sexta-feira, agosto 11, 2006

O governo Australiano ignora o desastre social crescente em Timor-Leste

Tradução da Margarida:

Por Peter Symonds
10 Agosto 2006

Os eventos do mês passado confirmaram que a intervenção militar Australiana em Timor-Leste nunca foi motivada pela mínima preocupação com os Timorenses. Tendo posto tropas no terreno, corrido com o Primeiro-Ministro Mari Alkatiri e instalado José Ramos-Horta no seu lugar, o governo Howard atingiu os seus objectivos imediatos e partiu para o negócio seguinte.

Contudo, a crise social com que se confronta a população do pequeno Estado empobrecido mantém-se. De acordo com o Coordenador Humanitário da ONU Finn Reske-Nielsen, uma estimativa de 150,000 pessoas estão ainda deslocadas depois de fugirem à violência estimulada desde Abril por opositores do governo da Fretilin de Alkatiri. Algumas 72,000 pessoas recebem ainda ajuda alimentar em Dili e outras 80,000 pessoas estão deslocadas fora da capital.

A maioria dos deslocados vivem em condições miseráveis em campos improvisados, demasiadamente assustadas para regressarem a casa. Reske-Nielsen disse á AFP que a maioria sente que as questões fundamentais não estão resolvidas, dizendo: “As questões politicas permanecem, ainda há armas na população, as pessoas que cometeram os crimes durante a crise não foram processadas — estes são alguns dos factores, mas acima disto a situação é ainda algo volátil.”

Alguns 17,000 deslocados amontoam-se num convento em Balide nos subúrbios de Dili, com 2,000 a viverem debaixo de plásticos. Os restantes abrigam-se em tendas de agências de ajuda ou no interior do edifício do convento. De acordo com o director do campo quatro crianças e um adulto morreram de doenças que se podem prevenir desde Maio. “Eu e a minha família ainda queremos ficar aqui porque não há segurança guarantida para nós,” contou à AFP Paulo Soares, cuja filha mais nova morreu de diarreia.

Ramos-Horta tem declarado que a sua prioridade de topo é levar as pessoas a regressarem a suas casas mas com gangs ainda à solta nas ruas, recusam-se a fazê-lo. No último fim de semana entre 300 a 400 jovens armados com armas toscas, incluindo fundas e pedras, estiveram envolvidos numa série de incidentes violentos. Tropas e polícias lideradas pelos Australianos prenderam cerca de 40 nesses três dias. Numa ocasião, jovens membros de gangs forçaram a sua entrada numa igreja e gritaram “Morte a todos os do leste”. Noutro caso, 19 homens foram presos quando alegadamente planeavam atacar um dos campos de deslocados de Dili.

Em Maio, tais incidentes estavam escarrapachados nas páginas da frente de cada um dos jornais Australianos quando Canberra procurava arranjar um pretexto e o clima político doméstico para a sua intervenção militar em Timor-Leste. Tendo atingido os seus fins politicos, o governo de Howard está agora calado sobre a continuada catástrofe social em Timor-Leste e os media relataram pobremente a violência do último fim de semana. Os militares Australianos começaram a retirar algumas das suas tropass, tornando claro que os confrontos em Dili nunca foram a razão a razão real da sua presença.

De facto, o pobremente disfarçado objectivo de Canberra de remover Alkatiri só encorajou os opositores políticos da Fretilin de estimularem deliberadamente as chamadas tensões étnicas entre “os do leste” e “os do oeste”. Os ataques violentos sobre “os do leste” foram sobre tudo contra a Fretilin e os seus apoiantes, que, durante a longa luta contra a repressão Indonésia, estavam no leste montanhoso. Um correspondente do WSWS de Timor-Leste realçou recentemente: “Se morasse em Dili teria reparado que as casas que foram queimadas foram predominantemente as casas de apoiantes e militantes da Fretilin.”

Por detrás de muitos dos gangs de jovens em Dili estão figuras anti-Fretilin —políticos, homens de negócios e militares “amotinados”. No seguimento de um ataque a um colaborador da UNICEF num campo de deslocados, o órgão da ONU emitiu uma declaração condenando a “manipulação de crianças para cometer estes actos violentos”. Expressou “grande preocupação” sobre “o abuso de crianças em protestos políticos, em destruição de propriedades e no uso de armas para infligir danos a outros.”

Um artigo no Sydney Morning Herald indicou que apoiantes do oficial amotinado Alfredo Reinado estiveram envolvidos na violência do último fim de semana. Antes da resignação de Alkatiri em 26 de Junho, Reinado brilhou proeminentemente nos media Australianos como porta-voz dos soldados e polícias amotinados e foi tratado com luvas pelos militares Australianos. Apoiou abertamente a intervenção Australiana e os confrontos entre os seus soldados e os leais ao governo da Fretilin forneceu a desculpa imediata para Canberra despachar as suas tropas nos fins de Maio.

