segunda-feira, março 24, 2008

Professores portugueses ensinam práticas agrícolas em Timor Leste

Expresso
Castelo Branco
Agrária a caminho de Timor Leste

João Carrega/ Reconquista
19:30 Quinta-feira, 20 de Mar de 2008

A Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESA) está a colaborar com a Universidade Nacional de Timor Leste, ministrando naquele país asiático disciplinas na área das ciências agrárias.

A colaboração que nasceu em 2003 está integrada no Plano de Cooperação do Conselho de Reitores da Universidades Portuguesas e da Fundação das Universidades Portuguesas com Timor Leste. A presença da ESA em Timor tem sido assegurada pelos docentes Pedro Sequeira, Celestino Almeida, João Pedro Luz, Luís Peças, Luís Pinto de Andrade e João Pedro Várzea.

"A partir de 2003 consegui os contactos certos e lancei os desafios aos meus colegas", afirma Pedro Sequeira, docente na Superior Agrária e natural de Timor Leste. "A resposta foi afirmativa e o trabalho desenvolvido é feito em quatro bimestres, num curso de Ciências Agrárias que tem a duração de quatro anos. Neste momento temos lá um docente - Luís Peças - que regressa no início de Março", explica.Quase de malas feitas para o território que o viu nascer, para mais dois meses de aulas na Universidade de Nacional de Timor Leste, Pedro Sequeira mostra-se motivado.

"Na semana da Páscoa parto para lá", diz enquanto lembra que um outro professor da escola, Manuel Vicente, o acompanhará no próximo bimestre de aulas. O facto do ano escolar estar dividido em bimestres deve-se à falta de docentes disponíveis para irem para Timor. Isto porque dada a situação política nem todos os docentes estão dispostos a arriscar. Ainda assim, agora têm havido docentes suficientes".

2 comentários:

Anónimo disse...

O último parágrafo desta notícia não corresponde à verdade! Desde que os cursos se iniciaram há cerca de 5 anos, que têm estado SEMPRE organizados numa base bimestral --- o que, diga-se de passagem, é um grandessíssimo disparate! Trata-se de uma decisão (errada! do CRUP e da FUP) que não tem nada a ver com a situação política do país. Os "malai", particularmente os docentes portugueses, nunca sofreram directamente com tal situação (a não ser em casos muito excepcionais).
Além disso, o "tom" geral da notícia é de propaganda da ESA de CB sem razão de ser... Os docentes da Escola limitam-se a responder a um "appel d'offre" da FUP.
Pior que tudo, da forma como a cooperação desta está a ser feita quem beneficia dela são uns quantos timorenses E NÃO A UNIVERSIDADE DE TIMOR, que se limita a ceder salas de aulas, não havendo qualquer interacção entre docentes portugueses e timorenses para benefício do ensino da UNTIL!
Ainda bem que este tipo de cooperação está a "dar as últimas" em benefício do envio de docentes timorenses para frequentarem cursos em Portugal. Devia ter sido sempre assim!

Anónimo disse...

Docentes Portugueses levaram mais de 400 anos a descobrir que Timor Leste precisa de apoio e ensino na Agricultura. Ja nao e sem tempo ou oportunidade, caramba!

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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