sexta-feira, janeiro 25, 2008

Further UN support crucial In Timor-Leste

Thursday, 24 January 2008, 11:24 am
Press Release: United Nations

Further UN support crucial as Timor-Leste tackles ‘manifold’ challenges – Ban

23 January 2008 – Despite an improvement in the overall security situation throughout Timor-Leste, the country the United Nations helped shepherd to freedom in 2002 continues to face enormous challenges that will require long-term support, Secretary-General Ban Ki-moon says in a new report issued today.

Mr. Ban notes that Timor-Leste is building on the gains of last year’s peaceful election and working to restore normalcy following the crisis that engulfed the fledgling nation in 2006, when fighting, attributed to differences between the eastern and western regions, led to the deaths of at least 37 people and the displacement of about 155,000 others – or 15 per cent of the population.

“However, the first year of the new Government and Parliament remains a delicate time for the country,” the Secretary-General writes in his latest report to the Security Council on the UN Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT), covering the period from 21 August 2007 to 7 January 2008. “The population has high expectations for tangible improvements in the quality of their daily lives, still marked by widespread poverty and unemployment,” he adds.

The Security Council mission that visited the country last year highlighted several challenges that remain, including rebuilding the population’s confidence in State institutions, addressing the issue of internally displaced persons (IDPs), security sector reform, economic development, restoring stability, strengthening democratic structures and improving governance and the rule of law.

Mr. Ban says that the national police service is one of the most critical institutions warranting sustained assistance, “given the continuing fragile environment in Timor-Leste and the level of confidence among the Timorese population in their security institutions.”

He adds that daily public disturbances highlight the need for a continued UN police presence to carry out law enforcement duties until the national police is fully reconstituted, and that progress in the phased handover of policing responsibility will be one of the key elements in making any future adjustments to UNMIT’s police strength.

Along with strengthening national police, Mr. Ban cites the “vital need” for sustained support to bolster the justice sector. While the UN and other key partners have contributed to strengthening judicial institutions and addressing gender and juvenile justice issues, the capacities of the national judicial and corrections institutions “are still insufficient to meet the country’s needs,” he points out.

The Secretary-General recommends a 12-month extension of UNMIT’s mandate, stressing that its continuation “is crucial not only to ensure that the gains of the past year are not jeopardized, but also to support Timorese-owned solutions and self-reliance in addressing the many challenges ahead.”

Bolstered following the 2006 crisis, UNMIT currently has strength of 341 international staff, 806 national staff, 1,480 police officers and 33 military liaison and staff officers.

ends

Tradução:

É crucial mais apoio da ONU em Timor-Leste

Quinta-feira, 24 Janeiro 2008, 11:24 am
Comunicado de Imprensa: Nações Unidas

Ban - É crucial mais apoios da ONU quando Timor-Leste cuida de ‘múltiplos’ desafios

23 Janeiro 2008 – Apesar da melhoria na situação geral de segurança em Timor-Leste, o país que as Nações Unidas ajudaram a guiar para a liberdade em 2002 continua a enfrentar enormes desafios que vão requerer apoio a longo prazo, diz o Secretário-Geral Ban Ki-moon num novo relatório emitido hoje.

O Sr. Ban nota que Timor-Leste está a construir nos ganhos das eleições pacíficas do ano passado e a trabalhar para restaurar a normalidade depois da crise que engolfou a jovem nação em 2006, quando lutas, atribuídas a diferenças entre as regiões do leste e do oeste, levaram às mortes de pelo menos 37 pessoas e à deslocação de 155,000 outras – ou de 15 por cento da população.

“Contudo, o primeiro ano do novo Governo e Parlamento mantém-se um tempo delicado para o país,” escreveu o Secretário-Geral no seu último relatório ao Conselho de Segurança sobre a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT), cobrindo o período de 21 Agosto 2007 a 7 Janeiro 2008. “A população tem elevadas expectativas para melhorias tangíveis na qualidade da sua vida diária, ainda marcada por pobreza e desemprego amplamente espalhados,” acrescenta.

A missão do Conselho de Segurança que visitou o país no ano passado sublinhou vários desafios que se mantém, incluindo a reconstrução da confiança da população nas instituições do Estado, a resposta à questão dos deslocados, a reforma do sector da segurança, o desenvolvimento económico, a restauração da estabilidade, o reforço das estruturas democráticas e a melhoria da governação e da aplicação da lei.

O Sr. Ban diz que o serviço nacional da polícia é uma das instituições mais críticas que precisa de assistência sustentada, “dada a continuação do frágil ambiente em Timor-Leste e o nível de confiança entre a população Timorense nas suas instituições de segurança.”