Reinado foi preso em 27 de Julho depois da descoberta de um esconderijo de armas após ter expirado a amnistia para a entrega de armas ilegais. Polícias Portugueses encontraram as armas de fogo em casas que estavam ocupadas ilegalmente por homens de Reinado do outro lado da rua do quartel-general dos militares Australianos em Dili. Desde então foi acusado com uma série de ofensas, incluindo tentativa de homicídio, peculato e roubo. A sua prisão desencadeou protestos por gangs de jovens, 12 dos quais foram presos por apedrejarem um campo de deslocados em Dili.

A imprensa Australiana tem toda ela ignorado a prisão de Reinado, sem dúvida para esquecer a promoção que dele fez como um opositor legítimo do governo de Alkatiri. O facto de Reinado estar escondido em casas perto do quartel-general dos militares Australianos só levanta mais questões acerca das suas relações com as autoridades Australianas anteriores, durante e imediatamente depois da intervenção. Reinado passou parte do seu exílio na Austrália antes de regressar para Timor-Leste depois do referendo da independência em 1999 e no ano passado treinou na Academia de Defesa Australiana em Canberra.

As prioridades de Canberra

As prioridades principais do governo de Howard permanecem as de sempre: estabelecer uma forte presença militar e política em Dili e garantir que a Austrália retenha a parte de leão nos benefícios das reservas de petróleo e gás no Mar de Timor. Nada está a ser feito para aliviar a incrível pobreza que aflige a maioria dos Timorenses, agora exacerbada pela deslocação de quase um quinto da população do país.

Reflectindo a sua vassalagem a Canberra, Ramos-Horta declarou, antes de assumir o posto em 10 de Julho, que a Austrália devia liderar qualquer nova missão da ONU em Timor-Leste. Imediatamente depois da sua nomeação, anunciou que uma das suas prioridades de topo seria garantir que o parlamento Timorense ratificasse um acordo assinado em Janeiro entre os dois países sobre a divisão do Greater Sunrise, de longe o maior dos campos de petróleo e gás do Mar de Timo. Foi a recusa de Alkatiri de ceder às insolências de Canberra nas negociações, bem como a sua viragem para outros países — incluindo a China e o rival à influência da Austrália, Portugal — que desencadeou o governo de Howard a disparar contra ele.

Um mês depois, Ramos-Horta ainda não apresentou o acordo ao parlamento, o que reflecte a oposição continuada, não somente entre deputados mas com a população em geral, com a captura dos recursos do governo Australiano, que sob a lei internacional, devem pertencer a Timor-Leste. Em Kuala Lumpur no fim do mês passado num encontro da ASEAN, renovou a sua jura de submeter o tratado rapidamente e garantiu ao Ministro dos Estrangeiros Australiano Alexander Downer que estava confiante que passaria. Até à data, ainda não o fez.

O gabinete de Ramos-Horta está ansioso para atrair investidores estrangeiros. Um artigo no mês passado no Australian Financial Review intitulado “Timor de regresso aos negócios” relatava que uma equipa de executivos do gigante de recursos Australiano, Santos, encontrou-se com o primeiro-ministro somente dias depois da sua nomeação. A companhia assinou um grande acordo com Dili para explorar o campo de petróleo Jahal Kuda Tasi no Mar de Timor. Espera-se que as autoridades Timorenses anunciem dentro de pouco os vencedores de novos direitos de exploração de petróleo e gás offshore.

O Ministro dos Recursos Naturais José Teixeira disse ao Australian Financial Review: “A nossa mensagem aos investidores estrangeiros é, falem com os que estão a fazer negócios em Timor. Os problemas estiveram circunscritos a Dili. Toda a gente sabe que nem um único negócio estrangeiro foi tocado.” Estes comentários de Teixeira, conhecido como apoiante de Alkatiri, destinam-se a assegurar aos investidores que a Fretilin, que retém uma maioria parlamentar e uma forte presença no gabinete, não obstaculizará a exploração dos recursos de Timor-Leste.

O governo de Howard está determinado a manter um governo em Dili que seja simpático com a economia Australiana e os seus interesses estratégicos. Canberra está a empurrar-se para um papel proeminente numa nova missão da ONU em Timor-Leste, previsto ser anunciado mais tarde neste mês. Sob a corrente ocupação liderada pelos Australianos, continuam os esforços para processar Alkatiri e o antigo ministro do interior Rogério Lobato em acusações trombeteadas de armar esquadrões de ataque para intimidar e assassinar opositores políticos.

