domingo, agosto 27, 2006

Antero Lopes é português e comanda polícias da ONU - perfil

Díli, 26 Ago (Lusa) - Aos 38 anos, Antero Alfarela Oliveira Lopes, natural de Angola, é o novo comandante das forças policiais da ONU em Timor-Leste e será, nos próximos meses, o primeiro responsável pela lei e a ordem no país.

Nascido a 09 de Dezembro de 1967 em Luanda, Antero Lopes, como é conhecido, é funcionário das Nações Unidas desde 2001, onde desempenha as funções de conselheiro-adjunto de Polícia da ONU e é director-adjunto da divisão de Polícia.

Frequentou a escola em Luanda até regressar a Portugal em Setembro de 1974 e em 1986 entrou para o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, concluindo cinco anos depois a licenciatura em Ciências Policiais.

O seu currículo académico inclui, entre outros, um mestrado em Estudos Estratégicos, uma pós-graduação em relações Internacionais e um mestrado em Estudos Europeus com especialização em Justiça e Assuntos Internos.

Antero Lopes teve a sua primeira missão ao serviço das Nações Unidas em 1993 na ex-Jugoslávia, onde foi comandante regional de operações e chefe de operações no comando geral da ONU.

Em Fevereiro de 2000 iniciou uma missão de um ano em Timor-Leste como comissário-adjunto da então UNTAET.

Desde que ingressou nas Nações Unidas, Antero Lopes já efectuou missões de estudo e apoio à gestão e implementação de mandatos das Nações Unidas no Kongo, Haiti, Libéria, Serra Leoa, Costa do Marfim e Kosovo.

Hoje iniciou a segunda missão em território timorense num trabalho que, apesar de não ficar no terreno por muitos meses, vai acompanhar enquanto as Nações Unidas se mantiverem no país.

JCS.

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Traduções

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Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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