsistent with Gusmao's public position on the conflict at that time. Such allegations, though, continue to be beaten up by misguided activists and journalists who appear to believe that support for East Timor means support for Fretilin means support for Alkatiri. This logic, though, does not follow.

Similarly, the inference that there was a link between the leader of the Democratic Party, Fernando de Araujo, and former pro-Indonesia militia leaders also remains unsubstantiated, and strongly denied by de Araujo, who spent eight years in Indonesian jails for his leading role in opposing the Indonesian occupation of East Timor.

It appears that, as with allegations against Gusmao, Alkatiri supporters are having difficulty with coming to terms with the fact that he was genuinely, widely and increasingly unpopular, even in his own party, Fretilin, made a number of poor decisions, and was ultimately encouraged to resign from office on that basis.

It is a pity that journalists who have otherwise reported honestly and fearlessly in the past have so transparently allowed their personal preferences and prejudices to color their reporting on East Timor's recent troubles, confirming the old adage that one should never let the facts stand in the way of a good story.(Crikey.com website: 12/9/06)

http://www.unotil.org/UNMISETWebSite.nsf/cce478c23e97627349256f0a003ee127/9d212a7e4451d60e492571e70036925d?OpenDocument

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.