Alkatiri apareceu para ser questionado no gabinete do Procurador-Geral no mês passado mas ainda não foi acusado. De acordo com um artigo no Sydney Morning Herald em 26 de Julho, Lobato recusou na admissão de que fornecera armas a Vincente “Railos” da Conceição, alegando que soldados Australianos o forçaram a fazer declarações falsas no tribunal. As queixas do esquadrão de ataque, que foram o assunto duma apresentação induzida do programa “Four Corners” da Australian Broadcasting Corporation, são baseadas em declarações ambíguas de Railos e dos seus apoiantes, que são abertamente hostis a Alkatiri e a Lobato.

A situação politica em Dili mantém-se altamente volátil. Enquanto Ramos-Horta se instalou, o seu gabinete ainda não implementou nenhuma política importante, incluindo o orçamento do governo e o tratado do gás e petróleo com a Austrália. O Presidente Xanana Gusmão, que, juntamente com Ramos-Horta, liderou a campanha para remover Alkatiri, retém poderes significativos sob um estado de emergência que foi estendido até ao fim de Agosto pelo não eleito Conselho de Estado. Nestas condições, o governo de Howard tem a intenção de manter uma força militar e policial em Timor-Leste para garantir os interesses do imperialismo Australiano.

wsws.org
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18 comentários:

Anónimo disse...

Mas é demasiado evidente qual foi e é o objectivo de Camberra.

Só mesmo os inocentes dos timorenses: Xanana, Igreja, lideres da oposição, membros do governo, membros da FRETILIN é que acreditam no "país amigo".

Atingidos os objectivos como se diz em bom português o PM australiano é claro na mensagem - o problema agora é vosso (de Timor), o nosso já está resolvido.

Pobres timorenses que sem qualquer experiência política são "engolidos" de uma forma nem sequer elaborada.

Os ódios típicos dos timorenses e a falta de formação, também moral, e visão política serão a sua desgraça ainda por muitos anos.

Até os Bispos mais letrados são instrumentalizados de forma primária.

As lágrimas para derramar por Timor-Leste ainda serão muitas.

Anónimo disse...

Xanana ajudou a libertar e a conduzir Timor para a sua independência.

O mesmo Xanana entregou na bandeja dos seus ódios e visão curta todo um trabalho prévio de construção dos alicerces da manutenção da independência de Timor-Leste.

Os grandes homens que ficam na história dos países são sempre os que têm uma visão de longo prazo.
Xanana é um homem de visão curta.

E nunca podemos esquecer que por trás de um grande homem está sempre uma grande mulher.
Xanana...................

Anónimo disse...

Xanana já deu muito pelo país:foi um bom guerrilheiro,foi um líder nato...mas agora,é tempo de pegar na trouxa e rumar à Universidade de Coimbra onde o espera o curso de Direito. Aí sim, talvez aprenda alguma coisa de leis e aperfeiçoe a política!!!
Fítun Taci

Anónimo disse...

Fitun taci e anonimo 1:50:56.

Se sentem se que sao doutores da Lei por que nao vanham ate Timor e candidatar se para a presidencia?

Ou pelo menos que criticam directamente ao Xanana.

Param de cacarejar so neste cantinho, so os cobardes fazem isto. Os Timorenses em Timor (nao em Diaspora) precisam de maos a obra nao criticas dos cobardes.

Anónimo disse...

Historias da carochinha! Xanana defendeu uma visao a longo prazo para Timor-Leste. Um Timor-Leste verdadeiramente democratico face as manobras politicas que queriam instalar uma "democracia" de partido unico.

Quanto ao curso de Direito, o melhor e mandarem o Mari para la tambem porque o que estudou em Mocambique comunista ja esta e sempre esteve desactualidado do resto do mundo.

Xanana continua e continuara a ser hoje um grande lider timorense.

Viva o Presidente Kay Rala Xanana Gusmao!

Anónimo disse...

Anónimo das 9:50:16 AM: lembro, relembro e torno a lembrar que só com o contributo da Fretilin foi possível a Constituição da RDTL estipular que o “povo exerce o poder político através do sufrágio universal, livre, igual, directo, secreto e periódico” e que o “Estado valoriza o contributo dos partidos políticos para a expressão organizada da vontade popular e para a participação democrática do cidadão na governação do país”.

Aconselho-o mais uma vez a ler a Constituição da RDTL pois que torna a mostrar que desconhece que em Timor-Leste a “soberania reside no povo, que a exerce nos termos da Constituição.

E já agora, tenha mais algum respeito pelos leitores do Timor-online, pois a malta já é crescidinha e já não se assusta com papões.

Anónimo disse...

"relembro e torno a lembrar que só com o contributo da Fretilin foi possível a Constituição da RDTL estipular que o “povo exerce o poder político através do sufrágio universal, livre, igual, directo, secreto e periódico” e que o “Estado valoriza o contributo dos partidos políticos para a expressão organizada da vontade popular e para a participação democrática do cidadão na governação do país”."

