domingo, julho 02, 2006

Ex-general pans Timor intelligence

Deborah Snow
June 29, 2006

A FORMER senior Australian army officer has slammed Australia's grassroots intelligence networks in Timor and elsewhere in the region, saying they are in poorer shape than during World War II.

Retired Major-General Mike Smith, who was deputy commander of UN forces in East Timor in 2000 and now heads the charity Austcare, said yesterday he found it surprising that Australia "keeps being caught with its pants down" in East Timor, the Solomon Islands, Fiji and Papua New Guinea".

"If we really, really knew this region as well as some people think we do, then why are we constantly surprised by these issues?

"What this means to me is that we don't have good human intelligence, we don't understand what's going on at the grassroots level," he told the Lowy Institute for International Policy in Sydney.

As fresh violence broke out in Dili, General Smith said that "human intelligence is not deploying people to an area two weeks before an incident. It's having a network of sources throughout the country that have been established over many, many years. Quite frankly … our Coastwatcher system in World War II was probably more advanced than what we have now."

The Coastwatchers were a chain of secret observers put in place throughout PNG and the Pacific islands to keep Japanese shipping under surveillance.

General Smith suggested Australia attach anthropologists to its military deployments in the region and urged the establishment of a regional institute for complex emergencies.

"As the deputy force commander travelling around East Timor (in 2000), the thing I learned most about the international military force was how really little they knew about the people they were protecting."

He also found it "amazing" that Australia had not deployed a civil-military co-operation detachment in its current Timor mission.

"I suspect (the thinking was), 'we'll get in there and get out very quickly and won't have to stay'."

But he warned that "it's not about whether we are the sheriff of the US or not … we have to take a leading role, there is no alternative".

General Smith, who has recently returned from a visit to East Timor, said he still believed it was an emerging rather than a failed state, and that the determination of major political players to abide by the constitution was an achievement for democracy.

But the police force needed total reconstruction and aid donors should do much more to support civil governance.

(THE AGE)

2 comentários:

Anónimo disse...

Não há tradução'....

Anónimo disse...

Tradução:

Ex-general “frita” os serviços de informações sobre Timor
Deborah Snow
Junho 29, 2006

Um antigo oficial das forças armadas Australianas criticou fortemente as redes de serviços de informações básicas da Austrália em Timor e em toda a tegião, dizendo que elas estão em pior estado do que durante a II Guerra Mundial.

O Major-General na reforma Mike Smith, que foi vice-comandante das forças da ONU em Timor-Leste em 2000 e agora dirige a organização de caridade Austcare, disse ontem que achava extraordinário que a Austrália "continua a ser apanhada com as calças na mão " em Timor-Leste, nas Ilhas Salomão, Fiji e Papua Nova Guiné".

"Se realmente, realmente conhecêssemos esta região tão bem como se pensa que conhecemos, então porque é que nos surpreendemos constantemente com estas questões?

"O que isto significa para mim é que não temos bons agentes de serviços de informações, não compreendemos o que se passa ao nível das bases," disse no Lowy Instituto para Política Internacional em Sydney.

Quando nova violência rebentou em Dili, o General Smith disse que "ter serviços de informações não é destacar pessoas numa área duas semanas antes de um incidente. É ter uma rede de fontes através do país que foi sendo criada há muitos, muitos anos. Com bastante franqueza … o nosso sistema de Guardas da Costa na II Guerra Mundial estava mais adiantado do que o que temos agora."

Os Guardas da Costa foram uma corrente de observadores clandestinos colocados em locais ao longo do PNG e das ilhas do Pacífico para manter os barcos japoneses sob vigilância.

O General Smith sugeriu que a Austrália juntasse antropólogos aos seus destacamentos militares na região e apelou à criação de um instituto regional para emergências complexas.

"Como vice-comandante das forças, quando viajei por Timor-Leste (em 2000), a coisa que mais aprendi acerca da força militar internacional era o pouco que sabiam das pessoas que protegiam."

Também achou "estranho" que a Austrália não tenha desdobrado um destacamento de co-operação civil-militar na sua corrente missão em Timor.

"Suspeito (que a ideia foi), entramos lá e saímos muito depressa e não temos que permanecer'."

Mas avisou que "não é sobre sermos ou não o sheriff dos USA … temos de tomar a liderança, não há alternativa".

O General Smith, que recentemente regressou duma visita a Timor-Leste, disse que ainda acredita que é mais um Estado emergente que um Estado falhado, e que a determinação dos jogadores políticos máximos em respeitar a constituição era uma conquista da democracia.

Mas que a força policial precisava duma reconstrução total e que os dadores de ajuda deviam fazer muito mais para apoiar a governação civil.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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