sexta-feira, outubro 05, 2007

Dos Leitores

Margarida deixou um novo comentário na sua mensagem "Independência dos tribunais em perigo":

Não liguem às balelas que diz a desbocada da Lúcia, o facto é que ela NÃO pode fazer nada contra os juízes. Nada, naninha, niente, rigorosamente nada. Porque TL é um Estado de direito e está na sua Constituição o princípio da separação dos poderes (Artº 69º) e está também que a função jurisdicional é da responsabilidade dos tribunais (Artº 118º).

E quanto à “ameaça” da “avaliação” dos juízes pelo governo, não liguem também, essa “ameaça” apenas revela como ela é ridiculamente ignorante da Constituição, apesar de ter sido uma das constituintes. Pois que está preto no branco na Constituição que “O Conselho Superior da Magistratura Judicial é o órgão de gestão e disciplina dos magistrados judiciais, a quem compete a nomeação, colocação, transferência e promoção de juízes” (Artº 128º).

Eles todos – Xanana, Horta, Lúcia, Carrascalão, Lasama – estão é à rasquinha com a prisão do Railos e o anúncio de que em Dezembro vai começar o julgamento do Alfredo.

Estas são notícias muito boas para os Timorenses e péssima para a AMP (Aliança dos Mafiosos no Poder), e mandam a desbocada à TV dizer esses disparates para disfarçar dentro da velha lógica de que o ataque é a melhor defesa. Mas foi precisamente o instrumento que usaram para assaltarem o poder (a presença internacional) que agora os manieta e por muita vontade que o Atul tenha para os ajudar é bom lembrarem-se que quem recrutou os juízes (e quem lhes paga) é outra agência da ONU, o PNUD.

Portanto os juízes vão continuar, os julgamentos vão-se fazer, mais criminosos serão metidos na prisão e a verdade dos factos há-de vir à luz do dia, como aliás já começou a vir com a detenção do Railos.

Sem comentários:

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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