Que cretinice é essa?

Os outros partidos não queriam o mesmo?

Quem negou foi mesmo a FRETILIN, que depois estar isso escrito na Constituição, se apressou a negar esse direito ao povo.

Ou não foi a FRETILIN que não quis eleições legislativas em 2002, tendo Alkatiri ameaçado que não faria parte do governo provisório se houvessem eleições em 2002?

Quem é que teve uma postura arrogante e anti-democrática?

Desde quando, reclamar por eleições legislativas é anti-democrático?

Anónimo disse...

Anónimo das 11:39:51 PM : Agora concordo consigo quando chama de cretinice o que disse anteriormente e ao que continua a dizer. E relembro-lhe a leitura da Constituição da RDTL.

Anónimo disse...

Argumentação com inteligência Tamagoshi

Anónimo disse...

Anonimo. A margarida nao tem cura. Ela so argumenta dessa maneira porque o unico objectivo e o de enganar os leitores menos conhecedores da questao que aqui possam aparecer.
A unica razao que me tem levado tambem a refutar as suas mentiras e a de desmascara-la constantemente nao va um leitor novo aparecer neste blog e acreditar nas suas mentiras.
A tactica dela e mesmo a de repetir quantas vezes forem necessarias ate que as mentiras se tornem verdades.
E a mais facciosa e mentirosa apoiante da Fretilin e das mais persistentes que anda aqui neste blog a ganhar o pao nosso de cada dia.

Anónimo disse...

Temos que entender a Margarida.
Na terra dela, o partido "progressista" está moribundo, de forma que trabalha para exportar a Internacional.

Se o conseguisse, era mais uma vitória para o partido. A juntar à muitas que tem tido em Portugal. É sempre a subir desde 1975. Começaram em 30 e já só têm 14 deputados e 7,5% dos votantes. Não tarda cabem todos num táxi e dão o lugar aos bloquistas.

Anónimo disse...

Depois do acórdão do Tribunal de Recursos bem podem tentar chatear-me que não conseguem.

Anónimo disse...

Quem a chateia não sou eu. São os votantes portugueses, que premeiam a sua orientação política.
Eu acho que o Tribunal de Recurso fez até um belíssimo trabalho.
Ao dar politicamente força a Alkatiri (quem os nomeou?), vão acirrar os ânimos da oposição interna, o que é sempre bom de ver.
E se a FRETILIN chegar às finalmente primeiras eleições legislativas com Alkatiri na frente, o povo vai ter oportunidade de lhe agradecer convenientemente.

Anónimo disse...

Anónimo das 7:51:13 AM: então para não acirrar os ânimos da oposição o Tribunal de Recursos teria que desrespeitar a lei e a Constituição? No fundo o que está é a defender a lei da selva.

Anónimo disse...

Não tinha nada. Bastava-lhe cingir-se à Lei.

Se não podia tomar conhecimento nos termos da Lei (fora de prazo), declarava improcedente, como declarou, e mais não dizia.

Ao dizer mais, tomou conhecimento. Que declarou que não podia tomar.

Ao tomar conhecimento de matéria improcedente exorbitou as suas funções.

Imagine que o tribunal declarava improcedente por, nos termos da Lei, ter passado o prazo para a reclamação.
Mas, resolvia analisar a questão como de resto fez e chegava à conclusão contrária.

E agora?

Era a guerra aberta dentro da FRETILIN, certo?

Acha que se tivessem concluído o contrário do que concluiram, o teriam publicado, com as consequências inerentes?

É óbvio que não. Limitavam-se a declarar improcedente por esgotado o prazo para reclamação nos termos da Lei e que como tal, não poderiam tomar conhecimento.

E não tomando conhecimento, não se pronunciavam quanto à matéria de facto e de direito.

Mas o facto é que se pronunciaram.
Porque as conclusões iam num determinado sentido.

Isto não é próprio de um tribunal independente.

E quem escolheu e nomeou estes juízes, sabe?

Foi o Conselho Superior de Magistratura?

Democraticamente, aceito o acórdão do tribunal, mas não tenho que concordar.

Anónimo disse...

Anónimo das 9:31:04 AM : sabe que no exercício das suas funções, os juízes são independentes e apenas devem obediência à Constituição, à lei e à sua consciência. E que o que o juiz decide, está decidido.

Anónimo disse...

Como de resto tudo o que vem da FRETILIN está decidido.

Até ver.

Anónimo disse...

Anónimo das 9:50:06 AM: nem calcula a trabalheira que dá num partido grande e democrático como é a Fretilin chegar a decisões, mais a mais consensuais. Mas é a única maneira de agir: ouvir, discutir, tornar a ouvir, tornar a discutir até decidir.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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