De um leitor:
"Pretender uma missão da ONU em Timor-Leste sem a participação e preponderância da Austrália é como ir ao deserto do Sahara e esperar ver ursos polares.
Simplesmente irrealista.
Bora lá pôr os pezinhos no chão."
Resposta:
A questão não é querer a Austrália de fora da missão das Nações Unidas. De forma nenhuma. O importante é a presença MILITAR seja de capacetes azuis, já que relativamente à presença de forças policiais existe consenso de estarem debaixo da futura missão UN.
A questão é QUERER uma missão das Nações Unidas e não uma missão bilateral australiana.
A Austrália defende uma presença militar, com mandato UN, mas sem serem capacetes azuis, isto é, sem estarem debaixo da missão das Nações Unidas.
Não concordamos. O comando militar deve estar na alçada das Nações Unidas e deve responder ao Secretário Geral da UN.
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1 comentário:
A Austrália, como qualquer outro país que queira colaborar na missão da ONU, será bem-vinda.
O problema é que a Austrália quer mandar na dita missão da ONU. É uma forma habilidosa de continuar a controlar o que se passa em Timor-Leste, mas sem o pesado inconveniente da despesa, que até já a fez retirar parte das forças militares.
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