quinta-feira, junho 29, 2006

165 camiões e microletes

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133 comentários:

Anónimo disse...

Tivemos 500 camioe mobilizados a favor do Presidente este e nada, nao tems ninguem. PARA COM A SUA MENTIRAS!!!!!!

Anónimo disse...

Para quem ainda não descobriu aidentidade do nosso "amigo" Malai Azul, posso dar uma pista: as iniciais do seu nome são - JMF.
Verdade Malai Azul?

Para quem está em Díli, não deve ser difícil chegar lá... e, já agora, procurem saber para quem ele trabalha, pode ser que ajude a perceber muita coisa...

Anónimo disse...

Se buat ida acontese ba Malai Azul aso ami mos buka imi. hatene aso. PARA HO O NIA AMEASA. O HATENE ....MOE LAIHA SUNU UMA, TERRORISTA...

Não ameaças. Se qualquer coisa acontecer ao Malia Azul vais pagar.

Anónimo disse...

buka halo nusa fali?? mai tok mak ita hare!!

Anónimo disse...

Beik tein tanan tanan malae soran imi imi monu ba rakoak....nia iha liras semo tiha kuitado ita maka tata rai...baik tein tanan-tanan..

Anónimo disse...

Preoccupa ho ema sira ne ba halo saida. Sira kolia maka barak deit. Suporta laiha sa. Ema ituan deit. Hare agora halo Demo mas ema ituan deit. Camiaun ne 16 deit la to taan 165. Sira haetene bosok povo deit.

Anónimo disse...

kaer onia kuda talin rasik irmao labele tabele fali ba ema seluk...hare tuir ba o nia simbolu tau didik ba o nia konsiensia.....beik tem

Anónimo disse...

By David Fox

DILI (Reuters) - Thousands of supporters of ousted East Timor Prime Minister Alkatiri turned back from a march on the capital on Wednesday, but several buildings were torched as feuding gangs clashed in Dili.

Alkatiri quit on Monday after weeks of protests and, while President Xanana Gusmao considered the ruling Fretilin party's suggestions for a replacement, thousands of party supporters gathered outside Dili, preparing to march on the capital.

But on Wednesday a Reuters correspondent traveled east of the city and saw the supporters had dispersed and retreated to the town of Metinaro, around 40 km (25 miles) away, where around just 1,500 remained, gathered in the grounds of a school.


Hopes for an end to more than two months of violence had fizzled out on Tuesday as news spread of the gathering by Fretilin party supporters, most of whom are pro-Alkatiri.

They had been expected in the capital on Wednesday, sparking fears of clashes with hundreds of anti-Alkatiri protesters camped outside the main government building and scores scattered in groups in parks and open areas around the sleepy seaside capital.

A 2,500-strong Australian-led intervention force had increased patrols and Australian army firemen were battling fires in several houses and shops across the city.

Scores of homes and businesses belonging to eastern Timorese have been torched in the capital over the past two months, and although both ethnically and linguistically identical, there are fears Asia's newest nation could split along east-west lines.

That division was responsible for clashes in the armed forces two months ago that spiraled into looting and arson, and only ended with the arrival of the intervention force....


VE SO TEM 1500, O POVO JA VOLTOU PARA O CAMPO E MONTANHAS. MARI NAO TEM SUPORTA...HAHAHAHAHAHAHA

Anónimo disse...

uittoan mos ita nia mau alin timor oan sira nia direito laos rona fali ema be hakarak soran ita..fiar ba ita ida ida nia an pa!

Anónimo disse...

É pouco..........

Se Marí Alkatiri não demitiu-se no seu cargo acho que muitos timorenses vaõ dizimar/exterminar, porque há evidencia que mostra Marí quer matar o seu povo através de orden que ele deu ao F-FDTL e distribuição de armas ao civis que nos vimos no programa de "Four Corner" transmitido pela canal de "ABC"

Ele (Marí) é provocator, procura o apoio do partido "FRETELIN" com a qulquer maneira para conseguir os seus objectivos e por outro lado os apoiantes deles só pensam em dinheiro mas não pensam viver em tranquilidade.

vamos construir um estado democratico que todos possam participar no processo de desenvolvimento de um novo Timor.

VIVA UNIDADE NACIONAL !!!!

"O LORI KILAT ATU OHO SE? O OHO RASIK O NIAN MALUK TIMOR OAN, E ARABI MAK UKUN NAFATIN, NO O MAK HAKRUK NAFATIN BA ARABI"

VIVA TIMOR !!!!

ER'D

Anónimo disse...

HOY meus amigos... margarida, malay azul etc... que tal se metessem 1 forum sobre o jogo de portugal vs inglaterra?? vamos esquecer umbocadinho da politica e vamos apoiar PORTUGAL!! afinal de contas estes jogadores sempre apoiaram Timor. Depois mak ita viva fali xanana, alkatiri etc.

Anónimo disse...

se calhar ninguém suportou o solar ... e comida

Anónimo disse...

PORTUGAL>>>PORTUGAL...VAI GANHAR...PORTUGAL.

TEMS O APOIO DE TODOS OS TIMORENSES (A FAVOR OU NAO DA MARI).

Força

Anónimo disse...

SO 5,000 pro-Mari!!! O resto voltou por causa de problemas logistcos??? Nao me facam rir!!! Once a liar always a liar!!! COITADINHOS!!!! VAO ENGANA A OUTROS!!!

Timor-Leste:Cinco mil militantes da Fretilin a caminho de Díli para manifestação


Díli, 29 Jun (Lusa) - Cerca de cinco mil militantes e simpatizantes da Fre tilin estão a caminho de Díli para manifestarem o seu apoio ao governo demission ário, ao partido e à liderança de Mari Alkatiri.

Os manifestantes, que se encontram a cerca de 15 quilómetros da capital ti morense, estão a ser submetidos a controlo por parte de militares australianos e neo-zelandeses para detenção de eventual posse de armas.

Segundo José Manuel Fernandes, secretário-geral adjunto da Fretilin, os ma nifestantes, uma vez chegados a Díli, vão dar uma volta pela cidade, estando aut orizados pelas forças internacionais a descerem das cerca de 200 viaturas, em qu e se fazem transportar, defronte do palácio do Governo para uma concentração.

Nessa concentração estão previstos discursos de dirigentes partidários, po dendo o próprio secretário-geral, Mari Alkatiri, intervir.

As dificuldades logísticas em manter concentrados às portas de Díli os mil hares de manifestantes apoiantes do governo foram os motivos invocados pela Fret ilin para justificar a acentuada diminuição no número de militantes esperados.

Inicialmente, a Fretilin aguardava a participação de dezenas de milhares d e militantes e simpatizantes, reduzidos agora a cerca de cinco mil.

Entretanto, na cidade a Lusa testemunhou o dispositivo de segurança montad o por militares australianos, que inclui postos de controlo nas ruas de acesso a o Palácio do Governo e ao Parlamento, com recurso a viaturas militares, incluind o blindados.

Depois da concentração os manifestantes regressam às áreas de residência, acrescentou a mesma fonte partidária.

A organização da concentração foi concertada na reunião realizada quarta-f eira em Díli entre representantes da Fretilin, das forças militares internaciona is e da GNR.

EL.

Lusa/fim

Anónimo disse...

VIVA PORTUGAL!! Vamos la ganhar os bifes!!
ass: manu aman timor

Anónimo disse...

Hau husu ba irmao ida ohin dehan hatene malay azul nia identidade ne favor ida keta lori buat ne ba violencia. hau pro pr xanana e anti mr. alkatiri mas ne lahos razão suficiente para ita parte ba violencia fisica.
ass: Manu Aman Timor

Anónimo disse...

Só 5.000?!...

Que bluf!

Anónimo disse...

MAS AGORA DESATARAM A "POSTAR" EM TÉTUM?! é UMA CONVERSA PRIVADA?

VÁ LÁ, TENHAM DÓ DE QUEM NÃO ENTENDE O TÉTUM...

Anónimo disse...

Ema provokator hanesan Malay azul ne'e lalika preokupa demais....nia fatin la iha ne....TAU NIA para bele hatene an....

Anónimo disse...

Antes dehan 50.000 militante depois tun ba 35.000.........herisei hela deit ona 15.000......be 35.000 ne ba nebe????

Dehan kareta mak la iha atu tula manifestante mas hare tok ba iha cidade leste.....nakonu ho kareta...entaun????

165 camioes ne'e so compara deit ho manifestante husi Ermera...seluk la konta...

Ahhhh hau moe fali

Anónimo disse...

Colega Timor oan hotu,
Ita povu ne'e terus dala barak e nungka iha paz ba ita. Ita nudar povo labele rona deit boot sira nia liafuan depois halo ona violensia. Ita ne'e sira uza para depois sae buka kadeira, depois hetan sama ita e oho tan ita.

Boot sira nungka iha hanoin atu hadia rai timor, se sira iha duni e hadomi rai doben ida ne'e problema ne'e lamosu. Sira mesak matenek hotu e nungka hakruk ba malu.

Hodi ida ne'e ita povu oho malu tan e husik hela ita nia familia e mate hanesan folin laiha, e boot sira tur iha sofa leten e hemu bir nafatin.

entaun ita nudar povu labele tengki tetu no labele mate beik....tan. Nune'e mos ita lebele fiar ba ema ne'ebe durante 24 nia laran nungka terus ho povu.........liu2 nungka sukat nia ibun e arogansia...pior liu fahe kilat atu oho fali ita.........
Nune'e mos ba boot hotu ..sira nia lima hotu2 ran.....ne'ebe povu maka terus nafatin....

mak ne'e deit lalika tan tolok ba malu....e unidade povu hop povu tuir uma lisan Timor nian....se fiarba uma lulik...lalika sunu, lalika oho,lalika baku........hadomi...e paz ..

viva Povu Timor

Anónimo disse...

desculpa?? que eu saiba tetum é a verdadeira lingua dos timorenses. por isso nao ha conversas privadas aqui.
ass: Manu Aman Timor

Anónimo disse...

Antes de todos disse se Mari renunciasse então não ha mais violência em Timor. Agora que está ido é o pessoas que disse aquele palavras é esses que estão queimar as casas e atacar os refugiado… Que Ironico..porque? Que você quer?

Anónimo disse...

Loos! Alkapiri UmaLisan Laek. Nee mak nia naran foun.

"Lulik no Matebian sira, hadér ba, hodi haré povo ida né! Ruin nebé namkari lemorai, hamrik fali ba, Ran nebé nakfakar lemorai, hamutuk fila ba, hodi haré sira nebé hakarak estraga povo, hakarak halo povo terus beibeik, hakarak halo povo mate beibeik. Hatudu imi nia-an ba, hatudu imi nia kbit ba! Imi nia oan ha’u, mak né, sadik daudauk imi, hodi tau matan ba Povo né, hodi liberta tiha Povo né husi ema hamrok-ran nia okos."
KRXG

Anónimo disse...

Dili braces for mob unrest
By Jill Jolliffe in Dili
29jun06

THE people of Dili were bracing for more trouble with the planned entry into the city of thousands of demonstrators who back ex-prime minister Mari Alkatiri and want him to return to office.

The Alkatiri supporters assembled soon after dawn about 25km to the east of the capital at Metinaro army base, where they have been camped for most of this week.
The terms of their movement into the city on the back of trucks has been negotiated with Australian-led international peacekeepers.

A spokesperson for the group said it would present a petition to President Xanana Gusmao asking him to annul Dr Alkatiri's resignation as prime minister, which he presented Monday after months of pressure and allegations.

Demonstrators opposing Dr Alkatiri and other leaders of his Fretilin Party have ruled Dili streets for around a fortnight.









But most returned to their homes in the western rural districts of East Timor last night, easing fears that the rival groups might clash.

Their agitation contributed to Dr Alkatiri's resignation over allegations that he was responsible for the violence that has wracked the country since March.

He also has been accused of setting up a hit squad that would have targeted his political foes.

The ex-prime minister has been ordered to testify at the office of chief prosecutor Longuinos Monteiro tomorrow as a suspect in the illegal distribution of arms to civilians.

Dr Alkatiri has denied any wrongdoing.

Dili residents came through a relatively quiet night after a turbulent day of generalised violence and house-burning, triggered by comments made by Dr Alkatiri against his political opponents and broadcast of TV.

There were arson attacks in the notoriously troubled suburb of Becora, including on the Villa Harmonia, an historic guest house used as a hiding-place by journalists in Indonesian occupation times.

It was burnt to the ground after a late night hit-and-run raid.

Anónimo disse...

sira fila ba uma mos fila oinsa? lao deit ka?
koalia lia loos deit ona ba. sira fila tanba hatene jose reis ba lohi sira. sira loke matan ona.

Anónimo disse...

I strongly beleive that the President should impose curfew NOW. This no longer a political rally but criminal act. CURFEW NOW the only solution.

Anónimo disse...

ema sira apoia PRESIDENTE XANANA maka sunu uma iha Dili horikalan ho hirisehik....

XANANA TRAIDOR DA PATRIA!!!

Anónimo disse...

I strongly beleive that the President should impose curfew NOW. This no longer a political rally but criminal act. CURFEW NOW the only solution.

Anónimo disse...

Agora diak liu ita lalika Pro ida neé ou Pro ida neba. Diak liu agora hare oinsa ita bele hahu fali ita nia moris. Dalan uluk liu mak Presidente diak liu hatun Curfew ou labele sai husi uma iha Kalan. Se mak sai husi uma, tropa sira tiru deit.

Anónimo disse...

Bom dia Timor-Leste!
Boa madrugada gente do fuso TMG!
Dos outros fusos a mesma coisa,

Gostava de saber se por acaso JMF não será José Manuel Fernandes do jornal PÚBLICO? O seu Director. É apenas uma pergunta pois o Director do Público também costuma ser designado como JMF por ele próprio... não quero acreditar que seja ele, não é pois não? É apenas uma coincidêdncia para aliviar e tentar rir no meio do sofrimento.

Depois penso que Malai Azul poderia ensinar muitos jovens timorenses a lidar com a internet e a tirar o máximo proveito deste meio para também informar e não só para MANIPULAR!

A FRETILIN tem esta operação montada como já tinha montada toda a operação para as eleições de 2007 - daí ser um verdadeiro problema a questão das armas! Das armas para civis ou de (caso se prove) dos esqudrões e vamos ver ainda que mais haverá.

Quanto ao se falar tétum aqui ou onde quer que seja, só digo: força, falem como queiserem pois que o que falta é exactamente comunicação entre todos aqueles que de uma maneira ou de outra só agora se apaerceberam que afinal as posições TOTALITARISTAS daqueles que dominam os meios, logo que facilmente podem e fazem o controle do pensamento estavam e estão, como este blog e os seus mentores, a tentar tudo fazerem para convencerem as pessoas de que ali se passa um Golpe de Estado! Meus senhores o que aconteceu e não o foi declarado como tal por Kay Rala Xanana Gusmão, é que aquilo É ESTADO DE SÍTIO! E como tal já deveria ter sido parado todo o caos! Não venham agora dizer que têm 10 mil, 20 mil, 30 mil, 40 mil que isso só servirá para a confusão... porque de facto não têm o apoio do POVO! Têm sim o apoio da m´´aquina partidária.