Acrescenta que distúrbios públicos diários sublinham a necessidade da continuação da presença da polícia da ONU para desenvolver as suas funções de aplicação da lei até a polícia nacional estar totalmente reconstituída, e que os progressos na devolução faseada da responsabilidade de policiamento será um dos elementos chaves para fazer quaisquer ajustamentos futuros na força da polícia da UNMIT.

Ao lado do reforço da polícia nacional, o Sr. Ban cita a “necessidade vital” de um apoio sustentado para reforçar o sector da justiça. Conquanto a ONU e outros parceiros chave têm contribuído para reforçar as instituições judiciais e a responder a questões de justice de género e juvenil, as capacidades do sector judicial nacional judicial e das instituições de correcção “ainda são insuficientes para responderem às necessidades do país,” apontou.

O Secretário-Geral recomenda um prolongamento de 12 meses do mandato da UNMIT, sublinhando que a sua continuação “é crucial não apenas para assegurar que os ganhos do ano passado não sejam postos em perigo, mas também para apoiar soluções dos próprios Timorenses e auto-estima nas respostas a muitos desafios futuros.”

Reforçado depois da crise de 2006, a UNMIT tem correntemente 341 empregados internacionais, 806 empregados nacionais, 1,480 oficiais da polícia e 33 oficiais de ligação militar e empregados.

Fim

1 comentário:

Anónimo disse...

Tradução:
É crucial mais apoio da ONU em Timor-Leste
Quinta-feira, 24 Janeiro 2008, 11:24 am
Comunicado de Imprensa: Nações Unidas

Ban - É crucial mais apoios da ONU quando Timor-Leste cuida de ‘múltiplos’ desafios

23 Janeiro 2008 – Apesar da melhoria na situação geral de segurança em Timor-Leste, o país que as Nações Unidas ajudaram a guiar para a liberdade em 2002 continua a enfrentar enormes desafios que vão requerer apoio a longo prazo, diz o Secretário-Geral Ban Ki-moon num novo relatório emitido hoje.

O Sr. Ban nota que Timor-Leste está a construir nos ganhos das eleições pacíficas do ano passado e a trabalhar para restaurar a normalidade depois da crise que engolfou a jovem nação em 2006, quando lutas, atribuídas a diferenças entre as regiões do leste e do oeste, levaram às mortes de pelo menos 37 pessoas e à deslocação de 155,000 outras – ou de 15 por cento da população.

“Contudo, o primeiro ano do novo Governo e Parlamento mantém-se um tempo delicado para o país,” escreveu o Secretário-Geral no seu último relatório ao Conselho de Segurança sobre a Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT), cobrindo o período de 21 Agosto 2007 a 7 Janeiro 2008. “A população tem elevadas expectativas para melhorias tangíveis na qualidade da sua vida diária, ainda marcada por pobreza e desemprego amplamente espalhados,” acrescenta.

A missão do Conselho de Segurança que visitou o país no ano passado sublinhou vários desafios que se mantém, incluindo a reconstrução da confiança da população nas instituições do Estado, a resposta à questão dos deslocados, a reforma do sector da segurança, o desenvolvimento económico, a restauração da estabilidade, o reforço das estruturas democráticas e a melhoria da governação e da aplicação da lei.

O Sr. Ban diz que o serviço nacional da polícia é uma das instituições mais críticas que precisa de assistência sustentada, “dada a continuação do frágil ambiente em Timor-Leste e o nível de confiança entre a população Timorense nas suas instituições de segurança.”

Acrescenta que distúrbios públicos diários sublinham a necessidade da continuação da presença da polícia da ONU para desenvolver as suas funções de aplicação da lei até a polícia nacional estar totalmente reconstituída, e que os progressos na devolução faseada da responsabilidade de policiamento será um dos elementos chaves para fazer quaisquer ajustamentos futuros na força da polícia da UNMIT.

Ao lado do reforço da polícia nacional, o Sr. Ban cita a “necessidade vital” de um apoio sustentado para reforçar o sector da justiça. Conquanto a ONU e outros parceiros chave têm contribuído para reforçar as instituições judiciais e a responder a questões de justice de género e juvenil, as capacidades do sector judicial nacional judicial e das instituições de correcção “ainda são insuficientes para responderem às necessidades do país,” apontou.

O Secretário-Geral recomenda um prolongamento de 12 meses do mandato da UNMIT, sublinhando que a sua continuação “é crucial não apenas para assegurar que os ganhos do ano passado não sejam postos em perigo, mas também para apoiar soluções dos próprios Timorenses e auto-estima nas respostas a muitos desafios futuros.”

Reforçado depois da crise de 2006, a UNMIT tem correntemente 341 empregados internacionais, 806 empregados nacionais, 1,480 oficiais da polícia e 33 oficiais de ligação militar e empregados.

Fim

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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