sexta-feira, outubro 05, 2007

Ministro das Ilhas Salomão empurra a ONU para o papel da RAMSI da Austrália

Tradução da Margarida:

ABC Radio Australia 3.10.07

O governo das Ilhas Salomão apelou às Nações Unidas para remover a dominação da Austrália da Missão de Assistência Regional, RAMSI.

O ministro dos estrangeiros das Ilhas Salomão, Patteson Oti, disse à Assembleia Geral da ONU que a liderança Australiana da RAMSI, está mais interessada em promover os interesses do governo federal da Austrália.

Disse ainda que a RAMSI está a tentar parar o governo soberano de tomar decisões para o seu próprio povo.

O Sr Oti diz que o Conselho de Segurança da ONU deve ter um papel maior na missão.

Conquanto a RAMSI tenha o apoio das Nações Unidas, não é uma força de manutenção da paz sancionada pela ONU, e as relações diplomáticas das Ilhas Salomão com Taiwan tem significado que trazer a questão para o conselho de segurança pode provavelmente resultar num veto pela China.

A Austrália 'não surpreendida' pelo discurso na ONU

O ministro dos estrangeiros da Austrália, Alexander Downer, diz não estar surpreendido por o Governo das Ilhas Salomão ter usado as Nações Unidas para atacar o papel da RAMSI.

O Sr Downer diz que uma coligação de políticos liderados pelo primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, quer destruir a RAMSI.

"O que está entre a RAMSI e a sua destruição, para lhe dizer a verdade, é o muito grande apoio público que há nas Ilhas Salomão para a continuação da RAMSI," diz.


Nota de Rodapé:

Quer dizer, não interessa ao Downer se o governo quer ou não quer eles lá. Já decidiram que vão ficar e agora justificam por sondagem publica. Que desrespeito total para a soberania de um país e povo.

Sem comentários:

Traduções

Todas as traduções de inglês para português (e também de francês para português) são feitas pela Margarida, que conhecemos recentemente, mas que desde sempre nos ajuda.

Obrigado pela solidariedade, Margarida!

Mensagem inicial - 16 de Maio de 2006

"Apesar de frágil, Timor-Leste é uma jovem democracia em que acreditamos. É o país que escolhemos para viver e trabalhar. Desde dia 28 de Abril muito se tem dito sobre a situação em Timor-Leste. Boatos, rumores, alertas, declarações de países estrangeiros, inocentes ou não, têm servido para transmitir um clima de conflito e insegurança que não corresponde ao que vivemos. Vamos tentar transmitir o que se passa aqui. Não o que ouvimos dizer... "
 

Malai Azul. Lives in East Timor/Dili, speaks Portuguese and English.
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