Perguntem-se porque razão os ministros e secretários de estado que se demitiram o fizeram tão tarde? Porque o partido lhes disse não o façam senão... Porque demorou Mari Alkatiri a demitir-se? Para ganhar tempo... afinal perdeu-o em relação ao bom senso e postura política que a situação exigia!

VIVA TIMOR-LESTE!
VIVA XANANA GUSMÃO!
Acredito, e deixem-se lá de dizer que é Sebastianismo, naquele homem mais facilmente que acredito num partido, maioritário como se diz mas que sinceramente está crivado de total desconfiança, fazendo a maior e mais brutal das campanhas que até hoje executou. DESESTABILIZAÇÃO COMPLETA DO SISTEMA DEMOCRÁTICO QUE ELE PRÓPRIO QUER (como diz) MAS QUE MAIS NÃO É DO QUE UM PARTIDO REVOLUCIONÁRIO COMPLETAMENTE DESENQUADRADO COM O QUE SERIA NECESSÁRIO EM TIMOR-LESTE! Moderação meus senhores, moderação que é aquilo que vocês não têm! São claramente totalitários onde não o podem ser....

Anónimo disse...

Os timorenses têm de facto de estar atentos.

Anónimo disse...

Pacific sphere of influence
Jake Skeers , Jun 28, 2006 @ 21:31 GMT

Neo-colonial occupation

The publication of “Pacific 2020” is part of the same process. Given the tiny economies of the Pacific islands and East Timor and their reliance on international aid and trade, these countries will be pushed into implementing its agenda—one way or another. Significantly the report was released a month after the publication of a “White Paper on the Australian Government’s Overseas Aid Program” which explicitly links aid to economic demands. If the threat of aid cutbacks fails, then the countries risk being branded as “failed states” and face the prospect of neo-colonial occupation, as in the Solomons and East Timor.
Australian government outlines pro-market agenda for its Pacific sphere of influence

The Australian government last month released a far-reaching report that outlines a 15-year blueprint for the economic restructuring of 14 Pacific island countries and East Timor to pave the way for foreign investors, particularly from Australia.

“Pacific 2020: Challenges and Opportunities for Growth” calls for the removal of government barriers in the fisheries, mining and agriculture sector, the sale of government-owned service providers and the facilitation of foreign investment on customary-owned land.

The fact that such a report has been published brazenly setting out the economic agenda for these Pacific states underscores the increasingly aggressive manner in which Australian imperialism is asserting its economic and strategic interests in the region. A decade ago Canberra still acknowledged, formally at least, the national independence of its small neighbours.

“Pacific 2020” notes the poor economic growth of most of the countries covered by the report over the period from 1990 to 2004. East Timor, the Solomon Islands, Nauru, Micronesia, Marshall Islands and Palau all recorded negative growth in per capita gross domestic product (GDP). The remaining countries—Fiji, Papua New Guinea (PNG), Vanuatu, Cook Islands, Niue, Samoa, Tonga, Tuvalu and Kiribati—all had lower growth rates than the average for the world’s developing countries.

The report highlights the low levels of employment, high unemployment, widespread poverty, poor education and health problems, such as malaria, tuberculosis, cancer and diabetes. The purpose, however, is not to suggest that Australia will significantly boost economic aid to help overcome this economic and social crisis. Rather it seizes on these social problems to argue for more of the market reforms that have already led to a deepening social divide in these countries between rich and poor.

“Pacific 2020” outlines three scenarios: firstly, a “doomsday scenario” in which the Pacific region “completely fails to meet its mounting challenges”; secondly “muddling on ... where collapse is prevented by the continuation of aid and migration opportunities” and thirdly, a scenario for “rapid growth” fuelled by the “reforms” outlined in the report.

These measures include:

* The reduction of government involvement in the provision of transport, telecommunications and other industries. The report insists that government has to “facilitate business, not to crowd it out by being directly involved in commercial activities or by imposing burdensome regulations.”

Canberra has pushed for a number of years for the rationalisation of small, government-protected airlines operating in the Pacific, including Air Fiji, Solomon Airlines, Air Nauru, Polynesian Airlines (Samoa), Air Vanuatu and Aircalin (New Caledonia) and the opening of their routes to larger airlines such as the Australian-based Qantas.

The report complains that governments in the Pacific are not only running service providers, but that they are charging business customers higher rates for power and telecommunication services to provide cheaper services to households. The obvious implication is that higher costs should be imposed on ordinary workers and villagers.

All of the countries covered by the report are economically backward—a legacy of direct colonial rule which only ended in the 1970s and later. Governments have provided most of the basic services such as electricity, bus lines and ferries often to small, isolated rural communities in remote areas or different islands. “Facilitating business” will inevitably result in the closure of unprofitable services and higher costs for consumers, who can ill afford to pay, in order to lower charges for foreign investors and private business.

* Changes to legal systems and regulations to attract foreign investment. According to the World Bank Group’s “ease of doing business” indicator, the Pacific countries rank between 36 to 142 out of 155. The report calls for the removal of high taxes and regulations and changes to the legal system to make it easier for business to recover debt and enforce contracts. It also proposes the removal of caps on interest rates charged by banks, which exist in some South Pacific countries.

* The reform of the system of communal land titles. This measure is potentially one of the most explosive social and political issues in the report as the vast majority of people in the Pacific island states continue to live a semi-subsistence existence in their traditional villages. The constitutions of these countries continue to acknowledge the customary system of land ownership that is the basis of village life, which, as far as investors are concerned, is an intolerable barrier to business activity.

In PNG, for example, 97 percent of the land is held under customary title, 2 percent is state-owned, only 1 percent is under free title and very little of it is registered. In Fiji, 83 percent of land is under customary title, while in Vanuatu the figure is 97 percent. In most Pacific island countries, individuals do not own land and cannot sell it, but rather have rights to use land because of their birth into, or adoption by, a kinship group.

“Pacific 2020” acknowledges that land reform was “difficult and sensitive”, but declares these difficulties “cannot be an excuse for inaction”. It proposes establishing long-term leases for developers, including tourist operators, mining companies and forest plantation owners, while keeping customary ownership in place. The report calls for legal mechanisms to ensure the rights of businesses when negotiating land deals and to enforce purchased property rights. These measures include recording land rights, providing government mechanisms for negotiating land deals and providing land dispute bodies.

The undermining of communal land rights will inevitably lead to a further break up of village life as customary land holders bargain away the use of their land at the expense of the village as a whole. This process will lead to a social polarisation in the villages forcing more people to turn to towns where they will swell the ranks of the unemployed in the shanty towns and provide private enterprise with a useful source of cheap labour. It has long been a complaint of business in countries like Papua New Guinea that enforcing labour discipline was difficult because workers could always return to their village and subsist.

A background paper to the “Pacific 2020” report points out that the majority of people in the region have access to land to meet their subsistence needs. It notes that while “this remains the case, poverty levels are not likely to approach those found in many other regions of the developing world.” In other words, once the leasing or purchasing of land becomes commonplace, the extent and severity of poverty is bound to increase.

Access to land is crucial for the report’s proposals for greater commercial agriculture, tourism, mining, fishing and forestry. It calls for greater emphasis on cash crops for export and the removal of government monopolies on the purchase of produce. The report argues for the development of more clearly defined fishing and forestry rights, which will inevitably mean the pushing out of small local operators by larger commercial businesses.

* A call for "better governance”. One of the report’s main themes is the complaint that politicians in the Pacific have short-term goals in mind, shift political allegiances and take little interest in economic policy. The report stresses the need for “law and order”, macroeconomic stability, transparency, moves against “corruption” and for market institutions “to be allowed to work better”.

In essence, political institutions have to be geared to the needs of foreign corporations rather than favouring local businesses or making concessions for political support. The demand for “macroeconomic stability” entails the slashing of government budgets, while “law and order” means a crackdown on the inevitable social unrest that such policies will produce.

The release of the “Pacific 2020” has not provoked any protests from the governments of the Pacific. In fact, the report has been officially endorsed by several of the region’s leading political figures. The ability of the Howard government to ram through these economic proposals is the result of three years of political bullying and economic threats as well as overt military interventions in the Solomon Islands and now East Timor.

A key turning point was the US-led invasion of Iraq. Howard’s unwavering support for the war in Iraq ensured Washington’s backing for Australia’s colonial ambitions in the Pacific. The illegal “preemptive” war on Iraq also provided a precedent for riding roughshod over national sovereignty in the Pacific. Just months after the Iraq invasion, Australia formed its own “coalition of the willing” and pressured the Solomon Islands to “invite” a military intervention in July 2003.

Under the pretext that the Solomons was a “failed state” and thus a potential breeding ground for crime syndicates and terrorists, a force of mainly Australian police, troops and officials have taken over the running of the country for at least 10 years. In the aftermath of the occupation of the Solomons, Howard bulldozed through a series of measures at the Pacific Islands Forum in Auckland in August 2003 which more firmly placed the body and its member countries under Australian domination. Howard brushed aside protests and installed an Australian official as head of the forum’s secretariat.

Under the guise of ensuring “good governance”, the Howard government has installed Australian police and officials in top positions in PNG, Fiji and Vanuatu. Since 2004, Australia has held the positions of Secretary of Finance, Director of Police and other senior positions in Nauru. Over the last two months, Australia has dispatched troops to the Solomon Islands once again to shore up its occupation of that country and pressured the East Timorese government to “invite” an Australian-led military intervention. Australian officials are currently lobbying the UN for a Solomons style takeover of East Timor.

The publication of “Pacific 2020” is part of the same process. Given the tiny economies of the Pacific islands and East Timor and their reliance on international aid and trade, these countries will be pushed into implementing its agenda—one way or another. Significantly the report was released a month after the publication of a “White Paper on the Australian Government’s Overseas Aid Program” which explicitly links aid to economic demands. If the threat of aid cutbacks fails, then the countries risk being branded as “failed states” and face the prospect of neo-colonial occupation, as in the Solomons and East Timor.

http://wsws.org/articles/2006/jun2006/paci-j28.shtml


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Anónimo disse...

Mão Boót Xanana e Mão Boót Ramos Horta inclui também Politic nain sira agora dadaun neé mos labele resolve problema ida agora ita enfrenta neé. Sei iha ema mak balu nebe mai para atu resolve, e sira neé besik dadaun ona, sira iha hela ita nia sorin maibe ita lahetan. Ita husu ba sira para bele hatudu an lalais e dehan ba sira katak tempo toó ona e hatudu an ba.

Anónimo disse...

US backs UN presence in East Timor
29 June 2006

WASHINGTON: The United States supports an extended United Nations mission in East Timor to help the three-year-old South-East Asian state recover from violent protests, a senior US diplomat said.


Deputy Assistant Secretary of State Eric John told a Congressional hearing that the United States was working to shape a UN response to the political turmoil in the former Portuguese colony, annexed by neighbouring Indonesia in 1976.

"We believe a UN successor mission should include a robust electoral assistance programme, a strong police component and civilian and human rights advisors," he told the Subcommittee on Asia and the Pacific of the House of Representatives International Relations Committee.

The current UN mission has been extended until August 20 and Washington was working with a "core group" comprising Australia, Brazil, Britain, Malaysia, New Zealand and Portugal to build a plan for the turbulent country.

"All of these members see a need for United Nations' work there. We're going to help shape that," John said.

An Australian-led multinational force of about 2500 intervened in East Timor last month to quell fighting between military factions that threatened the stability of the country, which became independent from Indonesia in 2002.

"How we move forward with the UN in the future needs to build on the these terrible lessons that we've learned in the last few months," said John, the senior US diplomat responsible for South-East Asia policy.

AdvertisementAdvertisementHe said East Timor remained viable as a state, and could draw on strengths including its people's strong belief in self-governance and democracy and considerable oil resources.

"For everybody to just look at what's happened in the last two or three months and throw up their hands and think that there's been a massive failure here and it's not going to get any better is the wrong view," he told the subcommittee.

East Timor Prime Minister Mari Alkatiri resigned on Monday after weeks of protests, arson and looting.

Anónimo disse...

hanoin curfew ne nusa mak la hanoin antes? husik maifestante sira tama dili, sunu uma, halo golpe de estado, ida ne imi la koalia curfew. agora FRETILIN halo ninia manifestasaun, imi hakarak CURFEW??????

FRETILIN tenke tun. Etu sai sasoro tiha ona. Se sunu duni Dili no ema balu mate tan, XANANA ho RAMOS-HORTA maka tenke responsabiliza. Horikalan deit membru FRETILIN nia uma ema sunu rahun. Agora hein fali FRETILIN nia vinganca.

SUNU!!! TANBA FUNU TAMA TIHA ONA..... MATE KA MORIS!!!

Anónimo disse...

Só acreditarei na teoria da conspiração quando a FRETILIN assumir e já ir a votos e sem desestabilizar as coisas! Se o não fizer demonstra os intentos que se vislumbravam antes.

Segurança das Nações Unidas e já em Timor-Leste! Tem que se perguntar ao POVO e em segurança como a teve para o referendu de 30 de Agosto de 1999 e aí se verá se Xanana Gusmão tem alguma rezão para ter reagido como o fez! Se a não tiver - prendam Xanana Gusmão!!

Mas se se confirmar que a tem - tenham a honestidade de pedir desculpa! DE PEDIR DESCULPA PELO QUE ESTÃO A FAZER AO POVO TIMORENSE!

Anónimo disse...

U.S. Works with United Nations for East Timor Peace, Stability
East Timor among largest recipients of U.S. aid



By Jane Morse
Washington File Staff Writer



Washington -- The Bush administration is working diligently with the international community and the United Nations to address the immense challenges confronting East Timor, says Eric John, deputy assistant secretary of state for East Asia and the Pacific.

"Our goals are clear," John said at a June 28 hearing before the House International Relations Subcommittee on Asia and the Pacific, "we want to work with the international community and the U.N. to help East Timor overcome its immediate challenges and assist the young nation in becoming a stable and prosperous democracy in Southeast Asia."

On a per-capita basis, John said, East Timor has been one of the largest recipients of U.S. aid. The United States, he added, also has contributed almost $500 million to the country via the U.N. mission in the East Timor.

East Timor, after a great deal of destructive violence and bloodshed, won its independence from Indonesia in May 2002, but the fledgling nation continues to be plagued by political instability, John said.

Earlier in 2006, the country suffered more upheaval when the commander of East Timor’s Defense Force dismissed 591 striking soldiers who were protesting alleged discrimination within the military ranks by soldiers from the eastern parts of the country against those from the west. (See related article.)

As the situation deteriorated, President Xanana Gusmao took control of the Timorese military and police forces and, after consulting with the Council of State, the government of East Timor invited security forces from Australia, Portugal, Malaysia and New Zealand to re-establish order in the country. There are now approximately 2,700 foreign military and police forces in East Timor, mostly under Australian command. These forces substantially have restored order to the country, John reported.

The events exacerbated tensions between Gusmao and then-Prime Minister Mari Alkatiri, who was forced to resign for mishandling the security crisis, as well as allegations that he had authorized the distribution of arms to “militants” of the ruling FRETILIN Party, John said.

Alkatiri resisted calls for his resignation, but submitted a letter of resignation June 26. Gusmao is expected to name a transitional government within the next few days, John said. The mission of the peacekeeping forces in East Timor has been extended until August 20, he said.

"The U.S. is working with East Timor’s numerous bilateral donors and friends to determine how best to assist it during this crisis," John said. "We are consulting with them on the mandate of a successor U.N. mission requested by the government of East Timor."

According to John, a U.N. successor mission should include "a robust electoral assistance program, a strong police component and civilian and human rights advisers."

Proper police training, he said, will be important because only a professional and impartial police force can obtain the support of the Timorese people.

The United Nations has dispatched a team to East Timor to assess the country's needs and make recommendations to U.N. Secretary-General Kofi Annan. After receiving a report from the secretary-general, U.N. Secretary Council members will determine the mandate of a proposed successor-UN mission, John said.

The U.S. Agency for International Development has an office in East Timor and is focused on building democracy and good governance, economic growth and development, and health care. "We will need to take a fresh look at these programs in light of the weaknesses exposed by the current instability in East Timor," John said.

John's testimony (PDF, 3 pages) is available on the House International Relations Committee Web site.

Anónimo disse...

A FRETILIN nunca pediu desculpa pelo passado... não o fará agora!

Mas devia tê-lo feito. Sobre a crise recente ainda veremos...

Anónimo disse...

Bom dia Timor-Leste!
Boa madrugada gente do fuso TMG!
Dos outros fusos a mesma coisa,

Gostava de saber se por acaso JMF não será José Manuel Fernandes do jornal PÚBLICO? O seu Director. É apenas uma pergunta pois o Director do Público também costuma ser designado como JMF por ele próprio... não quero acreditar que seja ele, não é pois não? É apenas uma coincidêdncia para aliviar e tentar rir no meio do sofrimento.

Depois penso que Malai Azul poderia ensinar muitos jovens timorenses a lidar com a internet e a tirar o máximo proveito deste meio para também informar e não só para MANIPULAR!

A FRETILIN tem esta operação montada como já tinha montada toda a operação para as eleições de 2007 - daí ser um verdadeiro problema a questão das armas! Das armas para civis ou de (caso se prove) dos esqudrões e vamos ver ainda que mais haverá.

Quanto ao se falar tétum aqui ou onde quer que seja, só digo: força, falem como queiserem pois que o que falta é exactamente comunicação entre todos aqueles que de uma maneira ou de outra só agora se apaerceberam que afinal as posições TOTALITARISTAS daqueles que dominam os meios, logo que facilmente podem e fazem o controle do pensamento estavam e estão, como este blog e os seus mentores, a tentar tudo fazerem para convencerem as pessoas de que ali se passa um Golpe de Estado! Meus senhores o que aconteceu e não o foi declarado como tal por Kay Rala Xanana Gusmão, é que aquilo É ESTADO DE SÍTIO! E como tal já deveria ter sido parado todo o caos! Não venham agora dizer que têm 10 mil, 20 mil, 30 mil, 40 mil que isso só servirá para a confusão... porque de facto não têm o apoio do POVO! Têm sim o apoio da m´´aquina partidária.

Perguntem-se porque razão os ministros e secretários de estado que se demitiram o fizeram tão tarde? Porque o partido lhes disse não o façam senão... Porque demorou Mari Alkatiri a demitir-se? Para ganhar tempo... afinal perdeu-o em relação ao bom senso e postura política que a situação exigia!

VIVA TIMOR-LESTE!
VIVA XANANA GUSMÃO!
Acredito, e deixem-se lá de dizer que é Sebastianismo, naquele homem mais facilmente que acredito num partido, maioritário como se diz mas que sinceramente está crivado de total desconfiança, fazendo a maior e mais brutal das campanhas que até hoje executou. DESESTABILIZAÇÃO COMPLETA DO SISTEMA DEMOCRÁTICO QUE ELE PRÓPRIO QUER (como diz) MAS QUE MAIS NÃO É DO QUE UM PARTIDO REVOLUCIONÁRIO COMPLETAMENTE DESENQUADRADO COM O QUE SERIA NECESSÁRIO EM TIMOR-LESTE! Moderação meus senhores, moderação que é aquilo que vocês não têm! São claramente totalitários onde não o podem ser....

Anónimo disse...

Ya jelas ngak seimbang-lah...! masak 10 distrik dibandingkan dengan 3 distrik...ya jelas masa dari 10 distrik lebih banyak-lah, bego banget sih...lo!Pantas aja lo lo pada diperalat oleh si Jhony. Anyway, 5000 pun lebih banyak dibandingkan dengan masanya si badut Tara dan sudah cukup bagi si arab komunis yang nota bena bukan orang asli Timor tapi masih punya dukungan yang lebih dari orang-orang Timor yang katanya mewakili rakyat Timor Leste. Katanya 10 distrik...kok masanya hanya 2000 waktu Xanana memberikan orasi?
MEMALUKAN...! Bilang asli Timor tapi si arab komunis lebih berpengaruh di Timor Leste.

Kasihan deh loeee...bunuh diri aja biar nga menyusahkan orang lain.

Anónimo disse...

Ya jelas ngak seimbang-lah...! masak 10 distrik dibandingkan dengan 3 distrik...ya jelas masa dari 10 distrik lebih banyak-lah, bego banget sih...lo!Pantas aja lo lo pada diperalat oleh si Jhony. Anyway, 5000 pun lebih banyak dibandingkan dengan masanya si badut Tara dan sudah cukup bagi si arab komunis yang nota bena bukan orang asli Timor tapi masih punya dukungan yang lebih dari orang-orang Timor yang katanya mewakili rakyat Timor Leste. Katanya 10 distrik...kok masanya hanya 2000 waktu Xanana memberikan orasi?
MEMALUKAN...! Bilang asli Timor tapi si arab komunis lebih berpengaruh di Timor Leste.

Kasihan deh loeee...bunuh diri aja biar nga menyusahkan orang lain.

Anónimo disse...

A técnica deste blog é manipular, orientar numa direcção... continua, como sempre a empurrar (neste caso para cima) visto que quando se entre nos comentários, o sistema coloca-se no último comentário introduzido querem ver como é verdade?

Repete-se, faz-se copy paste e resolve-se a coisa...

Anónimo disse...

Bom dia Timor-Leste!
Boa madrugada gente do fuso TMG!
Dos outros fusos a mesma coisa,

Gostava de saber se por acaso JMF não será José Manuel Fernandes do jornal PÚBLICO? O seu Director. É apenas uma pergunta pois o Director do Público também costuma ser designado como JMF por ele próprio... não quero acreditar que seja ele, não é pois não? É apenas uma coincidêdncia para aliviar e tentar rir no meio do sofrimento.

Depois penso que Malai Azul poderia ensinar muitos jovens timorenses a lidar com a internet e a tirar o máximo proveito deste meio para também informar e não só para MANIPULAR!

A FRETILIN tem esta operação montada como já tinha montada toda a operação para as eleições de 2007 - daí ser um verdadeiro problema a questão das armas! Das armas para civis ou de (caso se prove) dos esqudrões e vamos ver ainda que mais haverá.

Quanto ao se falar tétum aqui ou onde quer que seja, só digo: força, falem como queiserem pois que o que falta é exactamente comunicação entre todos aqueles que de uma maneira ou de outra só agora se apaerceberam que afinal as posições TOTALITARISTAS daqueles que dominam os meios, logo que facilmente podem e fazem o controle do pensamento estavam e estão, como este blog e os seus mentores, a tentar tudo fazerem para convencerem as pessoas de que ali se passa um Golpe de Estado! Meus senhores o que aconteceu e não o foi declarado como tal por Kay Rala Xanana Gusmão, é que aquilo É ESTADO DE SÍTIO! E como tal já deveria ter sido parado todo o caos! Não venham agora dizer que têm 10 mil, 20 mil, 30 mil, 40 mil que isso só servirá para a confusão... porque de facto não têm o apoio do POVO! Têm sim o apoio da m´´aquina partidária.

Perguntem-se porque razão os ministros e secretários de estado que se demitiram o fizeram tão tarde? Porque o partido lhes disse não o façam senão... Porque demorou Mari Alkatiri a demitir-se? Para ganhar tempo... afinal perdeu-o em relação ao bom senso e postura política que a situação exigia!

VIVA TIMOR-LESTE!
VIVA XANANA GUSMÃO!
Acredito, e deixem-se lá de dizer que é Sebastianismo, naquele homem mais facilmente que acredito num partido, maioritário como se diz mas que sinceramente está crivado de total desconfiança, fazendo a maior e mais brutal das campanhas que até hoje executou. DESESTABILIZAÇÃO COMPLETA DO SISTEMA DEMOCRÁTICO QUE ELE PRÓPRIO QUER (como diz) MAS QUE MAIS NÃO É DO QUE UM PARTIDO REVOLUCIONÁRIO COMPLETAMENTE DESENQUADRADO COM O QUE SERIA NECESSÁRIO EM TIMOR-LESTE! Moderação meus senhores, moderação que é aquilo que vocês não têm! São claramente totalitários onde não o podem ser....

Anónimo disse...

Alkatiri supporters head for Dili
By foreign affairs editor Peter Cave in Dili

Several thousand supporters of East Timor's former prime minister, Mari Alkatiri, are being searched for weapons at a roadblock just east of the capital, Dili.

The search is being carried out by hundreds of Australian and New Zealand troops.

Loaded aboard a long column of trucks, the Fretilin supporters are singing patriotic songs and chanting "long live Alkatiri".

They have been massing to the east of Dili since Monday, determined to put on a show of strength in support of the former prime minister and Fretilin.

Dili was wracked yesterday by arson, looting and gang attacks.

Stone-throwing youths attacked refugee camps and torched dozens of homes, raising tensions as thousands of supporters of Dr Alkatiri camped outside the capital.

After negotiations with foreign intervention forces, thousands of anti-Alkatiri protesters left town yesterday and returned to their homes in the west of the country.

ABC

Anónimo disse...

Hoy alkatiri nia kaki tangan!! kamu harus liat bahwa distrik yg paling dekat Dili cuman Aileu, Ermera,Liquiça dan mungkin Manatuto, sementara distrik yang lain sangat lah jauh dari DILI. Dan setahu saya Dari Lorosae ke Dili lebih dekat dari pada dari Ainaro, Same, Suai, Maliana, dan Oecussi yang sudah sangat jauh dari Dili, dan Dili sendiri tidak bisa di hitung karena Dili itu adalah daerah netral. se alkatiri berani nia tun ba 9 distrik ne hare tok ema simu diak kalae.
kenapa kok cuman 3 distrik deit mak gosta arabe comunista ne?? dan 9 lainnya la gosta?? berarti iha buat ruma la beres...
Ass: Manu Aman Timor

Anónimo disse...

Por favor falem em Tetum ou Portugues (preferido) são Timorenses não Indonesios.

Anónimo disse...

O nome da Fretilin foi engrandecido pelos grandes herois do passado que tombaram pela libertacao de Timor e outros ainda vivos como Xanana, comandantes das Falintil e outros. Agora e a propria lideranca da clique de mocambique que esta a arrastar o nome da fretilin pela lama

Anónimo disse...

PS: Frente Nacional Justiça e Paz mos bele cari alasan dehan sira kareta la iha para tula ema ou osan la iha para tau mina ja que sira mesak osan la iha deit lahos hanesan mr. alkatiri osan barak hodi povo nia kosar ben.
ass: Manu Aman Timor

Anónimo disse...

Desculpem! é que alguem escreveu aqui em bahasa por isso limitei-me apenas a responder em bahasa. pois é muitos dos familiares de senhor mari preferem falar em bahasa do que em tetum. depois ainda dizem que são timorenses.

Anónimo disse...

Hanesan ema anonimo ida iha 1:13 koalia ne, sira nia odi ba Alkatiri ne laiha fundamentu racional, maibe tamba deit Alkatiri nia background ho ninia religiao. Ida ne hanesan racismo, nebe Hitler practica iha Alemanha. Alegasaun fahe kilat, korrupsaun, etc. ne hanesan alasan deit atu hasai tiha Alkatiri. Buat nebe mak Alkatiri halo (negisiasaun Timor Gap, desenvolvimentu, estabbilidade), ida ne sira la interese. Tan deit sira nia racismo ne, ate sira preparado para hamonu timor ba conflicto nebe halo ema barak mate. To ikus ema sei hare katak buat sira ne laos Alkatiri mak halo ka FRETILIN mak halo, maibe iha grupo kikoan ida nebe iha ganacia makas atu hetan poder ho kadeira maka halo, no sira la interese se povo mate ka moris. Maibe ida ne sei la ba dok ida. Fo tinan ida deit, tanba povo sei hamrik fila fali, violencia sei mosu filafali, no kriminosu sira ne se tesi kotu sira nia kakorok. Infelizmente, povo mak sei mate no terus nafatin.

Anónimo disse...

Comentário: E assim quase dois meses depois dos primeiros incidentes a
Austrália obtém a sua primeira vitória: a saída do incontornável Mari
Alkatiri que tantos milhões de dólares custaram aos cofres da indústria
petrolífera e tanto trabalho deu aos negociadores e dezenas de advogados por
parte do governo australiano. Agora tudo será mais fácil com um poeta (como
Xanana temporariamente controlado ou sob a influência de Kirsty Sword) e de
um grande pragmático oportunista como Ramos Horta. Como atrás escrevi
espera-se agora que a TV australiana anuncie o novo primeiro-ministro e as
coisas se comecem a compor, com a polícia gerida directamente pela Austrália
e mais uns ministérios nas mãos de gestores sabiamente colocados pela sua
docilidade ao governo de Camberra. Esqueci-me de mencionar o povo que dorme
na rua e ficou sem casas, sem emprego ainda à espera dos dólares do petróleo
e estou certo que a Caritas Australiana lhes vai dar uma esmola como sempre
deu aos aborígenes australianos. Com a desculpa de que as leis não se
fizeram para serem cumpridas porque a vontade do povo (que minoria falamos
aqui? os 4 mil manifestantes numa população de perto de um milhão? A Igreja
Católica?) é soberana, temos um primeiro-ministro demissionário depois de
ter sido julgado e condenado na praça pública com um advogado de acusação
chamado Austrália ou petróleo (a tradução do nome não deu para entender).



Xanana declara que "ganhámos a guerra" e continua idolatrado por todos e
considerado ao nível dos deuses, veio para a rua lavar a roupa suja
utilizando linguagem inadmissível num Chefe de Estado e deixou ao seu
Príncipe Perfeito (Ramos Horta) o trabalho de estar sempre pronto a
sacrificar-se pela Nação, com a ajuda duma comunicação social australiana e
de alguma portuguesa que não se coibiram de dizer que Timor era um projecto
falhado enquanto Mari Alkatiri estivesse no poder.



Veremos o que virá a seguir, se guerrilhas nas montanhas a lutar contra a
ocupação colonialista australiana e seus títeres, se uma guerra civil, se um
banho de sangue, ou se a calma aparentemente podre voltará a pairar sobre
Timor até que ecluda - de novo - um problema que obviamente se não vai
resolver agora, apesar da demissão do primeiro-ministro. As tensões, as
fracturas e a discórdia ancestral continuam por sarar e enquanto essas não
forem abordadas e resolvidas, estas cenas irão repetir-se com outros
intervenientes e alguns dos mesmos que esses só desaparecerão com a morte.



É bem provável que outra das vítimas destes incidentes de Abril 2006 acabe
por ser a língua portuguesa mas quanto a essas mantenho felizmente algumas
esperanças de que a Austrália não será capaz de se ver livre dela tão
facilmente quanto pensa. Mais uma vez o povo timorense é a única vítima de
um conflito gerado pelo petróleo. Já o tinha sido aquando do acordo de Timor
Gap entre a Austrália e a Indonésia e agora volta a sê-lo. Nós
limitar-nos-emos a assistir impotentes e em breve o tema desaparecerá das
páginas dos jornais.



E para aqueles que me têm escrito, insultado, entre outras coisas, por
denegrir o bom nome da minha compatriota australiana e Primeira Dama, Kirsty
Sword Gusmão, queria apenas lembrar que a hipótese de a Austrália ter uma
mulher infiltrada na política de Timor já não é virgem aconteceu com uma
agente da ASIO (Serviços Secretos) na década de 1970 e viveu com Ramos
Horta. Apesar dos desmentidos todos que este fez, aquela espia - antes de
morrer de MS (esclerose múltipla) - acabou por publicar vários escritos nos
quais contava como foi a sua ida para Timor para acabar a viver com Horta,
mas isto fica para outra crónica. Mas como sempre acontece toda a gente fala
mas ninguém se deu ao trabalho de estudar a História.

Chrys CHRYSTELLO,
An Australian in The AZORES/
Um Australiano nos Açores, Portugal -
drchryschrystello@gmail.com
chryschrystello@journalist.com
http://oz2.com.sapo.pt

Anónimo disse...

loos duni ema atu mate too nebe deit mos la buat ida. Temi deit Mari halo negosiasaun timor gap ema kontenti kedan halua tiha matebian sira. Nee mak mari nia defesa deit ona ba. Nia atu haruka oho ema too rihun ba rihun mos la buat ida naran hanoin nafatin timor gap.
Anonimo 1:38:39. Tanba o nia hanoin aat ide nee mak o suporta Alkatiri. Ba imi traidos sira nee mina rai valor liu ba imi kduke povu timor nia raan fali. nee duni mak o hanoin hotu2 atu tuir o ba defende Alkatiri. La hetan boy!
Se nune nusa uluk la simu integrasi deit ona. Ya barak mate maibe bapak fo supermin, foos, estrada, ospqtal, universitas, uma, osan. Nusa povu timor aswain la simu nafatin sira nia ukun? TANBA HANOIN OHO EMA TIMOR, HAMROOK RAAN TIMOR NIAN maski rai timor laos sira nian. Alkatiri la interese fakar ema timor nia raan tamba nia rasik la iha raan timor iha nia isin laran. Bele nia moris iha rai doben timor maibe nia raan arabi asli. Nia suku laiha, uma lisan mos laiha.

Anónimo disse...

Maubere ho bibere sira fila tia ona orseik ba sira nia rain, sira be mai ne laos maubere no bibere tamba sira nia naran laiha nune. Ha,ha,ha,ha,......

Anónimo disse...

this is what happens when you idolise your leaders (Xanana). his mistakes will never come to light because people don't want to see or hear them.

the country is plunging further and further into chaos. Xanana is silent. Carrascalao is happy. Lasama is jubilant.

Anónimo disse...

Colega nebe hatene Portuguese karik favor ida halo traducao simples ida ba baut nebe hau hakerek.

Koalia Lingua Indonesia neé laos hau nia hakarak rasik. Ida neé parte husi historia nebe sei lalakon e la haluha. E hau aprende lingua ida ne'e ho ran. Nuneé hau iha liberdade atu usa lingua ida née.

Anónimo disse...

O hatene hela tetun tamba sa la usa tempu. O ne autonomista ida karik maka lakohi haluha.

Anónimo disse...

AO SABOR DA PENA ...
Há malais que não tendo nada para dar ... só possuem uma arte: a manipulação.
Isto é assim, uma coisa é a boa vontade, a boa fé e outra coisa é doar, construir, ensinar ... quem não tem recursos ... expliquem lá senhores que malais escolheram Timor para viver e trabalhar ... viver de quê? É filho de pai rico ou pertence ao SIS ou coisa semelhante ... trabalhar aonde? na roça, na fazenda, na restauração, no ensino? É contratado ou casou com um(a) Timorense ou está a passar o tempo ... passar o tempo todo na internet? ou é funcionário público, trabalha numa ONG, na ONU ou numa embaixada ou na Timortelecom, de certeza que não paga a conta ... ou é de fora ou é de dentro? a internet em Timor é um bem escasso, é lento ... a menos que?!... que sejam defacto um manipulador, judeu e desses fariseus que o mundo cria ... um blogger com tempo e que faz uma mijinha de vem enquando ... que se chama JMF ou Malai Azul ... o que importa é que menos trocendo por um team teve pelo menos o mérito de criar este espaço e de o divulgar pelos amigos ... e amigo conta a amigo e hoje é uma teia ... um fenómeno interessante dentro deste mundo miserável ... mais que Timor Leste viva e ressuscite deste pesadelo para sua glória ... e quem sabe um dia venha a viver e a trabalhar nesse País maravilhoso ... podem querer que seria muito bom sinal e muita gente faria o mesmo ... com muita motivação e sem manipulações.
VIVA TIMOR LESTE LIVRE!...

Anónimo disse...

Então compadre? Nunca mais chegam!... isto é que está uma moenga!...
Nem o pai morre nem a gente come!...

Anónimo disse...

A vida tem dessas coisas...... diz o Leandro e Leonardo na uma cancao

Anónimo disse...

Correcção: segundo informação da UNOTIL, actualizada, tratam-se de cerca de 220 camiãos e não de 165.

Anónimo disse...

Correcção 2: segundo informação da IOM/OIM são 240

Anónimo disse...

A brincar a brincar é que o macaco ... a mãe.

Anónimo disse...

anonimo 12:30
Kapas los, fo responsabilidade ba Xanana ho Horta. Ita bot maka kapas los. Uluk durante tinan 24 Xanana ho Horta maka iha responsabilidade atu hamos, hadia, hasai indonesia sira husi Timor, para ema refujiadu 75 nian mai ukun iha ne. Senhor Alkatiri iha nebe tempo ne? Agora mai ukun ho fahe kilat para timor oan oho malu. Ita bot nia tilun diuk ka, lahatene le ka, matan delek be la hare televisao, hasai kilat be ema entrega ba timor oho malun. Ita bot TIMOR OAN LOS. Konsente ema fahe kilat atu oho malu. Timor oan lolos laos hanesan ne.
Fretelin iha ohin atu tun ne komik fali laiha ida ke naran maubere ho bibere hanesan kolega 2:27 dehan. Haaaaaaaaahaaaaaaloi.

Anónimo disse...

Planos de Alkatiri prejudicariam Territórios do Norte da Austrália


Armando Rafael




Que importância tem o petróleo na crise timorense?

Sou avesso a teorias da conspiração. Agora, tenho é poucas dúvidas de que as declarações de apoio a Xanana Gusmão e a Ramos-Horta por parte da Austrália em geral têm muito a ver com o facto de o primeiro- -ministro timorense ser quem é.

A Austrália não perdoa o acordo que Mari Alkatiri conseguiu obter...

Não, não, não! O que está em causa são os projectos que Mari Alkatiri tinha para o futuro...

O que é quer dizer com isso?

Bem gerido, o petróleo permitirá a Timor-Leste colocar-se numa situação de relativa independência perante a Austrália e a Indonésia. Especialmente se o gasoduto do Greater Sunrise for construído para o lado timorense, e não para Darwin, como os australianos pretendem...

Os australianos e algumas petrolíferas envolvidas no projecto...

A Osaka Gas, que integra a joint- -venture do Greater Sunrise, chegou a dizer isso mesmo, quando Mari Alkatiri visitou o Japão. E o que ele respondeu foi muito simples: a menos que lhe demonstrassem que a solução Timor-Leste era inviável, comercial e tecnicamente, ele faria tudo para os contrariar.

Como?

O primeiro-ministro timorense tem alguns poderes ao nível regulador que podem atrasar ou, pelo menos, condicionar o desenvolvimento desses projectos, impedindo que o gás vá para Darwin. E o argumento que Alkatiri usava, era razoável: se a Austrália já beneficiava do gás de Bayu-Undan, seria normal que Timor-Leste retirasse benefícios do Greater Sunrise.

A distância é mais pequena...

Muito mais. O único problema é que o fundo do mar é razoavelmente plano até Darwin, o que não acontece no trajecto para Timor-Leste, em que é necessário ultrapassar a fossa do mar de Timor que vai até aos três mil e poucos metros de profundidade, embora seja possível cruzá-la a um nível próximo dos dois mil metros ...

E do lado australiano qual é a profundidade?

Cem, cento e poucos metros.

Qual é o custo desses gasodutos?

No caso de Timor-Leste, creio que são dois mil milhões de dólares.

E do lado australiano?

Ligeiramente menos, dado que a Austrália já possui algumas infra- -estruturas: portuárias, redes viárias e de electricidade...

Que os timorenses não têm...

Mas esse era um dos grandes objectivos do primeiro-ministro, que percebia que um projecto destes faria disparar os investimentos nas infra-estruturas. Quem perderia seriam os Territórios do Norte [Austrália], que veriam comprometidos os seus planos de desenvolvimento.

Que planos?

Há cinco anos, li um estudo feito por australianos segundo o qual o desenvolvimento associado daquela região à construção das diversas instalações de gás em Darwin rondaria os 20 mil milhões de dólares.

Que quantidade de petróleo ou de gás existe em Timor-Leste?

É muito difícil dizê-lo. Mas atenção: Timor-Leste não é o Koweit, nem o Brunei. Não é disso que estamos a falar. O que estamos a falar é de um país que, tendo em conta os acordos já celebrados com a Austrália e com o preço do barril de petróleo nos 50 dólares, iria receber cerca de 25 mil milhões de dólares nos próximos 25 a 30 anos. Ou seja, mil milhões de dólares por ano. Se pensarmos que o orçamento timorense para este ano anda nos 200 milhões de dólares, é fácil fazer as contas e perceber o que isto representa. E só estou a falar de Bayu-Undan.

Ou seja, ainda falta o Greater Sunrise na zona de exploração conjunta com a Austrália. Existe alguma estimativa do petróleo e do gás que possam existir na zona exclusiva de Timor-Leste?

Quanto ao onshore [em terra], ninguém sabe. Até porque há sempre sedimentações a correr ao longo da inclinação da ilha que dificultam as medições. Relativamente ao offshore [no mar], é preciso separar a zona de exploração exclusiva e a zona de exploração conjunta com a Austrália. Quanto à parte exclusiva timorense, sabe-se pouco. E o que se sabe é por associação ao que se conhece da zona de exploração conjunta.

E o que se sabe sobre a zona de exploração conjunta?

Bayu-Undan, o campo que alimenta neste momento as receitas de Timor-Leste, tem reservas confirmadas de 3,4 TCF [trillion cubic feet, sendo que cada TCF corresponde a 167 milhões barris de petróleo]. Além disso, Bayu-Undan tem 400 milhões de líquidos [combustíveis] que poderiam ser explorados.

O que existe é, portanto, essencialmente gás...

Essencialmente. O que não quer dizer, no entanto, que não exista petróleo. Mas o essencial é gás.

E os outros campos?

O Greater Sunrise tem à volta 8 TCF e 300 milhões de barris de condensados. Ou seja, as suas reservas de gás representam mais do dobro de Bayu-Undan, ainda que o Greater Sunrise seja mais seco. Mas, nos termos do acordo celebrado no início deste ano, as receitas do Greater Sunrise serão dividas ao meio entre Timor-Leste e a Austrália.

E ainda existem outros campos...

Mais pequenos. Com excepção do Fénix, que poderá ter cerca de 3 TCF, tanto o Chuditch, como o Jahal Add Kuda-Tasi, entre outros, terão menos de um TCF cada.
uno Antunes trabalhou de perto com Mari Alkatiri, tendo ajudado a consolidar o Fundo Petrolífero do país. Para onde são canalizadas todas as receitas da exploração do mar de Timor e que contém uma regra essencial: Díli só pode gastar parte dos rendimentos do fundo. Se a regra não for alterada, os timorenses continuarão a beneficiar destas receitas muito para além do ciclo normal de exploração: 30 anos.

Anónimo disse...

Qual responsabilidade, qual carapuça ... toca mas é a trabalhar seu Che Guevara de meia tijela...

Anónimo disse...

Timor-Leste: Austrália desmente envolvimento na queda de Mari Alkatiri


Camberra, 29 Jun (Lusa) - A Austrália desmentiu hoje qualquer envolvimento na demissão do primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, rejeitando alegadas ingerências na política interna do país.

"É absolutamente falso que a Austrália tenha tido uma intervenção seja por que modo fosse nos assuntos políticos de Timor-Leste", afirmou o ministro das F inanças, Peter Costello, numa entrevista a uma cadeia de televisão australiana.

Costello respondia às acusações de apoiantes do primeiro-ministro demissio nário, segundo as quais a queda de Mari Alkatiri, após algumas semanas de violên cia no país, teria sido orquestrada por Camberra e pelas forças militares austra lianas destacadas para Timor-Leste.

"As nossas forças militares estão lá (em Timor-Leste) a convite do preside nte e do então primeiro-ministro, Mari Alkatiri. Foram eles que nos pediram para ir para lá", recordou.

Mari Alkatiri demitiu-se no início da semana, no fim de um braço de ferro com o presidente Xanana Gusmão, que ameaçara resignar ao cargo se o primeiro-min istro não abandonasse o cargo.

Apesar do Comité Central da Fretilin ter recusado o pedido de demissão de Alkatiri, apelando à continuação do diálogo entre o presidente e o primeiro-mini stro para resolver a crise política, o chefe do governo e secretário-geral do pa rtido no governo acabou por se demitir para, nas suas palavras, impedir a resign ação do presidente da República.

Alkatiri vai responder sexta-feira às acusações de ter ordenado a distribu ição de armas a civis para assassinar adversários políticos.

A Austrália tem sido frequentemente acusada de ingerência nos assuntos int ernos de Timor-Leste e de ter instigado a queda de Mari Alkatiri.

JPA.

Lusa/fim

Anónimo disse...

esta última é de chorar a rir!!!

Anónimo disse...

Irmão ida ohin hakerek ho bahasa ne, lahos ita boot mesak mak apreende lingua ne ho ran mas ema timor nebe moris husi 75 to 99. memang lingua ne buat ida mak ita labele haluha quanto mais ita hatene lingua ne diak liu tan mas iha blog ne barak mak lahatene bahasa nusa mak ita boot tenki hakerek ho bahasa sedangkan ita boot hatene koalia tetun??
ass: Manu Aman Timor

Anónimo disse...

Talves sera.....que esta estoria nao tem final........diz o Ricky Martin

Anónimo disse...

imi maun bulak sira k dehan camiao 16 deit tenki primeiro ba escola aprende conta lai...hau mos hakfodak kuando o bele usa computador e labele conta...beik ten

Anónimo disse...

Alkatiri hakiak manu ho coelho iha rai mosanbike neba. Hahahahaa....
Haruka netik manu tolun mai aswain FALINTIL iha timor mos ladiak. kasihan

Anónimo disse...

Ba anonimo 12:30
Aprende tan hakerek ho portugues pois maka defende MALAI azul ne. Hakarak sai MALAI ka, hakarak sai ARABI ka, TIMOR oan???????? Identifica o nia an itoan. Kuitadu, keta namlele demais. Baku ba kanan, ba karuk konforme iha anin no osan.

Anónimo disse...

Correcção: Terceira informação do povo, actualizada, tratam-se de cerca de 44 camiãos não e perto de 240 como disse. Ja vi com meus olhos.HahA HA HA ....Por favor fala o verdade!!!! Como Xanana faleu : Ja perdeu a Guerra!!!Ha Ha Ha

Anónimo disse...

Para quem ainda não descobriu aidentidade do nosso "amigo" Malai Azul, posso dar uma pista: as iniciais do seu nome são - RKXG.
Verdade Malai Azul?

Para quem está em Díli, não deve ser difícil chegar lá... e, já agora, procurem saber para quem ele trabalha, pode ser que ajude a perceber muita coisa...

Anónimo disse...

RHXG? OHHHHH

Anónimo disse...

He... ja saber kem e Malai Azul... Esse gajo trabalha para australianos

Anónimo disse...

Liurai XG?

Anónimo disse...

Amigos,

O que acha sobre o julgamento para Alfredo, Tara e Railos?

Anónimo disse...

bem, as 165 camionetas, inda vá... agora estarem a usar as microletes é que não acho bem!
Estou aqui à porta de casa à espera da microleta n. 10 pa ir pó Hotel Timor e ela nunca mais aparece.
TODOS CONTRA O USO DAS MICROLETES NAS DEMONSTRAÇÒES!!!!!

Anónimo disse...

Alfredo, Tara, e Salsinha são herois de Xanana e Horta então como que vai ser julgado por crimes que faziam.

Depois vamos a ver o novo Generais de Timor Alfredo, Tenentes Salsinha e Tara> Incompotentes, criminosos, manipuladores, herois do opposisão por iniciar o Guerra contra a Democracia em Timor.

Esquece-ce o Justiça, faz que quiserres em Timor: XG.

Podes em futuro fazer o mesmo para encontrar o puder. Esquece os mechanismos Judiciaria e levantem as Armas.

Anónimo disse...

devem tar malucos....sao mais 15 mil a marchar para dili sem contar com os de dili....devem e estar aki para poderem verem e falarem pouco seus palhacos...

essa vossa media tb ja comecou a contar mal...

VIVA FRETILIN

Anónimo disse...

devem estar malucos....sao mais 15 mil pessoas a marchar para dili sem contar com os de dili....devem e estar aki para poder verem e falarem pouco seus palhacos...

essa vossa media tb ja comecou a contar mal...

VIVA FRETILIN

Anónimo disse...

Olha, amigos de UNIDADE NACIONAL DO POVO TIMORENSE.... vendo os numeros de manifestantes vindos de Metinaro (grupo do pro-Mari Alkatiri)....podemos fazer umapergunta hipotectica: Quantos e que O Mari Alkatiri paga por dia para um dos manifestantes? Sera que cada um dos manifestantes esta a ser pago por dia US $20????

VIVA A UNIDADE NACIONAL!
VIVA O POVO SOFREDOR TIMORENSE!
VIVA O XANANA GUSMAO!

Anónimo disse...

Mentiras so tem 2000- 3000 maximu. Ve la

DILI (Reuters) - Thousands of supporters of ousted East Timor Prime Minister Mari Alkatiri headed for the capital on Thursday as the country's president hinted he could take matters in his hands and decide on a replacement until next elections.

Around 3,000 supporters of the ruling Fretilin party, traveling in a convoy of packed trucks, buses, cars and motorbikes, were winding their way from Hera, about 16 km (10 miles) from Dili, under escort by international peacekeepers.

Viva Xanana o verdadeiro e unico heroi de Timor.

Anónimo disse...

sim Viva xaxana k nao consegue controlar os seu homens...viva

ou talvez ele e k mandou ir queimar as casas de membros da fretilin!?hum...kem sabe, td e possivel agora

Anónimo disse...

o k vos disse a vossa media ja comecou a contar mal...ou ta a fazer-se de mal entendida..

viva fretilin

Anónimo disse...

mentiroso tems so 1500 nao tems 15,000 mentira tudo e mentira ve la no jornal Australianos. Tem sorte se tivesses 2000. Hahahahahahahahahahahh hahahaha hahahaah hahaah ema ituan deit FRETILIN ARASCA

Anónimo disse...

Simpatizantes FRETILIN sira toó iha Dili ona. Sira liu husi Pasir Putih. Husik tama mai sunu hotu uma sira iha Dili laran hodi selu tusan. Nuneé ita nia ulun bot sira bele aprende atu keta halimar ho povu nia moris.

Anónimo disse...

IMI ARASCALÃO....AH HAH HAHA

Anónimo disse...

Tensions escalated in Dili today when thousands of supporters of ex-prime minister Mari Alkatiri entered from the east as crowds of opponents, many armed with knives, machetes and bows and arrows, watched from surrounding hills.

About 2,000 Alkatiri supporters drove slowly towards the capital in a convoy of trucks.

NE HARE BA

Anónimo disse...

Olha, amigos de UNIDADE NACIONAL DO POVO TIMORENSE.... vendo os numeros de manifestantes vindos de Metinaro (grupo do pro-Mari Alkatiri)....podemos fazer umapergunta hipotectica: Quantos e que O Mari Alkatiri paga por dia para um dos manifestantes? Sera que cada um dos manifestantes esta a ser pago por dia US $20????

VIVA A UNIDADE NACIONAL!
VIVA O POVO SOFREDOR TIMORENSE!
VIVA O XANANA GUSMAO!

Anónimo disse...

great o jornal australiano e td k eu precisava agora...confiar nos aussies k querem nos contralar de qualquer maneira...pk nao vao para as estradas e vao contar...pk confiam tanto na media australiana?? keimam RDTL e confiam nos de fora...incredible...

bem ker keira ker nao...vamos ver o que da...

Anónimo disse...

to indo para as estradas de dili...to farto de estar aki a tentar convence-vos de algo k burro nao aprente: contagem...

vou verificar mesmo se eu e k tou certo ou vcs e k estao...

imi taukten didiak iha uma laran...

viva fretilin

Anónimo disse...

Mais uma coisa, O anonimo de Junho 29, 2006 3:54:01 PM, mais ou tra pergunta que e fundamental tambem... qual e o tipo de cadeira que o Mari Alkatiri prometeu a estes manifestantes????????

Viva Kay Rala Xanana Gusmao!
Viva Unidade Nacional
Viva o povo Timorense!

Anónimo disse...

Kilat tarutu iha Palacio das Cinzas

Anónimo disse...

Timor-Leste: Três detidos em confrontos após entrada manifestantes em Díli


Dili, 29 Jun (Lusa) - Pelo menos três pessoas foram detidas hoje em Bid au, parte oriental de Díli, na sequência de confrontos entre apoiantes de Mari A lkatiri que estão num campo de deslocados no perímetro do hospital nacional e mo radores da zona pró-Xanana.

Testemunhas disseram que foram ouvidos disparos alegadamente provenient es do lado do campo de deslocados, ao que os moradores da zona responderam com p edradas e a tentativa de destruição de algumas casas na rua de acesso ao hospita l.

Militares australianos procederam então à detenção de três dos jovens q ue tentaram destruir as casas.

O incidente ocorreu pouco depois da manifestação da FRETILIN ter entrad o em Díli.

Pela cidade são visíveis ajuntamentos de apoiantes do presidente Xanana Gusmão, que militares australianos tentam manter afastados dos manifestantes da FRETILIN.

EL.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Timor-Leste: Quatro mil manifestantes entraram na cidade de Díli


Díli, 29 Jun (Lusa) - Mais de quatro mil manifestantes, apoiados em cerca de 200 viaturas, entraram hoje às 15:30 (hora local, 07:30 em Lisboa) na cidade de Díli para expressarem o apoio ao Governo, ao partido e à liderança de Mari Alkatiri.

Os manifestantes entraram na cidade pela área da Areia Branca e deverão, sob o olhar atento de dezenas de militares australianos e neo-zelandeses, percorrer algumas ruas da capital antes de se dirigirem para o Palácio das Cinzas, sede da presidência da República, onde pretendem entregar uma petição ao presidente Xanana Gusmão.

Depois do Palácio das Cinzas, os manifestantes dirigir-se-ão para o Palácio do Governo onde serão autorizados a descer das viaturas para participarem numa concentração comício onde intervirão alguns dirigentes, prevendo-se que o Secretário-Geral Mari Alkatiri se lhes dirija.

à cabeça da manifestação vêm vários blindados militares australianos.

A organização da concentração foi concertada na reunião realizada quarta-feira em Díli entre representantes da Fretilin, das forças militares internacionais e da GNR.

EL.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Timor-Leste:Uma centena de partidários de Xanana dão boas-vindas a manifestantes


Díli, 29 Jun (Lusa) - Cerca de uma centena de partidários do presidente da República timorense Xanana Gusmão, contidos a cerca de 50 metros dos manifestantes pró Mari Alkatiri por militares australianos, dão as "boas-vindas" com palavras de ordem contra a Fretilin.

Este grupo desfraldou um pano negro onde se pode ler "Alkati go to hell", o que provocou nos manifestantes que estão a entrar na cidade palavras de ordem a favor de Alkatiri e da Fretilin.

Algumas das viaturas dos manifestantes pró-Mari Alkatiri transportam cartazes onde se pode ler "vivas ao secretário-geral, Mari Alkatiri, ao presidente do partido, Francisco Guterres "Lu-Olo", ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Ramos Horta, e ao presidente Xanana Gusmão.

à medida que iam entrando no controlo australiano em Hera, os manifestantes eram sujeitos a uma revista para controlar se transportavam armas.

No interior da cidade, muitas ruas foram cortadas ao trânsito para permitir a passagem da caravana em segurança.

Mais de quatro mil manifestantes, apoiados em cerca de 200 viaturas, entraram hoje às 15:30 (hora local, 07:30 em Lisboa) na cidade de Díli para expressarem o apoio ao Governo, ao partido e à liderança de Mari Alkatiri.

Os manifestantes entraram na cidade pela área da Areia Branca e deverão, sob o olhar atento de dezenas de militares australianos e neo-zelandeses, percorrer algumas ruas da capital antes de se dirigirem para o Palácio das Cinzas, sede da presidência da República, onde pretendem entregar uma petição ao presidente Xanana Gusmão.

Depois do Palácio das Cinzas, os manifestantes dirigir-se-ão para o Palácio do Governo onde serão autorizados a descer das viaturas para participarem numa concentração comício onde intervirão alguns dirigentes, prevendo-se que o Secretário-Geral Mari Alkatiri se lhes dirija.

à cabeça da manifestação vinham vários blindados militares australianos.

A organização da concentração foi concertada na reunião realizada quarta-feira em Díli entre representantes da Fretilin, das forças militares internacionais e da GNR.

EL.

Lusa/fim


Assim se vê a qualidade do presidente e dos seus seguidores, provocação para levar ao conflito.

Já se estava à espera!!!

Anónimo disse...

Mas por onde anda o Malai Azul, que não escreve nada há várias horas?
Já sei... é condutor de microlete e está a trabalhar ;-)

Anónimo disse...

Acertou!

Anónimo disse...

Àqueles que criticam desalmadamente (literal!) este Blog:

Façam o vosso próprio ... tentem descobrir um Malai Vermelho (já que o Azul fica connosco e já faz parte do nosso quotidiano) e digam os vossos disparates todos, bebam os vossos insultos mutuamente ...

O que eh que ainda fazem por aqui?

Obrigada Malai Azul, por tudo o que tem feito!

IC

Anónimo disse...

PARA RECAPITULAR ...
Primeira Fase ....
Triste espectáculo em Timor Leste



Padre Mário de Oliveira



Timor. Não me tenho pronunciado sobre o triste espectáculo que os dois bispos da Igreja católica que está em Timor Leste persistem em dar ao seu povo e ao mundo. Sempre pensei que rapidamente imperasse o bom senso e que o diferendo que ambos mantêm com o Governo legítimo do país, formado, como se sabe, a partir de eleições livres, fosse ultrapassado. Mas não. Com o correr dos dias, o caso tem-se agravado e o escândalo acabou por adquirir contornos impensáveis. O Governo decidiu, e muito bem, que, a partir de agora, as aulas de Religião e Moral nas escolas públicas do país passassem da situação de inscrição obrigatória, como até aqui, à situação de inscrição facultativa. Nem sequer se atreveu a acabar de vez com as aulas de Religião e Moral. Apenas que essas aulas passem a ser frequentadas por aqueles alunos, raparigas e rapazes, que se mostrem interessados em frequentá-las, mediante inscrição nesse sentido, no início de cada ano. O Governo poderia ter acabado de vez com essas aulas, enquanto aulas de Religião e Moral católicas. Como Governo de um Estado não confessional que é, estava no seu pleno direito. Mas não foi isso que deliberou. Limitou-se a retirar o carácter de obrigatoriedade àquela disciplina. E os dois Bispos católicos, perante esta decisão constitucional, parece terem ficado possessos e passaram a dizer cobras e lagartos contra o Governo, particularmente, contra o primeiro ministro. Será que não toleram que Mário Alkatiri seja muçulmano, isto é, não seja católico romano como eles? Mas os dois bispos não fazem a coisa por menos: exigem a cabeça do primeiro ministro! Fazem lembrar a concubina de Herodes, no tempo e país de Jesus, que também exigiu do rei a cabeça de João Baptista. Num prato, pois então. Como quem o quer devorar numa mesa de ódio. Aqui, ódio episcopal, católico, romano.



O pior é que os dois bispos são como dois generais poderosos, na sua relação com as populações timorenses, de formação católica romana (que colonialismo ocidental mais rançoso!...), mas de um tipo de catolicismo católico romano, o mais sinistro, como é o nosso bem conhecido catolicismo da senhora de Fátima (vejam só! Senhora de Fátima em Timor Leste, a tantos milhares de quilómetros!...). E não é que muitas das populações timorenses, arregimentadas pelos seus dois poderosos bispos, deixaram as suas casas, passaram pelos templos das suas paróquias, arrancaram as imagens dos respectivos altares e avançaram com elas para uma concentração na cidade de Dilli, até que o Governo recue na sua decisão, mais, se demita em bloco, ou, pelo menos, faça rolar a cabeça do primeiro ministro que não tem vergonha de ser muçulmano num país de esmagadora maioria católica romana? E ali estão elas, dia e noite, na companhia das toscas imagens da sua devoção. Ao que dizem, não arredam pé, enquanto não levarem a delas avante! Ao mesmo tempo, nas suas respectivas casas episcopais, os dois bispos não só não cedem um milímetro nas suas reivindicações, junto do Governo, como até fazem subir a parada, cada dia que passa. Têm as populações como escudo e como exército. E as imagens da mítica senhora de Fátima e quejandas como amuleto. E não é que até o presidente da República de Timor Leste, o querido Xanana Gusmão, quando, ao fim de alguns dias deste degradante espectáculo, decidiu aparecer junto dos manifestantes, para apelar ao bom senso, começou, ele próprio, por prestar vassalagem pública às imagens, como se elas fossem mais do que as pessoas de carne e osso que carregaram com elas para aquele loca!?



Eu vejo estas cenas e oiço os relatos da comunicação social e pasmo. Afinal, em que século estamos? Em que milénio? Dois mil anos depois de Jesus, o ser humano mais ilustrado e mais lúcido e mais ser humano da História, ainda há populações no mundo que se comportam assim, nos seus antípodas, que têm manifestações de humanidade tão rascas como estas? Que tipo de Missão é que promoveram outrora por aquelas paragens os missionários católicos? Quando era suposto que tivessem ido promover culturalmente as pessoas, foram arrastá-las para o obscurantismo mais rasca? Quando até Xanana Gusmão se presta publicamente a gestos como os que as televisões nos mostraram, o que andámos a fazer no passado e continuamos a fazer no presente, por aquelas paragens, em nome do Evangelho de Jesus? Um catolicismo que degrada assim as populações e as faz protagonizar manifestações deste jaez, não é uma instituição lesa-humanidade? Não tem que ser denunciado e combatido? Não é mais do que um simples caso de polícia? E podemos ficar indiferentes e encolher os ombros, como se não fosse crime o que um catolicismo assim está a fazer às populações de Timor Leste?



Os dois bispos católicos deveriam ter sido os primeiros a sugerir e até a exigir do Governo de Timor Leste que retirasse do currículo das escolas públicas o ensino da Religião e da Moral católicas. As escolas públicas não têm que ser um prolongamento das igrejas paroquiais e das suas catequeses. Escolas públicas são escolas públicas. Igrejas paroquiais são igrejas paroquiais. Assim é que deve ser entre seres humanos lúcidos e ilustrados e evangelizados. E para que sejam assim as coisas é que existem Igrejas que se arrogam do nome de Jesus, o de Nazaré. As Igrejas de Jesus não são para sacralizar, confessionalizar as sociedades, mas para as des-sacralizar, secularizar e desconfessionalizar cada vez mais.



Pelos vistos, em Timor Leste, quem está a comportar-se mais ao jeito de Jesus não é a Igreja católica que se reivindica do seu nome, mas o Governo de Mário Alkatiri. O muçulmano que preside ao Governo está a revelar-se mais jesuânico, do que os dois bispos católicos romanos. Aonde levam os fanatismos católicos! Aonde leva o obscurantismo! Em lugar de serem o sal da terra e a luz do mundo entre as populações de Timor Leste, os dois bispos católicos romanos de Timor Leste estão a revelar-se mais obscurantistas que as próprias populações. Tivessem eles saudado com alegria a decisão do Governo de retirar o carácter de obrigatoriedade à disciplina de Religião e Moral nas escolas públicas (a única decisão que respeita a liberdade das pessoas) e as populações de Timor Leste certamente nunca teriam avançado para este tipo de manifestação. Nunca se teriam sujeitado a esta vergonha internacional.



Infelizmente, os dois bispos católicos romanos de Timor Leste não passam de outros tantos guias cegos, que as populações, na sua cegueira, continuam a olhar como guias lúcidos. Felizmente, este equívoco não se prolongará por muito mais tempo. As novas gerações de Timor Leste nunca mais esquecerão este episódio e o que ele revelou de caciquismo por parte da Igreja católica romana, no seu país. Por isso, nem que por agora a decisão do Governo venha a ficar congelada – oxalá não seja este o desfecho, porque será desastroso sobretudo para a Igreja católica que está em Timor – o dia de amanhã naquele país da Ásia nunca mais será como o de ontem e o de hoje.



Basta de imperialismo católico romano em Timor Leste e em qualquer nação do mundo. Eu sempre disse, na altura, da independência, que não bastava às timorenses, aos timorenses terem combatido o imperialismo e o colonialismo da Indonésia. Havia que libertar-se também do colonialismo e do imperialismo católico romano. Mas a verdade é que o colonialismo e o imperialismo católico romano ficaram incólumes até hoje. Na altura da luta pela autonomia e independência da Indonésia, o catolicismo católico romano até pareceu ser um forte aliado do povo de Timor. Mas era inimigo. Interessava-lhe expulsar o imperialismo da Indonésia para ficar ele a reinar sozinho. Com o seu moralismo e o seu obscurantismo rascas. Se dúvidas houvesse, ainda hoje, este incidente veio dissipá-las por completo. Constitui, por isso, uma impressionante revelação, um verdadeiro apocalipse.



Abram, pois, os olhos, populações de Timor Leste! Quando vos dão imagens de senhoras de Fátima e quejandas, em lugar de vos darem Jesus e o seu Evangelho de libertação para a liberdade, que “puxarão” por vós para que sejais protagonistas da vossa própria vida e da vida do vosso país, estão a matar-vos, a roubar-vos e a destruir-vos, mesmo que se disfarcem de vossos amigos e de vossos benfeitores. Não se deixem iludir. Está visto que os dois bispos católicos romanos que estão aí no meio de vocês, vestem de cordeiro, mas são lobos rapaces. Resistam-lhes. Para garantirem futuro ao vosso presente e ao vosso passado. Cuidem das vossas vidas e do vosso país. Deixem as imagens entregues a elas próprias. Se elas não são capazes de cuidar delas próprias, como é que poderão cuidar de vocês? Procedam assim, ou acabareis numa opressão pior do que a que o regime indonésio vos impôs no passado e contra a qual lutastes com tanta determinação e tanto sangue derramado.


­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

Anónimo disse...

Trouble Returns to East Timor
Drafted By: Adam Wolfe
http://www.pinr.com

In April 2006, Paul Wolfowitz, the World Bank president, visited East Timor and praised the "bustling markets, the rebuilt schools, the functioning government -- and above all, the peace and stability." East Timor, the world's youngest country and one of the smallest, was widely considered a success story, a model for future and current United Nations nation-building missions. Just weeks after Wolfowitz hailed the country's "remarkable story," East Timor nearly collapsed. Four days after the country celebrated its fourth anniversary, East Timor asked for the return of international peacekeepers.

The collapse seems to have taken the donor community by surprise, and exposed ethnic tensions few recognized as late as three months ago. Governmental mismanagement, corruption, political positioning for an upcoming election, and simmering ethnic tensions acted as kindling for the fiery dispute between the prime minister and the president, which culminated on June 26 when the prime minister stepped down. As Australian peacekeepers seek to restore order, East Timor now faces the challenge of rebuilding its political institutions.

The Internal Crisis

The current crisis stems from an ethnic imbalance in the country's armed forces, but its roots are political. Most of the officers are from the eastern regions, while the majority of the rank-and-file men come from the west. When a group of soldiers protested the discrimination in March, and called for the dismissal of Prime Minister Mari Alkatiri, the government sacked about 600 of the country's 1,400 soldiers. A group of about 500 of the dismissed soldiers sparked large-scale riots in Dili on April 28 -- including looting, arson, and the murder of at least five civilians -- then took to the hills in the country's interior, where they remain. Armed gangs took advantage of the security void, and terrorized eastern descendents in the western regions. Thousands in Dili and the surrounding region fled their homes out of fear of further violence. Small battles between security forces and their former colleagues popped up throughout May and gang violence increased.

Until a few months ago, few recognized any ethnic differences in the population, let alone within the military. There is little record of any divide between the Lorosae in the east and the Loromonu in the west. One explanation is that the Lorosae consider themselves closer to the guerrillas that fought against Indonesia, while the Loromonu are closer to the former occupying country. Resistance to Indonesian rule, however, was fairly uniform by most accounts.

When the Loromonu soldiers protested the perceived discrimination in pay and promotions, it was the first most observers heard of such an ethnic divide. While political gain was likely at the heart of the initial protest by the soldiers, street gangs used the divide for their own objectives. The street gangs emerged from the martial arts groups that formed during the Indonesian occupation; moreover, the 70 percent unemployment rate in Dili has made recruiting easy. The looting and violence launched by the street gangs in the wake of the soldiers' protests has caused an estimated 75 percent of Dili's population to flee their homes.

While the current divide in East Timor does have an aspect of ethnic tension, its roots are political. Former Prime Minister Alkatiri led the Fretilin Party, which controls 55 seats in the 88-seat parliament. Alkatiri is feuding, again, with President Xanana Gusmao. When East Timor was drafting its constitution, Alkatiri was able to leverage the support of the Fretilin Party to establish a parliamentary system. Gusmao and his supporters preferred a presidential system, knowing that they could not compete against the Fretilin Party machine within a parliament, but would easily win a popular election. This proved an accurate assessment, and the wildly popular Gusmao now holds the largely ceremonial role of president, while Alkatiri controlled the government until June 26.

Gusmao has supported the opposition parties -- the Democratic Party and the Social Democratic Party -- and the political divide between the two leaders has filtered down through the ranks in government institutions, including the military. Alkatiri, an Arab Muslim, further caused public resentment by taking on powerful groups, including the Catholic Church -- which counts 90 percent of the population as followers -- when he made religious education optional rather than compulsory.

Although the prime minister has stepped down, his replacement is likely to reignite the political tensions that have been further strained by the current crisis. President Gusmao, using powers some have questioned as unconstitutional, assumed from the prime minister the powers overseeing the security forces after the soldiers' protest. He then gave Jose Ramos Horta, the Nobel Peace Prize-winning foreign minister and long-time ally, the defense and interior portfolios and asked for the prime minister's resignation. Alkatiri, using the support of his dominant Fretilin Party, refused to step down. Gusmao then threatened to resign if Alkatiri would not; he later backed away from this announcement. Alkatiri's position was weakened by an Australian documentary that linked him and other Fretilin leaders to an alleged plot to arm a civil militia. Then, on June 25, Ramos Horta, via a text message, quit the government to protest Alkatiri staying on. The following day, Alkatiri resigned.

Alkatiri's resignation, however, will not end the political crisis. In fact, the following day, thousands of Fretilin supporters gathered in the streets to show their support for Alkatiri. This will make Gusmao's preferred method of resolving the crisis -- appointing an interim prime minister to serve until elections next year -- more difficult to implement. Gusmao and the donor community prefer to see a non-Fretilin prime minister, specifically Ramos Horta, in office until the scheduled elections. Fretilin prefers to select the next prime minister from its own ranks; their likely candidates are Ana Pessoa Pinto, Ramos Horta's ex-wife who was acting as vice minister to Alkatiri, or Arsenio Paixao Bano, the young minister for labor and solidarity.

Holding elections as scheduled would signal that the country's political institutions have not been broken by the current crisis. Dissolving the government and holding early elections in the face of protests would have the opposite effect. Gusmao is negotiating with Fretilin leaders to install an interim prime minister, but if the negotiations are stalled he may be forced to dissolve the government.

International Reaction to the Crisis

At the request of the East Timor's president, Australia sent about 150 commandos to quell the violence on May 25, which was to be followed by an international force of about 2,500 troops from Australia, Malaysia, New Zealand, and Portugal. Australia has inserted some 2,000 troops into East Timor as part of the peacekeeping mission. Australia's interest in East Timor dates back to 1999 when it led the peacekeeping mission to the tiny country after it voted for its independence from Indonesia. There are economic interests for Australia as well: in January, East Timor and Australia signed deal to divide billions of dollars in expected revenues from oil and gas deposits in the Timor Sea.

This deployment, however, is another sign of Australia's growing peacekeeping presence in the region. It has several hundred soldiers and police in the Solomon Islands. Teams of Australian civil servants are working to rebuild the public service in Papua New Guinea and Vanuatu. The police commissioner and several judges in Fiji are Australian. All these developments come as Australia tries to manage the emergence of China -- not to mention the tensions between China, South Korea, and Japan. There are concerns in Canberra that these deployments may be unsustainable. The military budget is set to increase by 11 percent next year and at least three percent each year until 2010. Also, Australia's growing security role in the region is likely to further strain relations with Indonesia. For these reasons, the U.N. can be expected to play a larger role in the stabilization mission in the near future, although Australia will maintain a leading role in any new U.N. mission in East Timor. [See: "Asia's Dawning Multipolar System Increases Australia's Geopolitical Importance"]

The U.N.'s role in East Timor can be expected to take on greater importance in the near future, but many have blamed the current breakdown on the previous U.N. mission. On June 21, the U.N. Security Council asked the secretary general's office to prepare a report on taking over the security mission from Australia at the end of the year, to stay on at least through the elections scheduled for 2007.

While the U.N.-led peacekeeping mission following East Timor's vote for independence in 1999 was considered a success by most, there was a debate within the organization about drawing down the mission last year. Those on the ground in East Timor cited the need for the U.N. to maintain their large presence in the country, but the U.N. Security Council allowed the mission to be scaled down dramatically in the past year, with only a small political aspect remaining, and even that only remains because of two extensions that have been granted following the crisis sparked by the protesting soldiers.

The U.N. has been criticized for leaving East Timor too early, before it was able to build the necessary political institutions. The U.N. Security Council wanted to conclude its mission to the country that was costing hundreds of millions of dollars each year, and it was scheduled to depart in May. U.N. reforms enacted since the original mission in East Timor may help prevent relapses like the current crisis in Dili. The newly-created U.N. Peacekeeping Commission is to coordinate development, security, and political transitions in post-conflict societies. However, this new "layer of bureaucracy," as a U.S. Congressional report calls the commission, will not be able to act if the Security Council does not will it to do so. Current U.N. missions in Liberia and Afghanistan can only be expected to stay on as long as the Security Council considers it necessary. These missions will likely point to the example of East Timor for extensions.

Conclusion

East Timor's current crisis -- in which half the army deserted and is encamped in the country's hills, 130,000 people have fled their homes in fear of gang violence, the prime minister has quit his post, and an international peacekeeping mission led by Australia attempts to keep the peace -- has taken the international community by surprise. The initial response by Australia is further evidence of its growing security role in the region. While the U.N. has taken much of the blame for allowing the crisis to come to a head, it is likely to reinsert itself vigorously, if only to make East Timor an example, once again, of its role in nation-building.

Still, while the Australian-led peacekeeping mission may be able to contain the violence, and a political solution may soon be found to resolve the split between the president and the Fretilin Party, an economic solution will be needed to make any forthcoming peace stick. The country is the poorest country in Asia. Although the billions of dollars in potential revenue from oil and gas fields in the Timor Sea will generate revenue for East Timor, the country will need to combat the armed gangs that have terrorized Dili during the political crisis. The political crisis has exposed the weaknesses of East Timor's government and the country's underlying social tensions, for which a long-term solution has yet to be found.

Report Drafted By:
Adam Wolfe

Anónimo disse...

UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR...HÁ COMBOIOS QUE SÓ PASSAM UMA VEZ ...

ASSEMBLEIA CONSTITUINTE
TIMOR-LESTE

PREÂMBULO
A independência de Timor-Leste, proclamada pela Frente Revolucionária do
Timor-Leste Independente (FRETILIN) em 28 de Novembro de 1975, vê-se
internacionalmente reconhecida a 20 de Maio de 2002, uma vez concretizada a
libertação do povo timorense da colonização e da ocupação ilegal da Pátria Maubere
por potências estrangeiras.
A elaboração e adopção da Constituição da República Democrática de Timor-
Leste culmina a secular resistência do povo timorense, intensificada com a invasão de 7
de Dezembro de 1975.
A luta travada contra o inimigo, inicialmente sob a liderança da FRETILIN, deu
lugar a formas mais abrangentes de participação política, com a criação sucessiva do
Conselho Nacional de Resistência Maubere (CNRM), em 1987, e do Conselho Nacional
de Resistência Timorense (CNRT), em 1998.
A Resistência desdobrou-se em três frentes.
A frente armada foi protagonizada pelas gloriosas Forças Armadas de
Libertação Nacional de Timor-Leste (FALINTIL), cuja gesta histórica cabe exaltar.
A acção da frente clandestina, astutamente desencadeada em território hostil,
envolveu o sacrifício de milhares de vidas de mulheres e homens, em especial jovens, que
lutaram com abnegação em prol da liberdade e independência.
A frente diplomática, conjugadamente desenvolvida em todo o Mundo, permitiu
abrir caminho para a libertação definitiva.
Na sua vertente cultural e humana, a Igreja Católica em Timor-Leste sempre
soube assumir com dignidade o sofrimento de todo o Povo, colocando-se ao seu lado na
defesa dos seus mais elementares direitos.
Esta Constituição representa, finalmente, uma sentida homenagem a todos os
mártires da Pátria.
Assim, os Deputados da Assembleia Constituinte, legítimos representantes do
Povo eleitos a 30 de Agosto de 2001, alicerçados ainda no acto referendário de 30 de Agosto de 1999, que,
concretizado sob os auspícios da Organização das Nações Unidas, confirmou a vontade
autodeterminada de independência;
Plenamente conscientes da necessidade de se erigir uma cultura democrática e
institucional própria de um Estado de Direito onde o respeito pela Constituição, pelas
leis e pelas instituições democraticamente eleitas sejam a sua base inquestionável;
Interpretando o profundo sentimento, as aspirações e a fé em Deus do povo de
Timor-Leste;
Reafirmam solenemente a sua determinação em combater todas as formas de
tirania, opressão, dominação e segregação social, cultural ou religiosa, defender a
independência nacional, respeitar e garantir os direitos humanos e os direitos
fundamentais do cidadão, assegurar o princípio da separação de poderes na
organização do Estado e estabelecer as regras essenciais da democracia pluralista,
tendo em vista a construção de um país justo e próspero e o desenvolvimento de uma
sociedade solidária e fraterna.
A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 22 de Março de 2002,
aprova e decreta a seguinte Constituição da República Democrática de Timor-Leste:

Anónimo disse...

É ESTE O HOMEM QUE NÃO PRESTA??!..
ASSEMBLEIA CONSTITUINTE
TIMOR-LESTE
Prefácio
Como é sabido, os 88 deputados da Assembleia Constituinte acabaram de assinar este
documento onde se incorporam as normas fundamentais de um Timor-Leste
independente.
É obviamente importante considerá-lo como tal, porque 24 anos da nossa luta chegam
para entender o quanto deseja o nosso Povo e este pequeno país Timor-Leste. A
liberdade, a democracia, o direito à vida e à independência são os factores e as razões
essenciais desta luta. Existem porque existe um Povo. É falso, pois, afirmar o domínio
exclusivo da força para governar quando se consideram tais valores.
Mas reconhecê-los não basta. O nosso Povo deu provas de si mesmo. Primeiro, de uma
luta extremamente difícil para converter o pessimismo e o espírito de derrota em
inquebrantável esperança de vitória, criando e imprimindo novas dinâmicas no decurso
do processo; segundo, demonstrou o alto grau do seu altruísmo e ao ser chamado às urnas
em 30 de Agosto de 1999 deu lições de civismo; e terceiro, em 30 de Agosto de 2001
usou do poder electivo para democraticamente escolher os seus interlocutores e legítimos
representantes directos. Os deputados Constituintes traduziram, por isso mesmo, esta
lição na elaboração e adopção da Constituição. Na verdade, APRENDE-SE COM O
POVO PARA MELHOR SERVI-LO! Estou profundamente convicto desta verdade,
muito longe de uma simples retórica de quem se afirma, por vezes, em nome do Povo.
A Constituição – toda ela – é o reflexo directo de um corpo organicamente unificador
integrante de uma realidade no seu todo. Além do mais, reveste-se de carácter inovador
numa estratégia que Timor-Leste independente pretende alcançar. Não basta dizer que
não presta. Mais vale implementá-la, interpretando-a coerentemente, do que adulterá-la
logo à primeira vista!
Permitam-me, caros leitores, dizer-vos honestamente que, na qualidade de um
guerrilheiro nas montanhas durante 24 anos, nunca pensei vir a ser Presidente desta
magna Assembleia. Razões há que dizê-las, mas mais do que tudo porque perdi a
esperança de vida, mas não da vitória de um Povo que se quer afirmar. O que há de
verdade é a força de vontade, o espírito de responsabilidade e tantas vezes de paciência e
de sacrifício sem limites.
Disto tenho suficientes provas dos meus colegas deputados e de todos quantos
contribuíram directa ou indirectamente para que a Constituição fosse feita.
Sou apenas uma gota de água no oceano que sois vós.
Obrigado e Bem Hajam!
Francisco Guterres “Lú-Olo”
O Presidente da Assembleia Constituinte

Anónimo disse...

Apetece-me chorar... a sério!

Anónimo disse...

Artigo 25.º
(Estado de excepção)
1. A suspensão do exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais só pode
ter lugar declarado o estado de sítio ou o estado de emergência nos termos previstos
na Constituição.
2. O estado de sítio ou o estado de emergência só podem ser declarados em caso de
agressão efectiva ou iminente por forças estrangeiras, de grave perturbação ou
ameaça de perturbação séria da ordem constitucional democrática ou de calamidade
pública.
3. A declaração do estado de sítio ou do estado de emergência é fundamentada, com
especificação dos direitos, liberdades e garantias cujo exercício fica suspenso.
4. A suspensão não pode prolongar-se por mais de trinta dias, sem impedimento de
eventual renovação fundamentada por iguais períodos de tempo, quando
absolutamente necessário.
5. A declaração do estado de sítio em caso algum pode afectar os direitos à vida,
integridade física, cidadania e não retroactividade da lei penal, o direito à defesa em
processo criminal, a liberdade de consciência e de religião, o direito a não ser sujeito
a tortura, escravatura ou servidão, o direito a não ser sujeito a tratamento ou punição
cruel, desumano ou degradante e a garantia de não discriminação.
6. As autoridades estão obrigadas a restabelecer a normalidade constitucional no mais
curto espaço de tempo.

Anónimo disse...

Artigo 67.º
(Órgãos de soberania)
São órgãos de soberania o Presidente da República, o Parlamento Nacional, o Governo e
os Tribunais.

Anónimo disse...

Artigo 77.º
(Posse e juramento)
1. O Presidente da República é investido pelo Presidente do Parlamento Nacional e toma
posse, em cerimónia pública, perante os Deputados e os representantes dos outros
órgãos de soberania.
2. A posse efectua-se no último dia do mandato do Presidente da República cessante ou,
no caso de eleição por vacatura, no oitavo dia subsequente ao dia da publicação dos
resultados eleitorais.
3. No acto de investidura o Presidente da República presta o seguinte juramento:
“Juro, por Deus, pelo Povo e por minha honra, cumprir com
lealdade as funções em que sou investido, cumprir e fazer cumprir
a Constituição e as leis e dedicar todas as minhas energias e
capacidades à defesa e consolidação da independência e da
unidade nacionais”.

Anónimo disse...

Artigo 79.º
(Responsabilidade criminal e obrigações constitucionais)
1. O Presidente da República goza de imunidade no exercício das suas funções.
2. O Presidente da República responde perante o Supremo Tribunal de Justiça por
crimes praticados no exercício das suas funções e pela violação clara e grave das suas
obrigações constitucionais.
3. A iniciativa do processo cabe ao Parlamento Nacional, mediante proposta de um
quinto e deliberação aprovada por maioria de dois terços de todos os Deputados.
4. O acórdão é proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal de Justiça no prazo
máximo de trinta dias.
5. A condenação implica a destituição do cargo e a impossibilidade de reeleição.
6. Por crimes estranhos ao exercício das suas funções, o Presidente da República
responde igualmente perante o Supremo Tribunal de Justiça, verificando-se a
destituição do cargo apenas em caso de condenação em pena de prisão efectiva.
7. Nos casos previstos no número anterior, a imunidade é igualmente levantada por
iniciativa do Parlamento Nacional em conformidade com o disposto no n.° 3 do
presente artigo.

Anónimo disse...

Artigo 81.º
(Renúncia ao mandato)
1. O Presidente da República pode renunciar ao mandato em mensagem dirigida ao
Parlamento Nacional.
2. A renúncia torna-se efectiva com o conhecimento da mensagem pelo Parlamento
Nacional, sem prejuízo da sua ulterior publicação em jornal oficial.
3. Se o Presidente da República renunciar ao cargo, não poderá candidatar-se nas
eleições imediatas nem nas que se realizem no quinquénio imediatamente
subsequente à renúncia.

xatoo disse...

isto está cheio de "anónimos"
mas o "anónimo" das
Quinta-feira, Junho 29, 2006 12:17:40 PM
que veio para aqui dar vivas ao xanana, deve ser completamente parvo (para não dizer estúpido)
quando sugere que a sigla JMF possa ser aplicável ao director do jornal Público, um reaccionário da primeira apanha - só o grande prestigio de Adelino Gomes, esse sim um amigo sincero de Timor, consegue dar alguma credibilidade ao pasquim dirigido por esse senhor

Anónimo disse...

Artigo 83.º
(Casos excepcionais)
1. Quando a morte, renúncia ou incapacidade permanente ocorrerem na pendência de
situações excepcionais de guerra ou emergência prolongada ou de insuperável
dificuldade de ordem técnica ou material, a definir por lei, que impossibilitem a
realização da eleição do Presidente da República por sufrágio universal nos termos do
artigo 76.º, este será eleito pelo Parlamento Nacional de entre os seus membros, nos
90 dias subsequentes.
2. Nos casos referidos no número anterior o Presidente da República eleito cumprirá o
tempo remanescente do mandato interrompido, podendo candidatar-se nas novas
eleições.

Anónimo disse...

Artigo 85.º
(Competência própria)
Compete exclusivamente ao Presidente da República:
a) Promulgar os diplomas legislativos e mandar publicar as resoluções do
Parlamento Nacional que aprovem acordos e ratifiquem tratados e convenções
internacionais;
b) Exercer as competências inerentes às funções de comandante Supremo das
Forças Armadas;
c) Exercer o direito de veto relativamente a qualquer diploma legislativo, no
prazo de 30 dias a contar da sua recepção;
d) Nomear e empossar o Primeiro-Ministro indigitado pelo partido ou aliança
dos partidos com maioria parlamentar, ouvidos os partidos políticos
representados no Parlamento Nacional;
e) Requerer ao Supremo Tribunal de Justiça a apreciação preventiva e a
fiscalização abstracta da constitucionalidade das normas, bem como a
verificação da inconstitucionalidade por omissão;
f) Submeter a referendo questões de relevante interesse nacional, nos termos do
artigo 66.º;
g) Declarar o estado de sítio ou o estado de emergência, mediante autorização do
Parlamento Nacional, ouvidos o Conselho de Estado, o Governo e o Conselho
Superior de Defesa e Segurança;
h) Declarar a guerra e fazer a paz, mediante proposta do Governo, ouvidos o
Conselho de Estado e o Conselho Superior de Defesa e Segurança, sob
autorização do Parlamento Nacional;
i) Indultar e comutar penas, ouvido o Governo;
j) Conferir, nos termos da lei, títulos honoríficos, condecorações e distinções.
Artigo 86.º
(Competência quanto a outros órgãos)
Compete ao Presidente da República relativamente aos outros órgãos:
a) Presidir ao Conselho Superior de Defesa e Segurança;
b) Presidir ao Conselho de Estado;
c) Marcar, nos termos da lei, o dia das eleições para o Presidente da República e
para o Parlamento Nacional;
d) Requerer a convocação extraordinária do Parlamento Nacional, sempre que
imperiosas razões de interesse nacional o justifiquem;
e) Dirigir mensagens ao Parlamento Nacional e ao país;
f) Dissolver o Parlamento Nacional, em caso de grave crise institucional que não
permita a formação de governo ou a aprovação do Orçamento Geral do Estado
por um período superior a sessenta dias, com audição prévia dos partidos
políticos que nele tenham assento e ouvido o Conselho de Estado, sob pena de
inexistência jurídica do acto de dissolução, tendo em conta o disposto no
artigo 100.º;
g) Demitir o Governo e exonerar o Primeiro-Ministro, quando o seu programa
tenha sido rejeitado pela segunda vez consecutiva pelo Parlamento Nacional;
h) Nomear, empossar e exonerar os membros do Governo, sob proposta do
Primeiro-Ministro, nos termos do n.o 2 do artigo 106.º;
i) Nomear dois membros para o Conselho Superior de Defesa e Segurança;
j) Nomear o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e empossar o Presidente
do Tribunal Superior Administrativo, Fiscal e de Contas;
k) Nomear o Procurador-Geral da República para um mandato de quatro anos;
l) Nomear e exonerar os Adjuntos do Procurador-Geral da República nos termos
do n.º 6 do artigo 133.º;
m) Nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o Chefe do Estado-Maior-
General das Forças Armadas, o Vice-Chefe do Estado-Maior-General das
Forças Armadas e os Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas, ouvido,
nos últimos casos, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas;
n) Nomear cinco membros do Conselho de Estado;
o) Nomear um membro para o Conselho Superior da Magistratura Judicial e o
Conselho Superior do Ministério Público.
Artigo 87.º
(Competência nas relações internacionais)
Compete ao Presidente da República, no domínio das relações internacionais:
a) Declarar a guerra, em caso de agressão efectiva ou iminente, e fazer a paz, sob
proposta do Governo, ouvido o Conselho Superior de Defesa e Segurança e
mediante autorização do Parlamento Nacional ou da sua Comissão
Permanente;
b) Nomear e exonerar embaixadores, representantes permanentes e enviados
extraordinários, sob proposta do Governo;
c) Receber as cartas credenciais e aceitar a acreditação dos representantes
diplomáticos estrangeiros;
d) Conduzir, em concertação com o Governo, todo o processo negocial para a
conclusão de acordos internacionais na área da defesa e segurança.

Anónimo disse...

O Malai Azul volta, por favor volta!!
Nao nos abandones! E que sim ti este blog esta a ficar desarrumado!
Prefiro aturar a tua falta de imparcialidade do que esta confusao de linhas cruzadas.

Anónimo disse...

Artigo 113.º
(Responsabilidade criminal dos membros do Governo)
1. O membro do Governo acusado definitivamente por um crime punível com pena de
prisão superior a dois anos é suspenso das suas funções, para efeitos de
prosseguimento dos autos.
2. Em caso de acusação definitiva por crime punível com pena de prisão até dois anos,
caberá ao Parlamento Nacional decidir se o membro do Governo deve ou não ser
suspenso, para os mesmos efeitos.
Artigo 114.º
(Imunidades dos membros do Governo)
Nenhum membro do Governo pode ser detido ou preso sem autorização do Parlamento
Nacional, salvo por crime a que corresponda pena de prisão cujo limite máximo seja
superior a dois anos e em flagrante delito.

Anónimo disse...

Isto é para entreter!...
Afinal temos um ESTADO ... é preciso é saber ler ... e se não se souber: ouvir ler ...

Anónimo disse...

MAS QUEM É QUE DISSE QUE O GOVERNO AUSTRALIANO ESTARIA ENVOLVIDO?
PARECE QUE ALGUÉM ENFIOU ESSA CARAPUÇA...

29-06-2006 4:51:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-8126151
Temas: conflitos timor-leste austrália

Timor-Leste: Austrália desmente envolvimento na queda de Mari Alkatiri


Camberra, 29 Jun (Lusa) - A Austrália desmentiu hoje qualquer envolvimento na demissão do primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, rejeitando alegadas ingerências na política interna do país.

"É absolutamente falso que a Austrália tenha tido uma intervenção seja por que modo fosse nos assuntos políticos de Timor-Leste", afirmou o ministro das F inanças, Peter Costello, numa entrevista a uma cadeia de televisão australiana.

Costello respondia às acusações de apoiantes do primeiro-ministro demissio nário, segundo as quais a queda de Mari Alkatiri, após algumas semanas de violên cia no país, teria sido orquestrada por Camberra e pelas forças militares austra lianas destacadas para Timor-Leste.

"As nossas forças militares estão lá (em Timor-Leste) a convite do preside nte e do então primeiro-ministro, Mari Alkatiri. Foram eles que nos pediram para ir para lá", recordou.

Mari Alkatiri demitiu-se no início da semana, no fim de um braço de ferro com o presidente Xanana Gusmão, que ameaçara resignar ao cargo se o primeiro-min istro não abandonasse o cargo.

Apesar do Comité Central da Fretilin ter recusado o pedido de demissão de Alkatiri, apelando à continuação do diálogo entre o presidente e o primeiro-mini stro para resolver a crise política, o chefe do governo e secretário-geral do pa rtido no governo acabou por se demitir para, nas suas palavras, impedir a resign ação do presidente da República.

Alkatiri vai responder sexta-feira às acusações de ter ordenado a distribu ição de armas a civis para assassinar adversários políticos.

A Austrália tem sido frequentemente acusada de ingerência nos assuntos int ernos de Timor-Leste e de ter instigado a queda de Mari Alkatiri.

JPA.

Lusa/fim

Anónimo disse...

Alguém ontem falava em Portugal de duplicidade de critérios do sistema de justiça timorense relativamente ao que se está a passar. Alguém sabe do que estarão a falar?

Anónimo disse...

Timor-Leste: Alkatiri diz que se demitiu para evitar vazio inconstitucional - Visão


Lisboa, 29 Jun (lusa) - O líder da FRETILIN, Mari Alkatiri, afirmou à V isão que se demitiu do cargo de primeiro-ministro para evitar um "vazio instituc ional" em Timor-Leste, face a informações de que o presidente Xanana Gusmão iria resignar ou dissolver o Parlamento.

"Havia a informação de que o Presidente poderia resignar a todo momento ou dissolver o Parlamento. Qualquer uma dessas hipóteses seria pior do que a mi nha demissão", disse Alkatiri, entrevistado em Díli pela Visão terça-feira passa da, um dia depois de ter cedido à exigência de Xanana Gusmão para deixar a chefi a do governo.

"Foi o dia mais difícil da minha vida", admitiu Alkatiri, frisando que decidiu demitir-se por entender que "não devia atiçar ainda mais os ânimos".

A demissão de Mari Alkatiri, 56 anos, ocorreu um dia depois de o comité central da FRETILIN ter renovado a confiança no seu líder para que continuasse a chefiar o governo.

"Não tive a aprovação de todos, mas todos procuram compreender a minha posição", disse Alkatiri.

Sobre a posição de Xanana Gusmão de considerar ilegítima a liderança do partido maioritário por ter sido eleita por braço no ar no congresso de Maio, A lkatiri começou por dizer que não prevê uma repetição do escrutínio, mas depois admitiu essa possibilidade, "se isso ajudar a resolver algum problema".

"Mas não se organiza um congresso em poucos dias", frisou.

Alkatiri disse querer ver esclarecidas as acusações sobre o seu envolvi mento numa alegada distribuição de armas a civis para eliminar adversários polít icos, mas admitiu que a sua audição pelo Ministério Público, prevista para sexta -feira, possa ser adiada.

"Fui eu que pedi que se acelerasse essa audiência. Quanto mais se demor asse, pior ficava a minha imagem. No entanto, estou ainda à espera de um advogad o de fora e ela pode ser adiada", disse, sublinhando estar de "consciência tranq uila".

Alkatiri disse preferir "não falar mais, agora", sobre as suas denúncia s anteriores de que foi vítima de um golpe de Estado constitucional e recusou pr onunciar-se sobre se se referia à Austrália quando implicou interesses externos a Timor-Leste na actual crise no país.

"Não retiro uma vírgula, mas não vou insistir mais. Não porque tenha me do. É tempo de reflectir sobre o que se passou", respondeu.

Mais adiante, ao referir-se às futuras negociações com as companhias pe trolíferas, sublinhou que "onde há petróleo, há problemas".

Na entrevista à Visão, Mari Alkatiri admitiu que "houve erros" por part e do seu governo nos conflitos institucionais e que a crise o fez conhecer "melh or muitas pessoas", incluindo alguns dos seus ministros.

Sobre José Ramos-Horta, ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, que em várias ocasiões fez declarações contraditórias em relação às do primeiro -ministro, comentou: "Num governo normal, em qualquer parte do mundo, [isso] ser ia inadmissível".

"Mas ele teve um papel de diálogo positivo. Prefiro, neste fase, destac ar só os melhores aspectos", acrescentou.

Mari Alkatiri recusou pronunciar-se sobre qualquer nome para o substitu ir na chefia do governo, mas garantiu que "quem for", terá o seu apoio.

A eleição de Rogério Lobato para vice-presidente da FRETILIN depois de se ter demitido do cargo de ministro do Interior foi considerada por Alkatiri co mo "mais uma prova de que o partido e o governo são órgãos diferentes".

"Quero que fique claro que não foi o secretário-geral da FRETILIN que d esignou Rogério Lobato para o cargo [vice-presidente do partido]. Ele foi propos to pelo presidente [Francisco Guterres "Lu-Olo"]. Mas já sei que, neste país, a culpa é sempre minha", afirmou.

Alkatiri disse ainda concordar com a presença em Timor-Leste de uma for ça da ONU "com uma componente policial mais substancial do que a militar", pelo menos durante um ano, em que defende um envolvimento de Portugal.

"Não tenho dúvidas de que Portugal terá um papel importante nas duas [c omponentes militar e policial da força da ONU]", frisou.

O líder da FRETILIN e primeiro-ministro demissionário disse igualmente confiar no envolvimento de Portugal na discussão diplomática sobre a futura miss ão das Nações Unidas em Timor-Leste.

"Já se provou, no passado, a importância da diplomacia portuguesa, ao c riar uma dinâmica institucional própria em conjunto com a CPLP [Comunidade dos P aíses de Língua Portuguesa, de que Timor-Leste faz parte] e assim afirmar uma ou tra influência", sublinhou.

Mari Alkatiri negou "terminantemente" que a FRETILIN utilize o Estado p ara os seus interesses partidários e garantiu que o seu partido vai ganhar de no vo as eleições.

"Esta crise foi criada para não permitir a vitória do partido. Mas não tenho dúvidas de que vamos ganhar, mesmo com os prejuízos que nos causou", afirm ou.

Na sequência da crise que afecta o país desde o final de Abril, e que j á provocou três dezenas de mortos e mais de 145 mil deslocados, as autoridades t imorenses solicitaram a intervenção de uma força policial e militar de Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia.

PNG.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Timor-Leste: Três detidos em confrontos após entrada manifestantes em Díli


Dili, 29 Jun (Lusa) - Pelo menos três pessoas foram detidas hoje em Bid au, parte oriental de Díli, na sequência de confrontos entre apoiantes de Mari A lkatiri que estão num campo de deslocados no perímetro do hospital nacional e mo radores da zona pró-Xanana.

Testemunhas disseram que foram ouvidos disparos alegadamente provenient es do lado do campo de deslocados, ao que os moradores da zona responderam com p edradas e a tentativa de destruição de algumas casas na rua de acesso ao hospita l.

Militares australianos procederam então à detenção de três dos jovens q ue tentaram destruir as casas.

O incidente ocorreu pouco depois da manifestação da FRETILIN ter entrad o em Díli.

Pela cidade são visíveis ajuntamentos de apoiantes do presidente Xanana Gusmão, que militares australianos tentam manter afastados dos manifestantes da FRETILIN.

EL.

Lusa/Fim

Anónimo disse...

Artigo 167.º
(Transformação da Assembleia Constituinte)
1. A Assembleia Constituinte transforma-se em Parlamento Nacional com a entrada em
vigor da Constituição da República.
2. O Parlamento Nacional tem no seu primeiro mandato, excepcionalmente, oitenta e
oito Deputados.
3. O Presidente da Assembleia Constituinte mantém-se em funções até que o Parlamento
Nacional proceda à eleição do seu Presidente, em conformidade com a Constituição.
Artigo 168.°
(II Governo Transitório)
O Governo nomeado ao abrigo do Regulamento da UNTAET n.° 2001/28 mantém-se em
funções até que o primeiro Governo Constitucional seja nomeado e empossado pelo
Presidente da República, em conformidade com a Constituição.
Artigo 169.º
(Eleição presidencial de 2002)
O Presidente da República eleito ao abrigo do Regulamento da UNTAET n.º 2002/01
assume as competências e cumpre o mandato previsto na Constituição.
Artigo 170.º
(Entrada em vigor da Constituição)
A Constituição da República Democrática de Timor-Leste entra em vigor no dia 20 de
Maio de 2002.

Anónimo disse...

Malai Azul, proponho que disponibilize a CRDTL, para que não seja necessário incluir o que acima se vê.

Anónimo disse...

O CAMINHO FANTÁSTICO ATÉ À DURA REALIDADE....DE HOJE E DO FUTURO, QUE NÃO HAJAM ILUSÕES ...
Anexo - principais datas no caminho de Timor para a independência,
1999
Janeiro, 27: O Presidente indonésio B.J. Habibie declara que está disposto a conceder a
independência de Timor Leste se este recusar o estatuto de autonomia proposto pelo
governo;
Abril, 23: Nas Nações Unidas, Portugal e a Indonésia chegam a acordo quanto ao processo
de autonomia de Timor Leste;
Julho, 28: As Nações Unidas decidem adiar a consulta popular em Timor para 30 de Agosto;
Agosto, 30: Na consulta popular realizada, votam quase 99% dos inscritos. Dois
trabalhadores das Nações Unidas envolvidos no processo de votação são mortos em acções
de violência das milícias.
Agosto, 31: Regozijo internacional pela votação em Timor mas as acções das milícias são
cada vez maiores;
Setembro, 3: As Nações Unidas evacua o seu staff da cidade de Maliana, tomada pelas
milícias, mas a contagem dos votos continua
Setembro, 4: O Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, anuncia uma votação
esmagadora de 78,5% a favor da independência
Setembro, 6: O exército indonésio junta-se declaradamente à campanha de violência para
obrigar milhares de timorenses a fugir
Setembro, 7: A Indonésia coloca Timor sob lei marcial e liberta o líder da resistência Xanana
Gusmão
Setembro, 8: A ONU anuncia a sua retirada total de Timor Leste
Setembro, 10: o presidente Bill Clinton, dos EUA, emite um sério aviso à indonésia para que
termine com a violência em Timor
Setembro, 12: O presidente Habibie aceita a entrada em Timor de uma força de paz
internacional
Setembro, 15: A ONU aprova o envio de uma força de paz internacional para Timor Leste
Setembro, 19: Xanana Gusmão chega a Darwin depois de sair de Jakarta devido a ameaças
à sua vida
Setembro, 20: Chegam a Dili os primeiros dos 7500 soldados da força de manutenção de
paz
Setembro, 27: a Indonésia transfere o controlo efectivo de Timor Leste para as tropas
internacionais
Setembro, 29: milhares de timorenses começam a regressar a Dili
Outubro, 5: O governo indonésio recua na sua posição e declara que não cooperará com
nenhum inquérito da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre as alegadas
atrocidades em Timor Leste
Outubro, 6: Os militares da Indonésia apelam à nova Assembleia Nacional para aprovarem a
proposta de Independência de Timor Leste e o Bispo Carlos Belo regressa como um herói.
Outubro, 19: Descobertas pelas tropas internacionais as primeiras campas colectivas
Outubro, 20: A Assembleia Nacional indonésia ratifica o resultado da votação de 30 de
Agosto, abrindo caminho à libertação de Timor do país que o invadira em 1975

Anónimo disse...

Malai azul halai tiha ona tamba nia fatin ema discobre tiha....

.....n dia lagi menenangkan massa pro 'Mari BIn LADEN ALkateri' yg lagi mengamuk disebabkan semenjak pagi belum mengisi perut alias belon ma'am....nah eloeeeeeee

Anónimo disse...

“Quando o político não experimenta o vício, é a política que se transforma no vício. Fenómenos de compensação” - Dra. Kity in “Os Patifes”, Revista “Espírito”, nº 21, 2005.

www.riapa.pt.to

Anónimo disse...

"Albergamos entre nós dois reaccionários ultramontanos saídos do lado mais negro da Idade Média" - Pedro Batata (engenheiro timorense com a 4ª classe antes do 25 de Abril e equiparado a licenciado depois da independência de Guterres) sobre Xanana e Alkatiri.

www.riapa.pt.to

Anónimo disse...

Microletes? O que é essa merda? Mauberes rafeiros! O que vocês precisam é de chicote. Já morreram mais agora às vossas mãos do que na altura dos indonésios.

Ratinho Blanco

Anónimo disse...

Por favor deixem o Malai Azul fazer o seu trabalho porque assim e que nao vamos a lado nenhum com este forum de debate!
Pro-Xanana ou Pro-Alkatiri. Deixem o homem/mulher fazer o seu muito apreciado trabalho.

Va la Malao Azul. Eu nao concordo com a postura reflectida neste blog mas sem ti as coisas nao andam. Volta Ja! prometemos nao te massar em demasia.

Anónimo disse...

Sites com a Constituição da RDTL:

http://www.mj.gov.tl/jornal/

ou http://www.unotil.org/ (clicar em UNOTIL Branches/Legal Affairs/Laws o Timor-Leste/RDTL Legislation/Clique aqui para consultar este site na língua Portuguesa/Legislação da RDTL

Anónimo disse...

Hitler foi democraticamente eleito e?... (claro que não há comparação, mas era para se perceber...)

Anónimo disse...

Dehan lolos katak ema la iha. Ema nebe pro-mari la bele kompara ho ema nebe anti-mari. Of course 2000 or 3000 can not be compared to 80.000. Again, I want to say that only brainless people back bloody Mari Cs because these people can easily be cheated.

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
This is my blogchalk: Timor, Timor-Leste, East Timor, Dili, Portuguese, English, Malai Azul, politica, situação, Xanana, Ramos-Horta, Alkatiri, Conflito, Crise, ISF, GNR, UNPOL, UNMIT, ONU, UN.